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ABC DA VENTILAÇÃO MECÂNICA_ MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS - SECAD

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06/11/2022 22:38 ABC DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS - SECAD
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ABC DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: MODOS
VENTILATÓRIOS BÁSICOS
Wilson De Oliveira Filho
Fábio Ferreira Amorim
Sanderson César Macêdo Barbalho
> OBJETIVOS
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
definir a ven�lação mecânica (VM) e os seus obje�vos;
iden�ficar os ciclos ven�latórios espontâneos e em VM;
entender o funcionamento básico dos ven�ladores mecânicos;
definir disparo e ciclagem;
iden�ficar os modos ven�latórios básicos e como ajustá-los.
> ESQUEMA CONCEITUAL
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> INTRODUÇÃO
A VM pode ser definida como um método de suporte ven�latório para
pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, que pode ser
realizada por meio da liberação de pressão posi�va nas vias aéreas (VM
por pressão posi�va) ou da aplicação de pressão nega�va na caixa
torácica (VM por pressão nega�va).
Embora a VM por pressão nega�va tenha sido empregada com frequência no passado,
como os “pulmões de aço”, ela tem sido abandonada na prá�ca clínica habitual após a
disseminação do uso da VM invasiva. Desse modo, no presente capítulo, será
u�lizado o termo “VM” sempre referindo a seu uso por pressão posi�va.
De forma resumida, a VM tem por obje�vo realizar, de forma ar�ficial, o trabalho
respiratório que seria desenvolvido pelos músculos respiratórios para a ven�lação
alveolar. Para isso, é u�lizado um ven�lador mecânico que subs�tui total ou
parcialmente o trabalho muscular inspiratório e o controle neural da ven�lação,
realizando a ven�lação alveolar, de modo a promover as trocas gasosas em pacientes
com insuficiência respiratória.
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A VM pode ainda ser classificada como invasiva, quando uma prótese (como tubo
endotraqueal ou de traqueostomia) é introduzida diretamente nas vias aéreas do
paciente, e não invasiva, quando são usados disposi�vos com o intuito de evitar a
intubação orotraqueal (como máscaras nasais, máscaras faciais, capacetes ou outros
disposi�vos). De qualquer forma que seja administrada, tem como obje�vo melhorar
as trocas gasosas, reverter ou evitar a fadiga da musculatura ven�latória e diminuir o
consumo de oxigênio associado ao trabalho ven�latório excessivo.
Ademais, embora a VM seja um recurso capaz de salvar vidas, seu uso deve ser
criterioso e com monitoração estrita dos parâmetros aplicados, uma vez que pode
agravar ou até mesmo levar ao desenvolvimento de novas lesões pulmonares, que
podem resultar de diversos mecanismos, como barotrauma, volutrauma, atelectrauma,
biotrauma e ergotrauma, o que leva à piora da função pulmonar e ao agravamento da
hipoxemia, podendo prolongar a VM, levar à disfunção orgânica em vários sistemas e
aumentar a mortalidade.
> CICLO VENTILATÓRIO EM UM PACIENTE EM VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA
No processo de respiração celular, é consumido oxigênio para gerar energia, na forma
de trifosfato de adenosina (ATP), e produzido gás carbônico, que necessita ser
eliminado para manter o pH sanguíneo em níveis normais. Desse modo, a manutenção
de níveis adequados de oxigênio no sangue arterial é essencial para que ocorra a
respiração celular, assim como seja removido o gás carbônico, produzido pela
respiração celular.
O processo que renova os gases nos alvéolos (levando oxigênio e
re�rando gás carbônico), possibilitando as trocas de oxigênio e de gás
carbônico na barreira alveolocapilar, é denominado de ven�lação.
A ven�lação alveolar corresponde à quan�dade de ar que entra e sai dos alvéolos
durante os ciclos ven�latórios, sendo medida em litros por minuto (L/min).
Para a ven�lação alveolar, é necessário que ocorram gradientes de pressão entre a
mistura de gases no interior dos alvéolos e das vias aéreas proximais. Na inspiração, é
necessário que esse gradiente seja superior às forças de atrito contrárias à
movimentação dos gases e à soma das forças de natureza viscoelás�cas do pulmão e
da caixa torácica contrárias à expansão do pulmão. Já a expiração é um processo
passivo, uma vez que a soma das forças de natureza viscoelás�cas tendem a retornar
para o volume pulmonar inicial de equilíbrio.
