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Hipersensibilidade e imunodeficiência Objetivos: 1)- compreender as reações de hipersensibilidade ( tipos, definição, componentes , células ,mediadores ) 2)- Entender os tipos de imunodeficiência ( classificação , características , componentes, células mediadores e reação com as devidas doenças ) Tutoria 10- Módulo 2, problema 2 IL-1- Atua como agente inflamatório IL-2- Principal fator de crescimento e ativação de Células T. IL-13- induz a produção de muco por células epiteliais do pulmão. IL-4- determina o perfil da resposta imune em TH2( subgrupo do linfócito T auxiliadores que sintetizam e secretam as IL4, IL5, IL6 e IL10 IL-7-fator de crescimento e anti- apoptótico de Linfócitos T. IL- 21- regula os linfócitos T e B IL15- citocina pró- inflamatória produzida principalmente por monócitos e macrófagos. TERMOS : Citocinas: As citocinas são polipeptídeos ou glicoproteínas extracelulares, hidrossolúveis.produzidas geralmente em resposta ao estímulo antigênico e que funcionam como um mensageiro químico para regulação do sistema imune adaptativo e inato. Se forem sintetizadas por fagócitos mononucleares, são denominadas monocinas e, quando produzidas por linfócitos, linfocinas. IL( inteleucina) essas IL influenciam o desenvolvimento dos Linfócitos B a produção de anticorpos ( o anticorpo é produzido pela diferenciação do LB em plasmócitos) e provocam uma aumento nas respostas humorais. Tregs- são componentes da tolerância imunológica e são moduladores essenciais na resposta imune á patógenos , alérgenos , células cancerígenas e antígenos próprios. Opsonização- o anticorpo se liga ao antígeno e forma um complexo antígeno- anticorpo que ajuda a induzir a fagocitose. Função do: MHC1- combate antígenos intracelulares e fazem apresentação aos linfócitos T( CD8) MHC2 - codifica proteínas de superfície que reconhecem e apresentam antígenos próprios ou externos para o nosso sistema imunológico adaptativo. Respostas humorais - importantes para defesa de microrganismos extracelulares . AA- aminoácidos TNF- fator de necrose tumoral , favorece a apoptose de células tumorais ao inibir a proliferação delas. Quimiocinas - fazem parte das citocinas e são capazes de controlar a migração e a residência de células imunes. Proteases- são enzimas que quebram ligações peptídicas ( que ocorre entre o carbono e o hidrogênio ) entre os aminoácidos das proteínas. Anafilaxia - é produzida pela combinação antígeno- anticorpo na superfície dos mastócitos e basófilos , com liberação de substâncias farmacologicamente ativas : histamina, SRS-A(substância de reação lenta da anafilaxia ) Definição de hipersensibilidade: São as reações imunes prejudiciais ou patológicas, é quando o sistema imune responde de maneira inadequada. Podem ocorrer a antígenos próprios, como resultado da auto tolerância causando respostas autoimunes, e os distúrbios de hipersensibilidade causados por elas são as doenças autoimunes. Mas também pode acontecer com antígenos estranhos, gerando respostas desreguladas ou descontroladas, resultando em lesão tecidual. Hipersensibilidade imediata (TIPO I) Hipersensibilidade citotóxica dependente de anticorpos ( TIPO 2) Hipersensibilidade mediada por imunocomplexos ( TIPO 3) Hipersensibilidade celular do tipo tardia ( tipo 4) Tipos de hipersensibilidade: As reações de hipersensibilidade são classificadas com base no principal mecanismo imunológico responsável pela lesão tecidual e pela doença. Hipersensibilidade Anafilática ou imediata (TIPO1) Trata-se de uma reação mediada por IgE e por mastócitos a determinados antígenos(liberação de histaminas ) e mediadores inflamatórios (vazamento vascular e de secreções mucosas, contração do músculo liso, inflamação etc) As reações de hipersensibilidade do tipo I também são conhecidas como reações imediatas e são vistas na anafilaxia, asma alérgica e eczema. A hipersensibilidade imediata é clinicamente chamada de alergia ou atopia. E as pessoas que possuem propensão a desenvolver essas reações são ditos como atópicos. Tem pessoas alérgicas a picadas de insetos, alimentos, pólen, medicamentos e outros que podem até causar respostas anafiláticas com risco de morte (choque anafilático) CURIOSIDADE: Muitas vezes, a injeção de epinefrina reverte muito rápido os efeitos da histamina sobre a contração do musculo liso e a dilatação capilar, evitando a morte, por isso alguns que possui alergias de risco, precisam andar com seringas de epinefrina (adrenalina) . Hipersensibilidade imediata- reação pelos efeitos da histamina e outros mediadores liberados dos mastócitos, causando a contração do musculo liso, vasodilatação e etc Reação de fase tardia - outros mediadores de mastócitos, como as citocinas (inflamatórias), recrutam neutrófilos e eosinófilos ao local da reação imune durante muito tempo, por isso é de fase tardia, sendo responsável principalmente pela lesão tecidual que resulta de ataques repetidos