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Relatório prática - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 02
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA
Paloma Sacramento Nunes 04127665
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Microbiologia e Parasitologia
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Paloma Sacramento Nunes
	MATRÍCULA: 04127665
	CURSO: Enfermagem
	POLO: Unama-Macapá-Ap
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Mello
		TEMA DE AULA: 
PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
RELATÓRIO:
1. PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
A. Dentre os procedimentos utilizados na preparação de materiais utilizados na microbiologia, qual a importância no tamponamento dos tubos de ensaio e dos Erlenmeyer com algodão hidrofóbico?
A importância está na prevenção de contaminação, o algodão hidrofóbico atua como uma barreira física, evitando a entrada de contaminantes externos nos recipientes, garantindo a integridade das amostras microbiológicas. Também na manutenção do ambiente ideal, o algodão ajuda a manter o ambiente interno do recipiente estável, preservando as condições necessárias para o crescimento e cultivo das culturas microbiológicas. E por fim na segurança, além de proteger as amostras, o algodão também contribui para a segurança dos operadores, evitando o vazamento de líquidos ou aerossóis potencialmente perigosos.
B. Qual material é utilizado para embalagem dos materiais que serão submetidos a processos de esterilização via estufa ou autoclave?
Os materiais utilizados para esse fim são papel cirúrgico, papel grau esterilização, tecidos de algodão, poliéster ou nylon, filme de polipropileno e laminados de papel e plástico. É importante que a embalagem seja adequada ao tipo de processo de esterilização utilizado e que permita a entrada e saída do agente esterilizante. Além disso, a embalagem deve ser resistente e segura para evitar a contaminação dos materiais esterilizados durante o transporte e armazenamento.
C. Adicione uma ou mais fotos da preparação de materiais utilizados no laboratório de microbiologia. 
 
D. Descreva o fundamento da técnica de esterilização de autoclavação, e porque alguns meios de cultura não podem ser autoclavados?
O procedimento na autoclave, ocorre por meio do uso de calor do vapor, ou seja, através de um meio físico. Este calor destrói vários processos essenciais para a vida de microrganismos, gerando por exemplo, a coagulação e desnaturação de enzimas.
Alguns meios de culturas não podem ser autoclavados devido à sensibilidade ao calor e a pressão. Nesses casos, outras técnicas de esterilização, como filtração esterilizante, podem ser mais apropriadas.
2. CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
A. Quanto a composição química como podemos classificar os meios de cultura?
Os meios de cultura podem ser classificados quanto à composição química em dois tipos: meios definidos e meios complexos.
Meios definidos: São aqueles que a composição é conhecida e definida de forma precisa, geralmente com a utilização de compostos puros. São utilizados para o cultivo de microrganismos que necessitam de nutrientes específicos e em concentrações definidas. Exemplos de meios definidos incluem o meio de cultura mínima de Davis e o meio de cultura sintético.
Meios complexos: São aqueles que a composição não é completamente definida, sendo constituídos por uma mistura de substâncias que não são conhecidas em sua totalidade. São utilizados para o cultivo de microrganismos que não têm necessidades nutricionais específicas e que se desenvolvem em uma variedade de condições. Exemplos de meios complexos incluem o caldo de carne, o extrato de levedura e o meio de cultura TSA (Tryptic Soy Agar).
B. De acordo com os tipos de meios de cultura, no que diferem os meios sólidos, semissólidos e líquidos?
Meios sólidos: São meios de consistência firme, geralmente agar, que fornecem uma superfície tridimensional para o crescimento de microrganismos. Permitem a formação de colônias visíveis e isolada, facilitando a identificação e o estudo das características microbianas.
Meios semissólidos: Estes meios têm uma consistência gelatinosa devido à adição de um agente gelificante, como gelatina ou agar em concentrações mais baixas. Possuem capacidade intermediária de suportar o crescimento microbiano e são usados, por exemplo, para testar a motilidade bacteriana.
Meios líquidos: São fluidos e não contêm agentes gelificantes. Permitem que os microrganismos se dispersam homogeneamente, o que é útil para culturas em grande escala e para a realização de testes de crescimento, como determinação de concentração bacteriana.
C. Adicione uma ou mais fotos das etapas de preparo do meio de cultura.
 
 
D. Descreva como deve ser feito o cálculo da pesagem do meio de cultura. E quais consequências são geradas por erro nesse cálculo na utilização desse meio?