A contração do diafragma, causando sua descida, determina aumento do volume da
caixa torácica, auxiliado pelos músculos intercostais, que elevam as costelas e
aumentam a área transversal do tórax. A Lei de Boyle afirma que, a uma temperatura
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constante, a pressão de um gás varia inversamente com o volume a qual ele está
sujeito. Dessa forma, a expansão do volume da caixa torácica determina redução da
pressão dos gases no interior dos alvéolos. Com a pressão dos gases alveolares
tornando-se inferior à pressão atmosférica das vias aéreas proximais, ocorre um
gradiente de pressão, que, ao superar a resistência das vias aéreas (RVA) à entrada de
ar, determina o início de fluxo de ar para o interior dos alvéolos.
A expiração normal é um fenômeno que ocorre sem a necessidade de esforço
muscular e decorre da soma das propriedades viscoelás�ca dos pulmões e da caixa
torácica, que tendem a retornar a suas posições de equilíbrio. Com a diminuição
gradual da contração até o relaxamento completo dos músculos inspiratórios, a
pressão alveolar (Palv) é elevada progressivamente pela elastância do sistema
respiratório, superando a pressão atmosférica e a RVA à saída de ar, ocorrendo, então,
o fluxo de ar dos alvéolos para o ambiente. Ou seja, com o relaxamento dos músculos
inspiratórios ao final da inspiração, ocorre o fluxo expiratório, que é passivo, e os
pulmões retornam a seus volumes de repouso, ou seja, a capacidade residual
funcional.
A Figura 1 ilustra o ciclo ven�latório espontâneo.
FIGURA 1: Ciclo ven�latório espontâneo: observa-se que, com a contração do
diafragma (em rosa, pressão muscular), a Palv (em azul) torna-se nega�va, ocorrendo o
fluxo inspiratório. Na expiração, há relaxamento dos músculos inspiratórios e ocorre o
fluxo expiratório de forma passiva. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
> VENTILADOR MECÂNICO
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Os ven�ladores modernos são basicamente cons�tuídos por
válvula inspiratória — controla a liberação do fluxo inspiratório;
válvula expiratória — controla a liberação do fluxo expiratório;
válvulas proporcionais — controle da mistura de oxigênio e ar comprimido de
acordo com a fração inspirada de oxigênio (FiO ) ajustada pelo operador;
sensores de pressão, fluxo e FiO — permitem coletar medidas para controle e
monitoramento das variáveis;
circuito de controle — unidade de processamento central (CPU) ou controle
distribuído — realiza o controle das válvulasinspiratória, expiratória e proporcionais
de acordo com os ajustes do operador e o monitoramento pelos sensores de
pressão, fluxo e oxigênio nos diferentes modos ven�latórios;
painel de controle e monitoração — permite o ajuste das variáveis ven�latórias e
disponibiliza o monitoramento dessas variáveis e da mecânica ven�latória para o
operador.
O ven�lador mecânico, quando interposto entre o paciente e as fontes pressurizadas
de oxigênio e de ar comprimido, é capaz de levar uma mistura predeterminada de ar
(oxigênio e outros gases) para dentro dos pulmões de modo cíclico por meio de
circuitos ven�latórios (com ramos inspiratório e expiratório) que são conectados por
um Y a cânula endotraqueal, controlando a velocidade e a quan�dade de ar a ser
inspirado. Alguns ven�ladores dispensam a fonte de ar comprimido, por possuírem
sistemas, como turbinas ou minicompressores, que pressurizam o ar do próprio
ambiente.
O ven�lador mecânico é um aparelho capaz de subs�tuir, de forma
ar�ficial, o trabalho respiratório que seria desenvolvido pelos músculos
respiratórios para a ven�lação alveolar. De acordo com os ajustes dos
parâmetros ven�latórios realizados pelo operador no painel de
controles e do monitoramento pelos sensores de pressão e fluxo, a
válvula inspiratória (de fluxo) e a válvula expiratória (de exalação) são
acionadas.
Na inspiração, a válvula inspiratória é aberta e a válvula expiratória é fechada, sendo
controlada a velocidade e quan�dade de ar que será ofertado ao paciente por meio do
ramo inspiratório do circuito ven�latório. Na expiração, a válvula inspiratória é
fechada e a válvula expiratória abre, permi�ndo a saída de ar de forma passiva. No
painel de controle, ainda é possível definir outros parâmetros, como a frequência
respiratória, o tempo des�nado para inspiração e a FiO .
