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Osce 7P Isabella Afonso Alice, admitida na sala de emergência com relato de irritabilidade e palidez nas últimas horas, sem outros sintomas associados. Ao avaliar o paciente você identifica uma aparência irritada, coloração da pele marmórea, pulsos periféricos fracos, tempo de enchimento capilar maior que 2 seg e extremidades frias, FC 230 bpm. No monitor cardíaco, o seguinte traçado: estação 1 TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR OU REENTRADA • Trata-se de um quadro de taquicardia supraventricular com perfusão tecidual inadequada e o tratamento é administrar adenosina IV ou intraósseo ou se não houver acesso ou se a adenosina for ineficaz, cardioversão sincronizada. a)Identificação do ritmo b)Em caso de instabilidade. Qual o tratamento e cuidados necessários? estação 2 FLUTTER ATRIAL • Cardioversão sincronizada 50 a 100 J Orientar o paciente/família sobre o procedimento SEDOANALGESIA Ambuzar sincronizar O APARELHO CARDIOVERTER OBSERVAR O RITMO PÓS CARDIOVERSÃO MARIA, 25 anos. Queixa-se de Palpitações e tontura há 2 horas. Apresenta PA; 75X45 mmHg, FC: 190bpm, SatO2: 85%, FR: 30 irpm. REG, taquipneico. Ausculta pulmonar: bulhas taquicárdica. Extremidades: perfusão lentificada (TEC: 5s), sem edemas a) Identifique o ritmo: b) Após a abordagem inicial ao paciente, qual deve ser a conduta ? estação 3 • FIBRILAÇÃO ATRIAL (ritmo irregular e sem onda P). • Como o paciente apresenta-se com sinais de instabilidade, deve-se prosseguir com uma cardioversão elétrica sincronizada, seguindo o protocolo: O: ORIENTAR o procedimento ao paciente; S: sedar o paciente (midazolam, fentanil, propofol) A: ambuzar o paciente e proteger via aérea S: sincronizar o aparelho 120-200J C: CARDIOVERTER O OBSERVAR O RITMO APÓS CARDIOVERTER Bia 58 anos, chega ao PS com queixa de síncope durante o almoço, vertigem e pele fria. Paciente recebe fonte de O2 sob cateter nasal, acesso venoso periférico e monitorização cardíaca. Ao exame: PA 100X48 mmHg, FC 46 bpm, FR 23irpm, Sat O2 92%. Após o exame físico, você solicita urgente um ECG A) Identifique o ritmo e diga a conduta a ser feita: estação 4 • BAV DE 2° GRAU,MOBTZ 1 • Analisar critérios de instabilidade (hipotensão, choque, alterações do estado mental, angina, sinais de ICC), • se presentes, iniciar com atropina: dose em bolus 1 mg EV a cada 3-5 min (dose máxima: 3mg). estação 5 a)Identifique o ritmo: b) Após a abordagem inicial ao paciente, qual deve ser a conduta ? • BAV TOTAL E 3° GRAU • SE INSTÁVEL- Atropina: 1 mg, EV, em bólus. Pode repetir a cada 3-5 min até um total de 3mg – 1° LINHA • SE NÃO RESOLVER A ATROPINA, ESCOLHER: -Adrenalina 2-10 mcg/min EV, em BIC - Dopamina 5-20 mcg/kg/min EV, em BIC - Marcapasso transcutâneo estação 6 • FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Valéria, de 22 anos foi atendida no serviço de emergência devido a quadro de taquicardia sem evidência de comprometimento hemodinâmico. Paciente recebeu os primeiros cuidados em sala de emergência, na qual foi monitorizado, mantendo via aérea patente e com acesso venoso. No ECG de 12 derivações apresentou o seguinte ritmo a) Identifique o possível ritmo: b) A conduta CORRETA a ser tomada diante do quadro é: estação 7 • TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMORFICA • Paciente não manifesta sinais de instabilidade( 6d´s= dispneia, diminuição da consciência, desmaio, dor torácica, diminuição da