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Bordetella
Pertussis
C A R O L I N A S A U S E N S A R Z I 
Características 
Pequenos cocobacilos, gram-negativos
Aeróbica
Imóvel e sem esporos
Encapsulada 
Betaproteobacteria 
 
MEIOS DE CULTURA
Ágar Regan-Lowe : carvão suplementado
com sangue de cavalo 
 Bordet-Gengou: Agar Base com a adição de
glicerol e sangue estéril
Os pequenos bastonetes gram negativos que
se coram fracamente são identiticados por
Imunofluorecencia
FÍMBRIAS
FATORES DE VIRULÊNCIA
ADESINAS:
PERTACTINA 
 Proteína presente na superfície da célula bacteriana. Se adere ao epitelio das
celulas ciliadas do sistema respiratório.
Forma biofilme
HEMAGLUTININA FILAMENTOSA (FHA)
Faz com que a bactéria se une a traqueia em um segundo plano
TOXINAS 
TOXINA PERTUSSIS 
TOXINA DERMONECRÓTICAADENIL CICLASE 
TOXINA TRAQUEAL 
 É uma proteína do tipo AB composta de
quatro subunidades B e uma subunidade A 
As subunidades B fixam a toxina à
superfície da célula para que a subunidade
A possa penetrar e exercer a sua função de
ribolisar e inibir a atividade de G.
Esta toxina é um fragmento do
peptidoglicano que é liberado quando a célula
sofre lise ou durante o seu crescimento
normal. 
Acredita-se que a toxina traqueal seja
responsável pelo bloqueio da função das
células ciliadas 
Promove aumento da produção de AMP
ciclico pela célula, causando um aumento
na produção de muco. 
É ativada pelo cálcio intracelular e pela
calmodulina
Fragmento de peptidoglucano que mata
as células respiratórias ciliadas e
estimula a liberacão de interleucina 1 .
PATOGÊNESES 
1º Contagio pela bactéria através do
contato com pessoas infectadas
2º Adesão da bactéria as celulas
ciliadas e aos fagócitos do sistema
respiratório
3º produção das toxinas e aumento
da secreção de muco4º paralisia das celulas ciliadas 
COQUELUCHE
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda do
trato respiratório inferior, de distribuição
universal, altamente contagiosa, caracteriza-se
por paroxismos de tosse não produtiva. A doença
ocorre sob as formas endêmica e epidêmica,
acometendo pessoas de qualquer faixa etária. 
Em lactentes, pode resultar em número elevado
de complicações e até em morte
 Acontece principalmente pelo contato direto da
pessoa doente com uma pessoa suscetível, não
vacinada, através de gotículas de saliva expelidas
por tosse, espirro ou ao falar.
 É especialmente transmissível na fase catarral e
em locais com aglomeração de pessoas.
TRANSMISSÃO
SINTOMAS
FASE CATARAL FASE PAROXÍSTICA FASE DE
CONVALESCENÇA
Ocorre após período de incubação
(varia entre uma e três semanas) 
Dura entre uma e duas semanas. 
 
Caracteriza-se por sintomas
similares de um resfriado comum
(febre moderada, corrimento nasal
e ao final tosse progressiva)
Duração de uma a seis semanas 
Caracteriza-se por episódios de
tosse prolongadas ( 5 a 10 toses em
uma expiração) 
Outros sintomas: ruído audível
durante a respiração,expectoração
de muco, vômito pós tosse, cianose,
apneia e desmaios 
Duração de uma a duas semanas 
Diminuição da intensidade e
frequencia dos episódios de tosse e 
 dos ruídos 
Muitos ficam suscetíveis a outras
infecções
Coleta de material de nasofaringe para cultura
PCR em tempo real
Como exames complementares, podem ser
realizados hemograma e raio-x de tórax.
O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil,
uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado
ou até mesmo outras doenças respiratórias.
A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas
para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os
seguintes exames:
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
B. pertussis é sensível a vários
antibióticos, mas os melhores
resultados terapêuticos têm sido
obtidos com eritromicina. Este
antibiótico elimina a bactéria das
vias respiratórias e influência
favoravelmente o curso de
infecção.
PREVENÇÃO
A vacinação é o principal meio de
prevenção da coqueluche.
Crianças de até 6 anos, 11 meses e
29 dias devem ser vacinadas
contra a coqueluche. 
O Sistema Único de Saúde (SUS)
também oferta vacina específica
para gestantes e profissionais de
saúde que atuam em
maternidades e em unidades de
internação neonatal.
O indivíduo torna-se imune em duas
situações:
Ao adquirir a doença (a imunidade
duradoura, mas não é permanente);
Pela vacina, mínimo de 3 doses com
a pentavalente (DTP+Hib+Hepatite
B) um reforço aos 15 meses de
idade, e um segundo reforço aos 4
anos de idade com a tríplice
bacteriana (DTP).
VACINAS
 
Vacina Inativada: utiliza suspensões de B.
pertussis mortas por tratamento químico
ou por aquecimento. Mantém os
componentes celulares.
Vacina Acelular: utiliza componentes
antigênicos do B. pertussis. Remoção de
componentes tóxicos 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
A coqueluche tem distribuição universal, predominando nos
paises subdesenvolvidos onde a cobertura vacinal ainda não
alcançou níveis satisfatórios. 
A doença é tipicamente endêmica, mas surtos epidêmicos podem
ocorrer, sobretudo em comunidades fechadas como orfanatos e
creches. 
Mais de 90% dos casos ocorre em crianças com menos de dez anos
de idade, 50% destes casos incidem no primeiro ano de vida. 
No Brasil, o cenário epidemiológico da Coqueluche, desde a década
de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos
mediante a ampliação das coberturas vacinais de Tetravalente e
DTP
REFÊRENCIAS
 
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/coqueluche-sintomas-transmissao-e-
prevencaoI
http://microbiologia.comunidades.net/bordetella-pertussis
tese-de-doutorado-daniela-leite-2019.pdf
Obrigada pela sua
atenção!

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