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Cursos Eletrotécnica - Integrado Disciplina: Sistemas Elétricos de Potência - SEP Turma: 502 Prof. Francisco Nogueira Sistemas Elétricos de Potência Turma 302 Prof. Francisco Nogueira CONTATOS: - Professor Francisco 0Nogueira - E-mail: fconogueira@ifpi.edu.br - WhatsApp: T502 - 2024.1 IFPI - Código da disciplina: Ikvmkcqj Dia: Terças feiras Horário: 10:00 às 11:00 11:00 às 12:00 12:00 às 13:00 Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 SUBESTAÇÕES: -FUNÇÕES, - TIPOS , - DIAGRAMAS DE SUBESTAÇÕES, - EQUIPAMENTOS Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Sequência 14 - Subestações de Energia – parte 5 14.1- Arranjos de barramentos de subestações; 14.2- Slides - Diagramas elétricos; 14.3- Normas Regulamentadoras – NBR-14039, NBR-11191, - ABNT; 14.4- Exemplos-Exercícios; 14.5- Apresentação de vídeo sobre o tema; 14.6- Atividade/Avaliação: Exercícios-questões. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 •DIAGRAMAS DE SUBESTAÇÕES • O diagrama é a representação gráfica por meio de símbolos que caracterizam um equipamento. • Numa subestação indica a quantidade de equipamentos, suas funções e interligações. • Num diagrama deve-se manter a posição real dos equipamentos o mais próximos da realidade. • O diagrama deve possibilitar absoluta clareza e seus usuários, facilitando a interpretação. É necessário fazer traços bem definidos, usando sempre ângulos retos nas derivações de barramentos, linhas de alimentação e atuação. • Os diagramas podem ser unifilares em que todos os condutores são representados por um único traço, ou multifilares quando cada condutor será representado por um traço. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 CÓDIGO EQUIPAMENTOS - COMUNICAÇÃO VIA FONIA COM OPERAÇÃO OBJETIVO: Estabelecer um código alfa numérico para uso dos Operadores de Sistema, Subestação e Usina durante a transmissão de informações via fonia que cite a codificação operacional de equipamentos e/ou linhas de transmissão. PROCEDIMENTOS: Os operadores de Sistema, Subestação ou Usina, ao transmitir, via fonia, a posiçãoou código operacional de qualquer equipamento ou linha, deverá fazê-lo através de um código. A nomenclatura mais utilizada nos diagramas unifilares é constituída de quatro dígitos XYZW. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 O primeiro dígito X, indica o tipo de equipamento. O segundo dígito Y, define a tensão de operação do equipamento, sendo que no caso de transformadores será considerada a maior tensão de operação. O terceiro dígito Z, indica o tipo de equipamento, o quarto dígito W, indica a sequencia ou posição do equipamento. O quinto caractere é um traço de união (-). O sexto dígito K, Quando existirem dois equipamentos similares na mesma tensão de operação conectados a um terceiro equipamento estes serão identificados através desse digito. Codificação Operacional Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Codificação Operacional O primeiro dígito X indica o tipo de equipamento como descrito na Tabela A: TabelaA - Código para Tipo de Equipamento Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Codificação Operacional Segundo dígito Y, apresentado na Tabela B, define a tensão de operação do equipamento, sendo que no caso de transformadores será considerada a maior tensão de operação e as cores utilizadas nos diagramas unifilares. Tabela B - Código de Tensão de Operação do Equipamento. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Codificação Operacional O terceiro dígito Z, Tabela C, indica o tipo de equipamento, o quarto dígito W indica a sequência ou posição do equipamento. Tabela C - Código da Função ou Nome do Equipamento Código Equipamento Seqüência A Transformador de aterramento A1 a A9 B Barramento B1 a B9 D Equipamento de transferência D1 a D9 E Reator E1 a E9 G Gerador G1 a G9 K Compensador Síncrono K1 a K9 H Banco de Capacitor H1 a H9 PO Pára-raios PO-1 a PO-9 R Regulador de tensão R1 a R9 T Transformador de força T1 a T5 T Transformador de serviço auxiliar T6 a T9 X Conjunto de medição X1 a X9 U Transformador de potencial U1 a U9 Z Transformador de corrente Z1 a Z9 W Resistor de aterramento W1 a W9 As