Na preparação de um meio de cultura, é essencial seguir as instruções fornecidas no protocolo, incluindo a quantidade precisa de cada componente a ser pesado. A balança utilizada deve estar calibrada para garantir precisão nas medições.
Se houver um erro no cálculo da pesagem, os meios de cultura podem ter composições inadequadas. Isso pode levar a uma variedade de problemas, como falta de nutrientes essenciais para o crescimento microbiano, excesso de certos componentes que podem ser tóxicos e variação no pH do meio, afetando a seleção e o crescimento dos microrganismos.
Erros na pesagem podem resultar em condições de crescimento desfavoráveis para os microrganismos. Eles podem crescer mais lentamente do que o esperado, não se proliferar adequadamente ou até mesmo morrer, impactando experimentos e resultados.
	TEMA DE AULA: 
TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
RELATÓRIO:
1. TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
A. O que é zona de esterilidade e qual sua importância para o manuseio de materiais microbiológicos?
A zona de esterilidade é um espaço onde todos os microrganismos foram mortos ou removidos, sendo essencial para evitar contaminação de materiais microbiológicos.
A importância reside no controle de contaminações e na preservação da integridade dos experimentos.
B. Cite as principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano? 
As principais técnicas de semeio bacteriano são: disseminação em placa, a técnica de estrias e a técnica de semeadura por picada.
C. Qual o objetivo da técnica de semeio por esgotamento? Por que a mesma é comumente utilizada nas análises clínicas?
A técnica de semeio por esgotamento é uma das técnicas utilizadas nas análises clínicas para obter colônias puras de microrganismos presentes em uma amostra. O objetivo principal dessa técnica é isolar e identificar os microrganismos presentes em uma amostra, permitindo a realização de testes e análises específicas para cada tipo de microrganismos.
Essa técnica é comumente utilizada nas análises clínicas devido à sua eficácia na obtenção de colônia puras. Ao semear a amostra em um meio de cultura sólido, como uma placa de petri contendo ágar, e realizar o processo de esgotamento, é possível diluir a amostra e garantir que cada colônia que se desenvolva seja originada de um único microrganismo. Isso facilita a identificação e o estudo das características de cada microrganismo presente na amostra.
D. Como visualmente pode-se identificar que um semeio bacteriano apresenta apenas um tipo de bactéria isolada?
A identificação visual de um semeio bacteriano com apenas um tipo de bactéria isolada baseia-se na análise macroscópica das características das colônias, como cor, tamanho, forma e textura, complementada por uma confirmação microscópica para garantir a pureza do cultivo. Essa abordagem visual é crucial em microbiologia para garantir resultados confiáveis em experimentos e pesquisas.
Cor uniforme: Setodas as colônias bacterianas apresentam a mesma cor, isso sugere homogeneidade, indicando a presença de uma única espécie bacteriana. Diferentes espécies bacterianas podem ter características de cor específicas quando cultivadas em meios apropriados. A uniformidade indica a ausência de contaminação por diferentes cepas.
Tamanho homogêneo: Colônias bacterianas de tamanho semelhante são indicativas de pureza no semeio. Diferentes espécies bacterianas podem formar colônias com características distintas de tamanho. A uniformidade sugere que apenas uma cepa está diferente.
Forma consistente: A forma das colônias é um indicativo visual de pureza. Cada espécie bacteriana pode formar colônias com uma forma característica. A consistência na forma sugere a presença de um único tipo bacteriano.
Textura uniforme: A análise da textura das colônias reforça a homogeneidade. A textura, como rugosidade ou lisura, pode variar entre espécies bacterianas. Uma textura uniforme aponta para a presença de uma única cepa.
Exame microscópico confirmatório: Um exame microscópico pode confirmar a pureza do semeio bacteriano. A observação microscópica das células bacterianas revela características morfológicas específicas de uma determinada espécies. A ausência de variedade microscópica reforça a conclusão de um semeio puro.
2. COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
A. Qual o fundamento da coloração de Gram que permite a separação das bactérias em dois grandes grupos?
Em suma, o procedimento de coloração de Gram permite que as bactérias retenham a cor com base nas diferenças nas propriedades químicas e físicas da parede celular. A coloração de Gram classifica as bactérias em dois grandes grupos: as bactérias Gram positivas e Gram negativas.
B. Geralmente quais formas bacterianas são classificadas como Gram positivas e quais são classificadas como Gram-negativas?
