Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

-
LuisHENRIQUEPENCKOWSKI
DALVA CASSIEROCHA
COLABORADORES TECNICOS
PROF.DR.ROBERTOANTONIO RODELLA-UNESP- INSTITUTODEBIOCltNCIASDEBOTUCATU-SP
DANIELEAPARECIDAMATOSO - PIBIC/CNPQ/UEPG-1997/1998
SUSANA CHURKA - PIBIClCNPQ/UEPG-2002/2003
TECNICO AGRICOLA MARIO JORGE PODOLAN - SETORDE HERBOLOGIA-FUNDA<;:AOABC
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICAC;AO
E CONTROlE DE ESPECIES
DETRAPOERABAS
la EDI<;:AO
CASTRO,PR
2006
PREFACIO
P397g
Penckowski, LuIs Henrique
Guia Ilustrado de Identifica~ao e Controle de Especies de
Trapoerabas I LuIs Henrique Penckowski e Dalva Cassie
Rocha. Castro: Fundat;ao ABC, 2006.
50 p.
0 "Guia Ilustrado de Idemifica<;ao e Centrale de Especies de
Trapoerabas" e lima publica<;aocuidadosameme elaborada para oriemar
profissionais, estudames da area agronomica e produrores rurais na
idemifica<;aoe contrble das principais especies de Trapoerabas que ocorrem
no Estado do Parana.
As informa<;6escomidas oeste guia silo frutos de levamamem6s
feitas a campo em diversos locais no Estado do Parana para idemifica<;aodas
especiese tambem de inumeros trabalhos ciemfficosconduzidos a campo para
elaborar lima recomenda<;aosegura das possibilidades de centrale existemes
atualmeme, das quais os produtores podem fazer usa.
As informa<;6escomidas oeste manual para realizar a idemifica<;aodas
especies silo ficas em detalhes e tambem em fotas ilustrativas e com certeza
setae de grande valia para a carrera idemifica<;aoda especie em quesrao.
Quanto as recomenda<;6esde controle descritas no guia, estas silo
recemes, refletindo a atual situa<;aoquanta ao centrale e as suscetibilidades
das diferemes especiesaDsdiferentes herbicidas mencionados fiesta obra.
Este guia naGpretende see a ultima palavra em rela<;aoao assumo
discutido, mas lima colabora<;aoinicial. Para tanto, espero que possam tirar
0 maxima proveito desta obra taDimportame e sem igual na atualidade.
Exemplares desta publica~ao podem see solicitados a:
Funda<;aoABC
Rodovia PR 151, Km 288
Caixa Postal 1003
CEP 84165-700 - Castro - PR
Fone/Fax: (42) 3232-2662
E-mail: luishenrique@fundacaoabc.org.br; dalva_rocha@uol.com.br
Tiragem: 2.000 exemplares
Epermitida a reprodu<;aoparcial desde que cicada a fonte.
A reprodu<;aototal depende de anuencia expressa des autores.
ISBN- 85-906007-1-8 - Lufs Henrique Penckowski
85-906008-1-5 - Dalva Cassie Rocha
I-Plantas daninhas. Trapoerabas-identifica~ao.
2-Trapoerabas-controle. 1. Rocha, Dalva Cassie, colab. II. T.
Eltje Jan Loman
Gereme Tecnico da Funda<;ao ABC
CDD: 632.5
4
Agradecemos a Fundac;ao ABC, ao tecnico agricola Mario Jorge
Podolan pelo apoio e desenvolvimento dos trabalhos de campo, a secretaria
Crislene de Oliveira Dias pela digitac;ao e a professora Dra. Roxana Cardoso
Barroso, da Universidade Federal de Pernambuco, pela determinac;ao
taxonomica das especies apresentadas neste trabalho.
Agradec;o a minha esposa, Renata Maria Daros Penckowski, pelt>
apoio e estimulo para concluir este guia e, em especial, a Deus.
UMARI
PARTE I -IDENTIFICA~Ao DAS QUATRO ESPECIES DANINHAS
DE TRAPOERABAS DE MAIOR INTERESSE AGRICOLA
1. INTRODU<::Ao 11
2. IDENTIFICA<::Ao DAS ESPECIES FOR COMPARA<::6ES.. 14
2.1 SISTEMA SUBTERR.ANEO 14
2.2 CAULE 1(;
2.3 AURICULA 20
2.4 FLOR 22
2.5 ESPATA 26
2.6 FOLHA 27
3. QUADRO RESUMO PARA IDENTIFICA<::Ao DE TRAPOERABAS 28
PARTE II - ALTERNATIVAS DE CONTROLE NA DESSECA~Ao DE
DIFERENTES ESPECIES DE TRAPOERABAS
1. INTRODU<::Ao 29
2. RESULTADOS DE PESQUISA 30
2.1 CONTROLE DE Commelinabenghalensis(COMBE) 32
2.2 CONTROLE DE Commelinavillosa(COMVI) 37
2.3 CONTROLE DE Commelinadiffusa (COMDI) 39
2.4 CONTROLE DE Commelinaereeta(COMER) 43
3. CONSIDERA<::6ES FINAlS 46
3.1 QUADRO DE EFICIENCIA DE HERBICIDAS 47
4. REFERENCIAS .BIBLIOGRAFICAS 48
5. AUTORES 50
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICACAO E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
PARTE I - IDENTIFICA<;,:AoDAS QUATRO ESPECIES
DANINHAS DETRAPOERABAS DE MAIOR INTERESSE
AGRICOLA
1. INTRODU<;,:Ao
Trapoeraba e 0 nome mais comum de plantas daninhas de lima familia
botanica denominada Commelinaceae, que foi reconhecida em 1882 pelo boranico
Robert Brown.
Em areas agrfcolas, estas plantas provocam prejufzos economicos causados
pela concorrencia com as culturas par nutrientes, agua e luz, possuem alto tear
de agua no caule, 0 que pode dificultar, em milito, a colheita de graos e, ainda,
podem hospedar insetos que prejudicam 0 plena desenvolvimento da lavoura.
Quatro especies de Trapoerabas SaD muito comuns no Brasil e SaD
identificadas como especies distintas: Commelina benghalensis1. (COMBE),
Commelinavillosa C. B. Clarke ex Chad & HassI (COMVI), Commelinadiffusa
Burm. £ (COMDI) e Commelina erecta1. (COMER). No Estado do Parana,
COMBE, COMVI e COMDI SaDencontradas como plantas daninhas, ocupando
grandes areas agrfcolas (Rocha, 2001). Em estudos de campo, notou-se que estas
especies podem ocorrer simultaneamente na mesma area. COMER e raramente
encontrada em terrenos cultivaveis no Brasil, mas e largamente distribufda em
area urbana como planta invasora. No entanto, COMER e lima planta daninha
encontrada em lavouras comerciais do Paraguai e Argentina.
