Buscar

apostila auxiliar de biblioteca

Prévia do material em texto

BASICÃO DE AUXILIAR DE BIBLIOTECA 
 
 
1. Bibliotecas: tipos e conceitos; 
 
 
Definição do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e 
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): “Coleção de material impresso ou 
manuscrito, ordenado e organizado com o propósito de estudo e pesquisa ou 
de leitura geral ou ambos. Muitas bibliotecas também incluem coleções de 
filmes, microfilmes, discos, vídeos e semelhantes que escapam à expressão 
“material manuscrito ou impresso”. 
 
 
É bom saber que Biblioteca significa algo como “Caixa de livros”, da junção 
dos radicais Biblio (Livro) e Thek (caixa). A Biblioteca atual pode ser 
chamada de Unidade de Informação, Centro de Informação, Centro de 
Documentação, entre outras denominações. 
 
 
Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar, Universitária, 
Especializada, Pública e Nacional. 
 
 
A Biblioteca Escolar é aquela que serve à escola, entendendo-se escola como 
a instituição de ensino fundamental e médio, destinada a servir a alunos e 
professores. 
 
A Biblioteca Universitária, como o nome já indica, é aquela que serve aos 
propósitos das universidades e instituições de ensino superior, estando 
também por isso ligada ao tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 
universidades de grande porte, é comum existir a Biblioteca Central e 
Bibliotecas Setoriais ligadas à ela, formando assim um Sistema de Bibliotecas 
(SIBI). 
 
A Biblioteca Especializada é aquela que foca em alguma área ou público 
específico, também chamada de biblioteca especial. Entre os exemplos de 
biblioteca especializada, destacam-se as bibliotecas jurídicas e de centros de 
pesquisa. 
 
A Biblioteca Pública, aqui entendida como Pública Estadual ou Pública 
Municipal, é aquela que tem como objetivo servir à coletividade e é mantida 
por recursos públicos. Possui acervos gerais, mais focados em literatura de 
lazer e fontes de informação como dicionários e enciclopédias. As Bibliotecas 
Públicas Estaduais, em muitos estados brasileiros, são responsáveis pelo 
depósito legal estadual. 
 
 
A Biblioteca Nacional é a biblioteca mais importante de um país e é a 
responsável por sua memória bibliográfica. A Fundação Biblioteca Nacional, 
é a responsável pelo depósito legal e pela bibliografia brasileira. Teve origem 
na biblioteca real, que chegou ao país em 1810 e foi aberta ao público em 
1814. Fica no Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco, e é belíssima. Vale a 
visita. 
 
2. Estrutura física da biblioteca; 
 
Aqui, entendo estrutura física como a estrutura organizacional, e a 
organização funcional como o que cada setor faz. Como exemplo de estrutura, 
coloco o organograma abaixo da UFRRJ. 
 
 
 
 
É bastante simples. Uma parte é responsável pelos usuários, e a outra parte, 
pelo acervo. 
 
 
3. Organização funcional da biblioteca; 
 
 
A biblioteca, como vimos acima, é divida em setores para atender ao usuário e 
para atender ao acervo. As principais seções (setores) da biblioteca são: 
 
Administração – é responsável pela administração geral. Ou seja, recursos 
humanos, segurança, finanças, planejamento, controle, correspondências, etc. 
 
Desenvolvimento de coleções – é o setor responsável pelo acervo da 
biblioteca, ou melhor, pelo desenvolvimento da coleção de documentos da 
biblioteca. É dividido em dois (em geral): 
 
 
1- Seleção, que se responsabiliza por selecionar os livros e documentos que a 
biblioteca precisa e deseja para melhorar sua coleção, tanto qualitativamente 
quanto quantitativamente. 
A seleção que busca incorporar acervo à biblioteca chama-se seleção positiva. 
A seleção que busca retirar acervo da biblioteca, ou descartar, é chamada 
seleção negativa. 
 
 
2 – Aquisição, que irá implementar as decisões da seleção, ou seja, irá 
efetivamente adquirir os documentos selecionados pelo setor de seleção. A 
aquisição pode ser de 3 formas: compra, que será por assinatura para 
periódicos e por licitação no caso de órgãos publicos. Permuta, ou seja, troca 
de materiais entre instituições. E doação, ou seja, quando a biblioteca recebe 
os documentos gratuitamente. Neste caso, é preciso avaliar criteriosamente se 
os livros doados realmente servem para o uso da biblioteca. 
 