A Figura 2 apresenta a ilustração de ven�lador mecânico conectado ao paciente.
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FIGURA 2: Ven�lador mecânico conectado ao paciente. CPU: unidade de
processamento central; PVA: pressão nas vias aéreas; RTE: resistência do tubo
endotraqueal; RVA: resistência das vias aéreas; CP: complacência do pulmão; CCT:
complacência da caixa torácica. // Fonte: Adaptada de Bonassa (2016).
Desse modo, durante a VM, uma mistura de gases é fornecida às vias aéreas centrais,
que, em seguida, fluirá para os alvéolos na inspiração. Um sinal de terminação da
inspiração (a ciclagem) faz com que o ven�lador pare de insuflar ar nas vias aéreas
centrais. Então, a expiração segue passivamente, com o ar fluindo dos alvéolos de
maior pressão para as vias aéreas centrais de menor pressão até que ocorra um sinal
para o início de uma nova inspiração (o disparo). Desse modo, o ciclo ven�latório
durante a VM pode ser dividido em fase inspiratória, mudança de fase inspiratória
para expiratória (ciclagem), fase expiratória e mudança de fase expiratória para a fase
inspiratória (disparo).
Do ponto de vista mecânico, o ven�lador insufla os pulmões e, nesse momento, a
válvula inspiratória se mantém aberta, permi�ndo que o ven�lador envie o fluxo de ar
sob condições previamente ajustadas para o interior dos pulmões. Em seguida, há a
mudança da fase inspiratória para a fase expiratória (ciclagem), que ocorre após ser
a�ngido um critério preestabelecido, como o volume corrente inspiratório (VCinsp), o
tempo inspiratório (TI), a porcentagem do fluxo inspiratório inicial ou um limite de
pressão nas vias aéreas (PVA).
Na fase expiratória, há o fechamento da válvula inspiratória e a abertura da
expiratória, assim, há a saída de ar dos pulmões de forma passiva pelas propriedades
elás�cas da caixa torácica. Por fim, há a mudança da fase expiratória para a fase
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e ás�cas da ca a to ác ca. o , á a uda ça da ase e p ató a pa a a ase
inspiratória (disparo), que também ocorre por critérios preestabelecidos (janela de
tempo, ou variação de pressão ou de fluxo nas vias aéreas secundários ao esforço do
paciente), ocorrendo, então, a abertura da válvula inspiratória e o fechamento da
válvula expiratória, iniciando outro ciclo.
A Figura 3 apresenta a curva fluxo x tempo, mostrando as fases do ciclo ven�latório.
FIGURA 3: Curva fluxo x tempo mostrando as fases do ciclo ven�latório na VM: fase
inspiratória, ciclagem (mudança de fase inspiratória para expiratória), fase expiratória
e disparo (mudança de fase expiratória para a fase inspiratória). // Fonte: Adaptada de
Suzumura e colaboradores (2020).
A par�r dos sensores de pressão e fluxo, é possível inferir outra variável que é o
volume. Com isso, podem ser apresentadas representações gráficas dessas medidas
ao longo do tempo no painel de monitoração: curva fluxo em função do tempo (fluxo
x tempo), curva volume em função do tempo (volume x tempo) e pressão em função
do tempo (pressão x tempo) (Figura 4).
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FIGURA 4: Curva fluxo x tempo, curva volume x tempo e curva pressão x tempo no
modo volume controlado. A e B: TI; B e C: tempo expiratório (TE). A janela de tempo é
a duração do ciclo respiratório (TI + TE). Observa-se a curva fluxo x tempo. Com o
fechamento da válvula expiratória e a abertura da válvula inspiratória, inicia-se o fluxo
inspiratório (o valor posi�vo na curva indica que o fluxo é inspiratório). Com o
fechamento da válvula inspiratória e a abertura da válvula expiratória, inicia-se o fluxo
expiratório (o valor nega�vo na curva indica que o fluxo é expiratório). PFI: pico de
fluxo inspiratório; PFE: pico de fluxo expiratório; VCinsp: volume corrente
inspiratório; Vexp: volume corrente expiratório; Ppico: pressão de pico; PEEP: pressão
posi�va ao final da expiração. // Fonte: Adaptada de Bonassa (2016).5
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A janela de tempo corresponde à duração total em segundos de um ciclo ven�latório,
sendo esse a soma do TI e do TE. Quando não há esforço muscular do paciente
(ven�lação controlada), pode ser determinada dividindo 60 segundos pela frequência
respiratória ajustada no ven�lador mecânico.