A especie Commelinaerecta e conhecida como Commelina virginica 1. e
Commelinavillosae denominada muitas vezes como Commelinaagrariae Commelina
robusta. Entretanto, estes names, apesar de muito divulgados, SaDsinonfmias e
devem cair, gradualmente, em desuso.
11
GUIA IlUSTRADO DE IDENTlFICA<;AO E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Maringa. O'
Londrina'.0
Campo
Mourao
. o' Arapoti..0'
Piraf-do-Sul...0'
Castro'0...
Penta Grossa
'OEil..
Palmeira'0..
Guarapuava
00
0 Commelina benghalensis
. Commelina villosa
. Commelina diffusa
. Commelina erecta
Figura 1. Disttibui~ao das especies de Trapoerabas predominances em areas agrfcolas no Estado do Parana -
Brasil. Commelina benghalensis (COMBE). Commelina vi!!osa (COMYl). Commelina diffusa (COMDI) e Commelina
meta (COMER).
12
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICACAO E CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Pesquisadores brasileiros comprovaram que estas quatro especies
apresentam comportamento diferente quando sao expostas ao mesmo
tratamento com herbicida (Rocha et al. 2000 a e b). Par isso, recomenda-
se que antes de escolher 0 produto a see aplicado para 0 controle de
Trapoerabas, seja feito 0 reconhecimento das especies que esrao infestando a
area, observando as principais caracteristicas que as diferenciam entre si.
Quando mais de uma especie esta presente na area, nota-se que Ha
dificuldades para a distinc;ao entre elas, como ja foi reporrado par (Rocha et
Ii
al. 2000c).
Neste guia, constam informac;6espara a identificac;aodestas quatro
especiesocorrentesno Parana, com baseem caracterfsticasvegetativas e florais.
Recomenda-se nao considerar apenas uma caracteristica para a identificac;ao,
pais nem sempree confiavel.
13
,
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
2. IDENTIFICA<;Ao DAS ESPECIES POR COMPARA<;OES
2.1 SISTEMA SUBTERRANEO
0 primeiro passo para a diferencia<;;aodas plantas e observar 0 sistema
subterraneo (Figuras 2 as). Geralmente, 0 sistema subterraneo possui somente
raizes. Entretanto, em COMBE, alem das raizes, esta especie possui flares
subterraneas fechadas (cleistogamicas) que parecem "botGes" de colora<;;ao
mais clara, que podem se transformar em frutos com sementes viaveis.
Figura 2. Sistema subterraneo de Commelinabenghalensis,destaeando as flares subterraneas.
14
'1
~
(.
.'ii
II
'r
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
Figura 3. Sistema subterriineo de Commelinavil/osa: agressivo, caraeterizando lima planta perene
e sem flares subterraneas.
~
\
\
I
I
Figura 4. Sistema subterraneo de Commelinadiffusa: poueo agressivo, sem flares subterraneas.
15
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAc;:i\O E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAc;:i\O E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
associado a Dutra caracterfstica, pode ser fundamental. A pilosidadedo caule
de COMBE e COMVI e marcante e as manchas avermelhadas em COMVI,
COMDI e COMER ocorrem principalmente se estes estiverem expostos ao
sol (Figutas 8, 11 e 13). Assim, caule verde com manchas avermelhadas, sem
pilosidade, podem ser caracterfsticas de COMER ou de COMDI (Figuras
8 e 9). Caule verde com manchas avermelhadas e muito piloso e comum
em COMVI e COMBE (Figuras 6 e 7). Neste ultimo caso, a presen~a d~
flares subterraneas e a principal caracterlstica para a identifica~ao desta
especie. Esta observa~ao e importante porque nas proximidades de Cascavel
(PR) foram encontradas algumas plantas de COMBE com flares subterraneas
cujo caule e verde-escuro e sem pilosidade intensa e cujas folhas SaDverde-
escuro, tambem sem pilosidade intensa, com formato mellor e mais
arredondado do que geralmente e observado. Trata-se de lima Dutra
forma de COMBE, documentada e ilustrada na obra de (Lorenzi, 2000)
Figura 5. Sistema subterriineo de Commelinaerecta:pouco agressivo, caracterizando planta perene
e sem flares subterriineas.
e que, ate 0 momenta, naG foi confirmado se tratar de lima Dutra especie ou
apenas de lima variedade. Novos estudos estao sendo realizados com estas
plantas.
As Trapoerabas podem se reproduzir vegetativamente, par meio de
enraizamento de pequenos peda~os de caule, principalmente nos nos. Par isso,
naG se recomenda a capina para 0 controle destas daninhas. Deve-se evitar
ara~6es e, principalmente, gradagens, porque aumentam a dissemina~ao e a
infesta~ao das areas.
2.2 CAULE
Outra caracterfstica importante e 0 habito de crescimento da
planta, indicado pelo tipo de caule que elas apresentam. COMBE e COMDI
possuem 0 caule rente ao chao (prostrado) ou podem escorar-se sabre outras
plantas. Diferente destas, COMVI e COMER SaDplantas eretas, ou seja, 0
caule se suporta em pe, sem apoiar-se em outras plantas.
A cor do caule e das folhas naG e urn parametro segura para
identifica~ao se for utilizado de forma isolada, no entanto, quando
16 17
r-
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;AO E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Figura 6.Arquiterura do caule de Commelina benghalensis. Figura 8. Arquiterura do caule de Commelina diffusa.
Figura 9.Arquitetura do caule de Commelina erecta.
Figura 7. Arquiterura do caule de Commelina villosa.
18 19
r
GUIA ILUSTRADO DE IDENTlFICA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
2.3 AURicULA
Na base da folha, a bainha cleve set observada (Figuras 10 a 13).
Somente em COMER observa-se a aurIcula, que e uma expansao desta
bainha (Figura 13). Esta e a principal caracterfstica vegetativa que distingue
COMER das ourras tres especies. Geralmente esta bem definida em folhas
adultas. Na bainha de COMBE, silo observados longos pelos de colora<;ao
marrom (Figura 10).
Figura 10. Deralhe da folha de Commelinabengbalensis.Bainha sem auricula com longos pelos matrons.
20
I
I:
L
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:Ao E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Figura 11. Deralhe da folha de Commelina villosa. Bainha sem auricula com manchas avermelhadas na base.
Figura 12. Deralhe da folha de Commelinadiffusa. Bainha sem auricula com manchas avermelhadas.
..--
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;AO E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Figura 13. Detalhe da folha de Commelinaerecta.Bainha com auricula e manchas avetmelhadas.
