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Desmistificando a elaboração de slides acadêmicos - o passo a passo

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DESMISTIFICANDO A 
CRIAÇÃO DE SLIDES 
ACADÊMICOS: 
O PASSO A PASSO 
FRANCISCO DE ASSIS 
DA COSTA SILVA 
 
 
FRANCISCO DE ASSIS DA COSTA SILVA 
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DESMISTIFICANDO A ELABORAÇÃO 
DE SLIDES ACADÊMICOS: 
O PASSO A PASSO 
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DIREITOS AUTORAIS 
Essa obra está licenciada sob uma licença Creative Commons 
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional 
(CC BY-NC-SA 4.0) 
 
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distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original. 
 
Termos da licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR. 
 
Capa: Adaptada da imagem original de Dorothe (2021). 
 
 
Catalogação na fonte: Renata Santana CRB 15/689 - PB 
 
S586d 
 
 Silva, Francisco de Assis da Costa 
 
 Desmistificando a elaboração de slides acadêmicos: o passo a passo 
[recurso eletrônico] / Francisco de Assis da Costa Silva – Patos - PB: Edição 
do autor, 2020. 
 
 
Dados eletrônicos (1 arquivo: 7,5 MB) 
 
 
 Livro eletrônico. 
 Inclui bibliografia. 
 ISBN e-book: 978-65-00-20959-4. 
 
 
 1. 1. Criação de slides. 2. Elaboração de slides. 3. Software de apresentação. 
2. 4. Apresentação de slides. I. Título 
 
 
 CDD 004 
 CDU 004 
 
 
 Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/capa-do-livro-vintage-5954318/. 
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR
https://pixabay.com/pt/illustrations/capa-do-livro-vintage-5954318/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com especial reconhecimento, externamos os nossos 
agradecimentos a duas mulheres incríveis: Prof.ª Dra. e 
advogada Sônia Correia Assis da Nóbrega e a universitária 
recém-aprovada Maria Regina Costa da Silva. Duas gerações, 
dois mundos, duas cabeças e duas histórias de vidas marcantes. 
O que têm em comum: a mais pura essência da 
representatividade feminina em sua mais nobre forma de ser. 
Muito obrigado pela força, pelo incentivo, pela revisão, pelas 
sugestões e por terem paciência nessa dura tarefa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se 
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” 
Leonardo Da Vinci. 
 
8 INTRODUÇÃO 
11 
 
 
 1 PROGRAMAS PARA CRIAÇÃO DE 
SLIDES 
12 
 
 1.1 PowerPoint 
16 1.2 Impress 
17 
 
 1.3 Apresentações Google 
19 
 
 1.4 Keynote 
20 
 
 1.5 Prezi 
22 
 
 1.6 Outros programas 
23 
 
 
 2 O PLANEJAMENTO E O TEMPO DE 
APRESENTAÇÃO 
25 2.1 O tempo de apresentação 
27 2.2 Ensaiar é fundamental 
30 
 
 3 O SLIDE MESTRE 
34 
 
 3.1 Plano de fundo (Background) 
36 
 
 3.1.1 Plano de fundo claro 
39 
 
 3.1.2 Plano de fundo escuro 
40 
 
 3.1.3 Plano de fundo com texturas 
41 
 
 3.1.4 Plano de fundo com marca d´água 
42 
 
 3.2 Estilo de fonte 
44 
 
 3.3 Numeração automática de slides 
50 
 
 4 O SLIDE DE APRESENTAÇÃO 
52 
 
 4.1 Algumas observações relevantes 
55 5 O ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO 
60 5.1 Algumas observações relevantes 
63 6 ESTRUTURANDO A APRESENTAÇÃO 
63 6.1 O título do slide 
65 
 
 6.2 O uso de textos nos slides 
65 
 
 6.2.1 Slides com muito texto 
67 
 
 6.2.2 Disposição de texto em tópicos e subtópicos 
70 
 
 6.2.3 Slides apenas com palavras-chave 
71 
 
 6.2.4 Quantidade de palavras por linha e linhas por slide 
72 
 
 6.2.5 Tamanho da fonte 
74 
 
 6.2.6 Pontuação 
75 
 
 6.2.7 Espaçamento 
77 
 
 6.2.8 Alinhamento 
79 
 
 6.2.9 Destacar palavras ou textos 
79 
 
 6.3 Ilustrações e tabelas 
83 
 
 6.3.1 Imagens 
88 
 
 6.3.2 Gráficos x Tabelas 
90 
 
 6.4 Animações 
96 
 
 6.5 Transição de slides 
97 
 
 6.6 Vídeos e áudios 
99 6.7 Citações 
102 6.8 Referências 
103 6.9 Erros de digitação, ortográficos e gramaticais 
103 6.10 Obrigado! 
109 7 RECOMENDAÇÕES GERAIS 
114 
 
 REFERÊNCIAS 
117 Slides de referência 
 
 
 8 
 
 Com a tecnologia disseminando-se mais e mais na área educacional, é de se 
esperar que o uso de software de apresentação para a criação e apresentação de 
trabalhos acadêmicos dos mais diversos tipos seja uma atividade frequente e intensiva. 
Esse tipo de programa torna essas ações mais simples, eficientes e agradáveis.É um 
processo irreversível e parece que estamos cada dia mais dependentes dessa situação. 
 Os programas de apresentação oferecem cada vez mais recursos interessantes, 
atrativos e sofisticados para trabalhar com slides. E, diante de tantas possibilidades, 
vemo-nos gradativamente aguçados e interessados em utilizá-los. Desse modo, 
tornaram-se extremamente úteis e relevantes desde o ensino fundamental até o ensino 
superior em todos os níveis de formação acadêmica. Isso sem enumerar o uso em 
outras áreas como no mundo corporativo. Tudo isso ratifica a importância desse tipo 
de software no tocante à criação e elaboração de apresentações de modo geral. 
 No âmbito universitário, as aulas, os seminários, as palestras, as reuniões 
técnicas, os workshops, as defesas de trabalhos de conclusão de curso, de dissertações 
de mestrado e de teses de doutorado são atividades que utilizam softwares de 
apresentação. Dessa maneira, podemos classificá-las em duas categorias: as que são ou 
as que não são partes de um sistema de avaliação. As apresentações preparadas pelo 
professor para as atividades em sala de aula, assim como as voltadas para palestras e 
workshops, por exemplo, não são passíveis de um procedimento avaliativo. Portanto, 
geralmente os autores têm uma maior flexibilidade para estruturar a apresentação e, 
muitas vezes, não são consideradas de boa qualidade, já que, por algumas razões, não 
foi possível criar uma apresentação convincente, seja por falta de tempo, de um bom 
domínio da ferramenta que se utilizou ou mesmo por falta de conhecimento de como 
elaborar uma apresentação aprazível. 
 
 9 
 Em contrapartida, existem as apresentações consideradas mais formais, tais 
como as desenvolvidas para as defesas de trabalhos de conclusão de curso, 
dissertações de mestrado e teses de doutorado. Em comum, todas têm a característica 
de serem integrantes de um processo avaliativo. Para mais, existe todo um 
procedimento envolvido e requer uma maior preocupação na estruturação da 
exposição. Ainda que os dois tipos de apresentações especificados tenham muito em 
comum estruturalmente, a essência, as preocupações e os objetivos são bem diferentes. 
 Um dos grandes entraves em todo esse processo de criação de slides é porque 
diferentemente da parte escrita dos trabalhos acadêmicos que são normatizados 
através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), não existe nenhuma 
norma que rege a elaboração das apresentações. 
 Independentemente de não existir nenhuma normativa definida para as 
apresentações, há consenso geral e predomina também o bom senso sobre 
determinadas situações. Mas a verdade é que, embora tão frequente e essencial no 
entorno acadêmico, percebe-se uma grande dificuldade dos discentes tanto no 
manuseio dos programas como na elaboração e criação dos slides. Ademais, parece 
existir uma certa resistência sobre esse contexto, o que é de se estranhar, considerando 
essa necessidade ao longo da vida acadêmica, bem como até mesmo da profissional. 
 Em princípio, a preparação de slides parece uma tarefa difícil ou complicada, 
sobretudo para quem não tem conhecimento e domínio sobre os softwares de 
apresentação. É uma tarefa desafiadora e como qualquer outra atividade, exige-se 
compromisso e dedicação. 
 A preparação dessa obra faz parte das observações sentidas na prática docente 
ao longo de muitos anos de atividades nas disciplinas de Informática e Pesquisa 
Aplicada. O contato com os discentes trouxe à tona uma realidade evidente de 
dificuldade em todo esse contexto de trabalhar com slides. Soma-se a essa constatação 
a resistência de aprender e trabalhar com os programas de apresentação, embora a 
tecnologia esteja tão correntemente inserida em seus universos. A partir daí, então, 
surgiu a necessidade e a ideia de elaborar um material que ajudasse e abordasse essas 
questões, bem como servisse de orientação. 
 O principal objetivo desse livro é, por conseguinte, apresentar, compartilhar e 
divulgar uma série de dicas, orientações, estratégias e observações consideradas 
extremamente úteis e que vão ajudar no trabalho de elaboração, criação e apresentação 
de slides. É uma espécie de guia que serve de base e orientação em todo esse processo. 
A ideia é auxiliar e direcionar o discente para que toda essa atividade se torne uma 
tarefa interessante, eficaz, agradável e também menos complexa e estressante. E o 
resultado final pode fazer uma significativa diferença por toda a extensão do ciclo 
 
 10 
acadêmico. Essa produção está pensada inicialmente para os alunos de graduação, 
mas, seguramente, também servirá de alguma forma para os outros níveis, seja do 
ensino não universitário ou até mesmo para os de pós-graduação. 
 Esperamos imensamente com esse trabalho, colaborar para que se possam 
produzir slides cada vez melhores e eficientes. Além do mais, que o processo de 
preparação, criação e apresentação de slides se torne uma experiência menos 
traumática e mais aprazível, assertiva e objetiva na trajetória universitária. Sem mais 
delongas, esperamos que desfrute desse livro e tenha muito êxito nas próximas 
aventuras pelo peculiar mundo das apresentações. 
 