Isto é, se a frequência for ajustada em 12rpm, a janela de tempo será de 5 segundos,
sendo após ela iniciado um novo ciclo ven�latório. Outro parâmetro a ser observado é
a relação entre o TI e o TE (relação I:E), que, em pulmões normais, pode ser ajustada
em 1:2. Em pacientes com aumento de RVA, que necessitam de TE mais prolongado,
essa relação deve ser ajustada em valores abaixo de 1:3.
A Figura 5 ilustra a janela de tempo e a relação I:E.
FIGURA 5: Janela de tempo e relação I:E. // Fonte: Adaptada de Associação de
Medicina Intensiva Brasileira (2016).
Outro conceito que deve ser destacado é o disparo, isto é, o parâmetro para o início
de uma nova inspiração, que irá definir o modo do ciclo ven�latório. Quando não há
esforço muscular, odisparo é realizado a tempo, de acordo com a frequência
respiratória programada, isto é, a janela de tempo calculada pelo ven�lador mecânico.
No caso de ocorrer um esforço respiratório, o disparo nos modos básicos dos
ven�ladores mecânicos atuais pode ser ajustado à pressão ou ao fluxo.
O disparo ajustado à pressão ocorre quando o paciente gera um esforço inspiratório
que nega�ve a PVA em um nível igual ou inferior ao predeterminado pelo operador
(sensibilidade ou trigger ajustado à pressão). Já, no disparo ajustado ao fluxo, o
ven�lador mecânico é ajustado para iniciar um novo ciclo ven�latório quando detecta
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ven�lador mecânico é ajustado para iniciar um novo ciclo ven�latório quando detecta
o esforço muscular inspiratório do paciente por meio da variação de fluxo no sistema.
Nesse caso, é u�lizado um fluxo inspiratório basal con�nuo (bias flow ou con�nuous
flow), sendo que, quando a diferença entre o fluxo inspiratório e o fluxo expiratório
a�nge o limiar de sensibilidade pré-ajustado (sensibilidade ou trigger a fluxo), é
iniciada a inspiração.
A Figura 6 apresenta o disparo ou trigger ajustado ao fluxo e o disparo ou trigger
ajustado à pressão.
FIGURA 6: Disparo ou trigger ajustado ao fluxo (em cima) e disparo ou trigger
ajustado à pressão (embaixo). // Fonte: Adaptada de Bonassa (2000).
Quanto maior o valor ajustado na sensibilidade, menos sensível é o
ven�lador mecânico para o iniciar uma nova fase inspiratória. Os
valores baixos podem levar a autodisparo (sem que o paciente tenha
realizado esforço inspiratório) e os valores elevados podem determinar
que o ven�lador mecânico não iden�fique esforços dos pacientes
(esforços ineficazes), condições prejudiciais durante a VM.
Outra caracterís�ca importante é o tempo de reposta do ven�lador mecânico (Figura
7), isto é, o tempo entre o início da queda da PVA pelo esforço do paciente e o início
do fluxo inspiratório. Esse tempo é dependente da sensibilidade ajustada e do tempo
que o ven�lador mecânico demora para iniciar o fluxo inspiratório após a sensibilidade
ser a�ngida, sendo aceitável valores inferiores a 150 milissegundos, que é
determinado pelo circuito de controle em que influem o CPU, os sensores de fluxo e
pressão (dependendo do ajuste do disparo realizado pelo operador) e o tempo de
resposta das válvulas u�lizadas no ven�lador em uma complexa rede de soluções de
engenharia desses equipamentos.
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FIGURA 7: Tempo de reposta. Período entre o início do esforço do paciente e o início
do fluxo inspiratório pelo ven�lador mecânico. Observa-se que, mesmo após a�ngir o
limiar de sensibilidade, ainda houve um intervalo de tempo para o ven�lador
mecânico iniciar o fluxo inspiratório. // Fonte: Adaptada de Carvalho e colaboradores
(2007).