PA e perfusão periférica) e como se trata de uma taquicardia ventricular monomórfica considera-se bolus IV de adenosina 6 mg seguido de flush. A) Qual o ritmo? estação 8 • TORSADES POINTES, Um subtipo de Taquicardia Ventricular Polimórfica • INSTAVÉL- DESFIBRILAÇÃO • ESTAVEL- Tratamento de primeira linha: Sulfato de Magnésio EV (1- 2g) Você está no shopping e se depara comum idoso desacordado no chão próximo aos banheiros. a) Cite como você deve proceder diante o cenário. b) Cite 5 critérios essenciais para uma RCP de qualidade estação 9 • Avaliar a segurança do local, • avaliar responsividade da vítima, tocando os ombros, falando em alto tom : senhor, está bem? • Chamar ajuda caso inconsciente + pedir um DEA caso tenha • checar respiração (Observa se o tórax expande)e pulso (carotídeo) no máximo 10 segundos • iniciar RCP (caso não tenha pulso e nem respiração). • RCP DE QUALIDADE: 100 a 120 compressões de 5 cm de profundidade; 30:2 (COMP/VENT) evitar ventilação excessiva; SE POSSIVEL a cada dois minutos, troque com outro socorrista para evitar a fadiga; Minimizar as pausas, as quais, quando necessárias, devem ser inferiores a 10 s; CLINICA CIRURGICA/ estação 1 Por volta de 04h da manhã a equipe de atendimento pré-hospitalar informa ao hospital em que você é o plantonista que o SAMU esta trazendo um paciente vítima de incêndio em barraco de palha. Informam que o paciente é grave, esta em IOT e fazendo reposição volêmica • ABCDE DO TRAUMA - (MOV)+ V.A+ REPOSIÇÃO VOLÊMICA • RESFRIAMENTO - (ATÉ 30 MIN POR 10 MIN) • ANALGESIA (OPIÓIDES) • VERIFICAR A PROFUNDIDADE ACOMETIDA (1, 2 E 3 GRAU) • ESTIMAR A SUPERFÍCIE CORPORAL QUEIMADA (%) • VERIFICAR ACOMETIMENTO DE REGIÕES ESPECIAIS (OFTALMO, • TRAUMA, GENITOURINÁRIO…) • PROFILAXIA ANTITETÂNICA • A Vias aéreas: • Avalie a presença de corpos estranhos, verifique e retire qualquer tipo de obstrução. • Observar os indicadores de lesão por inalação. Pode ser: *supraglótica ou infraglótica. *Expectoraçã carbonácea *Rouquidão/tosse,estridor, dispneia *História de confinamento do local do incêndio. *Chamuscamento nos cílios e das vibrissas nasais. *Queimaduras faciais. B Respiração: -Aspire as vias aéreas superiores, se necessário -Administre oxigênio a 100% (máscara umidificada) e, na suspeita de intoxicação por monóxido de carbono, mantenha a oxigenação por 3h. -Realizar escarotomia na presença de restrição da parede torácica -Mantenha a cabeceira elevada (30°). •IOT: *Glasgow < 8; a PaO2 <60; a PaCO2 >55 na gasometria; * SAT<90 %; *edema importante de face e orofaringe * Estridor é uma indicação imediata de intubação. Paciente que fala com rouquidão, fala com dificuldade, via aérea obstrutiva. Intube sempre que possível, não espere agravar o quadro C- CIRCULAÇÃO -acesso venoso periférico e calibroso mesmo em área queimada. -Somente na impossibilidade desta, utilizar acesso venoso central -Sonda vesical de demora para controle de diurese para queimaduras acima de 20% em adultos e 10% em crianças • Infusão de Ringer Lactato. • 2 a 4 ml/ Kg/ % SUPERFÍCIE CORPORAL QUEIMADA • Metade nas primeiras 8 horas e • metade nas 16 horas seguintes. D TRAUMAS? COMORBIDADES ? E- EXPOR AREA QUEIMADA *Resfriamento – até 30 minutos da queimadura, durante 10 minutos. Isso pode ajudar para interromper a progressão da queimadura. Com SF 0,9% em temperatura ambiente *Analgesia (opioides)- muito importante na admissão (tramadol ou morfina). Homem de 39 anos, 83 kg, foi