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Prevalência, severidade e fatores associados à depressaão em universitarios

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SMAD
Como citar este artigo
Santos LB, Nascimento KG, Fernandes AGO, Raminelli-da-Silva CR. Prevalence, severity and factors associated with 
depression in university students. SMAD, Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2021 jan.- mar.;17(1):92-100. 
doi: https://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2021.167804
SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog.
2021 jan.- mar.;17(1):92-100
DOI: 10.11606/issn.1806-6976.smad.2021.167804
www.revistas.usp.br/smad/
* Apoio financeiro da FAP-DF, Unieuro
1 Centro Universitário Euro-Americano, Águas Claras, Brasília, 
DF, Brasil.
2 Bolsista da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal, 
Brasília, DF, Brasil.
3 Bolsista do Centro Universitário Euro-Americano, Brasília, 
DF, Brasil
Larissa Barreto dos Santos1,2
 https://orcid.org/0000-0001-5587-4264
Karina Gomes do Nascimento1,3
 https://orcid.org/0000-0002-6606-0474
Andréia Guedes Oliva Fernandes1
 https://orcid.org/0000-0001-5584-5658
Talita de Cássia Raminelli-da-Silva1
 https://orcid.org/0000-0002-9181-8478
Objetivo: identificar a prevalência, a severidade e os fatores 
associados à depressão entre estudantes universitários no 
Distrito Federal. Método: estudo transversal realizado com 
521 estudantes universitários, com idade entre 18 e 60 anos. 
Os sintomas depressivos foram avaliados através da escala 
Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Utilizou-se estatística 
descritiva e o teste do qui-quadrado. Resultados: dentre os 
521 indivíduos estudados, houve predomínio do sexo feminino. 
A prevalência de sintomas depressivos foi de 521 (96,6%) 
estudantes universitários, sendo 31,3% com depressão suave, 
23,4%, depressão mínima, 13,1% depressão moderadamente 
grave, 9,6% depressão grave e 9,2% depressão moderada. 
A renda familiar e o semestre cursado são fatores associados 
para a severidade da depressão. Conclusão: a prevalência 
da depressão no ambiente universitário é comum, sendo 
uma proporção alta e preocupante. É crucial o rastreamento 
da depressão, sua severidade e seus fatores associados, 
a fim de estimular reflexão sobre a temática e pensar em 
estratégias de intervenção para a prevenção e promoção da 
saúde mental.
Descritores: Depressão; Estudantes; Universidades; Saúde 
Mental. 
Prevalência, severidade e fatores associados à 
depressão em estudantes universitários*
Artigo Original
https://orcid.org/0000-0001-5587-4264
https://orcid.org/0000-0002-6606-0474
https://orcid.org/0000-0001-5584-5658
https://orcid.org/0000-0002-9181-8478
www.revistas.usp.br/smad
2 SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2021 jan.- mar.;17(1):92-100
Prevalence, severity and factors associated with 
depression in university students
Objective: to identify the prevalence, severity and factors associated with depression among 
university students in the Federal District. Method: a cross-sectional study carried out with 
521 university students, aged between 18 and 60 years old. Depressive symptoms were assessed 
using the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) scale. Descriptive statistics and the chi-square 
test were used. Results: among the 521 individuals studied, there was predominance of females. 
The prevalence of depressive symptoms was 521 (96.6%) university students; 31.3% with mild 
depression; 23.4%, minimal depression, 13.1%, moderately severe depression; 9.6%, severe 
depression; and 9.2%, moderate depression. Family income and the semester attended are 
associated factors for the severity of depression. Conclusion: the prevalence of depression in 
the university environment is common, being at a high and worrying proportion. It is crucial to 
track depression, its severity and its associated factors, in order to stimulate reflection on the 
theme and to think of intervention strategies for the prevention and promotion of mental health.
Descriptors: Depression; Students; Universities; Mental Health.