2.4 FLOR
Quando as plantas esrao em fast de flora<;ao, a identifica<;ao de
COMDI e facilitada. Esta especie e a unica com tres petalas expandidas
(Figura 16). As outras tres especies apresentam arenas duas petalas
expandidas e lima terceira perala reduzida, geralmente visivel arenas
com auxilio de lente de aumento. A cor da flor nao e urn parametro de
diferencia<;ao, pais as quatro especies de Commelina tern flares azuis (Figuras
de 14 a 17), que podem variar de tons mais claros ou mais escuros (Figura
18) e, em alguns casas, ate tons de rosa (Figura 14B).
Flores de COMBE na cor rosa e urn faro relevante, pais, ate 0
momenta, houve somente lima comunica<;ao sabre essa ocorrencia num
evento cientifico (Churka e Rocha, 2003). Em Fanta Grossa (PR), essas
flares foram observadas em plantas no campo, lado a lado de plantas de
22
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
COMBE com flares azuis. Estudos mais detalhados estao sendo preparados
na U niversidade Estadual de Fanta Grossa.
Figura 14. Flores de Commelina benghalensis.
t,
~
Figura 15. Flor de Commelinavillosa.
23
r
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<:AO E CONTROLE DE ESPECIESDE TRAPOERABASGUIA ILUSTRADO DE IDENTIFlCA<:AO E CONTROLE DE ESPECIESDE TRAPOERABAS
As flores aereas destas plantas ,sao delicadas e muito sensfveis
ao calor e a desidrata<;ao, por isso, a cada dia, uma nova flor se abre pela
manha e se fecha ate 0 final do dia. No caso de COMER e COMDI, as flores
conseguem permanecer abertas ate 0 final da tarde, enquanto COMBE e
COMVI fecham as flores logo apos 0 meio-dia (Churka et aI., no prelo).
A eficiencia na poliniza<;aoe alvo de estudos atualmente, mas jti
se sabe que, raramente, as flores nao produzem sementes. Cada flor, no
caso de COMBE, COMVI e COMDI, rode produzir ate 5 sementes, de
3 tamanhos diferentes; em COMER, cada flor rode gerar ate 3 sementes.
COMVI e a especie que produz maior numero de flores por espata (ate 9
flores / espata) e maior numero de espatas num mesmo ramo. Entretanto,
Figura 16. Flor de Commelina diffusa.
COMBE produz flores aereas e flores subterraneas, que garantem grande
numero de sementes no solo, e COMER rode florescer 0 ano todo, mesmo
em condi<;6es crfticas de nutrientes e agua.
A produ<;ao de sementes, aliada ao enraizamento de peda<;osdo
caule, garante a essas plantas daninhas elevada agressividade reprodutiva e
eficiencia competitiva.
Figura 17. Flor de Commelina eree/a.
24 25
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROlE DE ESPECIESDE TRAPOERABAS GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
2.5 ESPATA 2.6 FOLHA
1\ espata, isto e, a folha modificada que protege as flores, tambem
e caracterfstica que auxilia.na identificas;:aodas especies. COMDI e a unica,
0 formato das folhas tambem e uma caracterfstica importante e que
pode auxiliar na identificas;:ao das quatro diferentes Trapoerabas (Figura 19).
As folhas de COMBE sao oblongas (mais longas do que largas). As folhas de
COMVI sao oblongas tambem, entretanto, mais longas que as de COMBE e,
par isso, sao chamadas oblongas estreitas (Figura 19b). As folhas de COMDI
e COMER sao elfpticas porque sao longas (maiores no comprimento) 'e
estreitas, com pouca varias;:aodesde a base ate a extremidade superior, que se
define as quatro especies aqui apresentadas, que possui a espata cam a
apice acuminado, au seja, longamente pontiagudo (Figuras 18 e 19c). Em
COMBE, as espatas tern formato triangular, com apice agudo, a que tambem
e observado em COMVI e COMER. Ecaracterfstica de COMER a abertura
de apenas uma flor par dia, pais fiesta especie a espata abriga apenas uma
inflorescencia. Nas ourras tres especies, pode-se observar ate duas flares
torna afilada (Figura 19c e 19d).
,.
abertas par espata par dia (Figura 18).
""""
Figura 19. Apices (auEnares de diferentes Trapoerabas: a. Commelina benghalensis(COMBE), b. Commelinavillosa
(COMV1), c. Commelinadiffusa (COMDI) e d. Commelinaereeta(COMER).
Trapoerabas, da esquerda
para a direita, Commelina
3. QUADRO RESUMO PARA IDENTIFICA(:Ao
DE TRAPOERABAS
benghalensis (COMBE),
Commelina villosa (COMVI),
Commelina diffusa (COMDI)
e Commelina erecta (COMER).
0 quadro resumo apresenta a camparas;:aoentre as caracterfsticas mais
marcantes para a distins;:aodas quatro Trapoerabas. Note que e 0 conjunto de
caracterfsticas que pode assegurar a identificas;:aocarrera da especie, uma vez que
apenas poucas dessas caracterlsticas SaDexclusivas (em destaque).
26 27
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
CARACTERISTICAS PARA A DlSTIN<;:AoENTRE
TRAPOERABAS DO GENERa CommelinaDE INTERESSE AGRICOLA*
Caracteristicas
Flores
subterriineas
Tipo do callie
Cor do callie
Cor da folha
Pilosidade do
callie e da folha
Pecfolo na folha
Formato de folha
Aurfcula na base
da folha
Flores abertas na
espata
Petal as
expandidas
Apice da espata
COMBE
Presence
Prostrado
Verde-claro
ou escuro
Verde-claro
ou escuro,
sem manchas
vermelhas
Geralmente
alta, visfvel
a olho nu
Presence
Oblonga
Ausente
Ate 2
2
Agudo
COMVI
Ausente
Ereto
Verde-escuro,
mas pode
apresentar
manchas
avermelhadas na
base, pr6xima
ao solo
Verde-escuro,
podendo
apresentar
manchas
avermelhadas
no dorsa
Alta, visfvel a
olho nu
Ausente
Oblonga-estreita
Ausente
Ate 2
2
Agudo
COMDI
Ausente
Prosttado
Geralmente
verde-escuro,
mas pode
apresentar-se
avermelhado
Verde-escuro,
podendo
apresentar
manchas
avermelhadas
na bainha
Baixa
Presence
Elfptica-
estreita
Ausente
Ate 2
3
Acuminado
COMER
Ausente
Ereto
Verde-escuro.
Fade
apresentar
manchas
avermelhadas
Verde-
escuro. Fade
apresentar
manchas
avermelhadas
na bainha
Baixa
Presence
Elfptica-
estreita
Presence
S61
2
Agudo
Comme!ina benghalensis L (COMBE), Commelina villosa (COMVI), Commelina diffusa Burm. £ (COMDI) e Comme!ina
erecta L(COMER).