letras (C, F, I, J, L, M, N, P, S, V e Y) são utilizadas para nomear linhas de transmissão ou de distribuição, guardando, quando possível associação ao nome da instalação. O quinto caractere é um traço de união (-). Quando existirem dois equipamentos similares na mesma tensão de operação conectados a um terceiro equipamento estes serão identificados através do 6° caractere - O sexta dígito k, indica a posição da chave Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Nome do Equipamento Seqüência Seccionadora de seleção de barramento 1,2 e 3 Seccionadora de disjuntores, religadores, transformadores ou reguladores (lado do barramento) 4 Seccionadora de disjuntores, religadores, transformadores ou reguladores (lado contrário ao barramento) 5 Chave de bay pass (seccionadora seca ou fusível) 6 Chave de aterramento 7 Codificação Operacional Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Exemplos: •11T1 1º Dígito - “1” refere-se a um disjuntor; 2° Dígito - “1” refere-se ao nível da tensão de operação do disjuntor é 13,8 KV; 3° Dígito - “T” refere-se a um transformador; 4° Dígito - “1” refere-se do 1º ou único. •31T1-5 1º Dígito – “3” Trata-se de uma chave seccionadora (monopolar/ tripolar); 2° Dígito - “1” refere-se ao nível da tensão de operação do disjuntor é 13,8 KV; 3° Dígito - “T” refere-se a um transformador; 4° Dígito - “1” refere-se do 1º transformador ou único; 5º Digito – Refere-se ao “ –” 6° Dígito - “5” refere-se à chave é do lado contrário ao barramento. Codificação Operacional Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Figura 3 - DiagramaSimplificado deumaSubestaçãoTípica deDistribuição. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 ARRANJOS DE BARRAMENTOS DE SUBESTAÇÕES Os barramentos são condutores reforçados, geralmente sólidos e de impedância desprezível, que servem como centros comuns de coleta e redistribuição de corrente. A denominação arranjo ou topologia de uma SE é usada para as formas de se conectarem entre si as linhas, transformadores e cargas de uma subestação. Além do tipo de subestações, outro fator que importa é a configuração de arranjo quanto ao barramento. Observando que barramento como esquema elétrico operacional da SE. Existem diversas razões para a escolha do tipo de barramento, dentre os quais: motivo técnico, econômico, local, ampliação da SE, além de motivo social e político. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 ARRANJOS DE BARRAMENTOS DE SUBESTAÇÕES – Barramento simples – Barramento simples com By-pass – Barramento simples seccionado – Barramento principal e de transferência – Barramento duplo com um disjuntor – Barramento duplo com disjuntor duplo – Barramento duplo de disjuntor e meio – Barramento em anel simples – Barramento em anel modificado Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 TIPOS DE ARRANJOS Os arranjos mais usuais das configurações de barramentos de subestações são divididos em dois grandes grupos: O primeiro grupo, das configurações com conectividade concentrada. Configurações em barra simples e as configurações do tipo barra dupla disjuntor simples. Características das configurações deste grupo é que as contingências simples externas a elas, no geral, são menos severas do que as contingências simples internas à subestação, onde normalmente ocorre grande perda de circuitos. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 TIPOS DE ARRANJOS Os arranjos mais usuais das configurações de barramentos de subestações são divididos em dois grandes grupos: O segundo grupo, das configurações com conectividade distribuída. Neste grupo estão, as configurações em anel simples e em barra dupla com disjuntor e meio. As contingências simples externas ou internas, normalmente, não provocam grande perda de circuitos, porém as contingências duplas podem provocar grandes perdasde circuitos, bem como a formação de ilhas elétricas no sistema. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAS SIMPLES Trata-se de uma das mais simples configuração de barra e pode ser utilizada em subestações de pequeno porte em média e alta tensão, aplicadas em subestações de distribuição ou subestações industriais para atendimento a cargas específicas. Devido à perda dos circuitos na presença de uma falta ou na manutenção do disjuntor, esse arranjo é utilizado em subestações de pequeno porte. Esse arranjo para uma subestação é o que apresenta o menor custo de implementação, e uma menor área necessária para a sua instalação. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO SIMPLES: Vantagens 1.Menor área necessária; 2.Baixa confiabilidade e disponibilidade; 3.Perda do circuito na manutenção do disjuntor; 4.Instalação extremamente simples; 5.Custo reduzido; 6.A ampliação do barramento não poderá ser realizada sem a completa desenergização da barra; 7. Sua utilização não é recomendada para alimentadores que não possam ser desligados. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO SIMPLES: Desvantagens: 1. Falha ou manutenção no barramento resulta no desligamento da subestação; 2. Baixa confiabilidade; 3. Falha ou manutenção em dispositivos do sistema implica a desenergização de linhas ligadas a ele; 4. A manutenção de disjuntor de alimentadores interrompe totalmente o fornecimento de energia para os consumidores correspondentes. 5. A ampliação do barramento não pode ser realizada sem a completa desenergização da subestação; 6.Pode ser usado apenas quando cargas podem ser interrompidas ou se tem outras fontes durante uma interrupção; Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO SIMPLES: É indicado para instalações consumidoras com grupos de carga essenciais e não prioritárias. O intertravamento entre os disjuntores da fonte de emergência e da barra de cargas prioritárias previne a emergência e concessionária. Características: Indicado para instalações consumidoras que requerem alta confiabilidade para cargas essenciais; Aceitam desligamentos rotineiros para cargas não essenciais; Encontradas nas subestações consumidoras do tipo hospital, hotel e muitos tipos de indústria. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples Seccionado O arranjo de barramento simples com disjuntor de junção ou barra seccionada consiste essencialmente em seccionar o barramento para evitar que uma falha provoque a sua completa paralisação, de forma a isolar apenas o elemento com falha da subestação. Quando o disjuntor de seccionamento está fechado a SE opera com transformadores em paralelo alimentando uma única barra. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples Seccionado O arranjo da SE pode prover intertravamento entre os disjuntores de linha de modo que previna o disjuntor de barra ser fechado quando ambos disjuntores de linha estão fechados. Neste caso, quando um transformador está fora de serviço, com o fechamento do disjuntor de barra o arranjo torna-se de barra simples suprida pelo transformador e uma lógica de gerenciamento da carga deve ser provida com desligamento de cargas não prioritárias. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples Seccionado Características: 1. Maior continuidade no fornecimento de energia quando comparado ao Barra simples; 2. Maior facilidade na execução dos serviços de manutenção; 3. Este arranjo poderá funcionar com duas entradas de alimentação; 4. Em caso de falha na barra, apenas os circuitos ligados a seção afetada serão desligados; 5. O esquema de proteção é mais completo; 6. Apresenta um custo maior que o Barra simples; 7. A manutenção de um disjuntor desliga o circuito correspondente; 8. A ampliação da barra é feita desligando apenas um trecho do barramento Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO SIMPLES: Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples Seccionado por chave Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples Seccionado por chave Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Configuração Barra Simples com Disjuntor de Interligação. Características: Presença de um disjuntor de barra; Flexibilidade para manobras no ato da manutenção; Este arranjo é indicado para funcionar com duas ou mais fontes de energia. Barramento Simples Seccionado por disjuntor Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Configuração Barra Simples com Disjuntor de Interligação. Vantagens: Maior continuidade no fornecimento; Maior facilidade de execução dos serviços de manutenção; Em caso de