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PRINCÍPIOS BIOÉTICOS – AUTONOMIA O termo autonomia significa capacidade de se autogovernar. Para que um indivíduo seja autônomo, ou seja, capaz de realizar escolhas autônomas, é necessário que este indivíduo seja capaz de agir intencionalmente e que tenha liberdade para agir como desejado. A ausência de capacidade de consciência torna-se impossível a ação autônoma. Tanto os humanos quanto os animais possuem autonomia em um sentido mínimo, porém os humanos possuem autonomia em um nível mais desenvolvido. Logo, garantir a ausência de dor ou sofrimento não é suficiente. Qualquer discussão sobre a ética da experimentação animal deve incluir a aplicação dos 3Rs à equipe de cuidados com os animais. Para tanto, devem receber todo incentivo para garantir o melhor bem-estar possível aos animais sob seus cuidados, não apenas no dia a dia, mas também por meio de oportunidades de contribuir para decisões estratégicas, por exemplo, em relação ao alojamento, meio ambiente e definição de pontos finais para procedimentos afim de possibilitar a diminuição do sofrimento crônico ou dano duradouro. A atribuição da autonomia refere-se ao termo de consentimento livre, onde consta a liberdade ao sujeito de pesquisa de abandonar o estudo a qualquer momento, ou seja, o trabalho ocorrerá mediante autorização do indivíduo. Entretanto, seria impossível obter de um animal o consentimento livre já que é muito menos esclarecido e, levando em consideração também que as pesquisas em sua maioria refletem unicamente os interesses dos seres humanos.