 11 
 
 Uma pergunta recorrente sobre o tema das apresentações é: Qual o melhor 
programa para preparar uma apresentação? Não entraremos no mérito dessa questão, 
pois isso é extremamente complexo. Há muitas controvérsias e questionamentos 
quando se compararam determinados softwares. Dessa maneira, mereceria um 
capítulo à parte para se discutir. A ideia aqui não é determinar o melhor, mas divulgar 
alguns dos mais populares e utilizados aplicativos voltados para a área de 
apresentação disponíveis no mercado de software e outros ainda um pouco 
desconhecidos. 
 Destarte, estaremos fugindo de clichês dominantes sobre esse tema, que 
prevalecem e induzem a pensar que somente existe o clássico e longevo programa da 
Microsoft, o PowerPoint, como software de apresentação. Quando pensamos em 
preparar uma apresentação, naturalmente nos vem à cabeça o nome PowerPoint, 
mesmo para aqueles que não conhecem ou sabem manuseá-lo. Esse domínio ou quase 
senso comum pela opção PowerPoint é consequência direta de que a grande e absoluta 
maioria de usuários teve acesso ao entorno computacional através dos produtos da 
empresa Microsoft, líder mundial na produção de software. 
 Não adentraremos em detalhes sobre vantagens e desvantagens, prós e contras 
ou ensinaremos a usar qualquer programa. O propósito é propagandear alguns outros 
conhecidos softwares e apontar algumas de suas características. Assim sendo, os 
usuários de computadores saberão que há outras alternativas, alguns também de 
excelente qualidade para prepararem uma exposição. Podem ser aplicativos mais 
simples ou complexos; tradicionais que requerem instalação no computador ou apenas 
disponíveis on-line, ou seja, sem necessidade de baixar e instalar no computador; 
gratuitos ou que exigem algum tipo de pagamento para poder usá-los. Encontramos 
disponíveis no mercado de software uma variedade de programas que atendem aos 
 
 12 
mais diversos tipos de usuários e necessidades e com uma vasta gama de material 
sobre esses softwares disponível na Internet. 
 Uma observação procedente que fazemos é que no momento da necessidade de 
iniciar uma preparação, o programa mais indicado é aquele que o usuário possui mais 
familiaridade com a ferramenta. Não adianta de última hora sair migrando ou se 
encucando com comentários de que o melhor seria aquele ou outro programa. O ideal 
é usar o que dispõe, o que ofereça algumas funcionalidades e que atenda, de alguma 
forma, às suas necessidades para elaborar a apresentação. Mas se a questão é que 
carece preparar uma super ultra exposição, então a coisa ganha outra dimensão e 
prepare o bolso. 
 Mas se futuramente decidir se aventurar e conhecer mais sobre esse mercado, 
seja bem-vindo a um seletoe interessante mundo na área de softwares de 
apresentação. E a Internet está à sua inteira disposição para ser navegada e explorada 
sobre o tema. Um detalhe considerável é que antes de decidir migrar totalmente para 
um determinado software, lembre-se de que isso demandará tempo para aprender a 
trabalhar com o programa e paciência para se situar na nova aplicação. Encontramos 
muito material disponível na Internet para consulta. No início, é normal se questionar 
se valerá a pena. Com o tempo, descobrirá que tudo foi somente uma questão de 
adaptação, até porque as novas versões de programas são sempre pensadas para 
tornar as ferramentas mais fáceis e interativas. 
 
1.1 PowerPoint 
 
 O mais popular, conhecido e utilizado software de apresentação é, sem 
nenhuma dúvida, o PowerPoint. Trata-se de uma das aplicações do pacote Office, que 
é uma suíte de aplicativos de escritório da empresa Microsoft. 
 O programa é considerado um dos mais completos no mercado de software de 
apresentação. Além de muito afamado, de fato, é uma excelente opção na hora de 
preparar uma apresentação. Exibe uma interface interativa bastante intuitiva e um 
leque de recursos muito interessantes para a criação de apresentações sofisticadas e 
elaboradas. 
 Para computadores pessoais, a última versão do PowerPoint foi lançada através 
do pacote Office 2019 e está disponível tanto para o ambiente Windows da Microsoft 
como para o macOS da Apple. 
 
 
 13 
Figura 1 – Tela principal do Microsoft PowerPoint 2016. 
Fonte: Captura de tela do Microsoft PowerPoint 2016. 
 
 Um detalhe super importante e, muitas vezes desconhecido do grande público, 
é que esse pacote de software é um software proprietário. Esse tipo de software tem a 
característica de que o usuário geralmente tem de pagar por uma licença de uso para 
poder instalá-lo e utilizá-lo em seu computador, pelo menos em vias normais e legais. 
Além disso, esse tipo de software, também chamado de software não livre, é aquele 
que “seu uso, redistribuição ou modificação é proibido, ou requer que você peça 
permissão, ou é restrito de tal forma que você não possa efetivamente fazê-lo 
livremente.” (FSF, 2019, on-line). 
Ademais, o custo pago pela licença, muitas vezes, é caro para o grande público 
e por isso este tipo de software geralmente é objeto de «cópia não autorizada de 
software1» ou mais comumente chamada de pirataria de software. A utilização de 
cópias não autorizadas de software é um fenômeno mundial que afeta tanto os países 
pobres quanto os das regiões mais ricas do planeta. 
 
1 Usamos a expressão «cópia não autorizada de software» em concordância com a sugestão de Stallman (2004), 
que recomenda usar expressões neutras como "cópia proibida" ou "cópia não autorizada" de software ao invés 
de pirataria, se acha que a cópia ilegal não é o mesmo que sequestrar e assassinar. 
 
 14 
 Portanto, se tem esse programa instalado em seu computador e não pagou pela 
licença de uso, está usando uma cópia não autorizada de software e, sendo assim, está 
infringindo a lei. Moral da história: é um fora da Lei. 
 Ademais dessa forma tradicional, o programa é vendido como parte integrante 
do Microsoft 3652, antigo Office 365, que é uma versão on-line por assinatura do 
conjunto de aplicativos do Microsoft Office. Em outras palavras, também tem de pagar 
para utilizar essa modalidade. Nesse caso, está disponível para ser usado tanto em 
computadores pessoais quanto em dispositivos móveis, smartphones ou tablets, com 
sistemas Windows, macOS, iOS e Android. Um comparativo entre essas duas versões 
do Microsoft Office, a tradicional e a on-line, pode ser encontrado no próprio site da 
empresa Microsoft3. 
 Mas se não deseja ou não está em condições de pagar pelo uso de uma licença 
de software tampouco por um serviço de assinatura, a Microsoft oferece uma versão 
gratuita do Office, o Office Online, que pode ser acessada nos computadores pessoais 
por um navegador da Web. A única exigência é que para se ter acesso, o usuário tem 
de possuir ou criar uma conta do serviço de e-mail da Microsoft, por exemplo, 
@outlook ou @hotmail. Para usuários de dispositivos móveis, há a versão gratuita 
denominada Office Mobile, a qual está disponível para ambientes iOS e Android. 
 Evidentemente, essas versões on-line, embora muito similares às outras, não 
propiciam ao usuário todos os recursos existentes nas versões pagas, que são 
completas. Ainda assim, são recursos suficientes para a preparação de determinadas 
apresentações. Mas deixando claro, para não criar falsas expectativas, dependendo da 
necessidade, menos elaboradas e sofisticadas. 
 
