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Ficheiro de apoio ao estudo - A Segunda Guerra Mundial

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1 
 
CURSO: SOC 
UC: HC 
Ficheiro de Apoio ao Estudo 
Tema: A Segunda Guerra Mundial 
 
 
 
 
 
EM JEITO DE INTRODUÇÃO: 
 
“Segunda Guerra Mundial: Causas e motivos - História Contada”* 
https://www.youtube.com/watch?v=xEcasJp1OcI 
 
“Segunda Guerra Mundial: Do início ao fim - História Contada”* 
https://www.youtube.com/watch?v=3knYJaaX7r8 
 
“Segunda Guerra Mundial: Consequências - História Contada”* 
https://www.youtube.com/watch?v=oaMgYva8BuA 
 
 
*Observação: em nome do rigor, os vídeos que abundam na net devem ser 
analisados com espírito crítico, conferindo/comparando o seu conteúdo com a 
informação transmitida pela literatura científica de referência. 
 
 
 
 
“É também bastante acertado ver a Segunda Guerra Mundial como a última 
fase de uma extensa cadeia de conflitos que teve início em 1914. A segunda 
«Guerra dos Trinta Anos» na Europa – uma ópera em dois actos com um longo 
intervalo – é um conceito perfeitamente viável. Com efeito, em larga medida 
(embora não completamente), a Segunda Guerra Mundial surgiu das questões 
que tinham ficado por resolver na Primeira”. 
DAVIES, Norman – A Europa em Guerra (1939-1945), Lisboa, Edições 70, 2008, p. 155. 
 
 
 
 
“«As luzes se apagam em toda a Europa», disse Edward Grey, secretário das 
Relações Exteriores da Grã-Bretanha, observando as luzes de Whitehall na noite 
em que a Grã-Bretanha e a Alemanha foram à guerra. «Não voltaremos a vê-las 
acender-se em nosso tempo de vida». Em Viena, o grande satirista Karl Kraus 
preparava-se para documentar e denunciar essa guerra num extraordinário drama-
https://www.youtube.com/watch?v=xEcasJp1OcI
https://www.youtube.com/watch?v=3knYJaaX7r8
https://www.youtube.com/watch?v=oaMgYva8BuA
2 
 
reportagem a que deu o título de Os últimos dias da humanidade. Ambos viam a 
guerra mundial como o fim de um mundo, e não foram os únicos. Não foi o fim da 
humanidade, embora houvesse momentos, no curso dos 31 anos de conflito 
mundial, entre a declaração de guerra austríaca à Sérvia, a 28 de julho de 1914, 
e a rendição incondicional do Japão, a 14 de agosto de 1945 […], em que o fim 
de considerável proporção da raça humana não pareceu muito distante. Sem 
dúvida houve momentos em que talvez fosse de esperar-se que o deus ou os deuses 
que os humanos pios acreditavam ter criado o mundo e tudo o que nele existe 
estivessem arrependidos de havê-lo feito. 
A humanidade sobreviveu. Contudo, o grande edifício da civilização do século XX 
desmoronou nas chamas da guerra mundial, quando suas colunas ruíram. Não há 
como compreender o Breve Século XX sem ela. Ele foi marcado pela guerra. 
Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo quando os canhões se 
calavam e as bombas não explodiam. Sua história e, mais especificamente, a 
história de sua era inicial de colapso e catástrofe devem começar com a da guerra 
mundial de 31 anos”. 
HOBSBAWM, E. — Era dos Extremos. O Breve Século XX: 1914-1991, 2.ª ed., São Paulo, 
Companhia das Letras, 1995 [1997], pp. 24-25 [cópia digital]. 
 
