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NOME LOCAL DATA PERÍODO GRUPO SOCIAL ENVOLVIDO CAUSAS RESULTADO FINAL Revolta Armada urbano RIO DE JANEIRO "1891 e 1894" "Marinha brasileira" "Aumentar a presença da Marinha no governo brasileiro. Combater o autoritarismo do presidente da república. Estabelecer um governo constitucional que cumprisse as leis e respeitasse as instituições." Com o apoio dos EUA o governo de Floriano Peixoto conseguiu derrota a Revolta da Armada. O governo federal conseguiu debelar a revolta, e os líderes foram presos e exilados, voltando ao Brasil depois da anistia concedida Guerra de Canudos rural BAHIA( BELO MONTE) 1896 e 1897 uma comunidade autônoma então liderada pelo religioso Antônio Conselheiro Problemas sociais e econômicos enfrentados pela população nordestina no início da Primeira República; receio do governo com o crescimento de poder do líder messiânico, Antônio Conselheiro; conflitos de terras envolvendo latifundiários e a população mais pobre; descaso do poder público com a população que ali vivia. Para enfrentar Canudos, foi necessária uma expedição federal (autorizada pelo então presidente da República, Prudente de Morais) com cerca de 8 mil homens, comandados pelo General Arthur Oscar. Tal expedição partiu em agosto de 1897 e o ponto alto da guerra ocorreu entre setembro e outubro. Como as tropas federais dispunham de melhores equipamentos, como canhões e metralhadoras, o Arraial foi paulatinamente destruído, e a população inteira (incluindo mulheres, idosos e crianças), massacrada. Guerra do Contestado rural SANTA CATARINA E PARANÁ 1912- 1916 Cristãos e sertanejos pobres guiados pelo monge José Maria Entre as causas do conflito, estavam uma disputa de limites entre Paraná e Santa Catarina e a expulsão de posseiros para a construção de uma estrada de ferro do magnata americano Percival Farquhar. O conflito se estendeu até 1916, com grandes campanhas militares sendo feitas na região. O movimento messiânico foi destruído por meio da repressão do governo, e seus líderes foram presos. O fim do conflito também marcou o fim da disputa territorial travada por catarinenses e paranaenses, e, assim, os limites dos dois estados foram determinados. Estima-se que cerca de 10 mil pessoas tenham morrido na Guerra do Contestado. Cangaço rural SERTÃO NORDESTINO principalmente entre 1870 e 1940( 40 anos) Os bandos eram formados por habitantes da região semiárida nordestina que, organizados, praticavam diversos delitos, como roubo a cidades, sequestros, assassinatos e estupros. Cangaço foi o nome dado a um grupo de pessoas que protestava contra a situação de precariedade e injustiça social na qual vivia a população da região Nordeste do Brasil, entre os séculos XIX e XX partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. Revolta da Chibata urbano RIO DE JANEIRO 22 a 27 de novembro de 1910 foi um motim organizado pelos soldados da Marinha brasileira O líder dos marujos revoltosos foi João Cândido, que recebeu a alcunha de Almirante Negro. O manifesto dos marinheiros revoltosos foi considerado um documento muito bem escrito e nele os marinheiros faziam uma série de reivindicações: substituição de oficiais, aumento do soldo, fim dos castigos físicos, melhor tratamento na Marinha brasileira etc. O governo brasileiro aceitou as condições dos marinheiros e prometeu-lhes anistia caso colocassem fim à revolta. Assim, os marinheiros revoltosos entregaram as embarcações para seus oficiais no dia 26 de novembro de 1910. No entanto, a promessa feita pelo governo brasileiro não foi mantida e, no dia 4 de dezembro de 1910, veio a resposta do governo aos revoltosos. Ao todo, o governo brasileiro prendeu 22 marujos e enviou-os para a Ilha das Cobras, local onde foram aprisionados e torturados. Além dos marinheiros que foram presos e torturados na Ilha das Cobras, outros marujos foram fuzilados e muitos foram enviados para o Acre, onde foram obrigados a trabalhar nos seringais da região. Revolta da Vacina urbano RIO DE JANEIRO entre 10 e 16 de novembro de 1904. Camada popular do RJ contra o governo O que motivou essa revolta popular foi justamente a obrigatoriedade da vacinação que usava a força policial para invadir as casas dos moradores e realizar a imunização contra a varíola. A revolta popular teve o apoio de militares que tentaram usar a massa insatisfeita para derrubar, sem sucesso, o presidente Rodrigues Alves.O movimento rebelde foi dominado pelo governo, que prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre. Em seguida, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada, tornando facultativo o seu uso.