28
*Para confirma,6es. encaminhar material florida seco e prensado para 0 Herbario da Universidade Estadual de Ponta Grossa -
HUPG - Depta.de BiologiaGeral- UEPG- PomaGrossa-PR.
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
PARTE II - ALTERNATIVAS DE
DESSECA<;XO DE DIFERENTES
TRAPOERABAS
CONTROLE
ESPECIES
NA
DE
l.INTRODU<;XO
.
0 sistema de plantio direto no Brasil representa, aproximadamente,
22 milhOes de hectares (Federa<;aoBrasileira de Plantio Direto na Palha, 2005)
e vem aumentando de maneira significativa ana apos ana. Esse sistema trouxe
lima mudan<;a no controle das plantas daninhas, antes e apos a semeadura.
Vma das mudan<;as foi 0 preparo do solo, que foi substitufdo pel a opera<;aode
manejo, tambem denominada dessecas;ao, realizada antes da implantas;ao das
culturas de soja, milho, feijao e trigo.
A forma de atingir a redus;ao gradual da densidade de infestas;ao nos
campos de cultivo e manter as culturas no limpo desde 0 infcio ate 0 final
do seu cido. Entretanto, verifica-se que apos a colheita das culturas de veda,
ocorre urn grande numero de plantas daninhas remanescentes, com potencial
para reinfesta<;ao e perenizas;ao. 0 nao revolvimento do solo faz com que
muitas especies de plantas daninhas que nao eram consideradas problema no
sistema convencional passem a set no plantio direto. Essas especies, quando
nao controladas adequadamente, causam problemas na proxima safra.
As Trapoerabas que apresentam dificuldades para serem controladas
quimicamente surgem de forma vigorosa no final do cido das culturas de ve-
do. Para esta situas;ao, 0 manejo pos-colheita, ou tambem denominado ma-
nejo outonal, e recomendado, evitando que essas plantas produzam sementes
e se tomem, novamente, problema na proxima safra.
.. 29
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAC;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
A dessecac,;aona pos-colheita das culturas de verao se mostra lima
alternativa interessante para plantio direto. E indicada para eliminac,;ao das
plantas daninhas que sobram apos as culturas e que apresentam elevado po-
tencial de reinfestac,;ao.
0 glyphosate tern sido urn dos herbicidas sistemicos de manejo mais usa-
dos no controle de plantas daninhas anuais e perenes em semeadura direta. A ab-
sorc,;aode glyphosate pela cuticula das folhas e considerada lenta, com durac,;aode
seis horas aproximadamente. 1ssoocorre devido as caracterfsticas do proprio herbi-
cida, que apresenta alta solubilidade em agua e baixa lipofilicidade. Eimportante
destacar que existem diferenc,;asde tolerancia de algumas plantas daninhas a este
herbicida, sendo as Trapoerabas citadas frequentemente na literatura nacional.
1nicialmente, em experimentos conduzidos em casa-de-vegetac,;ao,
(Rocha, 2001) relatou que 0 controle qufmico de Trapoerabas e dependente da
especie.
No campo, confirmou-se a necessidade da carrera identificac,;ao das
especies de Trapoerabas para definir qual a melhor estrategia no controle des-
sas importantes plantas daninhas, muito disseminadas em diversas regioes
agrfcolas do territorio brasileiro.
2. RESULTADOS DE PESQUISA
As recomendac,;oes apresentadas neste guia saD fruro do trabalho dos
liltimos cinco anos de pes qui sa com manejo de Trapoerabas realizados na
Fundac,;ao ABC, em Castro (PR). Os resultados estao baseados na eficacia de
diferentes herbicidas no controle das quartO especies de Trapoerabas. Todos
os experimentos de campo foram baseados em altas infestac,;oes(80% a 95%
30
T
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICAC;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
de cobertura do solo). As aplicac,;oesdos tratamentos ocorreram sempre apos
a colheita das safras de verao (manejo outonal), com as plantas em estadios
que variavam do infcio do florescimento ate 0 infcio da formac,;aode semen-
res nas espatas. Na Tabela 1, esrao apresentadas algumas caracterfsticas dos
herbicidas usados nos experimentos.
TABELA 1. Herbicidas usados nos experimentos a campo para manejo ere
Trapoerabas.
I
I
,
*Concentra<;ao do ingrediente ativo em gram as par litro au kg. **Equivalente acido em gramas par lirro.
cs (Concentrado Sollivel), CE (Concentrado Emulsionavel), WG (Granulos Dispersfveis em Agua), PS
(Po Sollivel), SC (Suspensao Concenrrada) e GR (Granulado Dispersfvel). 1. Herbicida nao mais comercializado
no Brasil.
31
Nome Comum Nome Comercial Concentrar;ao Formular;ao
Glyphosate Varios 360** CS
Glyphosate Roundup 720** WG
Glyphosate Transorb 480** CS
Glyphosate Zapp Qi 500** CS
Sulfosate1 Zapp 480* CS
2,4 D Aminol, DMA 806 670** CS
Flumioxazin Flumyzin 500* PS
Carfenrrazone Aurora 400* CE
Metsulfuron Ally 400* GR
Paraquat +Diuron Gramocil 200 +100* SC
Amonio Glufosinato Finale 200* CS
Imazethapyr Varios 100* CS
Iodosulfuron Hussar 50* GR
Mesotrione Callisto 480* SC
Chlorimuron Classic 250* GR
Cyanazinel Bladex 500* SC
...
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFlCA<;AO E CONTROLE DE ESPECIESDE TRAPOERABASGUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;AO E CONTROLE DE ESPECIESDE TRAPOERABAS
2.1 CONTROLE DE Commelina benghalensis (COMBE)
Esta especie de Trapoeraba e a mais cicada, tanto pela comunida-
de agronomica como pela bibliografia nacional, em trabalhos realizados de
None a SuI do Brasil. Pacem, deve-se destacar que, em algumas regioes bra-
sileiras, existem outras especies de Trapoerabas. Em observa<;;oes a campo,
foi possivel verificar popula<;;oes de Commelina benghalensis convivendo com
outras especies de Trapoerabas em uma mesma gleba.