ATIVIDADES
1. Observe as afirma�vas sobre a VM.
I. A VM é definida como método de suporte para pacientes com insuficiência
respiratória aguda ou crônica.
II. A VM por pressão nega�va é u�lizada com frequência na prá�ca habitual.
III. O obje�vo da VM é realizar, de forma ar�ficial, o trabalho respiratório que
seria desenvolvido pelos músculos respiratórios para a ven�lação alveolar.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
2. Com relação ao que pode ocorrer, caso a VM não seja u�lizada de forma
criteriosa, marque V (verdadeiro) ou F (falso).
Biotrauma
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___ Biotrauma.
___ Disfunção orgânica.
___ Infecção pulmonar.
___ Ergotrauma.
Assinale a alterna�va que apresenta a sequência correta.
A) V — F — V — V
B) F — F — V — F
C) V — V — F — V
D) F — V — F — F
Confira aqui a resposta
3. Com relação ao conceito de respiração, assinale a alterna�va correta.
A) Ato de colocar o ar para dentro dos pulmões.
B) Ato de transportar o ar até os alvéolos.
C) Reação química intracelular visando à obtenção de ATP.
D) Reação química nas hemácias.
Confira aqui a resposta
4. Com relação aos itens que cons�tuem os ven�ladores modernos, marque V
(verdadeiro) ou F (falso).
___ Válvula inspiratória para controle da liberação do fluxo inspiratório.
___ Circuito de controle para coletar medidas para o monitoramento das
variáveis.
___ Válvulas proporcionais para controle da mistura de oxigênio e ar comprimido
de acordo com a FiO ajustada pelo operador.
___ Painel de controle e monitoração, que permite o ajuste das variáveis
ven�latórias e disponibiliza o monitoramento dessas variáveis e da mecânica
ven�latória para o operador.
Assinale a alterna�va que apresenta a sequência correta.
A) V — F — V — V
B) F — V — V — F
C) V — F — F — V
D) F — V — F — F
Confira aqui a resposta
5. Com relação ao conceito de janela de tempo, assinale a alterna�va correta.
A) Tempo (em segundos) compreendido entre a abertura da válvula expiratória
e a próxima abertura da válvula inspiratória.
B) Tempo (em segundos) compreendido entre a abertura da válvula expiratória
e a próxima abertura da válvula expiratória.
C) Tempo (em segundos) compreendido entre a abertura da válvula
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inspiratória e a próxima abertura da válvula inspiratória.
D) Tempo (em segundos) compreendido entre a abertura da válvula
inspiratória e a próxima abertura da válvula expiratória.
Confira aqui a resposta
6. Observe as afirma�vas sobre o disparo.
I. O disparo é o parâmetro para o início de uma nova inspiração, que irá definir o
modo do ciclo ven�latório.
II. O disparo ajustado à pressão ocorre quando o paciente gera um esforço
inspiratório que nega�ve a PVA em um nível igual ou inferior ao
predeterminado pelo operador.
III. No disparo ajustado ao fluxo, o ven�lador mecânico é ajustado para iniciar
um novo ciclo ven�latório caso não haja esforço muscular inspiratório do
paciente.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
> MODOS VENTILATÓRIOS
O modo ven�latório é o processo pelo qual o ven�lador mecânico disponibiliza e
controla os ciclos ven�latórios. Porém, ainda é necessária uma padronização
internacional quanto à nomenclatura dos modos ven�latórios, pois muitas vezes são
u�lizados nomes dis�ntos para o mesmo modo ven�latório em aparelhos de
diferentes marcas.
De uma forma didá�ca, os ciclos ven�latórios podem ser classificados
como controlados, assis�dos e espontâneos. Nos ciclos ven�latórios
controlados, a fase inspiratória é totalmente determinada pelo
ven�lador, o controle neural está abolido (não há drive respiratório) e
não há esforço do paciente, e, assim, a frequência respiratória e os
demais parâmetros da VM dependem dos ajustes realizados pelo
operador. Nos ciclos ven�latórios assis�dos, há controle neural do
pacientee o ven�lador atua conforme os parâmetros determinados
pelo operador, auxiliando a musculatura inspiratória, que se encontra
a�va. 