Prevalencia, severidad y factores asociados a la 
depresión en estudiantes universitarios
Objetivo: identificar la prevalencia, la gravedad y los factores asociados a la depresión entre 
los estudiantes universitarios del Distrito Federal. Método: estudio transversal realizado con 
521 estudiantes universitarios, con edades comprendidas entre 18 y 60 años. Los síntomas 
depresivos se evaluaron mediante la escala del Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Se 
utilizó estadística descriptiva y la prueba de chi-cuadrado. Resultados: Entre los 521 individuos 
estudiados, predominó el sexo femenino. La prevalencia de síntomas depresivos fue de 521 
(96.6%) estudiantes universitarios, 31.3% con depresión leve, 23.4%, depresión mínima, 13.1% 
depresión moderadamente severa, 9.6% depresión severa y 9, 2% de depresión moderada. 
Los ingresos familiares y el semestre asistido son factores asociados para la gravedad de la 
depresión. Conclusión: la prevalencia de depresión en el entorno universitario es común, siendo 
una proporción alta y preocupante. Es crucial rastrear la depresión, su gravedad y sus factores 
asociados, para estimular la reflexión sobre el tema y pensar en estrategias de intervención para 
la prevención y promoción de la salud mental. 
Descriptores: Depresión; Estudiantes; Universidades; Salud Mental.
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3Santos LB, Nascimento KG, Fernandes AGO, Raminelli-da-Silva CR.
Introdução
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que 
afeta mais de 300 milhões de pessoas em nível mundial(1), 
crescente na população universitária(2-10). É caracterizada 
por tristeza grave ou persistente, que interfere na vida 
pessoal e, muitas vezes, diminui o interesse ou o prazer 
nas atividades diárias do indivíduo. Dentre as possíveis 
etiologias desta doença, pode-se citar, os fatores biológicos 
e os psicossociais(11).
São exemplos destes fatores que influenciam no 
surgimento da depressão, comumente evidenciados no 
contexto universitário, a dificuldade em conciliar vida 
pessoal e acadêmica, o prejuízo no sono, o sentimento de 
culpa, a autoconfiança reduzida, a fadiga, a insatisfação 
com o curso, os conflitos familiares, os problemas com 
os relacionamentos sociais e interpessoais, a renda 
salarial baixa, o desemprego, o sedentarismo e a 
solidão(12-15).
Apesar de ser o mal do século, ainda há muito 
preconceito, tabu e desinformação relacionados à 
depressão, pois o prognóstico é fornecido através das 
informações clínicas do paciente e com a utilização de 
escalas, para auxiliar no diagnóstico, sem a necessidade 
de exames complementares. Isso faz com que, muitas 
pessoas desacreditem na existência da doença e, algumas 
vezes, a injúria é confundida com preguiça, desânimo, 
falta de interesse, o que causa mais sofrimento para o 
paciente(16).
É reconhecido que a depressão dos estudantes, no 
decorrer da graduação, pode acarretar em consequências 
nas diversas esferas da vida, tais como, a pessoal, a 
familiar, a profissional e a acadêmica. No âmbito 
acadêmico, são características, observadas nos estudantes 
diagnosticados com depressão, a queda do rendimento, 
o aumento do risco de abandono/desistência do curso e 
o aumento do risco de suicídio(14,17).
Tendo em vista, a alta prevalência da depressão 
no mundo(1-10) e o seu impacto negativo, em múltiplos 
aspectos da vida, em especial, na da população 
universitária(18-20), acredita-se que, a identificação 
precoce da doença, sua gravidade e seus fatores 
associados, são cruciais para o reconhecimento do 
impacto dessa enfermidade pela população, pelos 
profissionais de saúde e pelos órgãos governamentais, 
responsáveis pela gestão de políticas públicas de saúde, 
de modo a estimular a reflexão acerca da temática e 
instigar o desenvolvimento de estratégias/ações voltadas 
para prevenção da doença e para a promoção de saúde 
mental, a exemplo, no âmbito universitário(13,21-24). Assim, 
objetiva-se com este estudo, identificar a prevalência, 
a severidade e os fatores associados à depressão,em 
estudantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES) 
privada no Distrito Federal.