falha na barra, somente são desligados os consumidores ligados à seção afetada. Desvantagens: A manutenção de um disjuntor deixa fora de serviço a linha correspondente; Esquema de proteção é mais complexo. Barramento Simples Seccionado por disjuntor Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRA SIMPLES COM A UTILIZAÇÃO DE CHAVE DE BY-PASS O esquema Barra Simples pode apresentar uma melhor disponibilidade com a utilização de uma chave de By-Pass para a alimentação dos circuitos. As características apresentadas por um sistema barra simples com a utilização de uma chave de By–Pass é a mesma apresentada pela configuração barra simples. Esta configuração se diferencia da configuração barra simples por possuir um custo um pouco mais elevado devido à utilização de chaves de By–Pass. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento Simples com By-Pass Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA É utilizada em subestações de média e alta tensão e em algumas de extra alta tensão. Nesse arranjo, a liberação de um disjuntor é realizada com auxílio das chaves de bypass, da barra e do bay de transferência, mantendo-se a proteção individual de cada circuito. Durante as manobras não há desligamentos e somente é liberado um disjuntor de cada vez. O esquema Barra Principal e Transferência é um sistema mais complexo comparado com os outros esquemas e tem uma maior confiabilidade. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barra Simples com Barra de Transferência Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 4-20 BARRAMENTO PRINCIPAL E DE TRANSFERÊNCIA Em condições normais de funcionamento, o vão de entrada de linha supre a barra principal através do disjuntor principal e das chaves seccionadoras associadas a este disjuntor, que se encontram normalmente fechadas. Existe mais uma chave associada ao disjuntor de entrada de linha que é a de “by-pass” que se encontra normalmente aberta. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 4-20 BARRAMENTO PRINCIPAL E DE TRANSFERÊNCIA Em uma situação de emergência, em que o disjuntor principal é retirado de serviço para manutenção, a entrada de linha é conectada à barra auxiliar através do fechamento da chave seccionadora de “by- pass” e do disjuntor de transferência, após uma seqüência de chaveamento pré-estabelecida pelo órgão de operação do sistema elétrico, assim o disjuntor de transferência substitui o disjuntor principal. A transferência da proteção do disjuntor principal do vão para o disjuntor de transferência pode ser realizada através de uma função da transferência da proteção (função 43) ou através de mudança no ajuste do relé associado ao disjuntor de transferência. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 4-20 A função de transferência da proteção, geralmente denominada função 43, pode assumir um dos seguintes estágios: Normal (N); Transferência (ET) e Transferido (T) Se o comando de abertura enviado pelo relé encontra a função 43 no estado N, o relé atua diretamente sobre o disjuntor principal. Caso a função 43 esteja na posição ET, o sinal de abertura é enviado para o disjuntor principal e para o disjuntor de transferência, e quando a função 43 está na posição T, o sinal enviado comanda a abertura somente do disjuntor de transferência. -Barra Principale de Transferência – Chave de transferência Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 4-20 Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRA DUPLA COM UM DISJUNTOR O esquema Barra Dupla é uma evolução do esquema Barra Principal e Transferência. A vantagem do esquema Barra Dupla em relação ao esquema Barra Principal e Transferência é que na falha de um dos disjuntores e/ou um dos barramentos não resulta no desligamento da subestação. Esta vantagem concebe a Barra Dupla uma maior confiabilidade. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO DUPLO COM UM DISJUNTOR Arranjo para instalações de grande porte e importância. Normalmente o disjuntor entre barras é fechado mantendo a barra 2 com tensão ("quente") e com carga divididas entre as barras. A manutenção é feita sem a perda dos circuitos de linha de saída. Cada linha pode ser conectada a qualquer barra. Em caso de falta na barra 1, os disjuntores de linha de entrada abrem isolando a falta. O disjuntor de interligação de barras é então aberto e as chaves comandadas adequadamente de modo a transferir suprimento e carga para a barra 2. Se a falta ocorre na barra 2, o disjuntor de interligação de barras abre isolando a falta. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Vantagens: Permite alguma flexibilidade com ambas as barras em operação. Qualquer uma das barras poderá ser isolada para manutenção. Facilidade de transferência dos circuitos de uma barra para a outra com o uso de um único disjuntor de transferência e manobras com chaves. Desvantagens: Requer um disjuntor extra de transferência para conexão com a outra barra; São necessárias quatro chaves por circuito; Falha no disjuntor de transferência pode colocar a subestação fora de serviço. BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA (com disjuntor de interligação de barramento) Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRA DUPLA COM UM DISJUNTOR O esquema Barra Dupla é uma evolução do esquema Barra Principal e Transferência. A vantagem do esquema Barra Dupla em relação ao esquema Barra Principal e Transferência é que na falha de um dos disjuntores e/ou um dos barramentos não resulta no desligamento da subestação. Esta vantagem concebe a Barra Dupla uma maior confiabilidade. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO DUPLO COM UM DISJUNTOR Arranjo para instalações de grande porte e importância. Normalmente o disjuntor entre barras é fechado mantendo a barra 2 com tensão ("quente") e com carga divididas entre as barras. A manutenção é feita sem a perda dos circuitos de linha de saída. Cada linha pode ser conectada a qualquer barra. Em caso de falta na barra 1, os disjuntores de linha de entrada abrem isolando a falta. O disjuntor de interligação de barras é então aberto e as chaves comandadas adequadamente de modo a transferir suprimento e carga para a barra 2. Se a falta ocorre na barra 2, o disjuntor de interligação de barras abre isolando a falta. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRA DUPLA COM DOIS DISJUNTORES O esquema elétrico de operação de uma subestação no esquema barra dupla com dois disjuntores é uma adaptação do esquema barra dupla, de modo a apresentar uma confiabilidade dos circuitos. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento de Disjuntor e Meio Para subestação de transmissão, a configuração “disjuntor e meio” é a solução tradicional utilizada na maioria dos países. No arranjo em disjuntor e meio são três disjuntores em série ligando uma barra dupla, sendo que cada dois circuitos são ligados de um lado e outrodo disjuntor central de um grupo. Três disjuntores protegem dois circuitos (isto é, existem 1½ disjuntores por circuito) em uma configuração com dois barramentos. Neste caso, como existem duas barras, a ocorrência de uma falha em uma delas não provocará o desligamento de equipamento, mas apenas retirará de operação a barra defeituosa. A vantagem deste esquema é que qualquer disjuntor ou qualquer uma das duas barras pode ser colocado fora de operação sem interrupção do fornecimento. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barramento de Disjuntor e Meio Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO DE DISJUNTOR E MEIO Características: Equivalente ao barramento duplo anterior, mas com uma importante simplificação; Utilização de um disjuntor e meio para cada entrada e saída, ao contrário de dois disjuntores por circuito no arranjo anterior; Mais econômico e tem praticamente a mesma confiabilidade; É mais utilizado no Brasil nos sistemas de 500 kV e 765 kV. Vantagens Maior flexibilidade de manobra; Rápida recomposição; Falha em um dos barramentos não retira os circuitos de serviço. Desvantagens: Demasiado número de operações envolvidas noato de chaveamento e religamento dos equipamentos evolvidos. Os dois últimos esquemas são mais confiáveis por envolverem dois barramentos separados, em contrapartida aos custos envolvidos. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 O esquema elétrico operacional Barra Dupla com Disjuntor e Meio é outra evolução do esquema Barra Dupla com Dois Disjuntores (tradicional), com vistas à redução do custo de implementação. O esquema Barra Dupla com Disjuntor e Meio mantém praticamente todas as vantagens do arranjo anterior. Observação: O item 7.1.1.1 do Submódulo 2.3 (Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos) do procedimento de Rede do ONS informa que: Os arranjos de barramento para subestações com isolamento a ar são diferenciados por classe de tensão, sendo que Barramentos de tensão igual ou superior a 345kV devem ter arranjo barra dupla com disjuntor e meio. BARRA DUPLA COM DISJUNTOR E MEIO Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Diagrama Unifilar SE SBT – Setor 500kV Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 – Diagrama Unifilar SE SBT – Setor 230kV Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 BARRAMENTO EM ANEL Barramento forma um circuito fechado por meio de dispositivos de manobras. Este esquema secciona o barramento, com menos um disjuntor, se comparada com a configuração de barramento simples seccionado. O custo é aproximadamente igual a do barramento simples e é mais confiável. Sua operação é mais complexa. Cada equipamento da subestação é alimentado por dois disjuntores separados. Em caso de falha, somente o segmento em que a falha ocorre ficara isolado. A desvantagem: se um disjuntor estiver desligado para fins de manutenção, o anel estará aberto, e o restante do barramento e os disjuntores alternativos deverão ser projetados para transportar toda a carga. Cada circuito de saída tem dois caminhos de alimentação, o tornado mais flexível. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Vantagens: Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem interrupção da carga; Necessita apenas um disjuntor por circuito; Não utiliza conceito de barra principal; Grande confiabilidade. Desvantagens: Se uma falta ocorre durante a manutenção de um disjuntor o anel pode ser separado em duas seções; Religamento automático e circuitos de proteção são relativamente complexos. BARRAMENTO EM ANEL Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 ▪ Quantas EL’s? 1 ▪ Quantas SL’s? 3 ▪ Quantos Circuitos? 4 ▪ Quantos Disjuntores? 5 ▪ Disjuntor de Transferência? 12D1 -Barra Principal e de Transferência Setor de 69kV Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barra Principal e de Transferência Necessidade de Manutenção no disjuntor 12M6 Sequência de Manobras: 1. Fecha Chave By-Pass 32M6-6; 2. Fecha a Chave 32D1-1 e 32D1-2; 3. Coloca a chave 43T para a proteção em transferência( ET); 4. Fecha o Disjuntor 12D1; 3. Abre o Disjuntor 12M6; 4. Coloca chave 43T para a proteção transferido( T); 7. Abre a chave 32M6-5 e 32M6-4; 8. Sinaliza que o Disjuntor 12M6 - está indisponível;9. Entrega o Disjuntor 12M6 para Manutenção. Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 Barra Principal e de Transferência Devolvera Operação o disjuntor 12M6 Sequência de Manobras: 1. Retira a sinalização de indisponibilidade para DJ 12M6; 2. Fecha a chave 32M6-5 e 32M6-4; 3. Coloca a chave 43T da proteção em transferência(ET) 4. Fecha o disjuntor 12M6; 3. Abre o disjuntor 12D1; 4. Coloca a chave 43T para a proteção transferido( N); 7. Abre a chave 32D1-1 e chave 32D1-2; 8. Abre a chave By-pass 32M6-6; 9. Devolve o Disjuntor 12M6 para Operação. Instalações de Conexão São instalações dedicadas ao atendimento do Agente Acessante; ~ ~ Agente Gerador Exemplo :70 km 230 kVUsina LT 230 kV RB RB Agentes de Transmissão No âmbito do novo Modelo do Setor Elétrico, um Agente de Transmissão está sustentado na sua principal função, que é a prestação de serviços na forma de disponibilidade de seus ativos (linhas, equipamentos e instalações de seus sistemas elétricos) pertencentes à : Rede Básica Pontos de Conexão Demais Instalações de Transmissão (DIT´s) Ilustrando a Resolução 433 : Outras Empresas ~ Geração Transmissão ~ Outra Transmissora Conexão a DistribuidorasOutras SE´s de Transmissão Outras SE´s da Transmissora (DIT) >230 kV > Ou =230 kV <230 kV (138kV) Ilustrando a Res.67/2004 : ~ Geração Transmissão ~ Outra Transmissora Conexão a Distribuidoras Outras SE´s de Transmissão Outras SE´s da Transmissora (DIT) >230 kV > Ou =230 kV <230 kV (138kV) Outras Empresas