2 Mais informações em: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/what-is-microsoft-365. 
3 Mais informações em: https://support.microsoft.com/pt-br/office/qual-%c3%a9-a-diferen%c3%a7a-entre-o-
microsoft-365-e-o-office-2019-ed447ebf-6060-46f9-9e90-a239bd27eb96?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br. 
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/what-is-microsoft-365
https://support.microsoft.com/pt-br/office/qual-%c3%a9-a-diferen%c3%a7a-entre-o-microsoft-365-e-o-office-2019-ed447ebf-6060-46f9-9e90-a239bd27eb96?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br
https://support.microsoft.com/pt-br/office/qual-%c3%a9-a-diferen%c3%a7a-entre-o-microsoft-365-e-o-office-2019-ed447ebf-6060-46f9-9e90-a239bd27eb96?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br
 
 15 
Figura 2 – Tela principal do Microsoft PowerPoint on-line. 
Fonte: Captura de tela do Microsoft PowerPoint on-line. 
 
 Frente ao exposto, quiçá a pergunta que não queira calar: vale a pena pagar pelo 
pacote Office da Microsoft? Vai depender, incontestavelmente, de uma série de 
considerações, mas será o seu bolso que lhe melhor responderá essa questão. Por outro 
lado, se é daqueles que usam uma cópia não autorizada de software, a questão passa 
a ser: continuará usando esse tipo de cópia de software e sendo um fora da Lei? 
Evidentemente que esperamos que não! 
 Uma curiosidade intrigante é que existe outro produto on-line da Microsoft 
destinado à categoria de programas de apresentação de slides, o Microsoft Sway4. 
Ainda desconhecido do grande público, também integra a família de produtos do 
Office. É bastante similar ao PowerPoint. 
 
 
 
 
 
 
4 Mais informações em: https://sway.office.com/. 
https://sway.office.com/
 
 16 
1.2 Impress 
 
 Outro programa bastante usado na área de software de apresentação em 
computadores pessoais é o Impress, que integra o pacote de aplicações LibreOffice5. 
Esse pacote é software livre e distribuído gratuitamente, através do site do projeto. 
 
Figura 3 – Tela principal do Impress. 
Fonte: Captura de tela do Impress. 
 
 Um software, para ser considerado livre, deve ser distribuído de tal modo que 
o usuário tenha a liberdade de instalá-lo, utilizá-lo, copiá-lo, estudá-lo, modificá-lo, 
adaptá-lo, aperfeiçoá-lo e redistribuí-lo com ou sem modificações, cobrando ou 
gratuitamente. Também é requisito obrigatório que o código fonte do programa esteja 
disponível (STALLMAN, 2004). Os programas livres, normalmente, são distribuídos 
gratuitamente e, por conseguinte, ao contrário dos proprietários, não exigem o 
pagamento de uma licença de uso de software. 
A importância desses programas reside, sobretudo, em romper o monopólio 
que tinha o software não livre, especialmente o proprietário, em determinadas áreas 
 
5 Mais informações em: https://pt-br.libreoffice.org/. 
https://pt-br.libreoffice.org/
 
 17 
consideradas estratégicas para a disseminação das Tecnologias da Informação e 
Comunicação (TIC). 
 O Impress apresenta uma interface amigável, simples e conhecida do grande 
público, especialmente para os usuários que já trabalharam com o PowerPoint em 
versões anteriores. É considerado uma das melhores alternativas frente ao PowerPoint. 
Pense nisso antes de usar cópias não autorizadas de software. Um detalhe importante 
sobre o pacote LibreOffice é que existem versões desseconjunto de aplicações para 
plataformas Linux, Windows e macOS. 
 
1.3 Apresentações Google 
 
 O Apresentações Google6, mais conhecido como Google Slides, é um programa 
on-line da empresa Google destinado à apresentação de slides. Ao longo dos anos, tem 
se tornado cada vez mais popular entre os usuários de computadores e dispositivos 
móveis. 
 
Figura 4 – Tela principal do Apresentações Google. 
Fonte: Captura de tela do Apresentações Google. 
 
6 Mais informações em: https://www.google.com/intl/pt-BR/slides/about. 
https://www.google.com/intl/pt-BR/slides/about
 
 18 
 Para uso individual, o programa é completamente gratuito e a única exigência 
para se ter acesso à ferramenta é que se tenha uma conta eletrônica do Google. Além 
dessa opção, o programa também compõe o conjunto de produtos que formam o 
Google Workspace, anteriormente conhecido como G Suite, que é um pacote de 
serviços da empresa Google à disposição do mundo empresarial. Nesse caso, 
necessita-se adquirir um plano de assinatura mensal para ter acesso a todos os 
serviços. Naturalmente, como ocorrem com outros softwares, existem diferenças, 
embora não sejam tão significativas, entre as duas versões do programa. Encontram-
se funcionalidades adicionais à versão paga, sobretudo relacionadas à integração de 
serviços entre as aplicações que compõe o Google Workspace. 
 O programa pode ser acessado em computadores pessoais com sistemas 
Windows, macOS ou Chrome OS e acesso à Internet através dos mais conhecidos e 
usados navegadores web: Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge, Safari, 
entre outros. Também pode ser utilizado em dispositivos móveis com sistemas 
Android e iOS. Em tal caso, basta fazer o download gratuitamente do aplicativo. 
 A interface do programa, do mesmo modo que as funcionalidades, são muito 
semelhantes às do PowerPoint, conforme se pode ver na imagem Figura 3, 
anteriormente exposta. E é justamente nesse ponto que a familiaridade com o 
programa da Microsoft contribui para a aceitação e consolidação desse software. O 
programa vem cada vez mais ganhando espaço no mundo das apresentações, 
considerando a praticidade de toda ferramenta on-line, que pode ser operada desde 
qualquer lugar. Além disso, é considerado interessante e articulado, sobretudo no 
aspecto de trabalho colaborativo. De outro ponto de vista, o PowerPoint, nas versões 
pagas, é considerado mais completo e oferece mais recursos que facilitam a criação de 
apresentações mais elaboradas e sofisticadas. 
 As semelhanças entre os dois programas, Apresentações Google e PowerPoint, 
na versão on-line, são evidentes e isso só reforça a contenda para abocanhar um 
importante, crescente e essencial nicho do mercado tecnológico, que atinge desde o 
usuário convencional até o empresarial. Como pudemos observar, essa disputa 
Microsoft PowerPoint X Google Apresentações é recheada de detalhes e promete cada 
vez mais uma competição frenética e acirrada entre dois gigantes da tecnologia 
mundial. E quem sai ganhando com isso somos nós, usuários, que acabamos tendo 
serviços de qualidade gratuitamente. No entanto, esta qualidade gratuita seja muito 
relativa, considerando uma série de aspectos que existem por trás de toda essa 
benevolência. Como isso, não é objeto de discussão, pelo menos nesse momento, 
paramos por aqui e que faça uso da melhor forma possível de todos esses serviços. 
 
 
 19 
1.4 Keynote 
 
 Outra ferramenta disponível no mercado para trabalhar com slides é o Keynote 
da Apple. O programa integra o conjunto de aplicativos do iWork da empresa. 
Indubitavelmente, é uma alternativa aos programas do Microsoft Office. 
 
Figura 5 – Tela principal do Keynote on-line. 
Fonte: Captura de tela do Keynote on-line. 
 
 Esse programa é distribuído gratuitamente em todos os computadores pessoais 
e dispositivos móveis da linha Apple. Também pode ser acessado on-line7, bastando 
para isso ter uma conta Apple (ID Apple). Em tal caso, segundo o próprio site de 
suporte da Apple8, os sistemas operacionais compatíveis para acessar o programa são: 
OS X 10.9 ou posterior e Windows 7 ou posterior. Quanto aos navegadores 
compatíveis, são: Safari 9.1.3 ou posterior no sistema macOS, Google Chrome nos 
sistemas macOS ou Windows e Microsoft Edge no ambiente Windows. E ainda 
adverte: talvez não funcione com outros navegadores. 
 A versão on-line do programa oferece menos recursos que a outra versão 
disponibilizada para os sistemas da Apple. Contudo, de maneira geral, é considerado 
 
7 Mais informações em: https://www.icloud.com/keynote. 
8 Mais informações em: https://support.apple.com/pt-br/HT201484. 
https://www.icloud.com/keynote
https://support.apple.com/pt-br/HT201484
 
 20 
um bom programa, possui uma interface elaborada e intuitiva e oferece recursos 
importantes na hora de criar slides. 
 Esse programa ainda é desconhecido do grande público de usuários de 
computadores pessoais porque durante anos esteve apenas, exclusivamente, 
disponível para computadores com sistema macOS e para dispositivos móveis com 
sistema iOS, ambos sistemas operacionais desenvolvidos pela Apple. À vista disso, 
acabou sendo usado unicamente por um grupo seleto de usuários de produtos da 
Apple. 
 
1.5 Prezi 
 
 Outra opção para a criação de slides disponível no mercado de software é o 
Prezi9 da Empresa de mesmo nome Prezi Inc. Trata-se também de um programa on-
line para a criação e o trabalho com slides, mas com a característica de que pode ser 
usado igualmente sem Internet, ou seja, off-line. É um programa que tem se tornado 
gradativamente mais conhecido, pois é muito utilizado em palestras e conferências. 
 
Figura 6 – Tela do Prezi. 
Fonte: Captura de tela do Prezi. 
 
