1-FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E DA MEDULA ADRENAL - DJ (1)

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1-FISIOLOGIA - SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E DA MEDULA ADRENAL - DJ 
REFERÊNCIAS: 
“Tratado de Fisiologia Médica” Guyton & Hall, 
2017, 13ª Ed. (Ed. Elsevier) 
“Fisiologia” Margarida de Mello Aires, 2008, 3ª Ed. 
(Ed. Guanabara Koogan) 
“Fundamentos de Fisiologia”, Berne et al, 2006, 4ª 
Ed.(Ed. Elsevier) 
Em cima do controle visceral, existe um controle 
neural pelo sistema nervoso autônomo. 
DIVISÕES DO SN 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO 
O Sistema nervoso pode ser dividido em sistema 
nervoso central e periférico. 
 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO: 
➧Aferente: informa o que se passa no meio 
ambiente. 
➧Eferente: responde ao que se passa no meio 
ambiente. 
SISTEMA NERVOSO VISCERAL: 
➧Aferente: informa o que se passa no meio 
interno. 
➧Eferente: ​responde ​ao que se passa no meio 
ambiente. (sistema nervoso autônomo. 
Critério Funcional: 
Sistema nervoso sómatico x visceral 
SNS​: Ações que muitas vezes têm consciência, 
como quando está frio, o indivíduo busca se 
aquecer. 
➧Aferente: sistema sensorial somático. 
➧Eferente: musculatura estriada esquelética. 
SNV​: O controle da atividade respiratória, cardíaca, 
entre outros. Na pressão arterial não temos 
consciência, mas a informação é enviada, assim 
muitas vezes recebem respostas, para atingir a 
partir do SNC para vísceras, como o músculo liso, 
músculo cardíaco, glândulas. A via eferente que se 
dirige aos músculos e glândula é o que chamamos 
de ​sistema nervoso autônomo. 
➧Aferente: sistema nervoso visceral. 
➧Eferente: sistema nervoso autônomo. 
● musculatura lisa 
● musculatura estriada cardíaca 
● glândulas 
Função Do Sistema Nervoso Autônomo: 
➧Inerva: Glândula - Musculatura Lisa e Cardíaca 
para que ocorra à Manutenção da constância do 
meio interno ​(Homeostasia)​. Responsável pelo 
controle neural do meio interno. ​Extensa rede de 
conexões responsáveis pelo controle simultâneo 
de muitos órgãos internos, vasos sanguíneos e 
glândulas. Há dependência de regiões neurais 
supramedulares!(ex. hipotálamo; tronco 
encefálico). 
Característica Do Sistema Nervoso Autônomo: 
➧Têm como característica ter muita rapidez e 
intensidade em suas respostas, ativando várias 
coisas de uma vez. Uma das características mais 
acentuadas do SNA é a rapidez e a intensidade 
com que ele pode alterar as funções viscerais. 
Regulação Central Da Função Autônoma 
Controlado pelo Sistema Límbico, Hipotálamo e 
Formação Reticular do Tronco. 
 
 
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SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO E AUTÔNOMO 
● Sistema nervoso somático eferente 
○ vida de relação 
Sai do SNC e o SNSE irá ao músculo estriado 
esquelético para liberação e provocar a contração. 
Sendo mais rápida que o SNA em termo de 
respostas, pois há um neurônio e vai direto ao 
músculo. 
● Sistema nervoso autônomo 
○ vida vegetativa 
Sai do SNC, e dará origem à uma fibra 
pré-ganglionar, e no meio do caminho irá haver 
uma ​sinapse ​em um gânglio, para depois haver 
outra fibra, pós-ganglionar. 
 
A via autonômica consistem em dois neurônios que 
fazem sinapse em um gânglio autonômico. Indo 
para o músculo liso, cardíaco e glândula, que 
seriam o tecido alvo. 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
● Simpático. 
● Parassimpático. 
DIFERENÇAS: 
1-Localização dos neurônios pré-ganglionares. 
 
➥​Simpático​: medula espinal, da região torácica 
(T1) até à região lombar (L2), também chamado de 
tóraco lombar​. 
➥​Parassimpático​: a origem é fragmentada, tendo 
origem na região cranial, e na região de medula 
sacral, também chamado de ​crânio sacral​. (S2 - S4 
➧Controle central da função autonômica: 
 
 
2-Localização dos neurônios pós-ganglionares. 
➥​Simpático​: neurônios pós-ganglionares estão 
localizados na ​cadeia de gânglio paravertebral e 
cadeia simpática​ (em roxo) ou em​ gânglios 
pré-vertebrais​ (em verde). 
 
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➥​Parassimpático:​ os neurônios pós-ganglionares 
estão localizados em gânglios próximos aos 
órgãos (órgãos da face) ou dentro do próprio 
órgão. 
 