de hipersensibilidade imediata ATIVAÇÃO DE TH2 E PRODUÇÃO DE IGE Naqueles que tem propensão a alergias, a exposição a alguns antígenos ativa as células Th2 e consequentemente a produção de IgE (pela IL-4 liberada que ativa a célula B), mas na maioria das pessoas, Th2 não tem respostas intensas a antígenos estranhos (antígenos de proteínas ou então substancias químicas que se ligam a proteínas) . a exposição a certos antígenos (pólen, venenos de insetos, alimentos etc), denominamos alérgenos, pois geram uma reação de hipersensibilidade. Th2 ativada -secreta IL-4 e IL-13 - estimulam LB específicos para antígenos estranhos a mudarem para plasmócitos produtores de IgE. O principal risco conhecido para o desenvolvimento de alergias é o histórico familiar de doença atópica, pois esse desenvolvimento de Th2 e produção de IgE tem uma forte base genética. ATIVAÇÃO DE MASTÓCITOS E SECREÇÃO DE MEDIADORES os anticorpos IgE produzidos se ligam a receptores FcERI de alta afinidade, específicos da cadeia pesada E que são expressos nos mastócitos. Assim, nas pessoas atópicas, os mastócitos ficam revestidos de IgE (específico para aquele alérgeno), um processo chamado de sensibilização porque torna os mastócitos mais sensíveis à ativação pela exposição subsequente ao mesmo antígeno. Mas, nos normais, os mastócitos podem carregar IgE de muitas especificidades, mas a quantidade desse anticorpo é insuficiente para causar reações de Hipersensibilidade imediata . Ativação dos mastócitos Mastócitos estão presentes em tecidos conjuntivos, epitélio e ficam adjacentes aos vasos sanguíneos, e são ativados quando esses alérgenos entram no seu território. Por exemplo, os inalados ativam mastócitos nos tecidos submucosos dos brônquios, os ingeridos ativam mastócitos na parede do intestino. Esse receptor FcERI se liga fortemente à porção Fc da cadeia pesada E, por isso, mesmo nas pessoas normais, os mastócitos sempre estão revestidos de IgE. Esse mesmo receptor está presente nos basófilos, que são circulantes e parecem muito com os mastócitos, mas seu papel nessa Hipersensibilidade não está tão bem estabelecido Alérgenos circulantes ligados a 2 ou mais IgE - receptor do mastócito - ativa mastócito - receptor de alta afinidade manda sinais bioquímicos - levam a 3 tipos de respostas no mastócito. 1. Desgranulação 2. Síntese e secreção de mediadores lipídicos 3. Síntese e secreção de citocinas Mediadores produzidos: Nos grânulos liberados, tem aminas vasoativas (histamina) e proteases, além produtos recém-gerados e secretados após o metabolismo do AA. Histamina - dilatação de pequenos vasos sanguíneos + permeabilidade vascular + contração temporária do musculo liso. Protesases- lesam os tecidos locais Prostaglandina (vem do AA) - dilatação vascular Leucotrienos (vem do AA) -estimulam a contração prolongada do mm. Liso Esses mediadores são responsáveis por reações agudas vasculares e do musculo liso e pela inflamação - hipersensibilidade imediata. Reação de pápula e eritema na pele As alterações vasculares iniciais que ocorrem durante as HS imediata são demonstradas pela reação de pápula e eritema à injeção intradérmica de um alérgeno. O inchaço leve causado pelo vazamento dos vasos é a pápula, já os vasos na margem da pápula dilatam e se tornam ingurgitados com hemácias, produzindo uma bola vermelha denominada eritema. Citocinas causam a reação de fase tardia O TNF + quimiocina dos mastócitos e células epiteliais + a IL4 promovem o recrutamento de neutrófilos e eosinófilos -liberam proteases -lesão tecidual Além disso, também recrutam células Th2 -exacerbam a reação porque produzem mais citocinas. IL-5 produzida por mastócitos e Th2- ativam eosinófilos, importantes nas reações alérgias, pois causam lesão tecidual . Choque anafilático (anafilaxia sistêmica) Decorre quando há a presença sistêmica de um antígeno (como uma picada de inseto) ou da absorção ao longo de uma superfície epitelial como a mucosa intestinal. Os alérgenos mais comuns são: - antibióticos da família penicilina - proteínas encontradas no amendoim, nozes, peixes, mariscos, leites - ovos e veneno de abelha e etc Haverá então uma atividade sistêmica dos mastócitos, porque eles vão ser ativados em muitos tecidos. A diminuição do tônus vascular e extravasamento de plasma causado pelos mediadores -queda na pressão arterial -choque anafilático que frequentemente é fatal. Os mediadores também podem provocar - edema de laringe, broncoconstrição e produção excessiva de muco brônquico . Também pode haver diarreia pela hipermotilidade intestinal, além de urtiária na pele (lesões). Tratamento: epinefrina (reverte broncoconstrição e vasodilatação, melhora o débito cardíaco) e anti-histamínicos Estes mediadores são agentes farmacologicamente ativos que agem nos tecidos locais e nas populações de células efetoras secundárias. SÍNDROMES CLÍNICAS Rinite alérgica e sinusite, comuns na febre do feno (causada por pólen) - ocorre na fase imediata