 
Registro – é o setor responsável por tornar os livros e documentos patrimônio 
da biblioteca. Cada livro/documento ira receber o seu número de tombo e 
vários carimbos para assegurar a propriedade do exemplar. 
 
 
PT (Processos técnicos) - é o setor que irá tratar o documento, aplicando 
técnicas da biblioteconomia para classificar, indexar e catalogar. 
 
 
Preservação, conservação e restauração – é o setor responsável por 
periodicamente avaliar o estado físico das obras e retirar da circulação os 
exemplares danificados, a fim de restaurá-los ou encaderná-los. 
 
 
Referência – é o setor responsável por atender o usuário. É o cartão de visitas 
da biblioteca. É o primeiro contato do usuário com o a biblioteca. 
 
 
Circulação – Como o próprio nome indica, é o setor responsável pela 
circulação do acervo, ou seja, empréstimo e devolução dos livros. 
Normalmente, está ligado ao setor de referência pois faz parte do atendimento 
ao usuário. Além do empréstimo, que é a retirada do livro pelo usuário, e da 
devolução, este setor realiza também a cobrança dos livros em atraso (por 
carta, telefone ou mesmo e-mail), reserva dos livros que estão emprestados e a 
renovação do empréstimo, ou seja, um novo prazo para ficar com o livro. De 
uns tempos pra cá este serviço vem melhorando por conta dos softwares de 
automação. Na UFAL, o software usado é o Pergamum. 
 
 
4. Acervo: 
 
 
Segundo o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e 
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): Acervo é um “conjunto de 
documentos conservados para o atendimento das finalidades de uma 
biblioteca: informação, pesquisa, educação e recreação”. Também é sinônimo 
de coleção. 
 
 
Em suma, acervo é tudo que é documento dentro da biblioteca (essa definição 
é minha mesmo). 
 
 
4.1. seleção/aquisição: Como vimos mais acima, o acervo é formado através 
de um processo de Formação e desenvolvimento de coleção. Esse processo é 
formado pela etapa de seleção, que irá dizer quais documentos devem ser 
adquiridos de acordo com os desejos e necessidades da biblioteca, e que é de 
bom senso estar de acordo com a Política de Formação e Desenvolvimento e 
com a Política de Seleção da Biblioteca. E a etapa de aquisição será 
responsável por efetivar as escolhas da seleção, ou seja, adquirir, seja por 
compra, permuta (troca, que normalmente se dá entre duplicatas que as 
bibliotecas possuem) ou doação (que pode ser solicitada, ou seja, a Biblioteca 
envia um pedido de doação a uma instituição, editora, ou mesmo ao próprio 
autor). 
 
4.2 Tratamento técnico: 
 
 
Tratamento técnico, ou processo técnico, é a atividade que irá tratar o 
documento com as técnicas da biblioteconomia para representação do 
documento (catalogação) e do conteúdo (classificação e indexação). 
 
4.2.1 Catalogação: a catalogação é o processo de descrição do documento para 
a criação de um catálogo. Cada documento será catalogado a partir de um 
código de catalogação – o código em vigor e mais utilizado no mundo inteiro 
é o AACR2 – Regras de Catalogação Anglo Americanas segunda edição, que 
está em edição revista e é publicado aqui no Brasil pela FEBAB. 
 
Vejamos o exemplo de ficha catalográfica abaixo: 
 
 
 
 
Note que todas as informações são voltadas para descrever o documento. 
Então você sabe autor, título, número de páginas, ISBN, e de quais assuntos, 
de forma geral, trata, entre outras informações. 
 
 
O nome do autor sempre será colocado com o último nome na frente, p.ex.: 
 
 
Silva, João dos Santos. 
 
 
Mas caso o último nome indique parentesco, a entrada será pelo penúltimo 
http://1.bp.blogspot.com/_nqxO_TBjESQ/S6eCw_1kO8I/AAAAAAAAHnc/CjVVDPK3IXQ/s1600-h/garcez_conflicting.gifnome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior, filho, etc.). Exemplo: 
João dos Santos Silva Sobrinho terá entrada por: 
 
 
Silva Sobrinho, João dos Santos. 
 