 
9 Mais informações em: www.prezi.com. 
http://www.prezi.com/
 
 21 
 O acesso ao software se dá através de um cadastro que o usuário pode efetivar 
no próprio site do programa. Existe tanto a versão gratuita como a paga. 
Notoriamente, esta oferece outros recursos além dos que já existem na versão gratuita. 
Em ambas as versões, o acesso é feito diretamente no site, usando computadores 
pessoais com sistemas Windows e macOS através de qualquer um dos navegadores 
web mais populares, pois o programa é compatível com a maioria deles. Há também 
versão para dispositivos móveis com sistemas Android e iOS. 
 É uma interessante opção frente aos outros softwares de apresentação 
anteriormente expostos, considerando que apresenta uma interface gráfica, estrutura 
e metodologia de trabalho diferentes desses programas, que são em geral muito 
parecidos. Uma das características marcantes do Prezi é a possibilidade de preparar 
apresentações não lineares. 
 
O PowerPoint funciona de forma linear, ou seja, o usuário cria sua 
apresentação slide após slide. Cada slide tem um lugar fixo e não é 
possível ver o todo de sua ideia. Temos, portanto, de forma 
metaforizada, uma ideia de sucessão de fatos, mas não 
necessariamente de interligação dos mesmos. Claro que sabemos que 
essas interligações podem ser feitas por quem é responsável pelo 
processo formativo, [...]. Já as apresentações não lineares do Prezi 
permitem que o docente interligue as ideias em sua apresentação, 
mostrando o quadro geral e focando em pontos específicos. Além 
disso, é possível mudar completamente a ordem, de acordo com a 
reação e/ou participação das pessoas envolvidas no momento da 
interação. Portanto, o PowerPoint e o Prezi possuem níveis diferentes 
e graduados de interação (D’ÁGUA; SILVA, 2016, p. 162). 
 
 Outro interessante recurso do programa é a possibilidade de permitir a 
execução de zoom sobre imagens ou textos. Dessa forma, pode-se aproximar ou afastar 
o elemento selecionado, evidenciando assim aspectos relevantes que se deseja 
enfatizar de forma mais consistente. Essa funcionalidade tornou-se tão destacável que 
a Microsoft decidiu incorporar a partir de 2016 esse recurso no PowerPoint.22 
1.6 Outros programas 
 
 Se pensa que a lista é só isso, está muito enganado. Existem inúmeros 
aplicativos disponíveis no mercado para a elaboração de slides. A ideia não é ser 
exaustivo, mas apresentar rapidamente alguns desses programas. Sem entrar em 
detalhes, listamos a seguir outras ferramentas capazes de proporcionar um agradável 
e interessante trabalho na preparação de slides. Maiores informações sobre esses 
softwares podem ser encontradas na Internet, particularmente nos sites oficiais. 
 Outros conhecidos, em ordem alfabética, são: Adobe Spark, authorSTREAM, 
Canva, CustomShow, Deckset, Emaze, FlowVella, Focuoftwaressky, Genially 
(também conhecido como Genial.ly), Haiku Deck, WPS Office, Knovio, Ludus, 
Piktochart, PowToon, PresentiaFX, RawShorts, Slidebean, SlideDog, SlideRocket, 
Slides, Swipe, Visme, WPS Presentation e Zoho Show. 
 
 23 
 
 Uma boa apresentação começa necessariamente com um bom planejamento da 
configuração dos slides. Nessa etapa, é sumamente pertinente estruturar e esboçar os 
tópicos que serão abordados. Para isso, obviamente, o trabalho acadêmico - o Trabalho 
de Conclusão de Curso (TCC), a dissertação de mestrado, a tese de doutorado ou 
mesmo o conteúdo de um artigo ou seminário - servirá de base para a preparação do 
material a ser apresentado. Essa etapa é de vital importância para uma apresentação 
de sucesso. Essa preocupação é ainda maior quando relacionada a uma avaliação para 
um processo seletivo, por exemplo, para o cargo de professor. 
 Nessa fase, começam-se a definir, selecionar, priorizar, organizar e roteirizar as 
informações imprescindíveis e interessantes para a apresentação. Desse modo, evita 
desorientar-se na distribuição das informações nos slides. Ao enfatizar e se concentrar 
em determinados assuntos, corre-se o risco de não sobrar mais espaço para outros; 
alguns, inclusive, mais atrativos para o contexto da apresentação. Obviamente, uma 
considerável parte do conteúdo do trabalho acadêmico não comporá os slides, pois o 
objetivo de uma apresentação não é reproduzir todos os tópicos do trabalho 
acadêmico, mas sim sintetizá-los e destacar os aspectos mais significativos para 
compreender e reforçar o interesse pela temática. Por isso, é comum, por exemplo, 
perceber em determinadas apresentações que o autor procura deter-se mais nos 
resultados e na conclusão. 
 A disposição e a relação e conexão entre as informações, fortalecendo uma linha 
de raciocínio, são fundamentais para que se tenha uma apresentação clara e objetiva 
sobre o que se deseja realmente transmitir. O cuidado aqui é não sair copiando e 
colando partes do conteúdo do trabalho acadêmico e embaralhar-se totalmente num 
amontoado de informações não essenciais, que acabam poluindo e dificultando na 
 
 24 
hora da apresentação. Portanto, evite o excesso e, sobretudo, a embromação. 
Geralmente não funciona. O segredo, então, é ser prático e sem rodeios. 
 Ao contrário do que se faz e pensa, destinar um tempo para a estruturação, 
organização e preparação de slides acaba sendo uma fase importante e crucial para o 
sucesso de uma apresentação. Costumo comentar com os alunos que o estresse que se 
passa por deixar para preparar a apresentação de última hora não compensa o tempo 
desperdiçado ao de não se dedicar à elaboração dos slides. 
 Apresentamos a seguir um diagrama com um passo a passo para ajudar na 
organização de uma apresentação. Embora apresente alguns pontos que achamos não 
necessários e em linhas gerais não recomendamos, como a elaboração de slides com as 
referências, é uma ótima orientação no planejamento da exposição. 
 
Figura 7 – Diagrama para a estruturação de uma apresentação. 
Fonte: REATEGUI, 2020, p. 122. 
 
 
 25 
 Para exemplificar essa preocupação com a organização dos slides, 
reproduzimos parte de uma matéria publicada na revista Superinteressante 
relacionada a esse tema. 
 
Flórida, 2003. Após dois anos de problemas e adiamentos, o ônibus 
espacial Columbia finalmente é lançado com sucesso. Exceto por um 
detalhe quase imperceptível. Durante o lançamento, um pequeno 
pedaço de espuma se solta e acerta a asa esquerda do ônibus espacial. 
Preocupada, a Nasa monta um esquema de emergência para decidir 
rapidamente o que fazer. Os engenheiros estudam profundamente o 
caso, trocam centenas de e-mails e produzem um relatório a respeito. 
São 3 arquivos de PowerPoint, com as piores características que uma 
apresentação pode ter. Em vez de um texto lógico e ordenado, com 
começo, meio e fim, as ideias são picotadas num labirinto de bullets, 
gráficos e setinhas – cada slide tem nada menos do que 6 níveis de 
tópicos e subtópicos. As informações importantes (provas de que o 
Columbia corre perigo) estão lá, mas organizadas de forma 
contraditória. Como não conseguem chegar a uma conclusão, os 
diretores da Nasa resolvem não fazer nada. Doze dias depois, o ônibus 
espacial se desintegra ao entrar na atmosfera terrestre, matando os 7 
astronautas a bordo. A comissão formada para investigar o caso 
aponta 3 causas para a tragédia. Danos na asa do Columbia, erros da 
Nasa e as benditas apresentações – isso porque, para fazer as ideias 
caber nos slides, os engenheiros usaram abreviações que mudaram 
ou enfraqueceram o sentido de algumas informações. “O uso 
endêmico do PowerPoint ilustra bem os problemas de comunicação 
da Nasa”, concluiu a investigação do governo dos EUA. 
(GARATTONI, 2009, p. 68, grifo nosso). 
 
2.1 O tempo de apresentação 
 
 Ao final do planejamento, o autor terá uma ideia aproximada de quantos slides 
necessitará para a apresentação do conteúdo do seu trabalho. A partir desse ponto, é 
começar a elaborá-los. Mas a dúvida sempre recai sobre a seguinte indagação: Precisa-
se de quantos slides para a apresentação? Isso, depende, consideravelmente, do tempo 
que o autor terá para apresentá-los. Essa situação depende do tipo de trabalho 
acadêmico que será objeto da apresentação e pode, inclusive, variar de instituição para 
instituição. Portanto, outra questão chave em todo esse processo é o tempo que será 
disponibilizado para a apresentação. 
 