São mais brandas e são por causa de alérgenos inalados, que ativam os mastócitos na mucosa nasal -produção de histamina. As células Th2 também são ativadas - produzem IL-13 Esses dois mediadores causam aumento da secreção de muco Reações de fase tardia Podem levar a uma inflamação prolongada como alérgenos de alimentos ingeridos que ativa a desgranulação de mastócitos e a liberação de histamina - aumento do peristaltismo No caso da asma, alérgenos inalados (geralmente indefinidos) - estimulam os mastócitos brônquicos a liberar mediadores, como leucotrienos -constrição brônquica e obstrução das vias respiratórias . Na asma crônica, há um grande aumento de eosinófilos na mucosa brônquica e secreção excessiva de muco, tornando o musculo liso brônquico hipertrofiado e hiper-reativo a vários estímulos. Em alguns pacientes, a asma pode ser desencadeados por mudanças de temperatura, que também podem interferir na ativação dos mastócitos, como o frio ou até mesmo exercícios TRATAMENTO -De doenças de HS imediata: Visa inibir a desgranulação dos mastócitos e antagonizar os efeitos dos mediadores, reduzindo a inflamação. Os comuns são anti-histaminicos para a febre do feno, (broncodilatação) e epinefrina para a anafilaxia. Na asma, que é uma inflamação importante, podem ser usados corticosteroides para inibir a inflamação. Dessensibilização É um tratamento em que se aplica doses repetidas de alérgenos nos pacientes, alterando a resposta das células T fora da dominância de Th2, induzindo a tolerância (anergia) nas células T específicas do alérgeno, ou por estimular Tregs . HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA DEPENDENTE DE ANTICORPOS (TIPO II) O anticorpo (IgM) ativa o sistema complemento- fragmentos do complemento - fagocitose por receptor do complemento (C3b) + inflamação. Formação da MAC por causa do complemento e lise direta na célula . Quando há um antígeno na superfície celular ou a componentes da matriz extracelular, e o anticorpo se liga, causa 3 coisas - Receptor Fc de fagócitos se ligam (IgG) a ele - fagocitose da célula ou do componente. Inclusive, pode ocorrer ADCC (citotoxicidade celular dependente de anticorpos), quando as células alvo recobertas por anticorpos são destruídas por meio de um processo não fagocitário extracelular, onde leucócitos se ligam ao alvo por receptores Fc também. Essa ADCC pode ser mediada por NK, monócitos, neutrófilos e eosinófilos Febre reumática - cardite Essas reações de HS mediada por anticorpos são a base de muitas doenças imunológicas crônicas em seres humanos, e geralmente são específicas de um tecido em particular . ETIOLOGIA DAS DOENÇAS MEDIADAS POR ANTICORPOS Os causadores de doenças são com maior frequência contra antígenos próprios e menos específico para antígenos estranhos, e essa produção de autoanticorpos resulta de uma falha de auto tolerância, A exemplo: anemia hemolítica, miastenia grave, doença de graves... A mais famosa causada por anticorpos produzidos contra antígenos microbianos são as sequelas tardias e raras das infecções estreptocócicas. Após essas infecções, algumas pessoas produzem anticorpos antiestreptocócicos que fazem reação cruzada com antígenos nos tecidos cardíacos (mimetismo molecular). A deposição deles no coração desencadeia uma doença inflamatória, a febre reumática, que pode levar a : Insuficiência cardíaca aguda ,Cicatrização lenta das válvulas , Insuficiência cardíaca de início tardio. Glomerulonefrite Depois dessas infecções, outras pessoas produzem anticorpos antiestretptocócicos que se depositam nos glomérulos renais, causando a inflamação desse glomérulo que pode levar inclusive à insuficiência renal . Infecções persistentes, autoimunidade e contato HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXOS (TIPO III) O corpo pode ser exposto a excesso de antígenos por muito tempo por diversos motivos: repetido com agentes ambientais. A união deles podem formar um complexo no corpo que pode dar origem a reações inflamatórias agudas. Os complexos imunológicos (antígeno-anticorpo) muitas vezes são depositados nos vasos sanguíneos, principalmente naqueles em que o plasma é filtrado em alta pressão (como os glomérulos renais e sinóvia articular) Assim, essas doenças tendem a ser sistêmicas e geralmente se manifestam como vasculite difusa, artrite e nefrite. ETIOLOGIA DAS DOENÇAS Do mesmo modo das outras, os anticorpos causadores de doenças são com mais frequência anticorpos contra antígenos próprios. Mas também existem algumas doenças de complexo imune que são causadas por complexos de anticorpos e antígenos microbianos, que pode ocorrer em pacientes com infecções crônicas a certos vírus (vírus Epstein-Barr) ou parasitas (malária) MECANISMOS DE LESÃO TECIDUAL E DOENÇA. - Inflamação, causando lesões nos tecidos .Quando os leucócitos são ativados nos locais de depósito de anticorpos, eles produzem substancias como enzimas lisossômicas que lesam os tecidos. - Opsonização e