Durante a VM, costuma-se referir o ciclo ven�latório como espontâneo (embora, em
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um conceito estrito, ele seja um ciclo assis�do) quando o modo ven�latório é assis�do
pelo ven�lador, mas a frequência respiratória é totalmente determinada pelo controle
neural (drive respiratório) do paciente, como na ven�lação por pressão de suporte
(PSV) — de pressure support ven�la�on —, isto é, não há ajuste da frequência
respiratória pelo ven�lador mecânico.
Nos ciclos ven�latórios controlados, o disparo é a tempo, pois não há esforço
inspiratório (ou ele é insuficiente para a�ngir o limiar de disparo ajustado na
sensibilidade do ven�lador mecânico) e a frequência respiratória do paciente é a
programada pelo operador. Já nos ciclos ven�latórios assis�dos ou espontâneos, o
disparo é determinado pelo esforço do paciente de acordo com a sensibilidade
ajustada no ven�lador (disparo ajustado à pressão ou ao fluxo).
Os ven�ladores an�gos possuíam a opção de ajustar a ven�lação dos pacientes
somente em ciclos controlados (modo controlado) ou assis�dos (modo assis�do);
porém, a opção do ajuste desses modos diretamente nos ven�ladores mecânicos está
em desuso. Quando se ajustava no modo controlado, mesmo que o paciente
apresentasse esforço inspiratório, o aparelho não permi�a o disparo levando à
assincronia, à fadiga muscular e ao risco de complicações graves.
Já no modo assis�do, não havia a garan�a de uma frequência respiratória mínima,
mesmo que o paciente não realizasse esforço. Este úl�mo modo era u�lizado para
desmame da VM; porém, como atualmente existem métodos melhores para essa
finalidade, ele foi abandonado na prá�ca clínica. Neste contexto, os ven�ladores
modernos só permitem o ajuste do modo assis�do/controlado (A/C) em ven�lação
volume controlada (VCV) — de volume controlled ven�la�on — ou com ven�lação
pressão controlada (PCV) — de pressure controlled ven�la�on.
Vale salientar que os ciclos ven�latórios controlados ou espontâneo no modo A/C não
são definidos diretamente pelos ajustes do operador no ven�lador mecânico, mas,
sim, pela ocorrência de esforços musculares e drive respiratório do paciente, que
dependem do grau de sedação ou bloqueio neuromuscular. A exceção é quando o
operador define limites muitos elevados para o disparo, mas essa condição leva à
assincronia de disparo, o que não é recomendado.
Sendo assim, se o paciente faz um esforço inspiratório suficiente para realizar um
disparo ajustado ao fluxo ou à pressão, ocorrerá um ciclo ven�latório assis�do. Já caso
não ocorra esforço muscular até que a janela de tempo programada seja completada,
será iniciado um ciclo controlado (disparo a tempo). Dessa forma, caso não ocorra
esforço muscular do paciente em nenhum momento, todos ciclos ven�latórios serão
controlados. A janela de tempo para que ocorra um ciclo controlado é sempre
reiniciada após o início da inspiração, seja em um ciclo ven�latório controlado ou
assis�do.
A Figura 8A e B apresenta a comparação do modo controlado versus modo A/C na
curva pressão x tempo.
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FIGURA 8: Comparação do modo controlado versus modo A/C na curva pressão x
tempo. A frequência respiratória está programada para 15 respirações por minuto, e,
dessa forma, a janela de tempo é de 4 segundos (60 segundos/15 respirações = 4
segundos). A) No modo controlado, todos os ciclos ven�latórios são disparados pelo
tempo (ao término de cada janela de tempo de 4 segundos). A fase inspiratória é
totalmente determinada pelo ven�lador e não há drive respiratório do paciente. B) No
modo A/C, os ciclos ven�latórios assis�dos ocorrem quando há disparo pelo esforço
muscular inspiratório do paciente (entre 2º e 3º ciclos ven�latórios e 3º e 4º ciclos
ven�latórios), sendo que, no caso da figura, a sensibilidade está a pressão. Entre o 1º e
2º ciclos ven�latórios e o 4º e 5º ciclos ven�latórios, como não houve esforço
inspiratório do paciente até que fosse completada a janela de tempo máxima
programada (4 segundos), foi iniciado um ciclo controlado (2º e 5º ciclos ven�latórios).