As bactérias Gram positivas adquirem coloração azul quando essa coloração é aplicada a elas, as bactérias Gram negativas se coram de vermelho. As bactérias Gram positivas e Gram negativas têm a coloração diferente porque suas paredes celulares são diferentes.
C. Adicione uma foto ou mais da realização da coloração de Gram ou da leitura microscópica da lâmina.
D. Qual a importância da coloração de Gram na rotina clínica no laboratório de microbiologia?
A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
		TEMA DE AULA: OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE Schistosoma mansoni E PROTOZOÁRIOS 
RELATÓRIO:
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE CERCARIAS E OVOS DE Schistosoma mansoni
1. Como o ser humano é contaminado pela forma infectante (cercarias) e contrai a esquistossomose?
Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Após quatro semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam livres nas águas naturais. O ser humano adquire a doença pelo contato com essas águas.
1. Visto ao microscópio óptico, o ovo pode ser reconhecido pela presença de qual estrutura morfológica?
O ovo pode ser reconhecido no microscópio óptico pela zona pelúcia, que é uma camada extracelular presente no redor do oócito. 
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE CISTOS DE Entamoeba histolytica
A. Descrever a característica morfológica que permite a diferenciação entre os cistos da Entamoeba histolytica da Entamoeba coli
Os cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli podem ser diferenciados pela análise do tamanho, núcleo, cromatina e presença de hialoplasma. Os cistos da Entamoeba histolytica são menores, possuem núcleo central, cromatina densa e uniforme, e hialoplasma mais evidente. Já os cistos da Entamoeba coli são maiores, possuem núcleo excêntrico, cromatina dispersa e granular, e hialoplasma menos evidente.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Giardia lamblia.
A. Cite qual estrutura permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano.
A giardia lamblia é um protozoário que se fixa no intestino humano. A estrutura que permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano é o disco de sucção. 
O disco de sucção é uma estrutura em forma de ventosa localizada na parte anterior do trofozoíto. Ele é composto por uma série de microvilosidades que se projetam da superfície do parasita. Essas microvilosidades permitem que a giárdia lamblia se fixe nas células do epitélio intestinal, garantindo sua aderência e evitando que seja facilmente eliminada do intestino.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE Leishmania sp.
A. Quais características morfológicas permitem a diferenciação das firmas evolutivas amastigota e promastigotas?
As amastigotas: São a forma intracelular do parasita, possuem um corpo arredondado ou oval, não possuem flagelo, são encontradas dentro das células hospedeiras, como macrófagos.
As promastigotas: São a forma extracelular do parasita, encontradas no vetor (geralmente uma espécie de mosquito do gênero Phlebotomus), possuem um corpo alongado, possuem um flagelo que se estende desde a extremidade anterior do corpo, são móveis e se movem através do movimento do flagelo.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Trichomonas vaginalis
A. Quais as estruturas substituem as mitocôndrias no trofozoíto de Trichomonas vaginalis?
No trofozoíto de Trichomonas vaginalis, as mitocôndrias são substituídas por estruturas conhecidas como hidrogenossomas. Estes organelos são responsáveis pela produção de energia na ausência de mitocôndrias.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE EPIMASTIGOTA DE Trypanosoma cruzi
A. Descrever as diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota, epimastigota e tripomastigota de Trypanosoma cruzi, citando em qual hospedeiro elas são encontradas. 
Amastigota: é a forma intracelular e arredondada do parasita, sem flagelo, encontrada no interior de células de mamíferos.
Epimastigota: é a forma intermediária, encontrada no tubo digestivo dos vetores transmissores da doença, como os barbeiros.
 Tripomastigota: é a forma infectante do parasita, encontrada no sangue de mamíferos infectados, incluindo humanos.
1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TAQUIZOITO DE Toxoplasma gondii
A. Em que fase do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, estão presentes os taquizoítos. E como eles podem infectar o ser humano?
Os taquizoítos do toxoplasma gondii estão presentes na fase aguda da infecção. Eles são a forma proliferativa do parasita e podem infectar o ser humano de várias maneiras, incluindo:
Ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cistos de Toxoplasma gondii. 
Ingestão de alimentos ou água contaminados com oocistos do parasita. 
Transmissão vertical da mãe para o feto durante a gravidez.
Transplante de órgãos infectados.
Transfusão sanguínea de sangue contaminado.
Essas vias de infecção destacam a importância de práticas adequadas de higiene e segurança alimentar para prevenir a infecção por Toxoplasma gondii
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