 
● III - Oculomotor 
● VII - Facial 
● IX - Glossofaríngeo 
● X – Vago 
● S2 a S4 – Nervos Esplâncnicos 
● Nervo vago – porção parassimpática. 
O nervo vago é o maior nervo craniano e tem 
origem na parte de trás do bulbo raquidiano, uma 
estrutura cerebral que liga o cérebro com a medula 
espinal, e sai do crânio por uma abertura chamada 
de forame jugular, descendo pelo pescoço e tórax 
até terminar no estômago. 
Fibras aferentes viscerais gerais: muito 
numerosas, conduzem impulsos originados na 
faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do 
tórax e abdome; Fibras eferentes viscerais gerais: 
responsáveis pela inervação parassimpática das 
vísceras torácicas e abdominais; Fibras eferentes 
viscerais especiais: inervam os músculos da 
faringe e da laringe. O nervo motor mais 
importante da laringe é o nervo laríngeo recorrente 
do nervo vago, cujas fibras, entretanto, são, em 
grande parte, originadas no ramo interno do nervo 
acessório; Fibras aferentes sensoriais gerais: 
conduzem informação sensorial proveniente da 
laringe, aurícula, meato acústico externo e 
dura-máter da fossa craniana posterior. 
 
 
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3-Tamanho das fibras pré e pós ganglionares. 
➥​Simpático​: pré é curta, pós é longa. 
➥​Parassimpático​: pré é longa, pós é curta. 
 
4-Neurotransmissores das fibras pós 
ganglionares. 
No SNA, a sinapse é química utilizando um 
neurotransmissor. 
Uma das principais diferenças entre os nervos 
simpáticos e parassimpáticos está nas fibras 
pós-ganglionares, que secretam diferentes 
neurotransmissores. O neurotransmissor secretado 
pelos neurônios pós-ganglionares do sistema 
nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela 
qual esses neurônios são chamados colinérgicos. 
A acetilcolina no SNP( sistema nervoso 
parassimpático) atua sobre receptores 
muscarínicos e nicotínicos. 
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
simpático secretam principalmente noradrenalina, 
razão por que a maioria deles é chamada 
neurônios adrenérgicos. As fibras adrenérgicas 
ligam o sistema nervoso central à glândula 
suprarrenal, promovendo aumento da secreção de 
adrenalina, substância que produz a resposta de 
"luta ou fuga" em situações de stress. A 
noradrenalina e a adrenalina atuam sobre 
receptores Alfa e Beta. 
Todos os neurônios pré-ganglionares são 
colinérgicos, tanto os do SNA Simpático como os 
do Parassimpático, portanto, a acetilcolina, ou 
substâncias semelhantes a ela, quando aplicadas 
ao gânglio excitarão tanto os neurônios 
pós-ganglionares do Simpático como do 
Parassimpático. 
 
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No gânglio: 
➧Gânglio simpático e parassimpático: ​acetilcolina 
(Ach) 
Na junção neuroefetora: 
➧ simpático: ​noradrenalina (Ne)​. 
➧ parassimpático: ​acetilcolina (Ach) 
● Fibras colinérgicas (libera Ach) 
● Fibras adrenérgicas (libera Ne) 
 
 
SÍNTESE: NORADRENALINA: 
AXÔNIOS PÓS-GANGLIONARES SIMPÁTICOS 
VARICOSIDADE AUTONÔMICA 
Neurônio pós-ganglionar adrenérgico, que 
terminam em músculo liso. Que formam bolinhas 
chamadas de ​varicosidades​, que contém 
neurotransmissor (Ne) e mitocôndrias. Vasos que 
possuem esses nervos, possuem uma contração, 
se inibir o nervo simpático há uma dilatação. O 
coração possui também, no nó sinoatrial. Existindo 
assim uma frequência basal, um tônus (equilíbrio). 
 
Questão que já caiu em prova: 
A noradrenalina é sintetizada da seguinte forma, 
dentro da terminação nervosa, existe um 
aminoácido chamado tirosina, que se transforma 
em dopa, para se transformar em dopamina, para 
se tornar noradrenalina. 
Um potencial de ação no neurônio, uma 
despolarização, chegando na terminação nervosa, 
na varicosidade acontece uma entrada de cálcio 
dentro da fibra, uma vesícula com Ne se funde 
com a membrana paraa liberação de Ne, pronta 
para se encaixar ao seu receptor adrenérgico e um 
restante se difundir na circulação, e outro restante, 
que é cerca de 60% da liberação irá retornar para 
a terminação nervosa pronta para ser reciclada. 
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Receptores Adrenérgicos: 
➧Tipo Alfa: 
● Ⲁ1 
● Ⲁ2 (pré-sináptico) 
➧Tipo Beta: 
● β1 
● β2 
● β3 
Remoção/Degradação Da Noradrenalina Na 
Sinapse (Varicosidade): 
Difusão-Remoção-Metabolização. 
Questão que já caiu em prova: 
Noradrenalina vai se combinar com seus 
receptores, podendo ser alfa ou beta, um pouco da 
noradrenalina se difunde para a corrente 
sanguínea. Uma parte é recaptada por um 
transporte ativo, que depende do receptor que 
existe na membrana de terminação nervosa, sendo 
um​ receptor alfa chamado alfa 2​ que estimula a 
recaptação, e está presente na varicosidade. 
Assim pode ser degradada pela ​monoaminoxidase 
(MAO), ou reutilizada. 
Necessita saber esses passos: 
 