fagocitose -Respostas fisiológicas anormais sem causar lesão. Inibição do receptor - miastenia grave. Ativação do receptor - imita os ligantes fisiológicos -doença de graves (hipertiroidismo) MECANISMO DE LESÃO TECIDUAL E DOENÇA -Agregação de plaquetas Os complexos intravasculares são uma fonte de aminas vasoativas e também podem formar microtrombos -leva à agregação de plaquetas - acarreta em isquemia local. -Fagocitose por receptor Fc Os imunocomplexos podem estimular macrófagos por meio de seus receptores FcY, a liberar citocinas pró-inflamatórias como IL-1 e TNF, intermediários reativos de O2 e NO Complexos insolúveis geralmente não são digeridos após a fagocitose por macrófagos, por isso ficam proporcionando um estimulo ativador persistente. Fagocitose por receptor do complemento Em caso de fixação do complemento (anticorpo ativa o complemento pela via clássica), há geração de C5a -fator quimiotático de neutrófilos - afluxo de neutrófilos que iniciam a fagocitose dos imunocomplexos. Se esse complexoé depositado sobre uma membrana basal e não pode ser fagocitose, os neutrófilos fazem a liberação extracelular dos seus grânulos - enzimas proteolíticas (colagenases, proteases) + ROS (compostos químicos altamente estáveis e reativos , derivados do O2) causam lesão nos tecidos e intensifica a resposta inflamatória. As anafilotoxinas C3a C5a produzidas depois da ativação do complemento - liberação de mediadores de mastócitos- alterações na permeabilidade vascular. SÍNDROMES CLÍNICAS E TRATAMENTO -Doença do soro É induzida pela admistração sistêmica de antígeno proteico - induz resposta de anticorpo - leva a formação de complexos imunes circulantes. Nos humanos por exemplo, essa doença pode ocorrer depois de a pessoa receber injeções de preparados de anticorpo sérico de outro indivíduo ou animal, muitas vezes usado para o tratamento de picada de cobras ou exposição do vírus da raiva e para a depleção de células T nos receptores de transplante. Em todos esses casos, a pessoa forma anticorpos contra os anticorpos estranhos injetados e outras proteínas séricas, podendo resultar na formação de complexos imunes. Reação de Arthus Pode ser considerada como uma reação adversa pós vacinação, é a mais observada na prática clínica, onde é induzida após a administração subcutânea de antígenos proteicos - reage com anticorpos e leva a formação de complexos imunes no sitio da injeção. O antígeno se precipita com o anticorpo, muitas vezes dentro da vênula, rápido demais para que o sistema complemento clássico consiga impedir . Ocorre a produção de anafilotoxinas, desgranulação de mastócitos, ativação de macrófagos, agregação de plaquetas, afluxo de neutrófilos Î eritema intenso, enduração e dema no local de vacinação, acompanhada de dor e dificuldade de movimentação do membro . HIPERSENSIBILIDADE CELULAR DO TIPO TARDIO (TIPO IV) São chamadas de tipo tardio porque ocorre de 2 a 4 dias depois de um indivíduo anteriormente exposto a um antígeno proteíco ser desafiado com o antígeno novamente, leva muitas horas para os linfócitos T circulantes voltarem ao local do antígeno e responderem a ele. As principais causas de reações de hipersensibilidade mediada por células T são: -Autoimunidade em geral são direcionadas contra antígenos celulares com distribuição tecidual restrita, como a DM 1( diabetes melitus 1- doença autoimune crônica , decorre da destruição imunomediadaa seletiva das células -beta das ilhotas pancreáticas. -Respostas exageradas - Respostas persistentes aos antígenos ambientais Como a sensibilidade de contato contra substancias químicas, como aquelas encontradas na hera venenosa. -Respostas persistentes aos antígenos bacterianos Como na tuberculose que a célula T ataca os antígenos proteicos do mycobacterium tuberculosis e a resposta se torna crônica porque é difícil de erradicar, e a lesão vai ser principalmente a inflamação granulomatosa. - Superantígenos Como as toxinas produzidas por algumas bactérias e vírus, que leva a ativação excessiva de T, produzindo muitas citocinas inflamatórias e causando uma síndrome parecida com o choque séptico . Células T CD8 -células citotóxicas são ativas por reconhecimento de complexos MHC-I com proteínas virais processadas .Elas provocam a destruição celular e lesão tecidual. MECANISMO DE LESÃO TECIDUAL A lesão vai ser provocada pela inflamação induzida por citocinas que estão sendo produzidas pelas TCD4+ ou pela eliminação direta das células do hospedeiro por CTL CD8+ Após a sensibilização prévia, as células T de memória reconhecem o peptídeo antigênico junto ao MHC II (TCD4+) em uma APC( células do sistema imune que são especializadas em apresentar um antígeno para um linfócito T ) e são ativadas para proliferar - liberam citocinas -inflamação Se forem do grupo TH1- as citocinas (como o IFN-Y) produzidas levam para a atração e ativação de macrófagos. Se forem do grupo TH2 - as citocinas atraem eosinófilos. Se forem do grupo TH17 - responsáveis pelo recrutamento de leucócitos, principalmente neutrófilos. LESÃO TECIDUAL PRODUZIDA POR REAÇÕES TIPO IV NAS INFECÇÕES O desenvolvimento de um estado de Hipersensibilidade a produtos bacterianos, por exemplo, é o provável responsável pelas lesões, como as observadas a tuberculose humana e nas lesões cutâneas granulomatosas encontrada nesses pacientes. Quando o combate a essas bactérias não é resolvido, o antígeno persistente provoca uma reação de HS tardia local crônica .Os linfócitos T sensibilizados começam a fazer uma liberação contínua de citocinas- acúmulo de grande quantidade de macrófagos, que podem até se fundirem e formarem células gigantes multinucleadas Aqueles que apresentam os peptídeos dos antígenos bacterianos por MHC-I -se tornam alvos das CTL( linfócitos T citotóxicos )- os macrófagos são destruídos . Tudo isso irá levar a uma lesão tecidual, tanto pelas citocinas quando pela citotoxidade indiscriminada por macrófagos ativados e, morfologicamente, essa combinação de tipos celulares com linfócitos em proliferação + fibroblastos + áreas de fibrose e necrose é denominada como granuloma crônico - O granuloma representa a tentativa do corpo de isolar um local de infecção persistente. Imunodeficiências : Imunodeficiências congênitas (primárias): são causadas por defeitos genéticos que levam ao bloqueio da maturação ou função dos diferentes componentes do sistema imunológico. Defeitos na Maturação dos Linfócitos: Muitas imunodeficiências congênitas são o resultado de anormalidades genéticas que causam bloqueios na maturação dos linfócitos B, linfócitos T ou ambos. Os distúrbios que se manifestam como defeitos em ambos os ramos de células T e B do sistema imunológico adquirido são classificados como imunodeficiência combinada grave (SCID, do inglês, severe combined immunodeficiency). Várias anomalias genéticas diferentes podem causar a SCID. Cerca de metade dos casos é ligada ao X, afetando apenas crianças do sexo masculino. Mais de 99% dos casos de SCID ligada ao X, são causados por mutações na subunidade de sinalização da cadeia comum γ (γc ) dos receptores para várias citocinas, incluindo a interleucina-2 (IL-2- principal fator de crescimento e ativação dos Linfócitos T), IL-4, IL-7, IL-9, IL-15 e IL-21. (Pelo fato de a cadeia γc ter sido identificada pela primeira vez como uma das três cadeias do receptor de IL2, ela também é chamada de cadeia IL-2Rγ.) Quando a cadeia γc não é funcional, linfócitos imaturos, especialmente células pró-T, não podem-se proliferar em resposta à IL-7, que é o principal fator de crescimento para essas células. Respostas defeituosas para IL-7 resultam em reduzidas sobrevivência e maturação dos precursores dos linfócitos. Em seres humanos, o defeito afeta sobretudo a maturação das células T A consequência desse bloqueio é uma profunda diminuição nos números de células T maduras, imunidade celular deficiente e imunidade humoral debilitada por causa da ausência de células T auxiliares (mesmo que as células B possam amadurecer de forma quase normal). As células natural killer (NK) também são deficientes, porque a cadeia γc faz parte do receptor para IL-15, a principal citocina envolvida na proliferação e na maturação da célula NK. Cerca de metade dos casos de SCID autossômica é causada por mutações em uma enzima chamada adenosina desaminase (ADA), que está envolvida na quebra da adenosina. A deficiência de ADA leva ao acúmulo de metabólitos tóxicos de purina nas células que estão sintetizando ativamente DNA, isto é, células em proliferação. Os linfócitos são particularmente suscetíveis à lesão por metabólitos de purina pelo fato deles sofrerem uma grande proliferação durante sua maturação. A deficiência de ADA resulta em um bloqueio maior na maturação de células T em comparação com a das células B; a imunidade humoral deficiente é, em grande parte, uma consequência da perda da função da célula T auxiliar. Causas raras de SCID autossômicas são as mutações nos genes RAG1 ou RAG2, que codificama recombinase VDJ que é necessária para recombinação dos genes de imunoglobulinas (Ig) e receptores de células T e maturação linfocitária. A síndrome clínica mais comum causada por um bloqueio na maturação de células B é a agamaglobulinemia ligada ao X (antigamente descrita como agamaglobulinemia de Bruton) Nesse distúrbio, as células B na medula óssea são incapazes de amadurecer além do estágio de célula pré-B, resultando em uma diminuição importante ou ausência de linfócitos B maduros e imunoglobulinas séricas. A doença é causada por mutações no gene que codifica a quinase, chamado tirosina cinase de Bruton (BTK), resultando na falha de produção ou função desta enzima. A enzima é ativada pelos receptores de células pré-B expressos nas células pré-B e fornece sinais bioquímicos que promovem sobrevivência, proliferação e maturação dessas células. Defeitos seletivos na maturação de células T são muito raros. Dentre esses, a