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CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA Prof. MSc. KLEVERSON WESSEL DE OLIVEIRA TÉCNICA DE FAUST ALUNOS: LAÍS BARBOSA ALMEIDA RONIEL SILVA MELO RAYLLA KETELY BEVENUTO TURMA: FM3/4Q57 PALMAS 2018 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2- OBJETIVO .............................................................................................................. 4 3- MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................... 5 4- MÉTODOS .............................................................................................................. 6 5- RESULTADOS ....................................................................................................... 6 6-CONCLUSÃO..................................................................................................7 1 INTRODUÇÃO As fezes podem ser formadas ou diarréicas. Nas fezes formadas observam-se estruturas que demandam um certo tempo para serem produzidas, como os cistos que são característicos de seres multicelulares. Nas fezes diarréicas observam-se estruturas menos resistentes ao meio externo, que é o caso dos trofozoítos, que em sua maioria não sobrevivem muito tempo no meio ambiente, sendo assim a estrutura no qual o microrganismo se encontra parasitando algum ser, constitui a forma ativa do parasito. Os exames parasitológicos de fezes são feitos utilizando-se fezes frescas e são baseados nos princípios de sedimentação e flutuação - embora possamos ver nos dias atuais métodos mais modernos - podendo observar o material então em um microscópio, caracterizando assim um exame microscópico com observação direta. 2- OBJETIVO Realização do Método de Faust, em uma amostra de fezes, com objetivo de familiarização com ele, aplicando os procedimentos referentes ao método, com o intuito de preparar uma amostra para posterior observação microscópica de uma pequena alíquota retirada desta. 3- MATERIAIS UTILIZADOS Amostra de fezes; Tela de náilon (peneira); Cálice Cônico; Gaze; Espátula de madeira; Água filtrada; Lâmina; Lamínula; Becker; Centrífuga; Solução de sulfato de zinco a 33 %; Pipeta Pasteur; Esmalte; Lugol; Microscópio; Tubos de Wasserman; Estante para tubos de ensaio. 4- MÉTODOS 1. Primeiro foi diluído 10 g de fezes em 20 mL de água filtrada; 2. Em seguida foi bem homogeneizado; 3. Foi filtrado com tela de náilon (peneira), e em seguida transferido para um tubo de Wasserman; 4. Foi centrifugado por um minuto a 2.500 rpm; 5. Em seguida foi desprezado o líquido sobrenadante e ressuspendido o sedimento em água; 6. Foi repetido os processos de centrifugação a 2.500 rpm por 1 minuto, despreza do líquido sobrenadante e ressuspensão do sedimento em água, por 2 vezes, tendo como objetivo o clareamento do líquido sobrenadante; 7. A água sobrenadante foi desprezada, e o sedimento foi ressuspendido com uma solução de sulfato de zinco a 33 %, densidade de 1,18 g/mL; 8. Em seguida foi centrifugado novamente por um minuto a 2.500 rpm; 9. Neste tipo de técnica, como os cistos, alguns oocistos de protozoários e ovos leves, presentes em amostras fecais ficam na película superficial, foi recolhido a película com o auxílio de uma Pipeta Pasteur e colocado uma gota em uma lâmina; 10. Em seguida foi acrescentado uma gota de lugol e coberto com uma lamínula; 11. Para a observação no microscópio foi usado objetivas de 10x e 40x. 5- RESULTADOS Através da visualização no microscópio, foram achados os cistos dos protozoários Entamoeba coli e Giárdia, os quais podem ser vistos nas imagens a seguir: Entamoeba coli MORFOLOGIA DO CISTO, ONDE O MESMO É VISTO NA IMAGEM ACIMA: O cisto apresenta-se como uma pequena esfera medindo cerca 15 – 20 µm; Contém até 8 núcleos; Possui corpos cromatóides finos, semelhantes a feixes ou agulhas. Giárdia MORFOLOGIA DO CISTO, ONDE O MESMO É VISTO NA IMAGEM ACIMA: O cisto tem forma oval, medindo cerca de 12 µm de comprimento e por 8 µm de largura; No interior do cisto há 2 a 4 núcleos; Possui um número variável de fibrilas (axonemas de flagelos); Possui corpos escuros com forma de meia-lua e situados no pólo oposto aos núcleos. 6 -CONCLUSÃO Muito embora não tenha sido possível a observação de parasitas na amostra, o objetivo da prática pode ser concluído, pois ele se foca no aprendizado do método pela qual a amostra foi preparada, de maneira à evitar possíveis erros. Pode-se afirmar com maior certeza de que a ausência de parasitas na análise microscópica não foi um erro de manipulação por conta dos resultados semelhantes de outros grupos em laboratório.