Nesse caso, a frequência respiratória do paciente é maior do que a programada pelo
operador e a janela de tempo é variável ao considerar todos os ciclos. Caso não
houvesse esforço muscular do paciente, todos ciclos seriam controlados. Observa-se a
janela de tempo e o TE variável no modo A/C, sendo que a relação I:E, que seria de
1:3 no modo controlado, torna-se variável com a ocorrência de ciclos assis�dos. //
Fonte: Adaptada de Bonassa (2000).
/ MODO ASSISTIDO/CONTROLADO COM VOLUME CONTROLADO (OU COM
CICLAGEM AJUSTADA AO VOLUME)
Na VCV, como o nome indica, o alvo é garan�r a oferta de um volume corrente (VC),
conforme os ajustes realizados pelo operador em cada ciclo ven�latório. Dessa forma,
o VC é fixo e determinado pelo operador. Os demais parâmetros ajustados são
frequência respiratória, valor do fluxo inspiratório, padrão do fluxo inspiratório, pausa
inspiratória, pressão posi�va ao final da expiração (PEEP), sensibilidade e FiO .
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A ciclagem ocorre quando é a�ngido o VC predefinido. Não há controle da PVA, que
se eleva à medida que os pulmões são insuflados. A duração do TI é decorrente do VC
a ser a�ngido e do valor do fluxo inspiratório estabelecido.
A Figura 9 representa a VCV com fluxo constante.
FIGURA 9: VCV com fluxo constante. Observa-se que o fluxo inspiratório permanece
constante durante toda inspiração (curva fluxo x tempo) até ser a�ngido o VC
predeterminado (curva volume x tempo), que é o critério de ciclagem, sendo, então,
iniciada a expiração. Conforme os pulmões são insuflados, a PVA aumenta (curva
pressão x tempo). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A Figura 10 ilustra a VCV (alteração do TI, conforme a variação do valor do fluxo
inspiratório).
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FIGURA 10: VCV: alteração do TI, conforme a variação do valor do fluxo inspiratório.
Na curva fluxo x tempo, observa-se que a redução do fluxo inspiratório aumentou o
TI a par�r do 4º ciclo ven�latório, pois houve uma maior demora para a�ngir o VC
programado (critério de ciclagem). Como a frequência respiratória permaneceu em 12
incursões por minuto, mantendo a janela de tempo de 5 segundos, houve alteração
da relação I:E com redução do TE. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A Figura 11 mostra a VCV (alteração do TI, conforme a variação do VC).
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FIGURA 11: VCV: alteração do TI, conforme a variação do VC. Na curva fluxo x
tempo, observa-se que o aumento do VC a par�r do 3º ciclo ven�latório aumentou o
TI, pois houve uma maior demora para a�ngir o VC programado (critério de ciclagem).
Como a frequência respiratória permaneceu em 12 incursões por minuto, mantendo a
janela de tempo de 5 segundos, houve alteração da relação I:E com redução do TE. //
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Em grande parte dos ven�ladores mecânicos, o padrão do fluxo inspiratório na VCV
pode ser ajustado pelo operador (mais comumente, entre quadrado ou
desacelerado).
Sugere-se dar preferência ao padrão de fluxo desacelerado (descendente ou em
rampa) durante a VM por estar associado ao menor pico de PVA e à melhor
distribuição gasosa, sendo o uso do fluxo inspiratório constante (ou quadrado)
preferencialmente reservado para realizar a monitoração da mecânica respiratória, em
especial quando se deseja avaliar a RVA.
A Figura 12 mostra os padrões de fluxo na VCV.
FIGURA 12: VCV: padrões de fluxo. A maioria dos ven�ladores modernos possui a
opção de ajuste da curva de fluxo para constante (ou quadrada) ou desacelerada (ou
descendente). A disponibilização do ajuste da curva fluxo ascendente ou sinusoidal é
menos comum. Alguns ven�ladores ainda possuem a disponibilidade de ajustar o
ângulo de inclinação da rampa na curva de fluxo descendente. // Fonte: Adaptada de
Carvalho e colaboradores (2007).
A Figura 13 apresenta a comparação entre VCV com fluxo constante (quadrado) e
desacelerado (descendente ou em rampa).
