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ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL
PRIMEIROS SOCORROS
Giselle Ferreira
	 
Primeiros Socorros 
É o tratamento imediato e provisório administrado a qualquer vítima de acidente ou enfermidade imprevista. Geralmente ocorre no local onde do acidente e o atendimento a vítima ocorre até o socorro médico. 
	 
Socorrista 
 O socorrista deve ser cauteloso, ter bom senso, possuir conhecimento teórico e prático.
 O resultado vai depender das conduta do socorrista.
 Que necessitará domínio próprio, para acalmar vítima e quem estiver com a mesma. Mãos habilidosas, para procedimentos e exame físico.
O socorrista sempre deve:
 Local seguro,
Analisar prioridades e criar plano de ação,
Calçar luvas apropriadas, proteger o próprio corpo contra sujidade e respingos de secreção, 
Avaliar a vítima,
Mecanismo de lesão,
Verificar sinais vitais,
Primeiros Socorros 
RBAC – Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil.
RBHA - Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica. 
Todos os conjuntos devem ser acondicionados em um estojo a prova de umidade e poeira e deve conter o material constante na tabela do parágrafo (d) deste apêndice. 
Os conjuntos de primeiros socorros devem ser distribuídos tão regularmente quanto possível ao longo do avião e devem ser prontamente acessíveis aos comissários de bordo. 
 TREINAMENTOS DE 
EMERGÊNCIA PARA TRIPULANTES
“Comissário: é o auxiliar do Comandante, encarregado do cumprimento das normas relativas à segurança e atendimento dos passageiros a bordo e da guarda de bagagens, documentos, valores e malas postais que lhe tenham sido confiados pelo Comandante”. Alínea F do Art. 6° da Lei N° 7.183/84
 
PRIMEIROS SOCORROS
Prestação de Primeiros Socorros
Acionar a equipe (demais tripulantes);
Avisar o comandante;
Avaliar o passageiro;
Verificar se existe médico caso necessário;
Preservar a vida; 
Reduzir o sofrimento; 
Prevenir complicações;
Proporcionar transporte adequado SEMPRE;
Necessidade de prestação de 
Primeiros Socorros
O que fazer? 
Manter a vítima tranquila; 
Atuar rapidamente e com cuidado; 
Afastar os curiosos; 
Identificar o problema, examinando a vítima, 
de forma sistematizada (ABC);
	Nº de assentos de Passageiros	Nº de Conjuntos de 
Primeiros Socorros
	31 a 180	01 a 04
	181 a 360	04 a 08
	361 ou mais	09 acima
CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS
 TREINAMENTOS DE 
EMERGÊNCIA PARA TRIPULANTES
O numero mínimo de conjuntos de primeiros socorros (chamados farmácias) requerido é o seguinte:
 
Cada conjunto de primeiros socorros deve conter o material constante da seguinte tabela ou substituídos que satisfaçam às funções listada.
CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS
CONTEÚDO:
Analgésico 
Antitérmico
Antiemético
Colírio
Descongestionante nasal
Material para curativo
	Nº de Ref.	Nome	Unidade	Quant.
	01	Antianginoso	Comprimido	05
	02	Antiémetico e antinauseante	Comprimido	05
	03	Antiespasmódico	Comprimido	05
	04	Antitérmico e analgésico	Comprimido	10
	05	Antidiarréico	Comprimido	05
	06	Solução de mercúrio cromo	Frasco 50ml	01
	07	Água Oxigenada	Frasco 50ml	01
	08	Medicação Ocular (Colírio)	Frasco 10ml	01
	09	Descongestionante	Frasco 10ml	01
	10	Anestésico para ouvido	Frasco 10ml	01
	11	Adrenalina 1/100	Ampola	02
	12	Seringas descartáveis (10ml)	Unidade	04
	13	Compressas de gaze (7,5 x 7,5cm)	Conj. c/ 10 unid.	04
	14	Atadura de crepom de 15cm	Rolo	02
	15	Esparadrapo de 2cm	Rolo	01
	16	Gaze esterilizada de 10x4,5cm	Rolo	03
	17	Tesoura reta de ponta redonda	Unidade	01
	18	Instruções de 1º Socorros	Unidade	01
	19	Garrote	Unidade	01
	20	Inalante de amônia	Conj. c/ 10 unid.	01
	21	Pomada para queimadura	Bisnaga	01
CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS
 SISTEMA DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO
 SISTEMA DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO
Reduzir o esforço ventilatório. 
Alcançar o volume elevado de trabalho do miocárdio conforme o coração tenta a compensação para a hipoxemia.
 