 
A catalogação se divide em duas partes: acesso (entrada) e descrição física. O 
acesso irá dizer quais os pontos de acesso para o documento. Existem dois 
tipos de entrada: principal e secundárias. O autor lá no alto da ficha é a 
entrada principal. E as demais entradas, embaixo da ficha, são as entradas 
secundárias. 
 
Antes do nome do autor deverá ir na ficha o número de Cutter correspondente, 
que deverá ser retirado da Tabela de Cutter-Sanborn. A tabela é usada da 
seguinte forma. A entrada será por Silva, João da. Devemos então encontrar 
na tabela o número correspondente a SIL, que é 581. Logo, o número será 
S581. Após esse número, irá entrar a primeira letra da primeira palavra do 
título, exclui-se artigo, em minúscula. Se o título começar com A Arte de 
Estudar, o cutter será S581a. 
 
 
4.4.2 Classificação: Classificar é atribuir uma classe (um assunto) ao livro. E 
isso é importante numa biblioteca, pois cada livro será classificado sob um 
único assunto, ainda que composto por vários assuntos. Para tanto, as 
bibliotecas adotam em geral dois esquemas de classificação. A Classificação 
Decimal de Dewey e a Classificação Decimal Universal. As duas tem muito 
em comum. A CDU, que é baseada na CDD, dá mais liberdade ao 
classificador. Mas o mais importante, como não poderia deixar de ser, são as 
classes. Ambas dividem o conhecimento em 10 classes principais, por isso são 
chamadas de classificações decimais. E há apenas uma pequena diferença 
entre elas, nas classes 4 e 8, que na CDD continuam como sempre foram, mas 
na CDU a classe 4 está vaga enquanto que a 8 abriga além de literatura, 
linguística. 
 
As principais classes da CDU podem ser acessadas clicando nos nomes. 
 
Por exemplo, um livro de Literatura Brasileira será classificado em 
 
869.3 na CDD e em 869(81) na CDU. Note que a raiz é a mesma, 869, mas o 
uso das tabelas é diferente para cada caso. 
 
 
O número da classificação, ou número da notação ou somente notação, irá 
aparecer junto ao Cutter e possíveis informações sobre edição, exemplar ou 
coleção, no número de chamada. Logo, o número de chamada, utilizando 
CDU, para um livro de literatura brasileira, vamos usar no exemplo Gabriela, 
cravo e Canela de Jorge Amado, será: 
 
 
869(81) 
A481g 
 
O número de chamada será colocado na etiqueta que fica na lombada do livro, 
e é o que permite a identificação do livro na estante. 
 
 
 
4.4.3 Indexação: Vai ficar para depois. 
 
 
4.4.4 Preparção física do livro: Cada livro será devidamente etiquetado com o 
número de chamada e carimbado, antes de ir para o acervo. Isso irá ajudar a 
identificar a propriedade do livro em caso de extravio. Nas bibliotecas que 
possuem sistemas de segurança, cada livro receberá um alarme. 
 
http://3.bp.blogspot.com/_nqxO_TBjESQ/S6eC9r0fELI/AAAAAAAAHnk/EGOkBQIcLx8/s1600-h/estrutura_livro.jpg
A maioria das bibliotecas costuma colocar o número do tombo no exemplar, 
em alguns casos, ainda se coloca data de aquisição. 
 
 
Além dos carimbos e etiquetas, também podem ser colocados bolso e (não 
lembro como chama) uma “folha de devolução”, onde é carimbada a data em 
que o livro deve ser entregue. Tanto um quanto outro são mais comuns em 
sistemas não automatizados. 
 
 
Aqui vai um link para um bom material de processamento técnico. 
 
 
5. Armazenagem da documentação, preservação do acervo; 
 
 
Os livros são guardados nas estantes de acordo com sua classificação, no que 
se chama de ordem relativa. Ou seja, a ordem do livro é relativa ao seu 
assunto. É preciso atentar para a correta ordem de arquivamento do sistema 
decimal utilizado pela biblioteca. 
 