Res. 67/2004 : Possibilidades de Conexão em Barramento Acesso de G e CL na Rede Básica G Sistema Uso exclusivo da geração > 230 kV 230 kV < 230 kV Conexões DIST. B DIST. A Acesso de G e CL na Distribuição Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Interligação de Barras – IB – 138 e 230 kV (3) (1) (3) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA (3) (1) (3) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Principal e Transferência Entrada de Linha – EL – 138 e 230 kV LT (3) (3) (3) 0n (1) (1) (1) (1) CHAVE COM LÂMINA CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR CHAVE COM LÂMINA CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Principal e Transferência Interligação de Barras – IB – 138 e 230 kV (1) (1) DISJUNTOR CHAVE SEM LÂMINA (1) (1) (1) (1) DISJUNTOR CHAVE SEM LÂMINA Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Principal e Transferência Conexão de Equipamento Especial – CEE Trafo/Autotrafo – 138 e 230 kV TRAFO (3) (3) (1) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS TRAFO (3) (3) (1) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Entrada de Linha – EL – 138 e 230 kV NTEE - Modulo I24 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA CHAVE COM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA (1) (1) (1) (1) (1) (3) (3) (3) 0n LT TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA CHAVE COM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA (1) (1) (1) (1) (1) (3) (3) (3) 0n LT DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA CHAVE COM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA (1) (1) (1) (1) (1) (3) (3) (3) 0n LT Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Conexão de Equipamento Especial – CEE Trafo/Autotrafo – 138 e 230 kV CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS TRAFO (3) (3) (1) (1) (1) (1) (1) CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS TRAFO (3) (3) (1) (1) (1) (1) (1) TRAFO (3) (3) (1) (1) (1) (1) (1) Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Conexão de Equipamento Especial – CEE Reator de Linha – 138 e 230 kV (1)(1) (3) LT DISJUNTOR CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS (1)(1) (3) LT DISJUNTOR CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Conexão de Equipamento Especial – CEE Reator de Barra – 138 e 230 kV (3) (1) (1) (3) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS (3) (1) (1) (3) (1) (1) (1) (3) (1) (1) (3) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Conexão de Equipamento Especial - CEE Banco de Capacitores Shunt–138 e 230kV (1) (1) (3) (3) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS CHAVE COM LÂMINA (1) (1) (3) (3) (1) (1) (1) DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS CHAVE COM LÂMINA Módulos – Padrão Eletrobrás Barra Dupla 4 Chaves Conexão de Equipamento Especial – CEE Capacitores Série – 138 e 230 kV (1) (1) (1) (1) (1) (3) (1) (3) (1) (1) (1) (3) (3) 0n LT CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS CHAVE COM LÂMINA (1) (1) (1) (1) (1) (3) (1) (3) (1) (1) (1) (3) (3) 0n LT CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS CHAVE COM LÂMINA Módulos – Padrão Eletrobrás Disjuntor e Meio - Entrada de Linha – EL – 500 kV (1) (3) (1) (1) (1) (3) (3) LT 0n DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC CHAVE SEM LÂMINA CHAVE COM LÂMINA PÁRA-RAIOS FILTRO DE ONDA Módulos – Padrão Eletrobrás Disjuntor e Meio - Interligação de Barras – IB – 500 kV CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS (3) (1) (1) (1) CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS CHAVE SEM LÂMINA TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC DISJUNTOR PÁRA-RAIOS (3) (1) (1) (1) (3) (1) (1) (1) Módulos – Padrão Eletrobrás Disjuntor e Meio Conexão de Equipamento Especial – CEE Trafo/Autotrafo – 500 kV TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS (1) (3) (1) (1) (3) (3) (1) TRAFO TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO - TPC DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS DISJUNTOR TRANSFORMADOR DE CORRENTE - TC CHAVE SEM LÂMINA PÁRA-RAIOS (1) (3) (1) (1) (3) (3) (1) TRAFO (1) (3) (1) (1) (3) (3) (1) TRAFO Sistemas Elétricos de Potência Turma 502 OBRIGADO!!!!!