 26 
 O item tempo é, de fato, um importante elemento de preocupação e atenção. 
Sem embargo, infelizmente, não existe uma regra a ser seguida que funcione para 
todas as situações. Não existe um número ideal de slides a ser elaborados para uma 
determinada quantidade de tempo. Tudo depende do que se pretende expor e como 
foram organizados os slides. Assim sendo, a observação que fazemos é que é relevante 
que se tente cumprir o tempo estabelecido e previamente informado para a 
apresentação. Não se deve extrapolá-lo, mas tampouco negligenciar e utilizá-lo 
indevidamente. A ideia é aproveitá-lo suficientemente bem para consolidar a 
apresentação. 
 Para a relação tempo/slide, encontramos na Internet uma tendência que 
recomenda a famosa regrinha de que, para cada slide, destina-se, em média, um 
minuto de apresentação. Há quem sugira uma relação entre 1 a 2 minutos por slide e 
até mesmo uma média de 3 minutos/slide. De fato, “uma preocupação frequente é 
definir quantos slides colocar na sua apresentação. Esse número depende da fluência 
e do modo que o apresentador os utiliza. Uma média inicial é prever um slide por 
minuto, desde que os slides ilustrem conceitos e não contenham longos textos.” 
(ROMANI; TRAINA, 2009, p. 31). Mas, como comentado no parágrafo anterior, isso 
não é preceito. Ao longo de oito anos atuando na disciplina Pesquisa Aplicada, 
pudemos observar que, para a defesa de projeto de monografia em que os alunos 
dispõem de 20 minutos para apresentá-lo, tivemos alunos que apresentaram de 10 a 
35 slides. Não entraremos aqui no mérito das apresentações, mas de qualquer forma, 
em ambos os casos, as apresentações foram convincentes. 
 À vista disso, o tempo de apresentação é informado para que se possa organizar 
e evitar justamente que se perca na quantidadede slides a ser preparado. Assim sendo, 
evitam-se apresentações que em determinado momento sentimos uma sensação de 
maratona, que tem de acabar o mais rápido possível, ou de marcha fúnebre, pois 
precisa-se aproveitar ao máximo esses últimos momentos. Tudo isso torna a 
apresentação cansativa, monótona e desinteressante. Esse tempo está determinado nas 
regras de funcionamento dos mais diversos cursos e instituições de ensino superior. O 
tempo médio, por exemplo, destinado a uma exposição de TCC é de aproximadamente 
20 minutos. Já para o mestrado, é em torno de 30 a 40 minutos e para o doutorado, ao 
redor de 40 a 50 minutos. O que acontece se ultrapassar o tempo? Isso dependerá da 
banca e da situação. Dessa maneira, recomendamos que isso não ocorra. Evite 
apresentações longas, que, naturalmente, podem se tornar entediantes. 
 Efetivamente, 
 
 
 27 
É necessário adequar a apresentação para aproveitar bem os recursos 
e programar-se para cumprir o tempo corretamente. Descumprir o 
limite de tempo pode comprometer a apresentação, que pode ter que 
ser interrompida ou finalizada atropeladamente. É obrigação do 
apresentador se organizar para cumprir o tempo determinado, seja ele 
de 5, 10, 60 minutos ou mais, uma vez que a audiência também se 
planeja para assisti-la no tempo planejado. (ROMANI; TRAINA, 2009, 
p. 27). 
 
 É considerável ressaltar que o fator tempo que estamos comentando em todo 
momento está diretamente relacionado tão somente ao de exposição do trabalho. Não 
confundir, por exemplo, com o tempo destinado às indagações, aos questionamentos, 
às discussões ou aos debates em outras situações tal como o concedido para que se 
responda às inquirições dos membros de uma banca de defesa de um trabalho 
acadêmico. 
 
2.2 Ensaiar é fundamental 
 
 Finalizada a etapa de elaboração dos slides, inicia-se a fase de atenção com a 
apresentação oral em si. Além de averiguar o tempo realmente necessário para fazer a 
apresentação, os ensaios servem como termômetro para sondar as possíveis dúvidas e 
erros, estudar e revisar os pontos mais relevantes e que necessitam ser melhor 
explorados e adquirir confiança, tranquilidade e domínio do conteúdo a ser explanado. 
Sem embrago, independentemente do tempo disponibilizado para a apresentação dos 
slides, a recomendação mais legítima é ensaiar, ensaiar, ensaiar e ensaiar para o ato da 
exposição. Uma recomendação infalível: jamais tente decorar a sua apresentação, 
afinal de contas não se está fazendo um teste para um canal televisivo. 
 Inegavelmente, 
 
o mais importante para se saber se a apresentação ocupará o tempo 
que lhe foi dado é ensaiá-la. Ou seja, apresente antes para você mesmo, 
mas falando em voz alta e de preferência com um espelho à sua frente. 
Não adianta mentalizar a fala, pois isso nos engana com relação ao 
tempo, dicção e postura. 
Infelizmente, é muito comum as pessoas acharem que para se 
prepararem para uma apresentação basta olhar a sequência e imaginar 
o que falar. Essa abordagem leva a se errar ao medir o tempo e muitas 
 
 28 
vezes também a se perder no que falar. (ROMANI; TRAINA, 2009, p. 
31). 
 
 O que geralmente se esquece ou sente dificuldade no ensaio, existe 
naturalmente uma grande possibilidade de também acontecer na apresentação. E, 
diante disso, só mesmo a ajuda divina. Por conseguinte, atravanca-se a exposição, 
serve-se de famosos vícios de linguagem e fica-se com a famosa cara do «ééééééé» ou 
«aí, aí, aí». E aí? 
 Esse também é o momento dos últimos ajustes na apresentação, já que, 
diferentemente da parte escrita do trabalho, os slides não são submetidos previamente 
aos membros da banca. Também é a oportunidade de testar e sentir a apresentação, 
verificar se os recursos usados estão funcionando e detectar possíveis dificuldades que 
poderão surgir no ato da apresentação. Assim como os slides devem estar impecáveis 
na hora da exposição, a apresentação deverá ser extremamente convincente. E isso se 
consegue com muito, mas muito ensaio. Aqui vale a máxima da expressão popular: «a 
pressa é inimiga da perfeição», assim como também o improviso. Vivem em eterna 
crise e nunca se acertam. A prática, por sua vez, tem uma relação muito estreita e 
amorosa, quase conjugal, com a perfeição. 
 O processo de ensaio, muitas vezes, é cansativo e monótono, mas deve 
acontecer. Comece lendo a sua apresentação. Em seguida, passe a fazer ensaios, vários, 
sozinho. Em seguida, se conseguir, obviamente, busque algum membro da família ou 
amigo para assistir a uma demonstração. Outra opção bastante utilizada hoje em dia, 
fruto do desenfreado avanço tecnológico cada vez mais presente em nossas vidas, é 
gravar os ensaios. E, nesse caso, prepare-se para talvez se assustar com o que está 
prestes a assistir. Mas não desista, pois conseguirá! 
 É significativo tentar encontrar e ajustar em todos esses ensaios um tempo 
médio de apresentação quase ou similar ao disponibilizado para a apresentação. Mas 
lembre-se de que, muitas vezes, esse tempo dos ensaios pode ser muito diferente do 
tempo real em que será feita a exposição do trabalho. E isso ocorre, ocasionalmente, 
quando não se realiza essa etapa de ensaios com cuidado e atenção. 
 Na prática, 
 
Uma apresentação de sucesso transmite a ideia do trabalho de forma 
clara, concisa, objetiva e dentro do prazo. Quem consegue explorar os 
recursos disponíveis nos softwares de apresentações pode valorizar 
ainda mais o trabalho. Preparar uma boa apresentação é tarefa 
trabalhosa e pode-se levar muito tempo para deixá-la interessante. 
 
 29 
Mas, certamente, o esforço despendido vale a pena! (ROMANI; 
TRAINA, 2009, p. 27). 
 
 A apresentação pode ser um diferencial na avaliação final. E como todo 
trabalho, como o próprio nome já determina, exigirá esforço, atenção, preparação, 
dedicação e muito, mas muito trabalho. Isso se quiser e acreditar que sempre poderá 
fazer melhor. Portanto, não desperdice a oportunidade de conquistar o seu espaço. 
 30 
 
 Um recurso extremamente importante, interessante e essencial na elaboração 
dos slides é o uso do slide mestre. Desconhecido de um grande número de usuários, 
esse slide serve de base para toda a apresentação. Possui a característica de 
uniformizar, padronizar e personalizar os slides de forma que o usuário não tenha de 
se preocupar com determinados detalhes ao longo do trabalho como por exemplo, 
alguns recursos de formatação - estilo de fonte, cor e tamanho da fonte, espaçamentos 
e alinhamentos – e também plano de fundo, numeração automática dos slides, entre 
outros. É uma espécie de slide principal. 
 Na verdade, trata-se de “um slide com um conjunto específico de características 
que atuam como um modelo e é usado como o ponto inicial para criar outros slides. 
Estas características incluem plano de fundo de slides, objetos no plano de fundo, a 
formatação de qualquer texto usado, e quaisquer gráficos de plano de fundo.” 
(SCHOFIELD et al., 2016, p. 22). 
 É fundamental que o primeiro passo na criação dos slides seja configurar o slide 
mestre. A partir daí, o processo de elaboração é muito mais simples e ágil, pois toda a 
formatação aplicada ao slide mestre servirá automaticamente como padrão para os 
slides que serão criados por toda a extensão da apresentação. Isso é primordial para a 
uniformidade dos slides e consequentemente da apresentação. A padronização de 
uma exposição é tão necessária que a presença desse recurso de slide mestre vem 
reforçar esse contexto. Mas vale destacar que existem situações em que a alteração 
deve ocorrer especificamente em um determinado slide e não no conjunto. Assim 
sendo, não é necessário alterar a configuração do slide mestre. 
 Ao não acionar o slide mestre, o processo de formatação é manual e pode 
retardar a finalização do trabalho. Certamente, o tempo que gastará em todo esse 
 31 
processo manual poderia ser melhor aproveitado se dedicasse a entender,aprender e 
usar o slide mestre. 
 Pode-se configurar um slide mestre para a capa, também chamado de slide de 
apresentação, e outro para os demais slides que compõem a apresentação. Esses 
modelos podem ser exportados para outras apresentações. O usuário pode, por 
exemplo, criar seu próprio padrão e personalizar as suas apresentações. Desse modo, 
cada vez que iniciar a criação de uma apresentação poderá utilizar o modelo 
personalizado. 
 A função do slide mestre no Impress do LibreOffice está localizada na Barra de 
menu Exibir. A seguir, exibimos a localização para ativar esse recurso bem como a 
janela de configuração do slide mestre, mostradas nas Figuras 8 e 9, respectivamente. 
 