Produtores e assistentes tecnicos relatam que esta especie e de difkil
controle e este relata e comprovado par inumeros dados da literatura. Pacem,
apos a realiza<;;aode experimentos com as outras tees especies de Trapoerabas
ocorrentes no Brasil, foi possivel conduit que entre as quatro especies apre-
sentadas oeste guia, COMBE e a de mais facil contralto
Experimentos com aplica<;;oesde herbicidas realizados sabre plan-
tas adultas de COMBE em inkio de florescimento demonstraram diferen-
avaliando 0 controle de Commelina benghalensis na cultura do cafe, obtiveram
controles considerados excelentes ate 100 dias apos a aplica<;;aodos herbicidas
quando associaram 0 glyphosate ao 2,4 D (1080+1005 g e.a ha-l), ou quando
aplicaram de forma sequencial 0 glyphosate com intervalo de 21 dias (1440 /
1080 g e.a ha-l).
Resultados similares aDs dos autores cicadas anteriormente foram
<;;assignificativas nos resultados (Tabela 2). Os tratamentos com glyphosate,
quando aplicados em dosagens entre (720 g a 1080 g e.a ha-l), apresentaram
controles considerados regulates a insuficientes. Pacem, os tratamentos com a
dosagem de (720 g e.a ha-l), em mistura com 2,4 D (670 g e.a ha-l) ou com
carfentrazone em dosagem de (12 g i.a ha-l), resultaramem controles de 97%
e 91%, respectivamente. Outros tratamentos de glyphosate (720 g e.a ha-l)
com metsulfuron (2,4 g i.a ha-l) ou com flumioxazin (20 g i.a ha-l) apresenta-
ram controles pouco inferiores as misturas cicadas anteriormente, indicando
que aquelas saD melhores.
Outra op<;;ao de controle para esta especie e a aplica<;;ao de
Diuron+Paraquat (450 g i.a ha-l) ou a aplica<;;aosequencial deste mesmo her-
bicida na dosagem de (300 g i.a ha-l), com intervalo de 15 a 20 dias apos a
aplica<;;aode glyphosate (720 g e.a ha-l) (Tabela 3). (Werlang et al. 2002),
32
alcan<;;adoscom aplica<;;oesde glyphosate em dosagens superiores a (1440 g
e.a ha-l) em aplica<;;aounica, ou em dosagens superiores a (540 g e.a ha-l)
em aplica<;;oessequenciais, quando estes tratamentos foram aplicados sabre
rebrotes de plantas adultas, apos a colheita de soja, no mes de maio (Tabela 3).
No campo, 0 controle de COMBE rode see facilitado, sobretudo
quando a aplica<;;aodos herbicidas e realizada no periodo entre abril e maio.
Neste periodo, as plantas de COMBE apresentam-se mais suscetiveis aDs her-
bicidas, pais a popula<;;aodas mesmas esta em dedinio e no final de seu cicIo.
Observe Gas Tabelas 2 e 3 0 directorial de controle obtido pelos diferentes
tratamentos de herbicidas, em aplica<;;oesque ocorreram em mar<;;oe maio,
respectivamente.
33
---
.-
GUiA ILUSTRADO DE IDENTIFICACAO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
TABELA 2. Eficacia de diferentes tratamentos aplicados na desseca<;;aode
pos-colheita de milho, em mar<;;ode 2000, no contmle de
Commelina benghalensis.
1. Dosagens em gramas do ingrediente arivo ou equivalence "cido pot hectare do glyphosate e 2,4 D.
2. Dias ap6s a aplicac;ao dos tratamentos. Para os tratamentos com Diuron+Paraquat foi adicionado 0,2% v.v.-l
de espalhante nao-i6nico. Para as misturas de glyphosate foi adicionado 0,5% v.v.-l de 61eomineral.
Medias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste Tukey a 5% de
probabilidade.
34
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAcAo E CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
TABELA 3. Eficacia de diferentes tratamentos aplicados na desseca<;;ao
de pos-colheita de soja, em maio de 2002, no contmle de
Commelina benghalensis.
1. Dosagens em gram as do ingrediente ativo ou equivalence "cido pOt hectare do glyphosate e 2,4 D.
2. Dias ap6s a aplicac;aodos tratamentos. Para os tratamentos com Diuron+Paraquat foi adicionado 0,2% v.v.-l de
espalhante nao-i6nico. Para as misruras de glyphosate foi adicionado 0,5% v.v.-l de 61eomineral.
Medias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste LSD a 5% de probabilidade.
35
Dosagensl
% Comroie
Tratamentos
15 DAA2 45 DAA
Glyphosate (360) 720 25 e 58 ede
Glyphosate (720) 720 24 e 55 e
Glyphosate (480) 720 25 e 57 de
Glyphosate (360) 1080 38 d 76 abede
Glyphosate (720) 1080 32 de 78 abed
Glyphosate (480) 1080 38 d 79 abed
Glyphosate + Metsulfuron 720 + 2,4 28 de 80 abe
Glyphosate + 2,4 D 720 + 400 89 ab 97 a
Glyphosate + 2,4 D /
720 + 400 / 300 97 a 99 a
Diuron + Paraquat
Glyphosate + Carfentrazone 720 + 8 88 ab 85 ab
Glyphosate + Carfentrazone 720 + 12 91 ab 91 ab
Carfentrazone 8 85 be 89 ab
Carfentrazone 12 88 ab 92 ab
Glyphosate + Flumioxazin 720 + 15 73 e 73 bede
Testemunha 0 f 0 f
C.v. 7,0 10,1
Dosagensl
% Comrole
Tratamentos
15 DAA2 22 DAA 30 DAA
Glyphosate 1440 25 b 94 b 99 ab
Glyphosate / Glyphosate 720 / 720 23 b 92 b 99 ab.
Glyphosate / Glyphosate 540 / 540 18 b 85 e 96 be
Glyphosate / Diuron +Paraquat 360 / 300 25 b 100 a 100 a
Glyphosate / Diuron +Paraquat 540 / 300 22 b 100 a 97 abe
Glyphosate + 2,4 D 360 / 432 57 a 94 b 100 a
Glyphosate /
540 / 300 + 432 23 b 100 a 98 ab
Diuron+Paraquat + 2,4 D
Glyphosate / Diuron+ - 540 / 300 + 500 25 b 100 100 a
Paraquat + Cyanazina
a
Glyphosate / Cyanazina 540 / 500 20 b 86 e 94 e
Testemunha 0 e 0 d 0 d
c.v. 17,9 1,86 1,90
....--
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;:Ao E CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Figura 20. Visual de controle de Commelinabenghalensisapos 30 dias da aplica<;aodos herbicidas. (A) testemunha,
(B) glyphosate (1080 g e.a ha-l), (C) glyphosate (720 g e.a ha-l) + 2,4 D (670 g e.a ha-l) e (D) ghyphosatelDiuron+
Paraquat (450 g i.a ha-l).