 
 
 
“Diversos autores postularam a hipótese de que o mundo padeceu, no século 
XX, uma «Segunda Guerra dos Trinta Anos», entre 1914 e 1945: «Foram 31 
anos […]. Ainda lhes chamamos, tradicionalmente, Primeira Guerra Mundial 
(1914-1918) e Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas os futuros historiadores 
irão fundir os dois conflitos num só... A Guerra dos Trinta Anos do século XX, 
tal como a do século XVII na Alemanha, não desfrutou de grandes intervalos 
de paz». Eric J. Hobsbawm chamou de «era da catástrofe», e de «guerra de 31 
anos», o período histórico compreendido entre 1914 e 1945, cuja nota dominante 
teria sido a crise da sociedade liberal/imperial precedente. 
Nessa interpretação, a Segunda Guerra Mundial teria sido, essencialmente, a 
continuidade da Primeira, envolvendo principalmente as potências europeias, 
com motivos e protagonistas basicamente semelhantes (inclusive nas suas alianças 
internacionais, exeção feita da Itália), com uma breve trégua entre ambas, uma 
espécie de «paz armada» no entre guerras, pontuada pela «grande depressão» 
econômica da década de 1930. Tratou-se, porém, para além dos elementos de 
continuidade, de conflitos de caráter diverso, qualitativamente diferentes, 
diferença caracterizada, justamente, pela depressão econômica mundial que 
precedeu a Segunda Guerra Mundial, e pela existência (sobrevivência) da URSS, 
incluído seu fortalecimento econômico e militar na década de 1930. A Segunda 
Guerra Mundial não decorreu «naturalmente» da Primeira: foi, ao contrário, 
perfeitamente evitável. A prática de massacres em massa, elemento mais visível 
de continuidade entre ambos conflitos, foi, na Segunda Guerra Mundial, 
3 
 
dirigida principalmente contra a população civil (o que não foi o caso da 
Primeira), em especial na Europa. 
Segundo Trotsky, em texto de meados de 1940: «A guerra mundial é a continuação 
da última guerra. Mas continuação não significa repetição. Como regra geral, uma 
continuação significa um desenvolvimento, um aprofundamento, uma acentuação». 
Na Enciclopedia Storica de Massimo Salvadori aponta-se o caráter mais 
«ideológico» (democracia vs. fascismo) da Segunda Guerra Mundial em 
relação à Primeira. Quanto ao caráter da guerra, afirma-se: «Bombardeios 
maciços, frequentemente de natureza terrorista, foram realizados sobre um grande 
número de cidades, muitas das quais foram totalmente arrasadas, causando imensos 
estragos, provocando sofrimentos desumanos e destruindo para sempre grande 
parte da herança histórica [da humanidade]» (grifos nossos). Não se poderia 
descrever melhor, sinteticamente, a barbárie em ação. A Segunda Guerra 
Mundial foi, antes do mais, um retrocesso histórico da humanidade em seu 
conjunto”. 
COGGIOLA, Osvaldo [Universidade de São Paulo] – A Segunda Guerra Mundial: causas, 
estrutura, consequências, 2015, p. 3. 
 
 
 
 
“A Segunda Guerra Mundial foi, em primeiro lugar, o conflito militar mais 
sangrento do todos os tempos. Em 1939, no seu início «formal» (com as 
declarações mútuas de guerra entre as grandes potências europeias), vários países 
beligerantes já estavam em guerra, como Etiópia e Itália na segunda guerra ítalo-
etíope, e China e Japão na segunda guerra sino-japonesa. A guerra civil espanhola 
(1936-1939), por sua vez, envolveu diretamente Itália e Alemanha no apoio ao 
golpe militar de Franco contra a República; seu desfecho (vitorioso para o lado 
apoiado pelas potências nazi-fascistas) foi o prólogo imediato da guerra 
mundial”. 
COGGIOLA, Osvaldo [Universidade de São Paulo] – A Segunda Guerra Mundial: causas, 
estrutura, consequências, 2015, p. 5. 
 
 
 
 
“Na esfera ideológica, a Primeira Guerra Mundial gerou dois movimentos 
radicais, o comunismo e o fascismo, que apelavam ambos à violência e que não 
podiam deixar de interferir com a ordem democrática. Não foi por acaso que 
cada uma das potências excluídas se mostrou mais inclinada para uma destas 
alternativas «totalitárias» do que para a democracia liberal. Com efeito, na 
Alemanha, o Partido Nazi conseguiu dominar o país actuando como um contrapeso 
ao movimento comunista alemão, que nos anos que se seguiram à Guerra de 1914-
18 parecera manifestamente mais perigoso. Os comunistas alemães ameaçavam 
4 
 
unir forças aos comunistas soviéticos para lançarem uma revolução à escala 
europeia e, em 1920, estiveram perto de o fazer. Infelizmente, a maioria dos 
observadores tem enfatizado as incompatibilidades dos sistemas fascista e 
comunista. Na altura, poucos se aperceberam das semelhanças totalitárias. E 
poucos tiveram a imaginação de prever um cenário em que os totalitários 
colocariam de lado as suas diferenças para derrubarem o odiado «Acordo de 
Versalhes». E, no entanto, seria a inesperada aliança entre os fascistas alemães 
(os nazis) e os comunistas soviéticos que precipitaria a Segunda Guerra 
Mundial”. 
DAVIES, Norman – AEuropa em Guerra (1939-1945), Lisboa, Edições 70, 2008, p. 156. 
 
 
 
 
“Desde a sua chegada ao poder, o regime nazi afirma-se como um elemento 
perturbador da ordem europeia. Contido algum tempo pela oposição das 
potências europeias (pacto franco-soviético; acordo de Stresa), o expansionismo 
nazi manifesta-se abertamente a partir de 1936. 
A remilitarização da Renânia em 1936, a intervenção das potências fascistas na 
guerra de Espanha, surgem como bancos de ensaio de um conflito de maiores 
dimensões. Este desencadeia-se em 1939 com a realização do Anschluss e a 
anexação dos Sudetas, na sequência da conferência de Munique. Convencido da 
fraqueza das democracias, Hitler apodera-se da Boémia em 1939 e invade a 
Polónia, provocando deste modo uma declaração de guerra por parte da 
Inglaterra e da França. De 1939 a 1941 Hitler concretiza, através de uma série 
de ofensivas relâmpago, a conquista da quase totalidade da Europa. Depois de 
vencida a Polónia em menos de um mês, conquista a Dinamarca e a Noruega na 
Primavera de 1940, coloca os Países Baixos e a Bélgica fora de combate, e obriga 
a França, militarmente esmagada, a assinar um armistício em Junho de 1940. Se a 
Batalha de Inglaterra constitui um revés, ele assegura em 1941 o controlo da 
Jugoslávia e da Grécia antes de se lançar em Junho ao assalto da Rússia soviética. 
Esta Europa vencida é organizada em função dos interesses ou das concepções 
do Reich. Cobrança de pesadas indemnizações de guerra, pilhagem económica, 
propaganda, repressão contra os adversários declarados ou supostos, perseguição 
às «raças inferiores» constituem a sorte comum dos países submetidos ao jugo nazi. 
Nesta sujeição participam, de boa vontade ou pela força, os governos locais 
colaboracionistas, ou os adeptos zelosos do fascismo. Todavia, inspirados pelos 
dirigentes refugiados em Londres ou recusando espontaneamente a sujeição, 
resistentes combatem os nazis. 
A vitória soviética de Estalinegrado e o desembarque aliado no Norte de África 
marcam a viragem do conflito. O desembarque anglo-americano em Itália, em 
1943, provoca a queda do fascismo. O avanço do Exército Vermelho a Leste e a 
ofensiva dos ocidentais a Oeste após os desembarques em França, em 1944, 
conduzem à capitulação incondicional da Alemanha nazi em Maio de 1945”. 
5 
 
BERSTEIN, Serge, MILZA, Pierre – História da Europa. Do Século XIX ao Início do 
Século XXI, Lisboa, Plátano Editora, 2007, pp. 145-146. 
 