Figura 8 – Barra de menu Exibir/opção Slide mestre do Impress. 
Fonte: Captura de tela do Impress. 
 
 
 
 
 
 
 32 
Figura 9 – Tela de configuração do slide mestre do Impress. 
Fonte: Captura de tela do Impress. 
 
 No PowerPoint da Microsoft, o slide mestre é encontrado na guia Exibir, no 
grupo Modos de exibição mestres. Nas Figuras a seguir, 10 e 11, respectivamente, 
exibimos a localização para ativar esse recurso bem como a janela de configuração do 
slide mestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
Figura 10 – Guia Exibir/grupo Modos de exibição mestres/opção Slide mestre do 
PowerPoint. 
Fonte: Captura de tela do Microsoft PowerPoint 2016. 
 
Figura 11 – Tela de configuração do slide mestre do PowerPoint. 
Fonte: Captura de tela do Microsoft PowerPoint 2016. 
 
 34 
 Três dos elementos principais que devem ser configurados essencialmente no 
slide mestre são: o plano de fundo, o estilo de fonte a ser utilizado no decorrer da 
apresentação e a numeração automática dos slides. 
 
3.1 Plano de fundo (Background) 
 
 Um ponto chave e determinante na elaboração de uma apresentação é que 
modelo de design ou plano de fundo, também conhecido como background, usar na 
elaboração dos slides. Ainda que essa decisão possa ser tomada em qualquer fase do 
projeto de criação dos slides, é interessante estabelecer o quanto antes, pois isso pode 
afetar o resultado final da apresentação. 
 A seleção do design ou plano fundo de tela é importante porque servirá de base 
para toda a apresentação. Essa uniformidade é interessante para não confundir a 
plateia e transmite um aspecto de organização e profissionalismo. Esse detalhe 
consegue fazer uma diferença significativa no contexto da apresentação. Alguns 
cuidados e detalhes, ao escolher determinado modelo ou plano de fundo, são capazes 
de produzir resultados excelentes. O ideal é que tal modelo seja configurado 
diretamente no slide mestre. 
 Pode-se optar por um design de slide preexistente ou um tema predefinido 
disponível no programa, produzir o seu próprio modelo de slide, formatar e usar um 
plano de fundo de cor única, importar um modelo de apresentação ou buscar um 
modelo, gratuito ou mesmo de pagamento à disposição na Internet. Ao eleger essa 
última opção, observe que há uma expressiva quantidade de modelos na rede, 
sobretudo, pensados para o ambiente corporativo. Atente que esses modelos 
incorporam outros elementos não interessantes para apresentações voltadas para o 
mundo acadêmico. 
 Para criar uma apresentação interessante, não precisa ser um especialista no 
programa objeto da tarefa mas deve-se saber utilizar alguns recursos da ferramenta 
necessários para gerar uma boa apresentação. Produzir seu próprio modelo, além de 
personalizar a sua apresentação, é uma oportunidade de fugir dos designs já tão 
conhecidos e usados por usuários de determinados programas. Seja audacioso e 
criativo. Isso será um diferencial. 
 O background não precisa ser o elemento principal do slide, quer dizer, é 
apenas um elemento complementar para todo o conteúdo. Assim sendo, não tem de 
ser chamativo para não comprometer a apresentação e dificultar a visualização das 
 35 
informações nos slides. É importante selecionar corretamente a cor da fonte que será 
usada para apresentar o conteúdo dos slides. Essa cor precisa contrastar com a do 
plano de fundo usado. Dessa maneira, facilitará a visibilidade do conteúdo do slide 
tanto para o autor como para a plateia. Aqui também há a preocupação com a 
uniformidade das cores ao longo de todos os outros slides. 
 Um detalhe relevante na hora de decidir sobre o plano de fundo está 
relacionado à iluminação e ao tamanho do ambiente em que será apresentado o 
trabalho. Por isso, é importante o contraste das cores dos elementos que compõem o 
slide com a cor do plano de fundo. Entender e aplicar corretamente o jogo das cores 
nesse contexto amiúde é um desafio. Assim sendo, na dúvida, opte pela tradicional e 
costumeira combinação, inclusive sugerida por Lane (2010), consultor de 
apresentações, especializado em teoria de comunicação visualmente interativa: cor da 
fonte da letra bege clara ou branca deve-se usar plano de fundo escuro. Para a fonte 
preta ou muito escura, use plano de fundo claro. Desse modo, o resultado final é que 
os slides terão uma aparência mais profissional. 
 Não obstante, existem combinações desastrosas que precisam 
irremediavelmente ser evitadas. Nesse sentido, ainda de acordo com a opinião de Lane 
(2010, on-line), 
 
Submeter seu público a uma combinação de azuis e vermelhos 
brilhantes é uma prática horrível e, infelizmente, isso acontece com 
muita frequência. O mesmo acontece quando se misturam as cores 
vermelha e verde. 
O esquema de cores vermelho e verde também resvala o problema do 
daltonismo, que afeta, aproximadamente, 7% dos homens e 1% das 
mulheres. A incapacidade de diferenciar entre as cores vermelha e 
verde é a forma mais comum de daltonismo. Por exemplo, suponha 
que você inclua texto verde em um fundo vermelho, [...]. Se o 
sombreamento da cor do texto (a quantidade de escuridão) contrasta 
mal com o sombreamento da cor do fundo, alguns leitores não serão 
capazes de ler o texto de forma alguma. Para evitar esses problemas, 
essas duas cores nunca devem ser misturadas, especialmente, ao 
combinar texto e plano de fundo (tradução nossa). 
 
 
 
 
 
 36 
3.1.1 Plano de fundo claro 
 
 O plano de fundo branco é, sem nenhuma dúvida, um dos mais utilizados nas 
apresentações. Isso reforça que as cores claras, especialmente a branca, são realmente 
interessantes na hora de priorizar o plano de fundo a ser usado na apresentação. 
 Existem diversas combinações possíveis que podem ser usadas, mas a opção 
plano de fundo branco com a fonte de letra preta é, seguramente, uma das melhores e 
mais usadas. É o curinga perfeito quando se está em dúvida pela seleção de cores. Essa 
conjunção, por exemplo, é ideal para ambientes não muito espaçosos, pois facilita a 
visualização da projeção, sobretudo de quem está mais distante do apresentador. 
 Apresentamos a seguir alguns modelos apropriados com plano de fundo 
branco com a fonte de letra preta. É importante aclarar que os slides que utilizaremos 
nos exemplos são baseados, na sua grande maioria, nos modelos apresentados pelos 
alunos. Quando necessário, serão dados os devidos créditos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 2 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 1 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
 
 Alguns designs não são indicados porque o elemento gráfico ocupa uma 
significativa área do slide, diminuindo o espaço destinado à informação. Vejamos os 
exemplos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 3 
 
 
 
 
 
 
Slide 4 Slide 538 
 Outros por terem realmente um layout desinteressante. Vejamos alguns. 
 
 
 Aqui observamos homenagens ao período de alfabetização e letreiros de beira de 
estrada. Mas a apresentação não é para esses momentos nostálgicos. Por conseguinte, 
descarte esses modelos. 
 Outra observação que fazemos ao usar o plano de fundo branco numa 
apresentação é que sobre o fundo exista algum elemento gráfico para melhor destacar 
os elementos que compõem a apresentação. Por exemplo, jamais apareça com uma 
apresentação com o background exclusivamente branco. 
 
 
 Esse design é extremamente enfadonho, monótono e cansativo. Para mais, passa 
a impressão de que desconhece os recursos disponíveis no programa que usou para a 
elaboração da exposição, não se preocupou ou não teve tempo de preparar a 
apresentação ou mesmo que é relapso, o que, geralmente, quando acontece, é verdade. 
Slide 8 
 
 
 
 
 
Slide 6 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 7 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
3.1.2 Plano de fundo escuro 
 
 Uma opção adicional é associar texto com a cor da fonte clara ou branca com 
plano de fundo escuro. Aqui, destaca-se o tão questionável, odiado e antipatizado 
fundo totalmente preto com o texto na cor branca. Essa relação de amor e ódio com 
essa combinação é crítica. Entretanto, é uma associação perfeita, funcional, sofisticada 
e considerada um pouco mais formal. Nessa situação, não necessita de nenhum 
elemento gráfico para ser adicionado, já que a própria cor do plano de fundo já é 
destacável. 
 