36
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;:Ao E CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
2.2 CONTROLE DE Commelina villosa (COMVl)
Esta especie de Trapoeraba vem ganhando importancia e se tornando
urn problema nos sistemas agrfcolas, principalmente em algumas regi6es do
Estado do Parana (Castro, Prudentopolis, Guarapuava e Para Branco). Entre
as quarto especies de Trapoerabas citadas neste guia, esta pode set conside-
rada como de grande dificuldade no controle se comparada com as demais
especies.
Os experimentos indicaram que os tratamentos de glyphosate, inde-
pendente da forma de aplicas;ao das dosagens, isoladas ou em associas;ao com,
2,4 D (670 g e.a ha-1), com metsulfuron (2,4 g i.a ha-1), com carfentrazone
(24 g i.a ha1), com flumioxazin (20 g i.a ha-1),com iodosulfuron (5 g i.a ha-1)
ou com mesotrione (96 g i.a ha-1),nao apresentaram ~ontroles aceitaveis sabre
esta especie, assim como 0 tratamento com amonio-glufosinato.
A mistura industrial dos herbicidas Diuron +Paraquat apresentou
excelente controle com dosagens a partir de (450 g i.a ha-1). Dependendo
da infestas;ao e levando em consideras;ao que esta especie se apresenta com
porte robusro e ereto, a melhor estrategia de controle na dessecas;ao de pos-
colheita e a realizas;ao de duas aplicas;6es sequenciais de Diuron +Paraquat
nas dosagens de (450 g/450 g i.a ha-1),com intervalo media de 20 dias entre
as aplicas;6es. (Tabela 4).
., 37
...-
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFlCA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
TABELA 4. Eficacia de diferentes tratamentos aplicados na desseca<;ao de
pos-colheita de milho no controle de Commelina villost;t.
1. Dosagens em gramas do ingrediente ativo ou equivalente acido pOt hectare do glyphosate e 2,4 D.
2. Dias arcs a aplica<;aodes tratamentos. Para os tratamentos com Diuron+Paraquat foi adicionado 0,2% v.v.-!
de espalhante nao-i6nico. Para as misturas de glyphosate foi adicionado 0,5% v.v.-!de oleo mineral.
Medias seguidas da mesma letra na coluna naG diferem significativamente pelo teste LSD a 5% de
probabilidade.
38
-----
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFlCA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Figura 21. Visual de centrale de Commelinavi!!osaarcs 45 dias de aplica<;aodes herbicidas. (A) testemunha,
(B) glyphosate (2160 g e.a ha-!), (C) glyphosate (900 g e.a ha-l) + 2,4D (670 g e.a ha-!) e (D) Diuroo+Paraquat
(450 g i.a ha-!).
2.3 CONTROLE DE Commelina diffusa (COMDI)
Esta Dutra especie de Trapoeraba tambem ocorre em lavouras comer-
ciais de soja, de milho e de feijao, principalmente na regiao Norte do Estado
do Parana (Cornelio Procopio, Arapoti e regiao de Londrina). Efrequente-
mente encontrada em lavouras de cafe, convivendo ao lado de popula<;oes de
COMBE.
Na regiao de Campos Gerais tambem e encontrada e a sua disse-
mina<;ao esta aumentando em algumas lavouras, porem, ate 0 momenta, e
encontrada com menDs frequencia que Commelina benghalensis e Commelina
villosa. Tambem e uma especie que apresenta diferen<;as no grau de tolerancia
a alguns herbicidas.
.......--
39
Dosagens1
% Controle
Tratamentos
15 DAA2 45 DAA
Testemunha 0 d 0 h
Glyphosate 1440 3 d 10 g
Glyphosate 2160 0 d 0 h
Glyphosate / Glyphosate 540 / 540 0 d 0 h
Glyphosate / 360 / 300 0 d 87 e
Diuron+Paraquat
Diuron+Paraquat 600 94 a 93 be
Diuron+Paraquat / 450 / 450 87 a 99 ab
Diuron +Paraquat
Diuron+Paraquat + 2,4 D 600 + 670 92 a 92 be
Diuron+Paraquat + 2,4 D /
450 + 670 / 300 83 100
Diuron+Paraquat
a a
Glyphosate + Metsulfuron 540 + 2,4 0 d 0 h
Glyphosate + Iodosulfuron 540 + 5 0 d 0 h
Glyphosate + Carfenrrazone 540 + 16 43 b 40 de
Glyphosate + Carfenrrazone 540 + 24 43 b 43 d
Glyphosate + 2,4 D 540 + 670 3 d 0 h
Glyphosate + Mesotrione 540 + 96 0 d 0 h
Glyphosate + Flumioxazin 540 + 20 43 b 33 e
AmonioGlufosinato 500 30 e 23 f
C.v. 24,27 11,93
~
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAC;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
Aplicar;6es de glyphosate em dosagens superiores a (1080 g e.a ha1)
apresentam controles considerados regulates, porem, quando em mistura
com 2,4 D (670 g e.a ha-1), 0 controle sabre esta especie melhorou substan-
cialmente, chegando a 99% de controle. Eimportante frisar que este percen-
tual so foi atingido aos 45 dias apos a aplicar;ao do tratamento.
Associar;6es de glyphosate (540 g e.a ha-I) com carfentrazone (16 g
i.a ha-1), com metsulfuron (2,4 g i.a hal), ou ainda com flumioxazin (20 g i.a
ha-1),nao alcanr;aram a mesma performance quando comparadas a associar;ao
de glyphosate com 2,4 D. 0 tratamento com Diuron+Paraquat na dosagem
de (600 g i.a ha-I) apresentou controle considerado excelente e semelhante ao
tratamento de glyphosate com 2,4 D, inclusive com mais rapidez, pais, aos
15 DAA, 0 controle ja~ra eficiente e satisfatorio (Tabela 5).
Conclufram (Ronchi et al. 2002) que aplicar;6es sequenciais de
Diuron+Paraquat, com intervalos de 21 dias, tambem controlaram de for-
ma eficiente esta especie de Trapoeraba. Conseguiram (Santos et al. 2002)
controles superiores a 94% quando utilizaram (1005 g e.a ha-l) de 2,4 D ou
quando associaram 0 glyphosate na dosagem de (720 g e.a.ha1) com as mes-
mas (1005 g e.a ha-1)de 2,4 D.
40
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAC;:AO E CONTROLE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
ELA 5. Eficacia de diferentes tratamentos aplicados na dessecar;aode
pos-colheitade milho no controlede Commelinadiffusa,em 2001.
hosate
hosate +
ntrazone
hosate +
ulfuron
hosate +
hosate + 2,4 D
on + Paraquat
munha
gens em gramas do ingrediente ativo ou equivalente acido por hectare do glyphosate e 2,4 D.
apes a aplica~ao dos tratamentos. Para os tratamentos com Diuron+Paraquat foi adicionado 0,2% v.v.-l
lhante nao-i6nico. Para as misruras de glyphosate foi adicionado 0,5% v.v.-l de oleo mineral.
seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste LSD a 5% de
lidade.