 Auxilia na estimulação do centro respiratório no Sistema Nervoso Central.
Suspender a administração de O2 assim que os sintomas desaparecerem;
Quando usar?
1) Insuficiência respiratória;
2) Parada respiratória ou cardíaca;
3) Trauma em geral;
4) Queimaduras, principalmente de face;
5) Choque hemodinâmico;
6) Emergências clínicas; e
7) Outros casos, a critério médico.
SISTEMA DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO
Procedimentos: Puxar para si a máscara mais próxima. 
Comissário: assegurar seu aporte de O2 para depois ajudar os demais.
 SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO
PRIMEIROS SOCORROS
miose
midriase
anisocorica
isocoricas
PULSO NORMAL - 60 a 90 bpm.
Ritmo – o pulso normal ritmo regular, como se fosse um relógio, pulso arrítmico os intervalos entre as pulsações são irregulares, inconstantes.
Intensidade – o pulso normal é referido como pulso cheio, o pulso fraco é tecnicamente chamado de pulso fino, e fraco é dito filiforme.
Termologia: 
superior à 90 taquisfigmia ou taquicardia 
menos de 60 bradisfigmia ou bradiscadia.
PRIMEIROS SOCORROS
PULSO
HIGIENE PESSOAL
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 O conjunto de manobras que visam manter a vida humana durante uma emergência de ameaça à vida. 
As técnicas de suporte básico de vida são: 
1. Ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
2. O uso de desfibrilador externo automático (DEA).
3. Desobstrução de vias aéreas superiores.
 
DEFINIÇÃO
 
É a ausência de batimentos cardíacos efetivos. Identificados através da pulsação principalmente avaliado na carótida, podendo ser avaliado também na artéria femoral acompanhado de inconsciência.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
 (PCR)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
 (PCR)
PARADA CARDIACA: ocorre com evolução de um ataque cardíaco, que, aliás, é a causa principal de morte súbita na atualidade. Pode ocorrer na rua, em casa, nos shopping, nos aeroportos, metrôs e outros. 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
 (PCR)
Sintomas de parada cardíaca
	
Dor forte no peito, abdômen e nas costas
Dor forte de cabeça
Falta de ar ou dificuldade em respirar;
Enrolar a língua, apresentando dificuldade em falar;
Dor ou formigamento no braço E;
Fortes palpitações;
A PCR é uma ocorrência médica de urgência máxima. Um dano cerebral irreversível e irrecuperável acontecerá se medidas de recuperação não forem realizados o mais correta e rapidamente possível. 
 
Diagnóstico:
Ausência de pulso; 
Ausência de respiração; 
Palidez intensa com cianose; 
Pupilas normais ou dilatadas: midríase 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
 (PCR)
PCR é uma ocorrência médica de urgência máxima.
Manter as vias respiratórias abertas. Se houver na boca ou na garganta algum obstáculo para se livrar passagem de ar, limpá-los com um lenço. Tirar as próteses dentárias se houver. Se a cabeça estiver em linha reta com o tronco, as vias aéreas estarão fechadas. Observe que a simples posição das mãos e o movimento da cabeça para cima e para trás melhoram imediatamente a abertura das vias aéreas.
 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
Respiração artificial boca a boca.
Massagem cardíaca :
a)Colocar o paciente deitado de costas sobre uma superfície plana e dura. Descobrir o peito;
b)Colocar o “calcanhar” de uma mão sobre a metade inferior do externo, apoiando a outra sobre a primeira; e
c)Pressionar rapidamente com as mãos até que se afunde a parte média do peito uns 3 a 4 cm, e soltar também rapidamente. 
 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
AMBÚ E MÁSCARA PARA RESPIRAÇÃO 
BOCA A BOCA
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
Efetuar-se estes movimentos ininterruptamente, devendo ser de igual duração a pressão e afrouxamento da mesma. Se por alguma razão for necessário interromper esta mensagem, não deve sê-lo por mais de 5 segundos. Quando o que presta auxílio está só, a cada 15 compressões do coração deve rapidamente insuflar o tórax do paciente duas vezes (respiração boca a boca). Efetuar este movimento 60 vezes por minuto. 
Continuar com essa massagem até que o coração volte a bater
ou ocorra morte. A frequência dessas manobras em crianças de 1 a 8 anos deve ser de 5 compressões para 1 ventilação em cada 5 segundos. É importante salientar que o tratamento definitivo será realizado apenas por pessoal especializado, devendo-se continuar as massagens até a chegada do socorro.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PR)
Manobras ABC: Abertura das vias aéreas
Boa ventilação 
Circulação = compressões torácicas 
DEA - DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
PRIMEIROS SOCORROS
https://www.youtube.com/watch?v=ATnu1wULEtY
Ela acontece quando há falta de oxigênio.
Pode ocorrer sozinha ou com parada cardíaca.
Pode estar associada a diversos fatores, como arritmia cardíaca, hemorragia, estado de choque, uso de drogas, choques elétricos e infarto agudo do miocárdio. 
Um corpo estranho (CE), na laringe (alimentos, moeda, TCE ,AVC pode determinar uma PR.
 PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Sinais e sintomas:
Inconsciência, lábios, língua e unhas azuladas (cianose); ausência de movimentos do peito (movimentos respiratórios).
Diagnóstico:  
Ausência de movimentos respiratórios; 
Ausência de embaçamento de um espelho junto à boca – nariz; 
Palidez com ou sem cianose. 
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Frequência Respiratória 
Normal de 15- 20irpm
Recém- nascidos 30-50 irpm
Prematuros 31-114 irpm
Aplicando a boca sobre o nariz ou a boca do asfixiado (ou sobre ambos no caso de criança), soprar umas 12 a 20 vezes por minuto até levantar-se o tórax visivelmente; 
Neste momento, deixar de insuflar para que o ar saia do tórax, repetindo a operação 12 a 20 vezes.
 