 
 Mas tenha cautela ao preferir usar esse design. O plano de fundo deve ter uma 
tonalidade escura e não qualquer outra variação. Vejamos alguns modelos 
desinteressantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
 
 O azul aconselhável é o azul-escuro e não essa variação. Com esse azul, não se 
chegará ao céu. Consciente dessa situação e de que os slides não estão bons, já está se 
antecipando em fazer uma própria mensagem de condolências com plano de fundo 
cinza fúnebre. 
 Evite também modelos com elementos gráficos dispersos nos slides, 
independentemente do plano de fundo. Assim sendo, esses elementos tampouco são 
indicados porque o elemento gráfico limita ou ocupa uma significativa área do slide, 
diminuindo o espaço destinado à informação. Não se deve invadir a área gráfica de 
um modelo de slide. 
 
 
3.1.3 Plano de fundo com texturas 
 
 Algumas críticas relacionadas ao uso de plano de fundo com texturas seguem a 
linha de que “a utilização de texturas de fundo dificulta a leitura e torna imprevisível 
a legibilidade do texto no momento da projeção, considerando que, muitas vezes, 
Slide 11 
 ti idades práticas 
 presentação do hard are do 
microcomputador.
 so dos programas inux ducacional,
 i re ffice riter , ompris, geograph ,
 ux ath, o illa irefox e jogos.
Slide 12 
 
 
 
 
 
Slide 13 
 
 
 
 
 
Slide 14 
 
 
 
 
 
 41 
desconhecemos a qualidade/definição do projetor onde faremos nossa apresentação, 
a tela de projeção, etc;” R I, 2020, p. 112 . 
 Mesmo entendendo a problemática, podemos dizer que temos encontrado um 
plano de fundo com textura nas apresentações e a experiência tem sido algo bastante 
positiva. Esse modelo, apresentamos a seguir. 
 
 
3.1.4 Plano de fundo com marca d´água 
 
 utra ponderação alorosa é que jamais use marca d’água nos slides. Isso pode 
dificultar a visualização e leitura do conteúdo dos slides, o que seria desastroso. 
Ademais, torna-se cansativo para a plateia. Essa situação é distinta, por exemplo, do 
que ocorre no mundo corporativo, onde usar o logotipo da empresa como marca 
d’água é uma prática comum e questão de personali ação. O importante não é a beleza 
do slide, já que é apenas um complemento para facilitar a exposição. Seja objetivo! A 
simplicidade nesse caso é extremamente recomendável. Aqui vale a máxima da 
famosa frase atribuída a Leonardo da Vinci: «A simplicidade é a máxima sofisticação». 
 Ademais, caso use uma imagem que não seja do arquivo pessoal, deve-se 
obrigatoriamente fazer a devida citação para evitar problemas de direitos autorais. 
Esse tema será abordado posteriormente no capítulo 6 em maiores detalhes. 
Slide 15 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
 Para demonstrar a pro lemática do uso de marca d’água nos slides, decidimos 
exibir dois exemplos a seguir, Slides 1610 e 1711, que reforçam a argumentação da 
temática em discussão. Os modelos mostrados não foram utilizados pelos alunos. As 
imagens originais não continham informações sobre as respectivas fontes e, por isso, 
não as usamos. Desse modo, decidimos buscar imagens parecidas e com o mesmo 
conteúdo para exemplificar os modelos apresentados pelos discentes. As imagens 
expostas foram modificadas das originais extraídas do site Pixabay12, que é um banco 
de imagens gratuito e livre. Apesar de no site mencionar: «Atribuição não requerida», 
aproveitamos para comentar a necessidade de sempre atribuir os respectivos créditos. 
Entendemos que, por uma questão de respeito e de direitos autorais, é preciso 
continuamente citar os autores das imagens. 
 
 
3.2 Estilo de fonte 
 
 Uma boa apresentação começa também pela escolha de uma fonte agradável 
para representar e visualizar as informações que serão expostas. Assim como existe o 
cuidado em relação a que fonte se deve usar para facilitar a leitura do trabalho escrito, 
a mesma preocupação se aplica na hora de definir que fonte utilizar para a elaboração 
dos slides. A fonte selecionada tem de garantir uma boa visibilidade das informações 
projetadas e, consequentemente, facilitar a leitura por parte da plateia. É fundamental 
que a fonte a ser usada em todos os slides deva ser configurada diretamente no slide 
mestre. 
 
10 Fonte: Adaptada da imagem original de Miroslaw Kolaczynski (2018). Disponível em: 
https://pixabay.com/pt/photos/gato-felino-animal-de-estima%C3%A7%C3%A3o-3504008/. Acesso em: 31 
mar. 2021. 
11 Fonte: Adaptada da imagem original de Jean-Pierre Duretz (2012). Disponível em: 
https://pixabay.com/pt/photos/cavalos-natureza-gr%C3%A1tis-animal-2031089/. Acesso em: 31 mar. 2021. 
12 Mais informações em: https://pixabay.com/pt/. 
Slide 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide17 
https://pixabay.com/pt/photos/gato-felino-animal-de-estima%C3%A7%C3%A3o-3504008/
https://pixabay.com/pt/photos/cavalos-natureza-gr%C3%A1tis-animal-2031089/
https://pixabay.com/pt/
 43 
 Similarmente, servindo-se do mesmo critério usado para a parte escrita do 
trabalho, a fonte selecionada será a única utilizada em toda a extensão dos slides. A 
ideia é mesmo padronizar a fonte para todos os slides que compõem a apresentação. 
Há quem defenda colocar tipografias distintas para o título e o conteúdo dos slides. É 
adequado “utili ar uma única fonte na apresentação, tal e duas para diferenciar 
títulos de outros textos.” R I, 2020, p. 112). Mas não aconselhamos. Não se 
devem mesclar fontes diferentes numa mesma apresentação, assim como acontece 
num trabalho escrito. Isso reforça a ideia de organização e integração entre as partes 
dos slides. 
 Com relação à tipografia das fontes, existe o modelo de fonte com serifa, 
tam ém conhecida como serifada, que é “aquela com pequenos traços e 
prolongamentos nas hastes, que facilita a legibilidade, como ocorre em fontes como a 
Times New Roman, comumente utili ada em tra alhos acadêmicos.” SI N ; 
OLIVEIRA; BRAGA, 2020, p. 282). Algumas das mais conhecidas fontes com serifa são: 
Times New Roman, Garamond, Liberation Serif, Georgia, Century e Courier New. 
 São usadas, especialmente, para textos impressos como: teses, dissertações, 
artigos científicos, trabalhos acadêmicos, livros, revistas e jornais. Em contrapartida, 
não são atraentes para serem exibidas em projeções de tela. 
 De outra forma, existem as fontes sem serifa, também designadas de Sans-Serif 
em francês, ou seja, sem os pequenos traços nas hastes. Algumas das mais conhecidas 
fontes sem serifa são: Arial, Calibri, Liberation Sans, Tahoma, Verdana e Helvetica. São 
recomendadas e bem aceitas para projeções em telas porque facilitam a visualização 
das informações. São muito populares e usadas na Internet. 
 Se praticamente existe um consenso de que para a parte escrita de um trabalho 
acadêmico a fonte mais recomendável é a Times New Roman, o mesmo acontece para 
a fonte a ser usada na elaboração de slides. Nesse caso, a indicada é a Arial. Mas nada 
impede que se faça a opção por outra fonte, desde que seja sem serifa. 
 Vejamos a seguir um exemplo utilizando estilos de fontes com e sem serifa. Os 
slides apresentados têm a mesma estrutura, o mesmo tamanho de fonte e o mesmo 
conteúdo. Diferem somente no estilo de fonte. O Slide 18 utiliza a fonte Arial, sem 
serifa, e o 1913, a fonte Times New Roman, com serifa. 
 
13 Slides adaptados da apresentação de Sônia Correia Assis da Nóbrega. 
 44 
 
 
 Vale evidenciar que existem muitas outras fontes disponíveis nas ferramentas 
que, dependendo da situação, podem ser usadas nas apresentações. Algumas, 
inclusive, consideradas muito sofisticadas. Mas muito cuidado ao usar esse tipo de 
fonte numa apresentação. Alguns problemas relacionados a esses tipos considerados 
sofisticados é que, diferentemente, dos tipos mais tradicionais de tipografia, podem 
não estar disponíveis no computador que será usado na apresentação e lhe causar 
problemas de configuração da fonte. O resultado pode não ser o esperado. Além do 
mais, esse tipo de fonte costuma ter aspectos extravagantes ou excesso de detalhes que 
podem dificultar a visualização das informações projetadas. 
 Não se preocupe com a aparência, sofisticação ou elegância que transmite a 
fonte, mas sim com a clareza e funcionalidade. Nesse caso, pode optar seguramente 
pelos estilos tradicionais e comuns. Na dúvida, opte sempre pela simplicidade. E o 
estilo Arial atende a todos esses requisitos. 
 