síndrome de DiGeorge é a mais comum. Ela resulta do desenvolvimento incompleto do timo (e das glândulas paratireoides) e de uma falha da maturação das células T. Os pacientes com a síndrome de DiGeorge tendem a melhorar com a idade, talvez porque a pequena quantidade de tecido tímico que realmente se desenvolve é capaz de assegurar alguma maturação de células T. Defeitos na Ativação e na Função dos Linfócitos: -A síndrome da hiper-IgM ligada ao X - é caracterizada pela troca de classe (isotipo) de cadeias pesadas defeituosas de células B, resultando na IgM como principal anticorpo e em deficiência grave de imunidade celular contra microrganismos intracelulares. A doença é causada por mutações no receptor de membrana CD40 (CD40L), a proteína da célula T auxiliar que se liga ao CD40 nas células B, são células dendríticas e macrófagos, e assim faz a mediação da ativação dependente de células T dessas células . O insucesso na expressão funcional do ligante CD40 leva a respostas deficientes de células B dependentes de células T, como troca de classe na imunidade humoral e falha na ativação macrofágica dependente de célula T na imunidade celular. Meninos com essa doença são suscetíveis à infecção por Pneumocystis jiroveci, um fungo que sobrevive dentro de fagócitos na ausência de auxílio de células T. A imunodeficiência comum variável (CVID, do inglês, common variable immunodeficiency) é um grupo heterogêneo de doenças que compreende a forma mais comum de imunodeficiência primária. Essas doenças são caracterizadas pela resposta diminuída dos anticorpos às infecções e níveis reduzidos de IgG, IgA e, com frequência, IgM. As causas subjacentes da CVID incluem defeitos em diversos genes envolvidos na maturação e ativação de células B. Alguns pacientes têm mutações em genes que codificam receptores para fatores de crescimento de célula B ou coestimuladores envolvidos nas interações célula T–célula B. Esses pacientes têm infecções recorrentes, doença autoimune e linfomas. A ativação defeituosa dos linfócitos T pode ser resultado da expressão deficiente das moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). A síndrome do linfócito desnudo é uma doença causada pela falha na expressão das moléculas do MHC classe II, como resultado de mutações nos fatores de transcrição que normalmente induzem expressão do MHC classe II. Lembrando que as moléculas do MHC classe II apresentam antígenos peptídeos para reconhecimento pelas células TCD4+ , e que esse reconhecimento é fundamental para o amadurecimento e a ativação das células T. A doença é manifestada pela redução profunda de células TCD4+ por causa da falha no amadurecimento dessas células no timo e deficiência da ativação nos órgãos linfoides periféricos. Raros casos de deficiência de células T seletiva são causados por mutações afetando diversas vias de sinalização ou citocinas e receptores envolvidos na diferenciação de células T virgens em células efetoras. Dependendo da mutação e da extensão do defeito, pacientes afetados apresentam deficiência de células T grave ou deficiências em braços específicos da imunidade mediada por células T, como nas respostas do TH1 (associadas a infecções micobacterianas atípicas) e respostas do TH17 (associadas a infecções fúngicas e bacterianas) A deficiência na adesão leucocitária é causada por mutações em genes que codificam integrinas, moléculas necessárias para a expressão de ligantes para selectinas, ou moléculas de sinalização ativadas por receptores de quimiocina necessários para ativar integrinas. Integrinas e ligantes de selectina estão envolvidos na adesão de leucócitos a outras células. Como resultado dessas mutações, os leucócitos não se ligam firmemente ao endotélio vascular e não são recrutados normalmente para os locais de infecção. A deficiência de C3 resulta em infecções graves, e em geral é fatal. Deficiências de C2 e C4, dois componentes da via clássica de ativação do complemento, resultam no aumento de infecção bacteriana ou viral ou no aumento da incidência de lúpus eritematoso sistêmico, em decorrência da depuração defeituosa de complexos imunes Defeitos na Imunidade Inata Normalmente existe a Anormalidades em dois componentes da imunidade inata, fagócitos e sistema do complemento, são causas importantes de imunodeficiência. A doença granulomatosa crônica é causada por mutações nos genes, codificando subunidades da enzima fagócito oxidase, que catalisa a produção de intermediários reativos de oxigênio de ação microbicida nos lisossomas . Como resultado, os neutrófilos e os macrófagos que fagocitam os microrganismos são incapazes de exterminá-los. O sistema imunológico tenta compensar essa deficiência convocando um número maior de macrófagos e ativando células T, que estimulam o recrutamento e a ativação de mais fagócitos. Portanto, grupos de fagócitos acumulam-se ao redor de processos infecciosos por microrganismos intracelulares, mas os microrganismos não podem ser