41
TAB
Glypl-
Glypl-
Carrel
Glypt
Metsu
Glypn
Flumi
Glypn
Diuro
Tester
c.v.
1. Dos,
2. Dias
de espa
Medias
probab
I Dosagensl :
% Controie
Tratamentos
15 DAA2 30 DAA 45 DAA
720 12 f 67 b 76 be
720+16 42 e 52 e 55 d
720+2,4 22 d 55 e 65 e
.1
I
720+20 30 d 56 e 57 dlOxazm
720+670 50 b 67 b 99 a
600 99 a 99 a 100 a
0 g 0 d 0 e
12,66 6,86 7,49
,....
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
Ressalta-se que, muitas vezes, 0 controle da Trapoeraba no campo
parece set ineficiente porque duas especies ou mais podem estar convivendo
na mesma area. Isso e comum com COMDI e COMBE. A Figura 22 mostra
0 controle eficiente numa area na qual COMDI ocorria sozinha.
Figura 22. Commie visual de Comme!ina diffusa apos 45 dias da apjjca~ao dos herbicidas. (A) testemunha, (B)
glyphosate (1440 g e.a ha-l), (C) glyphosate (900 g e.a ha-l) + 2,4D (l005 g e.a ha-l) e (D) Diuron+Paraquat
(450gi.aha-l).
42
Ai
[i GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICA<;:AOE CONTROLE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
~.
2.4 CONTROLE DE Commelina erecta(COMER)
Assim como foi observado em Commelina villosa, experimentos em
casa-de-vegetac;ao indicaram que esta Trapoeraba tambem apresenta elevado
nfvel de tolerancia a herbicidas, tornando seu controle dificultado (Rocha, 2001).
Na Argentina, e uma das principais especies de Trapoerabas que
ocorrem em lavouras de soja e apresentam alta tolerancia ao glyphosate
(Rodriguez, 2004).
Porem, em 2005, foi encontrada em uma lavoura de soja no muni-
cipio de Firat do SuI (PR) alta infestac;ao de COMER. Urn experimento de
campo foi instalado na area para avaliar 0 controle desta especie. As plantas
encontravam-se no infcio de seu estado reprodutivo, com emissao das primei-
ras flares no momenta da aplicac;ao dos herbicidas.
Aplicac;oes isoladas ou sequenciais de glyphosate, independente da
dosagem, atingiram nfveis de controle inferiores a 50%. Associac;oes de
glyphosate com metsulfuron, ou chlorimuron, ou imazethapyr, au 2,4 D, nao
controlaram de forma eficiente esta especie. Somente a aplicac;aode glypho-
sate associada a carfentrazone atingiu nfveis de controle superiores as associa-
c;oescitadas anteriormente.
Dosagens a partir de (300 g i.a ha-1)de Diuron+Paraquat em apli-
cac;oes sequenciais ou unicas apresentaram controles considerados excelentes,
acima de 98% (Tabela 6).
43
pro
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFICAC;:AO E CONTROlE DE ESPECIES DE TRAPOERABAS
TABELA 6. Eficacia de diferentes tratamentos aplicados na desseca<;ao de
p6s-colheita de soja no contmle de Commelina erecta.
1. Dosagens em gramas do ingredienre ativo ou equivalence acido For hectare do glyphosate e 2,4 D.
2. Dias ap6s a aplica~ao des tratamenros. Para os tratamenros com Diuron+Paraquat foi adicionado 0,2% v.v._l
de espalhanre nao-ionico. Para as misturas de glyphosate foi adicionado 0,5% v.v.) de 6leo mineral.
Medias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamenre pdo teste LSD a 5% de probabilidade.
44
r
J
GUIA llUSTRADO DEIDENTIFICAC;:AOE CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
No campo, 0 controle de COMER foi eficiente e satisfat6rio com a
aplica<;ao de Diuron+Paraquat (450 g i.a ha-1)(Figura 23).
Figura 23. Visual de conrrole de Commelina ereetaap6s 30 dias da aplica~ao des herbicidas. (A) testemunha,
(B) glyphosate (2160 g e.a ha-l), (C) glyphosate (900 g e.a ha-l) + 2,4D (l005 g e.a ha-l) e (D) Diuron+Paraquat
(450gi.aha-l).
45
Dosagensl
% Comroie
Tratamentos
15 DAA2 21 DAA 30 DAA
Glyphosate 1440 7 ef 3 fg 27 de
Glyphosate 2160 7 ef 7 fg 20 def
Glyphosate / Glyphosate 720 / 720 5 ef 17 erg 30 cde
Glyphosate / Glyphosate 1080 / 1080 10 ef 13 erg 43 cd
Glyphosate + 2,4 D 1080 + 670 40 cd 30 de 40 cd
Glyphosate + 2,4 D 720 + 1005 43 cd 30 de 53 bc
Glyphosate + 2,4 D / 720+670/ 47 cd 99 98
Diuron +Paraquat 300
a a
Glyphosate + Metsulfuron 720 + 2,4 56 bc 51 c 54 bc
Glyphosate + Metsulfuron 720 + 3,6 27 de 20 def 40 cd
Glyphosate + Chlorimuron 720+10 8 ef 0 g 10 ef
Glyphosate + Flumioxazin 720 + 20 47 cd 37 cd 43 cd
Glyphosate + Carfentrazone 720 + 20 73 ab 75 b 77 ab
Glyphosate + Carfentrazone 720 + 28 94 a 93 ab 86 a
Glyphosate + Imazethapyr 720 + 80 10 ef 3 fg 20 def
Diuron + Paraquat + 2,4 D 450 + 670 96 a 92 ab 88 a
Diuron + Paraquat 600 64 bc 92 ab 90 a
Diuron + Paraquat / Diuron + 450 / 450 97 a 100 a 97 a
Paraquat
Diuron + Paraquat / Diuron + 300 / 300 94 100 a 95
Paraquat
a a
Glyphosate / Diuron + 720 / 300 13 ef 98 a 97 a
Paraquat
Testemunha 0 f 0 g 0 f
c.v. 38,44 25,25 27,40
~
0\
VJ
~.--rt>VJ
n
~
80-
rt>,
8
'U
0
0..rt>
~
0VJ
'U...,
&>f5
~ ~n ...,
0 rt>
..., ::3
rt> nVJ rt>
. 8
rt>
::3n
rt>
,
..
GUIA ILUSTRADO DE IDENTIFlCA<;:AO E CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
TABELA 7. Quadro para 0 controle das diferentes Trapoerabas que ocorrem no Parana, Brasil, a partir de experimentos
no campo, na dessecas;ao pos-colheita das safras de verao.