3.3 Numeração automática de slides 
 
 Uma informação que precisa aparecer nos slides, obrigatoriamente, diz respeito 
à numeração. Todos os slides devem ser numerados, exceto o slide de apresentação, 
muitas vezes também chamado de capa da apresentação. Esse slide é contado para 
efeito de totalização do número de slides, mas não é numerado. A ideia de usar a 
numeração de slides é a mesma do sumário da parte escrita do trabalho. É uma forma 
de facilitar o acesso à informação mais rapidamente. 
Slide 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
 A numeração é importante para administrar o tempo e determinar a percepção 
do ritmo da apresentação: dependendo da quantidade de slides que falta para encerrar 
a exposição, precisa-se acelerar ou moderar para se ajustar ao tempo, para guiar as 
perguntas do pessoal da banca ou da plateia, referindo-se diretamente ao número do 
slide que deseja maiores esclarecimentos ou explicações, para os espectadores 
atrasados, já que evidencia o quanto da apresentação já se perdeu e, em algumas 
ocasiões, servem de alerta para que os próximos a apresentarem comecem a se 
preparar psicologicamente. Para os mais espontâneos, somente mais uma 
apresentação. Para os dramáticos de carteirinha, o início de uma tortura e a preparação 
para o embate. 
 A numeração dos slides tem de ser feita de forma automática. Esse processo 
necessita ser configurado diretamente no slide mestre para que o padrão seja aplicado 
em todos os slides diretamente. O formato mais utilizado de numeração é o de «X/Y», 
quer dizer, X é o slide atual e mostrado na tela e Y, o total de slides da apresentação. 
Outro formato usado é «slide X de Y». Outros preferem apenas o formato X, que é a 
exibição apenas do número do slide sem mostrar o total de slides. Considerando os 
recursos existentes nas ferramentas, esse modelo deve ser descartado. Inserir a 
numeração automática nos slides é uma atividade fácil e disponível em todos os 
softwares de apresentação. Mas, para funcionar adequadamente, precisa estar ajustada 
no slide mestre. Vejamos os exemplos. 
 
 
 
 
 
 
Slide 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
 
 
 Para se usar o formato X/Y de forma automática, existem alguns detalhes que 
devemos aclarar. O Impress do LibreOffice faz isso automaticamente através do slide 
mestre, inserindo dois campos: «Número do slide/Total de slides». Apenas separe os 
dois campos com uma barra (/). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 12 – Localização dos campos Número do slide/Total de slides no Impress do 
LibreOffice. 
Fonte: Captura de tela do Impress. 
 
 No PowerPoint, esse processo também deve ser feito no slide mestre, mas o 
programa não oferece a possibilidade de inserir o número total de slides 
automaticamente comono Impress. Assim, essa informação precisa ser colocada 
manualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
Figura 13 – Configuração da numeração no slide mestre no PowerPoint da Microsoft. 
Fonte: Captura de tela do Microsoft PowerPoint 2016. 
 
 No exemplo apresentado, o campo «nº» corresponde ao número do slide sendo 
exibido na tela e /25 é o que se precisa adicionar manualmente. Assim sendo, a 
apresentação teria 25 slides no total. Uma preocupação existente é que, caso haja 
mudança no total de slides, essa informação tem de ser atualizada no slide mestre e a 
numeração ser reinserida para aparecer a nova quantidade de slides. Por isso, é 
aconselhável que esse processo de numeração somente ocorra no final da elaboração 
da apresentação. Essa precaução não existe no Impress, pois, como todo o processo é 
automático e realizado através de campos, uma vez que haja mudança no número total 
de slides, o programa automaticamente realiza a atualização. 
 Mas não se preocupe com tantos detalhes. Todo esse processo apresentado para 
esses dois programas é facilmente encontrado em sites e vídeos disponíveis na 
Internet, que ensinam o passo a passo de como inserir a numeração de slides através 
do slide mestre. 
 Por outro lado, jamais faça esse processo manual e individualmente para cada 
slide. Geralmente quando não se sabe usar o slide mestre, a opção mais prática é inserir 
a numeração através de uma caixa de texto. Isso não é aconselhável porque algumas 
vezes a caixa se desloca na passagem de um slide para outro e fica perceptível que não 
se está usando o processo automático. Além de que, muitas vezes, altera-se a 
quantidade de slides da apresentação e isso exigirá a atualização em cada slide, o que 
 49 
tem de ser feito manualmente. Pior ainda quando se esquece de atualizar um dos slides 
e aparece na apresentação algo do tipo: 27/26, o que é um erro inadmissível. 
 A fonte a ser usada na numeração é a mesma utilizada para toda a apresentação 
e configurada também no slide mestre. O tamanho recomendado para a exibição da 
numeração é de 18 a 20 e deve, preferencialmente, estar em negrito. A numeração dos 
slides normalmente aparece na margem direita inferior do slide, mas, dependendo do 
modelo de design selecionado, pode também ser exibido em outras partes dos slides. 
Vejamos alguns exemplos. 
 
 
 
Slide 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
Slide 24 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
 
 Para começar... 
 O primeiro slide, obrigatoriamente, deve ser o slide de apresentação, também 
reportado em algumas situações como capa. Esse slide é como se fosse o seu cartão de 
apresentação. Por conseguinte, já tem que transmitir um pouco do que será a sua 
exposição. Um slide bem organizado, estruturado, objetivo e aprazível despertará a 
curiosidade e o interesse da plateia. Além do mais, se na nossa cultura popular «a 
primeira impressão é a que fica», no provérbio norte-americano, «você nunca tem uma 
segunda chance de causar uma primeira impressão14» (DOYLE; MIEDER; SHAPIRO, 
2012). 
 
A abertura de sua apresentação é um momento importante no qual 
você tem toda a atenção do público. Se souber utilizar este momento 
adequadamente, você poderá manter a atenção dos ouvintes por toda 
sua exposição oral. 
O primeiro slide da apresentação, aqui chamado de capa, traz suas 
credenciais e é o slide que normalmente fica exposto até que você inicie 
efetivamente sua fala. (REATEGUI, 2020, 104). 
 
 O slide de apresentação precisa conter um cabeçalho institucional com o nome 
da instituição e departamento, entre outras informações institucionais, o título da 
apresentação, o nome do discente e, em alguns casos, do orientador e do coorientador. 
Também se coloca, geralmente, a cidade e a data da apresentação. 
 
14 You never get a second chance to make a first impression. 
 51 
 Naturalmente, ao iniciar a criação dos slides, o programa já disponibiliza como 
primeiro layout de slide o de apresentação para começar a inserir as informações. 
Usando o slide mestre, pode-se transformar esse slide de apresentação no padrão para 
todas as outras apresentações. 
 O formato do slide de apresentação é livre e vale a criatividade do autor para 
organizar, estruturar e apresentar as informações da melhor forma possível, de forma 
que fique agradável e interessante na hora da apresentação. Apresentamos a seguir 
alguns modelos básicos, simples, interessantes e criativos que ilustram o formato do 
slide de apresentação 
 
 
 No Slide 26 percebe-se que o cabeçalho institucional está centralizado no slide. 
Já no 27, com o aparecimento do logotipo da instituição, recomendamos que o 
cabeçalho seja alinhado à esquerda, passando a ideia de que é uma única estrutura. 
 Mas podemos ousar e ser mais criativos, conforme se observa nos modelos de 
Slides 2815 e 2916 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
15 Slide extraído da apresentação de Gloria Londoño Monroy. 
16 Slide extraído da apresentação de Mariella Adrián García. 
Slide 27 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 26 
 
 
 
 
 
 
 
 52 
 
 
 É importante esclarecer que estamos exemplificando modelos de estruturas de 
organização do slide de apresentação. Nos exemplos acima, Slides 28 e 29, não 
sugerimos a configuração do roteiro de apresentação juntamente com as informações 
pertinentes ao slide de apresentação. Por se tratarem de assuntos distintos, 
aconselhamos apresentá-los em slides também diferentes, ou seja, um slide para a capa 
e outro separado e único para o roteiro, que seria o slide seguinte ao de apresentação. 
 
4.1 Algumas observações relevantes 
 
• Recomendamos o título do trabalho em maiúsculas e negrito. No caso de o título 
ocupar mais de três linhas sugerimos a escrita normal da língua portuguesa, ou seja, 
apenas a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas. 
• A contagem dos slides da apresentação, para efeito de numeração, começa a partir 
do primeiro, mas este jamais será numerado. 
• Nas situações em que aparece a identificação do orientador, o nome do aluno vem 
sempre acima. Lembre-se: o trabalho foi executado pelo aluno sob a orientação do 
professor. 
• Segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a escrita correta é 
coorientador e não mais co-orientador. 
• A redução da palavra Professor é apenas Prof. e não Prof.º. Para Professora, existe 
alguma controvérsia. Encontramos algumas citações e recomendações em manuais 
de redação disponíveis na rede como: Profª., Profª, Prof.ª e Profa. No entanto, 
segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP)17, a forma correta 
 
17 Mais informações em: https://www.academia.org.br/nossa-lingua/reducoes. 
Slide 29

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