Conduta: Respiração boca a boca ou dispositivo mecânico de estímulo à respiração.
 Dispositivos mecânicos: A respiração boca a boca é um recurso externo, quando não se dispõe de dispositivos mecânicos, pois o nível do conhecimento técnico, para se manipular tais dispositivos requer muito tempo e prática para ser adquirido. 
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Os pulmões dependem da integridade do sistema nervoso, isto é do cérebro e nervos condutores, para seu funcionamento. 
No cérebro existe uma verdadeira central de computadores que analisam o teor de oxigênio e gás carbônico do sangue e, a partir daí, emitem comandos para o sistema respiratório.
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Respiração boca e máscara: Usa-se uma máscara com um formato que permite o socorrista introduzir o ar através dela, sem contato com a boca da vítima. A máscara deve vedar hermeticamente a boca e o nariz da vítima. 
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Ambú: Trata-se de um aparelho que compreende uma máscara, uma válvula e uma bolsa de ar. O socorrista comprime a bolsa e o ar é empurrado por uma válvula em direção a máscara que permanece junto à boca e nariz da vítima. 
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
PRIMEIROS SOCORROS
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Tubo traqueal: Um tubo de borracha ou plástico é introduzido, geralmente pela boca, na traquéia da vítima com o auxílio de um aparelho (laringonoscópio). O ar pode ser introduzido através da extremidade externa do tubo utilizando-se desde a boca até complexos respiradores artificiais. 
 
Traqueostomia: Indicada quando vítima tem uma obstrução alta, por exemplo, um CE – Corpo estranho na epiglote e não consegue removê-lo. Consiste em uma incisão ou furo na face anterior do pescoço na linha média que em situações agudas pode ser feito com qualquer objeto cortante. 
 
É uma atitude heroica que pode se converter em uma tragédia, em mão não habilitada para esta técnica. 
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
Desobstrução de vias aéreas superiores
PARADA RESPIRATÓRIA (PR)
 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Hipóxia: diminuição do O2;
 Anóxia: ausência de O2;
Cianose: cor azulada .
 Dispnéia: falta de ar;
 Apnéia: ausência de movimentos respiratórios; 
Freqüência Respiratória: número de movimentos respiratórios em um minuto.
Taquipnéia: aumento da frequência respiratória;
 Bradpnéia: diminuição da frequência respiratória;
 RCP: Reanimação cardiopulmonar
 DEA: Desfibrilador externo portátil
Midríase: Dilatação da pupila; 
 Miose: diminuição da pupila;
 Necrose: morte de tecidos;
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Prurido: coceira;
 Sialorréia: aumento da saliva; 
 Taquicardia: aumento da frequência cardíaca;
 Vasoconstrição: contração dos vasos sanguíneos;
 Vasodilatação: dilatação do vaso sanguíneo;
 Espasmos: contrações involuntárias e repentinas;
 Disúria: micção difícil e dolorosa;
 Bradicardia: diminuição da frequência cardíaca;
 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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