destruídos de modo eficaz. Esses grupos se assemelham a granulomas, dando origem ao nome dessa doença. A síndrome de Chédiak-Higashi é uma imunodeficiência em que os grânulos lisossômicos de leucócitos não funcionam normalmente. Supõe-se que o defeito imunológico afete fagócitos e células NK, e se manifeste por suscetibilidade aumentada à infecção bacteriana. Anormalidades Linfocitárias Associadas a Outras Doenças A síndrome de Wiskott-Aldrich é caracterizada por eczema, diminuição de plaquetas e imunodeficiência. Trata-se de uma doença ligada ao cromossomo X causada por uma mutação em um gene que codifica uma proteína que se liga a várias moléculas adaptadoras e componentes citoesqueléticos nas células hematopoiéticas. Por causa da ausência dessa proteína, as plaquetas e os leucócitos são pequenos, não se desenvolvem normalmente e falham em migrar normalmente. A ataxia-telangiectasia é caracterizada por anormalidades na marcha (ataxia), malformações vasculares (telangiectasia) e imunodeficiência. A doença é causada por mutações em um gene cujo produto pode estar envolvido no reparo de DNA. Defeitos nessa proteína podem levar a um reparo anormal do DNA (p. ex., durante recombinação de segmentos de genes de receptores de antígenos), resultando em maturação linfocitária deficiente. Imunodeficiências adquiridas (secundárias) Resultam de efeitos secundários a doenças infecciosas ou parasitárias , doenças autoimunes , desnutrição , neoplasias linfoides e etc. se desenvolvem por causa de anormalidades que não são genéticas, mas adquiridas durante a vida. Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) A maioria dos casos de aids é causada pelo HIV-1, é um retrovírus que infecta células do sistema imune e provoca a destruição da arquitetura dos órgãos linfoides, pois eles infectam células TCD4+, macrófagos e células dendríticas . Possui 2 fitas de RNA circundada por um envelope lipídico derivado das células hospedeiras infectadas, mas contendo proteínas virais, além disso, carrega consigo aenzima transcriptase reversa, caracterizando-o como um retrovírus . CICLO DE VIDA DO HIV: O HIV infecta as células por causa da glicoproteína no envelope, gp120 que se liga ao CD4, CXCR4 e CCR5. Depois da adsorção, o vírus se funde com a membrana celular e ganha espaço no citoplasma da célula . Depois sofre o desnudamento pela protease viral e seu RNA é liberado Como se trata de um retrovírus, a enzima transcriptase reversa sintetiza uma cópia de DNA a partir do RNA do vírus. Posteriormente, migra para o núcleo da célula e a enzima integrasse integra o DNA viral ao DNA da célula, formando um pró-virus que pode permanecer latente no interior das células por meses ou anos, se escondendo do sistema imune e das terapias antivirais. Ativação e replicação do pró-vírus : Caso a célula T infectada, macrófago ou DC for ativado por algum estimulo extrínseco, como outro agente infeccioso ou até mesmo citocinas liberados no próprio processo de ativação celular, a célula responde. Ela então começa a ativar o pró-vírus, levando à produção de RNA virais e proteínas (capsídeo, proteínas do envelope, transcriptase reversa) Brotamento: Depois, acontece a montagem do vírus no citoplasma, onde o RNA se liga ao capsídeo e a transcriptase e se direciona para a membrana plasmática, contendo as proteínas do envelope viral. O vírion então é liberado pelo processo de brotamento, o qual não acontece a ruptura da célula INFECTIVIDADE E PATOGENICIDADE DO HIV A infecção é adquirida por: - relação sexual - agulhas contaminadas por usuários de drogas intravenosas - pela placenta, transfusão de sangue ou produtos sanguíneos infectados. Ele é frequentemente disseminado pelas células dendríticas, que capturam os vírus e os conduzem aos órgãos linfoides, onde entra em contato com as células TCD4+ e estimula uma forte resposta imune inicial Para ser infeccioso, precisa se aderir às células pelas quais ele possui tropismo, essa adesão é dependente da ligação da glicoproteína da espícula gp120 com o receptor CD4+, receptor de quimiocina CCR5 e CXCR4 ( presente nas células T, macrófagos e células dendríticas). A produção dos vírus leva à morte das células infectadas e das não infectadas também- células TCD4+, macrófagos e DCs A expressão ativa do gene viral e a produção de proteína interfere no metabolismo das células T, por isso elas são exterminadas, porém morrem mais células não infectadas do que células T infectadas pelo vírus. Isso porque se acredita que as células T sejam cronicamente ativadas, talvez pelas infecções comuns nos pacientes, e a estimulação crônica leva à apoptose. Essa deficiência imune resulta da depleção de células T, DCs e macrófagos. Patogenicidade Ele consegue se proteger do sistema imune porque ele permanece como forma de pró-virus dentro das células hospedeiras. O vírus inibe a expressão das moléculas de MHC de classe I pelas células infectadas, escapando da morte pelos CTL que não são infectados pelos vírus Também tem o modo de fusão célula-célula pela qual o vírus se move de uma célula infectada para a vizinha não infectada. Ele também escapa das defesas imunes por apresentar mudanças antigênicas, visto que a enzima transcriptase reversa tem altas taxas de mutação. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA INFECÇÃO POR HIV E AIDS. É caracterizado por diversas fases, culminando na imunodeficiência. FASE 1 - 3 MESES Nessa fase, a infecção pelo HIV estimula uma resposta inicial bastante efetiva na 1ª e 2ª fase . O fator mais importante talvez sejam as células T citotóxicas (CTLs) e os anticorpos neutralizantes, que impedem a infecção do vírus às células. Então, as respostas imunes ajudam a reduzir bruscamente os números virais no plasma sanguíneo dentro de semanas. A infecção pode ser assintomática ou causar linfadenopatia (edema nos linfonodos), porque os vírus estão sendo levados para a região dos linfonodos. Porém, uma vez que o HIV estabelece um conjunto de TCD4+ infectadas de forma latente (o vírus lá dentro com o DNA integrado na forma de pró-vírus, afetando a função da célula T), quase nenhum paciente consegue eliminar a infecção completamente, pois os CTLs também necessitam do auxilio do TCD4 para dar uma resposta completa FASE 2- 3 A 8 MESES PÓS INFECÇÃO O número de células TCD4+ diminui de forma constante, mas a replicação do vírus continua de forma controlada, por causa da TCD8+ Apenas uma quantidade pequena de células libera o HIV, porque muitas estão com ele de forma latente ou pró-viral. O declínio na resposta imune dessa fase pode se tornar aparente por meio do surgimento de infecções persistentes pela levedura C.Albicans, que pode emergir na boca,garganta ou vagina . FASE 3 -AIDS A AIDS é diagnosticada quando a contagem de células TCD4+ está abaixo que 200células/mm3, causando uma linfopenia de T4 Importantes condições clínicas são indicadoras, como infecções dos brônquios, traqueia, ou dos pulmões aparecem por C.Albicans, infecções nos olhos por citomegalovírus, pneumonia, toxoplasmose etc A progressão da infecção inicial pelo HIV até a AIDS geralmente leva cerca de 10 anos. Classificação geral das imunodeficiências Imunodeficiências primárias: 1- imunodeficiências B Imunodeficiências - Patologias : ( Primarias e secundárias ) Hipogamaglobulinemia congênita de Bruton. Hipogamaglobulinemia adquirida com teor normal de células B. Hipogamaglobulinemia transitória da criança Disgamaglobulinemias seletivas. 2- Imunodeficiências T aplasia tímica congênita ( sindrome de Di George ) Candidiase mucocutânea crônica 3- Imunodeficiencias combinadas B e T Agamaglobulinemia do tipo suiço , sindrome de nezelof , sindrome de wiskott- aldrich , ataxia - telegangiectasia , hipogamaglobulinemia com timoma. 4- imunodeficiências por disfunção fagocítica neutropenias congênitas , síndrome de chediak, doença granulomatosa crônica. 5- imunodeficiências do sistema complemento Edema angioneurótico hereditário Deficiência de C1q Deficiências de C2 e de C4 Deficiências de C3 Disfunção de C5 Imunodeficiências Secundárias: 1- infecções bacterianas e mitóticas ( tuberculose , lepra , blastomicose ) 2-Infecções virais ( sarampo , rubéola ) 3- Doenças auto-imunes ( SLF, artrite reumatoide ) 4- Neoplasias linfoides ( leucemia , hodgkin, gamopatias monoclonais ) 5- Desnutrição e etc. EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO São chamados de resposta da fase aguda, envolvendo a participação de TNF, IL-1 e IL-6 que cursa com diversas alterações clinicas e patológicas . FEBRE Produtos bacterianos, como LPS estimula leucócitos a liberarem IL-1 e TNF que aumentam os níveis de cicloxigenases convertendo o AA em prostaglandinas No hipotálamo, a PGE2 estimula a produção de neurotransmissores que funcionam para reajustar a temperatura em nivel mais alto, causando a febre Obs: os AINEs, incluindo a aspirina, reduzem a febre por inibir a COX, bloqueando a síntese de PG. NÍVEIS PLASMÁTICOS ELEVADOS DE PROTEÍNAS DE FASE AGUDA Os hepatócitos no fígado são estimulados pela IL-6 liberada na inflamação a produzirem proteínas de fase aguda Æ proteína C reativa (CRP), fibrinogênio e proteína amiloide A sérica (SAA)Muitas delas se ligam às paredes celulares microbianas e podem atuar como opsoninas e fixar o complemento, promovendo a eliminação dos micróbios. LEUCOCITOSE Contagem de leucócitos acima do normal, ocorrendo inicialmente pela liberação acelerada de células do pool reserva pós-mitótico da medula óssea (causada por TNF e IL-1) e está associada a uma elevação do número de neutrófilos mais imaturos no sangue (desvio para esquerda) Neutrofilia - aumento de neutrófilo, vista na maioria das infecções bacterianas . Linfocitose- aumento de linfócitos, vista em infecções virais como a caxumba Eusinofilia- aumento do número de eosinófilos, como ocorre na asma brônquica e infestações parasitárias ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE INFLAMAÇÃO: