Buscar

Ditadura Civil-Militar no Brasil

Prévia do material em texto

1
História – 9º ano
Prof. Carlos Néri
Prof.ª Janaina Jardim
Equipe de História (Centro de Mídias)
A ditadura civil-militar e os processos de resistência contra a violação dos direitos humanos – Parte 2
(EF09HI19) – Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil-militar no Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.
Habilidade do currículo paulista
Disponível em: site da EFAPE. Currículo Paulista. 
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites /7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-%20Vol%202/SPFE%209%20 ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf 
Objetivos da aula
Identificar e compreender o processo político que resultou na ditadura civil-militar no Brasil.
Discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.
Compreender as discussões ideológicas desenvolvidas no contexto da Guerra Fria. 
Questão disparadora
O que você já leu sobre os direitos humanos?
1 min.
“Após a deposição do presidente João Goulart, o presidente da câmara dos deputados Ranieri Mazzilli deveria novas eleições, mas os militares acreditavam que a intervenção seria a melhor ação a ser executada, por essa razão o governo formado pelo tenente-
-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, o general Artur da Costa e Silva e o almirante Augusto Rademaker decretou o Ato Institucional n° 1, em 9 de abril de 1964. Esse documento, que possuía 11 artigos, foi o responsável pela reorganização do poder legislativo. 
O AI nº 1 dava ao governo militar a autoridade para cassar mandatos e suspender direitos políticos de toda e qualquer pessoa ou instituição que se erguesse em resistência ao regime. O AI nº 1 instituiu eleições indiretas no país e quem assumiu a cadeira de presidente foi o general Humberto de Alencar Castelo Branco.”
 Carlos Néri
Foto oficial. Domínio público. Wikimedia Commons. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Costa_e_Silva.jpg.
São Paulo faz Escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º ano, v. 3, p. 34.
São Paulo faz Escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º ano, v. 3, p. 32.
O Ato Institucional Número Cinco (AI-5) foi o quinto de dezessete grandes decretos emitidos pela ditadura militar nos anos que se seguiram ao golpe de estado de 1964 no Brasil. Os atos institucionais foram a maior forma de legislação durante o regime militar, dado que, em nome do "Comando Supremo da Revolução" (liderança do regime), derrubaram até a Constituição da Nação, e foram aplicadas sem a possibilidade de revisão judicial. 
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Wikimedia Commons.
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=File:Ato_Institu cional_N%C3%BAmero_Cinco.pdf &page=1.
Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato _Institucional_n.%C2%BA_5.
O AI-5, o mais duro de todos os Atos Institucionais, foi emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968. Isso resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente nos municípios e estados e também na suspensão de quaisquer garantias constitucionais, que eventualmente resultaram na institucionalização da tortura, comumente usada como instrumento pelo Estado.
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Wikimedia Commons.
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=File:Ato_Institu cional_N%C3%BAmero_Cinco.pdf &page=1.
Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato _Institucional_n.%C2%BA_5.
Qual o assunto tratado nas duas fontes?
Qual a relação entre os dois textos?
São Paulo faz Escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º ano, v. 3, p. 33.
Analisando os depoimentos anteriores, leia o texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos e explique no que esses depoimentos violam os direitos humanos.
São Paulo faz Escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º ano, v. 3, p. 33.
“O Pasquim foi uma iniciativa de um grupo de jornalistas que resolveram se colocar, de forma artística e cítrica, contra o regime militar. As críticas realizadas pelos colunistas do Pasquim não eram realizadas diretamente, mas discretamente, através do humor. Diversos jornalistas do Pasquim foram perseguidos e presos, mas o jornal resistiu bravamente às investidas dos militares, mantendo sua característica primordial, com conteúdos que valorizavam a sátira e o humor.”
 Carlos Néri
Quais eram os reais objetivos do jornal O Pasquim e de que maneira eles eram cumpridos?
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File: Deposi%C3%A7%C3%A3o_do_Governo_Jo%C3%A3o_Goulart_%E2%80%93_Golpe_de_1964_15.tif.
Elabore mapas mentais coloridos e criativos sobre as formas de resistência promovidas contra o regime militar de 1964.
Atividades complementares
São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, História, 9º ano, v. 3, p. 35.
Retomada dos principais pontos e avaliação
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia. org/wiki/File:Depois%C3%A7%C3%A3o_do_Governo_Jo %C3%A3o_Goulart_%E2%80%93_Golpe_de_1964_15.tif.
“O regime militar foi iniciado em 31 de março de 1964 em reação aos programas e às reformas propostos pelo ideal político e econômico conhecido como ‘trabalhismo’, que enfatizava a importância de reformas de base que atendiam a necessidades das classes mais pobres. Essas reformas provocaram reações de alguns setores das elites brasileiras, como os grandes proprietários e as altas patentes militares. 
As reformas de base desenvolvidas no governo João Goulart afetaram os interesses dos EUA, pois acreditava-se que ele (Jango) estava aliando-se com a URSS e sua ideologia comunista.” 
(Carlos Néri)
Quais foram os argumentos desenvolvidos pelas elites brasileiras para justificar o golpe de 1964?
Protagonismo juvenil 
Francielly Cristina 
Mirela Beatriz
PEI Prof. Edgar Mello Mattos de Castro 
Prof.ª Iris 
São José dos Campos/SP
Atitude historiadora
Identificação – Comparação – Contextualização – Interpretação – Análise
© Pixabay
image2.jpg
image3.png
image4.png
image5.png
image6.png
image7.jpeg
image8.png
image9.png
image10.png
image11.png
image12.png
image13.png
image14.png
image15.png
image16.png
image17.png
image18.png
image19.png
image20.png
image21.png
image1.jpg