admitido no setor de emergência de um hospital secundário devido a queimadura por combustão de álcool há 3 horas. Ao exame, apresentava queimadura de segundo grau em todo tronco anterior e queimadura de terceiro grau em metade do membro inferior direito e em todo membro superior direito. A equipe médica vai solicitar transferência deste paciente para unidade de tratamento de queimados e decidiu iniciar a reposição volêmica ainda na sala de emergência. Baseado na fórmula de Parkland, a velocidade de infusão aproximada da solução de ringer lactato que deve ser administrada é: CLINICA CIRURGICA/ estação 2 ■ Tronco anterior: 18% ■ Metade do membro inferior direito: 9% ■ Membro superior direito: 9% Portanto, a superfície corpórea queimada é de 36%. Volume de reposição em 24h = 4 x 83 (Peso em Kg) x 36% (SCQ) = 11.952 (Aproximando, 12.000ml). Metade do volume seja administrado nas primeiras 8h após a queimadura e a outra metade nas 16 horas Portanto, 6.000ml nas primeiras 8 horas e 6.000 ml nas próximas 16 horas. Atenção! Como já se passaram 3 horas desde a queimadura, esse paciente deverá receber6.000ml nas próximas 5 horas, 300 minutos, e os 6.000ml restantes nas 16 horas subsequentes. Logo, 6000 ml / 300 min = 20 ml/min. CLINICA CIRURGICA/ estação 3 1)DESCREVA O GRAU DESTA QUEIMADURA E SUAS CARACTERISTICAS 2) QUAL SERIA SUA CONDUTA? • QUEIMADURA DE 1° GRAU • eritema, dor e ausência de bolhas, REGENERA EM 7 DIAS • ACOMETE APENAS EPIDERME • HIDRATAÇÃO ORAL,HIDRATANTE PARA PELE E ANALGESIA 1)DESCREVA O GRAU DESTA QUEIMADURA E SUAS CARACTERISTICAS 2) QUAL SERIA A CONDUTA? CLINICA CIRURGICA/ estação 4 • aparência vermelha, edema e bolhas. • Aparência úmida, “lacrimejante”, empalidece a digito - pressão • dor intensa • Envolve a epiderme e parte da derme • SUPERFICAL- NÃO ESTOURAR BOLHA, analgesia, sulfadiazina de prata • PROFUNDA- Cirurgia com enxertia + antitetânica 1)DESCREVA O GRAU DESTA QUEIMADURA E SUAS CARACTERISTICAS 2) QUAL SERIA A CONDUTA? CLINICA CIRURGICA/ estação 5 • GRAU 3: Caracterizada por aparência escura, tipo “couro”, esbranquiçada. A superfície é indolor. • ESCARECTOMIA E ENXERTIA • OUTRAS MEDIDAS Importante a avaliação do débito urinário; Sondagem vesical (diurese 30/50 ml/h); Analgesia e sedação (EV); Profilaxia anti- tetânica CLINICA CIRURGICA/ estação 6 PACIENTE COMPARECE QUEIXANDO-SE DE UMA MANCHA NA PELE, CLASSIFIQUE A LESÃO EM BENIGNA E MALIGA B) QUAL DIAGNOSTICO? C)TRATAMENTO • MALIGNA- MELANOMA • EXCISÃO CIRURGICA CONFORME BRESLOW CLINICA CIRURGICA/ estação 7 CENÁRIO: VOCÊ É O MÉDICO DO AMBULATÓRIO DE PEQUENAS CIRURGIAS DO ITPAC-PORTO E INICIA A AVALIAÇÃO DO SEGUINTE CASO. CASO: PACIENTE, MASCULINO, 60 ANOS, MOTORISTA DE ÔNIBUS, CHEGA AO AMBULATÓRIO, QUEIXANDO-SE DE “VERRUGA” EM REGIÃO SUPRACLAVICULAR ESQUERDA 1) QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? 2) 2) QUAL A SUA CONDUTA FRENTE A ESTA LESÃO • CORNO CUTANEO -AO EXAME FÍSICO: LESÃO TUMORAL SÓLIDA, CÔNICA, CIRCUNSCRITA, DE COLORAÇÃO AMARELADA, QUE SE PROJETA ACIMA DA PELE, SEM SINAIS DE INFLAMAÇÃO. • EXERESE CIRURGICA+HISTOPATOLOGICO CLINICA CIRURGICA/ estação 8 PACIENTE COMPARECE QUEIXANDO-SE DE LESÃO NO ROSTO, CLASSIFIQUE A LESÃO EM BENIGNA E MALIGA B) QUAL DIAGNOSTICO? C)TRATAMENTO • NODULO ROSADO, COM BRILHO PEROLACEO,DEPRESSÃO CENTRAL COM CROSTAS • MALIGNO-CARCINOMA BASOCELULAR • EXCISÃO- EXCISIONAL- CIRURGICA COM MARGENS DE SEGURANÇA+ ANATOMOPATOLOGICO+ SEGUIMENTO PARA ACOMPANHAMENTO DA LESÃO