 
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Sistema Simpático – GLÂNDULA ADRENAL 
Na medula adrenal, será liberado acetilcolina, em 
que ela possui adrenalina, para ser liberada na 
circulação. 
A ​medula adrenal é um gânglio simpático 
modificado​, ou seja, sem axônios, que é uma parte 
da glândula. 
 
Da medula espinal, sai um neurônio pré-ganglionar 
simpático, chegando na medula adrenal, libera 
Ach, assim, às células cromafin, que é um 
neurônio pós-ganglionar simpático modificado, 
para que o neuro-hormônio adrenalina é liberada 
para o sangue para ser enviada aos tecidos alvos, 
em seus receptores adrenérgicos (Alfa e Beta). 
 
SÍNTESE: NORADRENALINA E ADRENALINA 
➥ADRENALINA: 
● Facilita a transmissão simpática 
● Aumenta a frequência dos batimentos 
cardíacos 
● Aumenta à força de contração do coração 
● Aumenta a glicogenólise no fígado e nos 
músculos 
● Liberam ácidos graxos livres do tecido 
adiposo. 
SÍNTESE: ACETILCOLINA 
Colina mais o Acetil CoA, liberam Ach a partir do 
CoA, para ela se combinar com seus receptores. 
Na terminação nervosa, existe uma substância 
acetilcolinesterase que degrada uma porção do 
que foi liberado. 
 
Receptores colinérgicos: 
➧Nicotínicos ​(receptor de 
canal iônico). 
➧Muscarínicos ​(receptor de proteína G). 
Remoção/degradação da acetilcolina na sinapse 
 
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EM RESUMO :  
AÇÕES AUTONÔMICAS  
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
A homeostase é um equilíbrio dinâmico entre as 
subdivisões autonômicas. 
 
Ações Fisiológicas: 
➥Ação Parassimpática 
A inervação autônoma pode ser mista 
➥Ações simpáticas e parassimpáticas. 
 
Sistema Nervoso Autônomo: Simpático e Parassimpático - Anatomia (anatomiadocorpo.com) 
Diferenças Fisiológicas 
➥Inervação apenas simpática: 
● Gl. Sudoríparas 
● m.m. Eretores dos pêlos 
● m. Lisa dos vasos sanguíneos 
● Glândula Supra renal ( Medula adrenal ) 
● Rim 
➥Inervação apenas parassimpática: 
● Glândulas Lacrimais 
TÔNUS SIMPÁTICO 
Controle tônico do diâmetro arteriolar 
https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/autonomo-simpatico-parassimpatio/
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O sistema simpático muitas vezes responde com 
uma descarga em massa RESPOSTA DE 
ALARME OU ESTRESS (Reação Ergotrópica) 
AÇÃO SIMPÁTICA 
Reação de Alerta 
(Reação de fuga ou luta) 
 
Estimulação em massa do Simpático: 
● Pressão arterial aumentada 
● Fluxo sanguíneo aumentado para os m.m. 
Ativos 
● Fluxo sanguíneo diminuído aos órgãos do 
trato gastrointestinal Metabolismo celular 
aumentado 
● Concentração de glicose no sangue 
aumentada 
● Força muscular aumentada 
● Atividade mental aumentada 
 
Parassimpático..................Reação Trofotrópica 
..............Manter a Constância do meio interno 
 
 
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CONCLUSÃO 
O Sistema nervoso periférico eferente se subdivide 
em SNS (voluntário), e SNA (involuntário) 
A função do SNA é manter a homeostase 
(regulação dos sistemas cardiovascular, digestório, 
respiratório, temperatura corporal, metabolismo e 
secreções exócrinas). 
A Atividade simpática aumenta no estresse e a 
atividade parassimpática predomina durante o 
repouso e à saciedade. 
O​s principais transmissores do SNA são​: 
acetilcolina (no sistema nervoso parassimpático) e 
à Adrenalina e noradrenalina ( no sistema nervoso 
simpático).