 
 
Preservação do acervo são os cuidados tomados para que os livros tenham 
longa vida. Evitar comida na biblioteca é um dos mais importantes. 
 
6. Catálogos: tipos e referências; 
 
 
Catálogo é o local onde estão ordenadas as fichas catalográficas. Se for 
automatizado, então existirá apenas um. Se for manual, existirá vários, cada 
um com um tipo de entrada diferente. 
 
 
Existem dois tipos de catálogo manual: os do público, ou externos, e os 
auxiliares, ou internos. Os primeiros, como o nome indica, servem para o uso 
dos usuários da bibliotecas. Os segundos, para fins de uso interno pelo pessoal 
da biblioteca. 
 
 
Em geral, ainda hoje, é possível encontrar nas bibliotecas três tipos de 
catálogo externo. De nome de autor, de título e de assunto. O catálogo de 
autor também pode ser chamado de catálogo onomástico. O de título, de 
catálogo didascálico. E o de assunto, catálogo ideográfico. 
 
 
Esses catálogos podem ser organizados: 
 
Alfabeticamente 
Como um todo, com todas as entradas (autor, título e assunto) em um único 
catálogo, chamado de catálogo dicionário. 
 
Com três catálogos diferentes, um para cada tipo de entrada. 
 
 
Ou podem ser organizados sistematicamente, com as entradas organizadas 
pelo número de classificação. 
 
 
Já os catálogos internos podem ser: 
 
De identidade, organizado pelos nomes dos autores e entidades. 
 
De assuntos, organizado pelos assuntos dos livros. 
 
Catálogo de número de classificação 
 
Catálogo de séries e títulos uniformes 
 
Catálogo decisório, que organiza as decisões tomadas pela biblioteca 
concernentes à catalogação. 
 
Catálogo topográfico, que é o catálogo utilizado para fins de inventário da 
biblioteca, pois é organizado pela número de chamada dos livros. 
Catálogo oficial, que é uma réplica dos catálogos externos, mas inclui apenas 
o ponto de acesso principal. 
 
Catálogo de registro, para fins de controle do patrimônimo da biblioteca. 
Atualmente, a maioria das bibliotecas utiliza o livro de tombo para isso. 
 
7. Serviços aos usuários: 
 
 
Serviços aos usuários são os serviços prestados pela bibliotecas às pessoas que 
usam a biblioteca, os usuários. Os usuários são basicamente de 2 tipos: os 
reais, que efetivamente usam a biblioteca e seus serviços; e os potenciais, que 
podem vir a usar a biblioteca. Cabe a biblioteca atender as demandas tanto dos 
usuários reais quanto dos potenciais. Para isso, ela oferece vários serviços, a 
saber. 
 
7.1 Treinamento, orientação e consulta: Quando o usuário chega à biblioteca, 
principalmente aqui no Brasil, é um alumbramento, um espanto. Ainda tem 
muita gente, mesmo em cidades grandes, que nunca foi em uma biblioteca. 
Por isso, a maior parte da atenção de treinamento, orientação e consulta é 
voltada para ensinar essas pessoas a utilizar os recursos e serviços da 
biblioteca da forma mais completa possível. Isso vai desde de ensinar como 
encontrar um dicionário na organização das estantes da biblioteca até ensinar 
como fazer uma busca por ordem alfabética de uma palavra em um dicionário. 
 
Bibliotecas universitárias se deparam com a necessidade constante de treinar e 
orientar os usuários, especialmente os calouros (muitos dos quais estão indo 
pela primeira vez em uma biblioteca na universidade), no uso do sistema de 
gerenciamento de livros (como fazer uma busca por título, por autor, por 
assunto, como identificar a data, como saber se o livro está disponível, etc.) e 
depois de encontrar o livro no sistema, como encontrá-lo nas estantes. 
 
É comum as bibliotecas oferecerem visitas guiadas, para uma ambientação 
inicial com os novos alunos. 
 
 
Nas bibliotecas que não possuem sistemas informatizados, o treinamento para 
o uso do catálogo é essencial. 
 