 
 
 
“É quase desnecessário demonstrar que a Segunda Guerra Mundial foi global. 
Praticamente todos os Estados independentes do mundo se envolveram, 
quisessem ou não, embora as repúblicas da América Latina só participassem de 
forma mais nominal. As colônias das potências imperiais não tiveram escolha. Com 
exceção da futura República da Irlanda e de Suécia, Suíça, Portugal, Turquia e 
Espanha, na Europa, e talvez do Afeganistão, fora da Europa, quase todo o globo 
foi beligerante ou ocupado, ou as duas coisas juntas. Quanto aos campos de 
batalha, os nomes de ilhas melanésias e assentamentos nos desertos norte-africanos, 
na Birmânia e nas Filipinas, tornaram-se tão conhecidos dos leitores de jornais e 
radiouvintes — e essa foi essencialmente a guerra dos noticiários radiofônicos — 
quanto os nomes de batalhas no Ártico e no Cáucaso, na Normandia, em Stalingrado 
e em Kursk. A Segunda Guerra Mundial foi uma aula de geografia do mundo”. 
HOBSBAWM, E. — Era dos Extremos. O Breve Século XX: 1914-1991, 2.ª ed., São Paulo, 
Companhia das Letras, 1995 [1997], p. 26 [cópia digital]. 
 
 
 
 
“Os europeus sentiam-se desesperados, estavam exaustos, e por uma razão 
compreensível. A guerra europeia, que começara com a invasão da Polónia por 
Hitler, em Setembro de 1939, e terminara com a rendição incondicional da 
Alemanha, em Maio de 1945, foi uma guerra total. Incluiu não só os soldados, 
mas também os civis”. 
JUDT, Tony — Pós-Guerra. História da Europa desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2011, 
pp. 33-34. 
 
 
 
 
“Esta guerra é, seguramente, a mais total que o mundo conhecera. Todos os 
recursos dos beligerantes, tanto materiais como humanos, são mobilizados”. 
RÉMOND, René — Introdução à História do Nosso Tempo. Do Antigo Regime aos 
Nossos Dias, 4.ª ed., Lisboa, Gradiva, 2011, p. 370. 
 
 
 
“O uso de tanques e aviões levou a que os civis começassem a ser alvo de 
ataques mais directos do que na I Guerra Mundial – os bombardeamentos 
aéreos de cidades inteiras tiveram um efeito devastador. Mesmo que a I Guerra 
6 
 
possa ser descrita como a primeira guerra total, uma vez que os civis foram 
mobilizados para trabalhar nas indústrias nacionais, os não-combatentes raramente 
foram directamente envolvidos nos combates. Na II Guerra Mundial, os civis 
foram objecto de massacres em todo o planeta. 
Para muitos civis, os tanques e as bombas não eram o principal inimigo. Para os 
judeus da Europa, a guerra chegou na forma da «Solução Final» – o projecto 
de extermínio preparado pelos Nazis. A I Guerra Mundial foi palco de muitas 
atrocidades de ordem racial – o massacre dos arménios pelos turcos terá sido o 
exemplo mais abominável –, contudo o Holocausto foi diferente em forma e 
substância, na medida em que se tratou de um «projecto» premeditado e 
sistemático”. 
WILLMOTT, H. P., CROSS, Robin e MESSENGER, Charles – II Guerra Mundial, 
Londres/Porto, Dorling Kindersley – Civilização, Editores, L.da, 2009, p. 296. 
 
 
 
 
“No rescaldo do conflito, vencedores e vencidos tinham de se haver com a factura 
da guerra, e todos procuravam tomar posição no novo mundo que estava em vias 
de ser criado. A Era de ouro da primazia da Europa no mundo terminara, 
levada pela destruição da guerra, pelas dívidas e pela afirmação das novas 
superpotências – os EUA e a URSS. Enquanto a Ocidente se preparava a 
reconstrução, o eclipse do Japão no Oriente iria dar lugar a novos combates nas 
antigas colónias, que agora reclamavam a independência. No sudoeste asiático, na 
Índia e em muitos outros locais, o final da II Guerra Mundial apenas assinalou o 
início de uma nova onda de violência”. 
WILLMOTT, H. P., CROSS, Robin e MESSENGER, Charles – II Guerra Mundial, 
Londres/Porto, Dorling Kindersley – Civilização, Editores, L.da, 2009, p. 295. 
 