QUADRO DE EFICIENCIA DE HERBICIDAS PARA 0 MANEJO POS-COLHEITA DAS CULTURAS DE VERAO
DOSAGENSl
1440
720 / 720
900 e 670
900 e 20
900 e 20
900 e 2,4
600
450 / 450
HERBICIDAS
Glyphosate
Glyphosate*
Glyphosate e 2,4D
Glyphosate e carfentrazone
Glyphosate e Flumioxazin
Glyphosate e metsulfuron
Diuron + Paraquat
Diuron* + Paraquat
Paraquat + Diuron e 2,4D
Glufosinato de Amonio
600 e 670
400
1. Dosagens em gram as par hectare do ingrediente ativo e do equivalente aeido.
*As apIica<;:6es seqiienciais com intervalo de 15 a 20 dias.
Quanto maior 0 numero de quadros pintados, melhores silo as op<;:6esde controle.
COMBE (Commelina benghalensis)
COMVI (Commelina villosa)
COMDI (Commelina diffusa)
COMER (Commelina erecta)
~
fundagao
abc
8 ..., 0..rt>rt> 0..::3 ...,0.. <rlJ rt>I ::3..., 0 n
rt> :>::3 VJ
8 0 rt> 0..VJrt> VJ rt>-- n 'U VJ
::; rt>, VJ
0 VJ n rt>
..., n rD' n0
.g
VJ VJ <rlJ
0.. 0..
I
<rlJ 0
I rt> rt>
0
'U 'U
'U 0,..., VJ0
>f5
I
..., 0.. n
0 0
0 <rlJ rt> s=I ..., rt>n vO :;.0 0-
::3 'UnVJ..., 0 rt>,0 tn. :>re-
o.. 0 s..:
'U
rt> ...,rt>
& rt> 5'n ::3 nrt> n >-5'0.. ::3 S
::; n
rt>
8
. <rlJ
>f5 0
I rt>0 0..0
0.. s..:rt>..., ...,
0> VJ0- ::3 rt> 0..f" 0 VJ rt>
8 'U n
0 rt>, 0n ::3
'U rD' n
0 VJ ...,
0.. 'U £.rt> rt>..., rt>, ..., 'U
..., 8 ...,
rt> :;.n .
0I , VJ
UJ
n
0
Z
CFJ C)
c:
>"
;::'
c:
V>....'">'"
0
01
'"'"
tTj 6"'"
CFJ z
:;1
{")
>,
0
'"
()CFJ 0z....'"
0.....'"
'"m
m
".,.
()mV>
'"'"
-i'"
>
0'"'"
>to
i
..
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICACAO E CONTROlE DE ESPECIESDE TRAPOERABAS
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHURKA, s.; MATOSO, D.A.; ROCHA, D.C Especies de Commelina1.
depositadas no herbaria HUPG, Fanta Grossa-PR. Publicatio (no prelo).
CHURKA, S.; ROCHA, nc Levantamento e identificac;aodas trapoerabas
da Fazenda Nova Holanda, Fanta Grossa-PR. Encontro de Pesquisa da
UEPG. III. Fanta Grossa, Resumos... 2003. CD.
FEDERA<;AO BRASILEIRA DE PLANTIO DIRETO NA PALHA,
disponfvel desde 14/03/05, http://www.febrapdp.org.br.
LORENZI, H. Plantas daninhas. N. Odessa - SF: Instituto Plantareem, 2000.
ROCHA, D.C Caracterizac;aomorfo-anatomica e genetica de quatro especies
invasoras de Commelina1. (tese de doutorado). Instituto de Biociencias de
BotUcatu - Universidade Estadual Paulista Unesp, 109 p., 2001.
ROCHA, D.C; RODELLA, R.A.; MACIEL, CD.G.; MARTINS, D.;
BORGES, A. Efeito da aplicac;aode herbicidas em pos-emergencia sabre
Commelinadiffusa e Commelinaerecta.In Congresso Brasileiro da Ciencia das
Plantas Daninhas, 22, SBCPD, Londrina, Resumos... p. 444, 2000a.
ROCHA, D.C; RODELLA, R.A.; MARTINS, n; MACIEL, CnG.;
BORGES, A. Efeito da aplicac;aode herbicidas em pos-emergencia sabre
Commelinabenghalensise Commelinavillosa.In Congresso Brasileiro da Ciencia
das PlantasDaninhas,22, SBCPD,Londrina,Resumos...p. 443, 2000b.
48
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICACAO E CONTROlE DE ESPECIESDETRAPOERABAS
ROCHA, D.C; RODELLA, R.A.; MARTINS, n Ocorrencia de Commelina
villosacomo planta daninha em areas agrfcolas do Estado do Parana, Brasil.
Plant a Daninha, v. 18, n. 1, p. 161-167,2000C
RODRIGUEZ, N.E. Malelas Nuevas? Malelas com grados de tolerancia a
glifosato. Boletim, n. 1, p. 1-12, INTA, 2004.
RONCHI, CP.; SILVA, A.A.; MIRANDA, G'v.; FERREIRA, LR.;
TERRA,A.A.MistUras de herbicidas para 0 controle de plantas daninhas do
genera Commelina.Planta Daninha, v. 20, n. 2, p. 311-318,2002.
SANTOS, I.C; FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A.; MIRANDA, G.C;
SANTOS, 1.D.T. Eficiencia do 2,4-D aplicado isoladamente e em mistura
com glyphosate no controle de trapoeraba. Planta Daninha, v. 20, n. 2,
p. 299-309, 2002.
WERLANG, CR.; FERREIRA, 1.R.; SILVA, A.A. Efeito da aplicac;ao
sequencial de glyphosate no controle de Commelinabenghalensise Commelina
diffusa na cultUra do cafeeiro. Revista Brasileira de Herbicidas, v. 3, n. 1,
p. 33-38, 2002.
49
-
""-
4
GUIA IlUSTRADO DE IDENTIFICA<;AO E CONTROlE DE ESPECIESDE TRAPOERABAS
5. AUTORES
Luis HENRIQUE PENCKOWSKI
Engenheiro Agronomo graduado pela Universidade Estadual de Fanta
Grossa, 1999.
Coordenador de Pesquisa do setor de Herbologia da Fundac;ao ABc.
DAL VA CASSIE ROCHA.
Bacharel e Licenciada em Ciencias Biol6gicas pela Universidade de
Guarulhos, 1986.
Mestre em Ciencias Biol6gicas-Botanica pela Universidade de Silo
Paulo, 1995.
Doutora em Ciencias Biol6gicas-Bodnica pela Universidade Estadual
Paulista, 2001.
50

Mais conteúdos dessa disciplina