 
7.2 referência (ou serviço de referência): é o intermediário entre o acervo e o 
usuário. O usuário quando se depara com a biblioteca precisa de referência, 
por isso esse nome. (Para alguns autores, e eu concordo com essa linha de 
pensamento, todos os serviços voltados para os usuários estão dentro do 
serviçode referência. Mas isso é apenas a minha visão.) Afinal de contas, 
como encontrar a informação que você quer diante de um mundo de 
documentos? É preciso de ajuda. 
 
 
O serviço de referência tem por base a 4ª lei de Ranganathan, e aproveito para 
colocar todas aqui: 
 
 
1 – Os livros são para usar 
 
2 – A cada leitor o seu livro 
 
3 – A cada livro o seu leitor 
 
4 – Poupe o tempo do leitor 
 
5 – A biblioteca é um organismo em crescimento 
 
 
Por poupar o tempo do leitor, entende-se se esforçar para que o tempo entre a 
solicitação do usuário ao sistema e a sua resposta seja mínimo. Para tanto, as 
bibliotecas cada vez mais investem em sistemas automatizados, por um lado, e 
em treinamento de pessoal, por outro. 
 
 
O serviço de referência também pode ser feito à distância. O que dá mais 
comodidade ao usuário. Em geral, as bibliotecas oferecem telefone, para 
receber críticas e sugestões e tirar dúvidas, e e-mail ou formulários web para 
solicitações mais detalhadas. Neste caso, pode ser chamado de serviço de 
referência virtual ou digital. 
 
 
7.3 Clipping (ou clipagem): É uma atividade que consiste em fazer leituras de 
jornais, revistas e periódicos em geral a fim de selecionar matérias de 
interesse para a instituição ou para os usuários individualmente. 
 
7.4 Pesquisas e levantamentos bibliográficos: É uma das atribuições mais 
importantes da biblioteca e, mais nas bibliotecas especializadas, constitui boa 
parte das solicitações. Consiste em executar pesquisas para os usuários sobre 
temas específicos nas fontes de informação disponíveis às bibliotecas. 
Levantamento bibliográfico é um sinônimo para “o que tem sobre 
determinado assunto” ou “o que tem de determinado autor” na biblioteca. Isso 
é muito comum. O que tem sobre história do Brasil? Então será feito um 
levantamento bibliográfico a fim de identificar a bibliografia disponível na 
biblioteca sobre o tema, incluindo não apenas livros, mas artigos de periódicos 
e demais documentos. 
 
 
7.5 DSI (disseminação seletiva da informação): É o serviço que leva a 
informação ao usuário, ou seja, dissemina a informação selecionada para a 
pessoa que precisa/deseja receber a informação. 
 
 
Em geral, o usuário tem um cadastro na biblioteca em que indica seus 
interesses, e a biblioteca envia informações selecionadas para ele. 
 
 
7.6 Empréstimo(Circulação).: É o serviço de circulação dos exemplares 
(documentos) do acervo. Em geral, toda biblioteca tem um balcão de 
empréstimo/devolução, com sistema automatizado ou não, em que o usuário 
leva o livro que quer levar, preenche as informações necessárias, e leva o livro 
para casa durante o período permitido de empréstimo. Caso o usuário deseja 
ficar mais tempo com o livro, poderá renová-lo caso não esteja reservado, no 
caso de sistemas automatizados é possível fazer isso sem ir presencialmente 
na biblioteca. E caso o usuário queira pegar um livro que está emprestado, 
poderá fazer a reserva do livro. Também aqui, em caso de sistema 
automatizado, a reserva pode ser feita pelo próprio sistema. 
 
Bibliografia 
CUNHA, M.B. da; CAVALCANTI, C.R. Dicionário de biblioteconomia e 
arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 
 
FONSECA, E.N. da. Introdução à biblioteconomia. 2. ed. Brasília: Briquet de 
Lemos, 2007. 
 
MEY, E.S.A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995. 
SILVA, D.A. da; ARAUJO, I.A. Auxiliar de biblioteca: técnicas e práticas 
para formação profissional. 5. ed. Brasília: Thesaurus, 2003. 
 
Cursos Avante - Mais de 400 cursos online 
www.CursosAvante.com.br 
Matricule-se agora por R$ 39,90, estude em casa e receba seu certificado! 
Cursos de capacitação profissional é no Cursos Avante! 
 
http://www.cursosavante.com.br/
http://www.cursosavante.com.br/