 
 
 
“Dona do mundo, mais rica, mais forte, mais desenvolvida cientificamente do 
que os outros povos, a Europa destruiu-se de certa maneira a ela própria, entre 
1914 e 1945, num período de trinta anos, marcado por uma Primeira Guerra 
Mundial (1914-1918), por um período de paz ilusória (1918-1939), por uma 
Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Alguns falam de uma «guerra de trinta 
anos», como o general De Gaulle ou Winston Churchill”. 
DUROSELLE, Jean-Baptiste — História da Europa, Lisboa, Círculo de 
Leitores/Publicações Dom Quixote, 1990, p. 381. 
 
Acerca da Segunda Guerra Mundial (ver programa da UC, concretamente o ponto 
intitulado 1939-1945: o peso de uma “guerra ainda mais total”), e de modo a 
7 
 
potenciar o aproveitamento dos recursos bibliográficos já usufruídos pela larga 
maioria da turma, recomenda-se a consulta das obras que se seguem: 
 
a) RÉMOND, René — Introdução à História do Nosso Tempo. Do Antigo Regime 
aos Nossos Dias, 4.ª ed., Lisboa, Gradiva, 2011. 
Ver “Quarta Parte O Século XX – de 1914 aos Nossos Dias”, capítulo “7. As 
origens do segundo conflito”, pp. 357-368*, capítulo “8. A Segunda Guerra 
Mundial”, pp. 368-372* e capítulo “9. As consequências da guerra”, pp. 372-384*. 
 
* Nota: as páginas indicadas podem variar nas edições em formato digital. 
 
 
b) VISENTINI, Paulo Fagundes e PEREIRA, Analúcia Danilevicz — Manual do 
Candidato. História Mundial Contemporânea (1776-1991). Da Independência dos 
Estados Unidos ao Colapso da União Soviética, 3.ª edição revista e atualizada, 
Brasília, Fundação Alexandre de Gusmão, 2012 (disponível no moodle). 
Ver “4.2 O colapso da LDN e a Segunda GuerraMundial (1931-1945)”, 
concretamente “Os projetos em conflito nos anos 1930”: “Os conflitos periféricos 
(1931-1938)”, pp. 160-164; “As ambiguidades da diplomacia triangular (1938-
39)”, pp. 167-171. Ler ainda “A Segunda Guerra Mundial e suas consequências”, 
pp. 171-179. 
 
 
c) Para os estudantes que só tiveram aulas de História até ao 9.º ano, aconselho, 
antes de começarem a ler a bibliografia atrás exposta, a consulta de textos mais 
simples (a internet é rica em materiais sobre a Segunda Guerra Mundial), como os 
artigos da Infopédia. Dicionários Porto Editora ou do Mundo Educação, mas, 
como é óbvio, apenas como leitura de iniciação. 
 
Aqui ficam dois exemplos: 
8 
 
Segunda Guerra Mundial 
https://www.infopedia.pt/$segunda-guerra-mundial 
 
Segunda Guerra Mundial 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/segunda-guerra-mundial.htm 
 
 
 
Exponho também alguns dos OBJETIVOS que devem guiar o discente ao abordar 
a Segunda Guerra Mundial: 
 Caracterizar a atitude da SDN e das democracias perante o imperialismo 
fascista e a Guerra Civil de Espanha. 
 Identificar os fatores que estiveram na origem da Segunda Guerra Mundial. 
 Uma vez mais, mostrar, como defende René Rémond, que “é possível 
considerar legitimamente que a Segunda Guerra Mundial é consequência 
dos fascismos”. 
 Explicar em que consistiu a «Segunda Guerra dos Trinta Anos» que assolou 
a Europa e o mundo. 
 Descrever a aliança contra o imperialismo das potências do Eixo 
(Alemanha, Itália e Japão). 
 Reconhecer que a Segunda Guerra Mundial foi um conflito à escala 
planetária. 
 Demonstrar que a Segunda Guerra Mundial constituiu uma guerra total. 
 Enunciar as principais consequências da Segunda Guerra Mundial. 
 Compreender as novas relações de força que resultam da emergência dos 
dois Grandes (EUA e URSS) e do declínio da Europa. 
 
 
Votos de bom estudo! 
https://www.infopedia.pt/$segunda-guerra-mundial
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/segunda-guerra-mundial.htm

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