Método
Desenho / local /período do estudo
Trata-se de um estudo transversal de caráter 
descritivo, realizado em uma IES privada, localizada em 
Brasília, no Distrito Federal, Brasil. Nesta Instituição de 
Ensino estavam matriculados, no período da coleta de 
dados, do atual estudo, 5.507 estudantes das diferentes 
áreas do conhecimento, as quais incluem Ciências da 
Saúde; Ciências Exatas e Ciências Humanas. A coleta 
de dados ocorreu no período entre abril e maio de 2019.
Seleção da amostra
Foram investigados estudantes entre 18 e 60 anos, 
regularmente matriculados na IES e utilizou-se uma 
amostra de conveniência. 
Coleta de dados
Utilizou-se um questionário estruturado elaborado 
pelas próprias pesquisadoras para a coleta dos dados 
sociodemográficos. Para avaliar a frequência de sinais 
e sintomas de depressão nas últimas duas semanas, 
utilizou-se o questionário Patient Health Questionnaire-9 
(PHQ-9). O mesmo foi validado no Brasil para uso na 
população adulta e contém 9 questões, dispostas em 
uma escala de quatro pontos, sendo 0 (nenhuma vez) 
e 3 (quase todos os dias), cujo somatório da pontuação 
varia de 0 a 27 pontos. O escore total de 1-4 indica 
a depressão mínima, de 5-9, depressão suave, de 
10-14, depressão moderada, de 15-19, depressão 
moderadamente grave e de 20-27, depressão grave. 
Além disso, este instrumento é utilizado para indicar 
depressão maior, quando a pontuação total fica igual 
ou superior a 10 pontos(18-19,25).
A coleta de dados foi realizada no ambiente 
universitário, mediante a realização do convite aos 
estudantes para participação na pesquisa. Posteriormente, 
as pesquisadoras explicitaram sobre a pesquisa, leram 
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e 
àqueles que aceitaram, foi solicitado a assinatura do TCLE 
e entregue os questionários.
Análise dos dados
Os dados coletados foram analisados através 
do software Statistical Packcage for Social Science 
(SPSS) na versão 21.0. As variáveis categóricas foram 
expressas como frequência absoluta e, as porcentagens 
e as variáveis contínuas foram analisadas com mediana 
e intervalo interquartil, a depender da natureza da 
variável. O teste do qui-quadrado foi utilizado para 
identificar a associação das variáveis sociodemográficas 
e acadêmicas com os níveis de severidade da depressão. 
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Adotaram-se, como estatisticamente significativas, as 
associações com o p < 0,05.
Aspectos éticos
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética 
Institucional sob o Parecer: 3.193.785, CAAE: 
08598819.4.0000.5056. Todos os participantes leram e 
assinaram o TCLE.
Resultados 
Participaram do presente estudo 521 estudantes 
universitários, com mediana de idade de 21 anos, variando 
de 19 a 23 anos. A maioria eram mulheres 347 (66,6%), 
259 (49,7%) eram solteiros, 117 (21,7%) exerciam 
alguma atividade laboral e 258 cursavam os semestres 
iniciais da graduação. No que diz respeito aos cursos, 
os participantes apresentaram maior frequência para o 
curso de Enfermagem 147 (26,7%), seguido de Direito 
110 (20,0%) e de Odontologia 72 (13,1%).
Com relação à distribuição da depressão entre 
os estudantes, 163 (31,3%) foram classificados como 
indivíduos com depressão suave, 122 (23,4%) com 
depressão mínima, 100 (19,2%) com depressão 
moderada, 68 (13,1%) com depressão moderadamente 
grave e 50 (9,6%) com depressão grave (Figura 1).
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Suave
N
Ú
M
E
R
O
 D
E
 E
S
TU
D
A
N
TE
S
Mínima Moderada
SCORE DA DEPRESSÃO
Moderada Grave
Figura 1 - Frequência de depressão em estudantes universitários de acordo com a classificação da escala PHQ-9, 
Brasília, DF, Brasil, 2019
No que diz respeito à associação dos fatores 
sociodemográficos e acadêmicos, com os níveis de 
severidade da depressão, constatou-se que, a renda 
familiar e o semestre apresentaram significância estatística 
(Tabela 1). 
Tabela 1 - Associações das variáveis sociodemográficas 
e acadêmicas com o nível de severidade dos sintomas 
depressivos em estudantes universitários. Brasília, DF, 
Brasil, 2019
Variáveis Depressão- n (%)
p*
Mínimo/Leve Moderado/
Grave
Sexo 0,137
Feminino 171 (63,1) 165 (71,1)
Masculino 96 (35,4) 63 (27,2)
Relacionamento 0,310
Solteiro 133 (49,1) 121 (52,2)
Namorando 80 (29,5) 70 (30,2)
Casado 21 (7,7) 13 (5,6)
Outros† 36 (13,3) 27 (11,6)
Variáveis Depressão- n (%)
p*
Mínimo/Leve Moderado/
Grave
Profissão 0,700
Estudante 198 (73,1) 159 (68,5)
Estudante/
Trabalhador 51 (18,8) 56 (24,1)
Outros‡ 20 (7,4) 17 (7,4)
Renda 
individual(salário 
mínimo 2019- 
R$998,00)
0,663
Até um salário 
mínimo 62 (22,9) 65 (28,0)
De 01 a 03 salários 
mínimos 55 (20,3) 51 (22,0)
De 03 a 05 salários 
mínimos 9 (3,3) 5 (2,2)
De 05 a 15 salários 
mínimos 3 (1,1) 1 (0,4)
Mais de 15 salários 
mínimos 2 (0,7) 0 (0,0)
Sem renda familiar 135 (49,8) 107 (46,1)
(continua...)
(continua...)
(Tabela 1 – continuação)
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5Santos LB, Nascimento KG, Fernandes AGO, Raminelli-da-Silva CR.
Variáveis Depressão- n (%)
p*
Mínimo/Leve Moderado/
Grave
Renda familiar(salário 
mínimo 2019- 
R$998,00)
0,006
Até um salário 
mínimo 19 (7,0) 25 (10,8)
De 01 a 03 salários 
mínimos 105 (38,7) 84 (36,2)
De 03 a 05 salários 
mínimos 70 (25,8) 68 (29,3)
De 05 a 15 salários 
mínimos 47 (17,3) 30 (12,9)
Mais de 15 salários 
mínimos 15 (5,5) 8 (3,4)
Sem renda familiar 8 (3,0) 12 (5,2)
Curso 0,418
Direito 57 (21,0) 41 (17,7)
Educação Física 28 (10,3) 15 (6,5)
Enfermagem 61 (22,5) 71 (30,6)
Farmácia 15 (5,5) 12 (5,2)
Fisioterapia 24 (8,9) 23 (9,9)
Odontologia 37 (13,7) 29 (12,5)
Outros(Crush)§ 48 (17,7) 39 (16,6)
Semestre 0,004
1ª 66 (24,4) 37 (15,9)
2º 8 (3,0) 8 (3,4)
3º 60 (22,1) 52 (22,4)
4º 4 (1,5) 9 (3,9)
5º 25 (9,2) 18 (7,8)
6º 16 (5,9) 9 (3,9)
7º 42 (15,5) 28 (12,1)
8º 18 (6,6) 20 (8,6)
9º 21 (7,7) 36 (15,5)
10º 5 (1,8) 10 (4,3)
*Teste do qui-quadrado; †Outros = Administração, Arquitetura, Ciências 
Contábeis, Engenharia Civil, Gestão Ambiental, Medicina, Nutrição, Psicologia, 
Estudante/Estagiário, Estudante/Trabalhador/ Voluntário, Estudante/ 
Voluntário; §Outros (Crush) = União Estável
Discussão
Os resultados deste estudo causam uma preocupação, 
visto a alta frequência da depressão (96,6%), nesta 
amostra, que variou quanto à severidade. Conforme 
apontado pela literatura, trata-se de um problema 
considerável, visto que, a depressão é uma doença 
incapacitante que, inclusive, pode levar ao suicídio(26). 
Embora nesta amostra, a maior frequência de classificação 
da depressão foi do nível suave, é imprescindível que a 
comunidade acadêmica manifeste a devida atenção a 
esta população, pelo risco de evolução deste nível para 
os mais graves da doença, conforme a classificação da 
escala PHQ-9(18).
Um estudo transversal, conduzido com 1245 
estudantes, na Arábia Saudita mostrou que, 34% dos 
participantes estavam com depressão suave, 26% com 
depressão mínima, 24,6% com depressão moderada, 
10,4% com depressão moderadamente grave e 5% 
com depressão grave(27). Da mesma forma, o presente 
estudo, apresentou resultados semelhantes quanto ao 
percentual de classificação da depressão, sendo mais 
comuns na atual amostra, a depressão suave, que pode 
ser percebida por hábitos do cotidiano como polifagia e 
hiporexia, procrastinação, apatia, descuido com a higiene 
pessoal, vontade constante de dormir ou de ficar na cama 
e uso excessivo das redes sociais(14). 
Em contrapartida, o estudo transversal realizado por 
Andreas e Brunborg, com amostra de 1326 estudantes 
noruegueses constatou que, o escore de depressão 
mínima foi o mais frequente (46,8%), sendo resultado 
distinto do observado nesta pesquisa(20). Vale destacar 
que a realidade destes países, nos múltiplos aspectos, 
difere da realidade brasileira,e mesmo assim, apresentam 
resultados semelhantes com o atual estudo.
No estudo transversal conduzido com 234 estudantes 
de medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde, 
cujo objetivo foi determinar a prevalência de sintomas 
de depressão, verificou-se que 5,6% dos participantes 
manifestaram sintomas sugestivos de depressão. Ademais, 
observou-se associação da prevalência de sintomas de 
depressão ao uso de drogas psicoativas e ilícitas, o 
que indica a necessidade de medidas de prevenção e 
diagnóstico precoce para a doença(21).
No Brasil, são poucas as ações de promoção/
prevenção da saúde mental executadas no ambiente 
universitário, entretanto, algumas IES têm levantado 
a discussão quanto aos assuntos relacionados à saúde 
mental e desenvolvido atividades de promoção/prevenção 
da saúde para este público alvo(28-29).
A exemplo, pode-se citar uma ação realizada pela 
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte que, no 
ano de 2018, promoveu o projeto denominado Práticas 
Integrativas na Faculdade de Ciências da Saúde, cujo 
objetivo foi desenvolver atendimentos psicossociais 
semanais com psicopedagogas e psicólogas educacionais 
e clínicas(30). 
Outra experiência exitosa identificada na literatura foi 
a realizada pela Universidade Federal do Pernambuco, na 
qual utilizou-se da psicologia positiva, a fim de estimular 
os sentimentos do bem-estar, da felicidade, do prazer no 
público acadêmico(31). O objetivo principal da psicologia 
positiva é incentivar sentimentos positivos, ou seja, não 
tem por foco a minimização de sintomas psiquiátricos 
ou emoções negativas. Ocorre que, ao ter pensamentos 
positivos, o ser humano tende a diminuir os sentimentos 
negativos, como consequência(32). 
Ao se pensar na saúde mental da população, 
profissionais da psicologia, do estado de Minas Gerais, 
criaram uma campanha denominada “Janeiro Branco”, 
planejada e projetada para a promoção da saúde 
emocional dos cidadãos, buscando estratégias políticas, 
sociais e culturais para que o adoecimento emocional seja 
prevenido, conhecido e combatido por toda a população(33).
(Tabela 1 – continuação)
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6 SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2021 jan.- mar.;17(1):92-100
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
também divulgou, por meio de estudos, exemplos de 
ações de promoção à saúde. A exemplo, a promoção 
de debates por meio de reuniões e rodas de conversa 
com o corpo discente e docente, sobre saúde mental 
na instituição, a fim de criar iniciativas para reduzir os 
processos patológicos mentais nesta população(30,34). Da 
mesma forma, nesta Instituição foi desenvolvido um 
material específico para o site institucional denominado 
“Saúde Mental”, que reuniu várias instruções quanto ao 
reconhecimento de sinais/sintomas de sofrimento psíquico, 
além da indicação de locais para apoio psicológico. Outro 
projeto executado nesta organização, denominado “Pega 
Leve”, desenvolvido pelo corpo discente, teve como ação 
o trabalho de estudantes que desempenharam o papel de 
“agentes de saúde mental”, ao auxiliar os estudantes com 
problemas de ordem psíquica/emocional a encontrarem 
locais de apoio(30).
Estudos mostram que, estratégias de promoção de 
saúde, no âmbito acadêmico, influenciam positivamente 
para a melhora da saúde, reduzem comportamentos de 
risco e melhoram o ambiente físico e social dos estudantes. 
Ademais, são essenciais para que, estudantes percebam 
a importância de equilibrar suas atividades diárias com 
atividades de lazer, como técnicas de relaxamento 
diversificadas, interação com outros estudantes e 
dinâmicas lúdicas(22-24).
Diante das experiências exitosas supracitadas, 
destaca-se a importância de ações direcionadas para 
promoção e prevenção da saúde. Conforme apontados 
nos resultados desse estudo, a renda familiar e o semestre 
são fatores que podem influenciar na depressão e na sua 
severidade. Compreende-se, portanto, que a identificação 
de tais fatores, é primordial para o embasamento das 
ações de prevenção e promoção da saúde mental, tendo 
em vista, que estes fatores são alguns dos nós críticos 
que levam à depressão. 
Evidências mostram a associação dos fatores 
socioeconômicos com problemas de ordem mental, 
como a depressão. A exemplo, o estudo de Yohannes 
e colaboradores, cujo objetivo foi explorar o status 
socioeconômico de famílias que apresenta uma pessoa 
com transtorno mental grave (SMD; psicose ou transtorno 
bipolar) ou depressão em comparação com famílias sem 
uma pessoa afetada, os resultados apontaram que, as 
famílias que apresentavam algum membro com transtorno 
mental grave ou depressão, eram socioeconomicamente 
desfavorecidos, quando comparados à população geral. 
Do mesmo modo, um estudo realizado na Alemanha com 
12484 participantes, com objetivo de analisar a associação 
transversal e longitudinal de três dimensões definidas do 
SES (escolaridade, posição ocupacional e renda líquida 
do domicílio) com a ocorrência de sintomas elevados 
de depressão em relação ao impacto de importantes 
covariáveis, observou que o status socioeconômico 
desempenha papel importante no desenvolvimento da 
severidade dos sintomas depressivos e que, quanto mais 
elevada a renda, menor o risco de desenvolver sintomas 
depressivos(35-36).
Compreende-se que, a partir dos fatores 
identificados, mais estratégias de saúde, possam ser 
planejadas e executadas em diferentes comunidades e 
instituições de ensino e de saúde. Além disso, ressalta-se 
a importância desse levantamento, para a adequação de 
tais estratégias, de modo que, ações de saúde mental, 
sejam moldadas para a realidade de cada população e 
local. 
Apesar de não ter sido um dos objetivos deste estudo, 
destaca-se que, a IES, onde foi realizada esta pesquisa, 
possui um núcleo de apoio ao discente, no que se refere 
ao acompanhamento psicossocial. Assim, acredita-se 
que os achados desse estudo, possam contribuir para as 
tomadas de decisões, referentes às ações planejadas para 
o perfil deste público universitário, com vistas a diminuir 
a sintomatologia depressiva e estimular a conscientização 
da comunidade acadêmica, sobre os fatores que levam 
à depressão.
Entretanto, vale destacar a necessidade de sensibilizar 
a população universitária, quanto à identificação dos 
sinais/sintomas depressivos, para a busca pelos serviços 
de apoio à saúde mental, pelos próprios estudantes e/
ou pelo encaminhamento dos mesmos por professores/
coordenadores dos cursos da IES. 
Vale salientar que, o atual estudo, teve como 
limitação a perda de informações, visto que a coleta de 
dados foi realizada mediante a aplicação de questionário 
e, alguns estudantes deixaram algumas questões sem 
respostas. 
Conclusão
Acredita-se que, a divulgação dos resultados desta 
pesquisa seja importante para o conhecimento, tanto da 
comunidade acadêmica, quanto da comunidade externa 
da IES, devido à alta frequência da depressão (96,6%) 
e seus fatores associados, de modo a incentivar estas 
populações para discussões acerca da temática, bem como 
para o desenvolvimento/reflexão de ações de promoção 
e prevenção à saúde mental no ambiente universitário. 
Logo, é crucial, pensar conjuntamente maneiras eficazes 
de identificar indivíduos no contexto acadêmico, com 
problemas de ordem psíquica emocional e levantar as 
causas que levam a tais desordens, como a depressão, 
objeto do presente estudo. 
Além disso, acredita-se ser necessário mais estudos 
sobre a frequência e os fatores associados à depressão 
em universitários, nas diferentes regiões do país, a fim 
de aumentar o embasamento teórico-cientifico a respeito 
da doença e assim, conscientizar a população sobre a 
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7Santos LB, Nascimento KG, Fernandes AGO, Raminelli-da-Silva CR.
importância de se falar no assunto, no intuito de prevenir 
complicações decorrentes da depressão,como o suicídio. 
Referências
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9Santos LB, Nascimento KG, Fernandes AGO, Raminelli-da-Silva CR.
Autor correspondente:
Larissa Barreto dos Santos
E-mail: larissa-bsantos@hotmail.com
 https://orcid.org/0000-0001-5587-4264
Recebido: 16.03.2020
Aceito: 20.07.2020
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Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença 
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Contribuição dos Autores
Concepção e planejamento do estudo: Larissa 
Barreto dos Santos, Karina Gomes do Nascimento, Andréia 
Guedes Oliva Fernandes e Talita de Cássia Raminelli da 
Silva. Obtenção dos dados: Larissa Barreto dos Santos, 
Karina Gomes do Nascimento, Andréia Guedes Oliva 
Fernandes e Talita de Cássia Raminelli da Silva. Análise 
e interpretação dos dados: Larissa Barreto dos Santos, 
Karina Gomes do Nascimento, Andréia Guedes Oliva 
Fernandes e Talita de Cássia Raminelli da Silva. Análise 
estatística: Larissa Barreto dos Santos, Karina Gomes do 
Nascimento, Andréia Guedes Oliva Fernandes e Talita de 
Cássia Raminelli da Silva. Redação do manuscrito: Larissa 
Barreto dos Santos, Karina Gomes do Nascimento, Andréia 
Guedes Oliva Fernandes e Talita de Cássia Raminelli da 
Silva. Revisão crítica do manuscrito: Larissa Barreto dos 
Santos, Karina Gomes do Nascimento, Andréia Guedes 
Oliva Fernandes e Talita de Cássia Raminelli da Silva.
Todos os autores aprovaram a versão final do texto.
Conflito de interesse: os autores declararam que não 
há conflito de interesse.
https://orcid.org/0000-0001-5587-4264
http://janeirobranco.com.br/projeto-janeiro-branco/
http://janeirobranco.com.br/projeto-janeiro-branco/
http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Int%20J%20Equity%20Healthhttps://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-31366362
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