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FIGURA 13: Comparação entre VCV com fluxo constante (quadrado) e desacelerado
(descendente ou em rampa). Observa-se que, na curva fluxo x tempo, o fluxo
inspiratório é constante nos três primeiros ciclos ven�latórios. A par�r do 4º ciclo
ven�latório, o fluxo inspiratório foi ajustado para desacelerado. Há queda da Ppico
nas vias aéreas e um pequeno aumento no TI. O uso do fluxo desacelerado é
preferido por estar associado à melhor distribuição gasosa e a menores pressões
inspiratórias nas vias aéreas. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Alguns ven�ladores mecânicos possuem a opção pelo ajuste direto do TI na VCV, em
vez do valor do fluxo inspiratório. Nesse caso, o pico de fluxo inspiratório (PFI) é
automa�camente calculado pelo ven�lador mecânico, de modo a a�ngir o VC
programado, conforme o TI ajustado pelo operador.
As vantagens da VCV são o controle do VC a ser ofertado e a maior
facilidade para realizar as medidas da mecânica respiratória. Não há
controle direto no painel de controle das pressões nas vias aéreas
durante a inspiração (Ppico, Palv e pressão distensão), e, assim, é
importante ter atenção especial para a monitoração dessas variáveis.
/ MODO ASSISTIDO/CONTROLADO COM PRESSÃO CONTROLADA (OU COM
PRESSÃO CONSTANTE E CICLAGEM AJUSTADA AO TEMPO)
Na PCV, o obje�vo é manter uma PVA constante durante a inspiração. Dessa forma, a
pressão inspiratória (PI) acima da PEEP programada é fixa e determinada pelo
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pressão inspiratória (PI) acima da PEEP programada é fixa e determinada pelo
operador. Os demais parâmetros ajustados são
frequência respiratória;
TI;
PEEP;
sensibilidade;
FiO .
Após o disparo, para a�ngir a PI que foi programada pelo operador, o ven�lador
mecânico inicia um fluxo inspiratório de gás que é ajustado automa�camente à
medida que os pulmões inflam de modo a manter uma PI constante durante o TI
programado pelo operador. Como a Palv aumenta à medida que os pulmões são
inflados e a PI necessita ser man�da constante, o fluxo inspiratório na PCV é sempre
descendente.
A ciclagem ocorre quando é a�ngido o TI predefinido. Não há controle do VC, que
pode ser ajustado pelo operador controlando o TI e a PI. O aumento no TI somente
determina aumento no VC se o fluxo inspiratório já não �ver terminado (a�ngir o valor
0) até o final do TI. Nos ciclos assis�dos, o VC e o fluxo inspiratório também variam
em resposta ao esforço do paciente, pois, quanto maior o esforço muscular
inspiratório, maior será o fluxo inspiratório necessário para a�ngir e manter constante
a PI programada, sendo maior o VC ofertado.
A Figura 14 ilustra o gráfico de PCV.
FIGURA 14: PCV: observa-se que a PI permanece constante durante toda inspiração
(curva pressão x tempo) até ser a�ngido o TI ajustado pelo operador, que é o critério
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de ciclagem, sendo, então, iniciada a expiração. Observa-se que o fluxo inspiratório é
desacelerado (curva fluxo x tempo). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A Figura 15 ilustra o gráfico de PCV com alteração do VC conforme a PI.
FIGURA 15: PCV: alteração do VC conforme a PI. Observa-se o aumento do VC a
par�r do 3º ciclo ven�latório (curva volume x tempo) após o aumento da PI (curva
pressão x tempo). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A Figura 16 apresenta o gráfico de PCV com alteração do VC conforme o TI.
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FIGURA 16: PCV: alteração do VC conforme o TI. Na curva volume x tempo, observa-
se o aumento do VC a par�r do 3º ciclo ven�latório após o aumento do TI. Observa-
se que o fluxo inspiratório não havia chegado a zero nos dois primeiros ciclos, o que
possibilitou o aumento do VC pelo aumento do TI. // Fonte: Arquivo de imagens dos
autores.
A Figura 17 apresenta o gráfico de PCV com curva volume x tempo.
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FIGURA 17: PCV: na curva volume x tempo, observa-se que não houve alteração do
VC, mesmo com o aumento do TI a par�r do 4º ciclo ven�latório. Observa-se que o
fluxo inspiratório já chegava ao valor zero nos três primeiros ciclos (curva fluxo x
tempo). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Alguns ven�ladores mecânicos possuem a opção pelo ajuste direto da relação I:E na
PCV, em vez do TI. Nesse caso, o TI é automa�camente calculado pelo ven�lador
mecânico, de modo a determinar a relação I:E que se deseja no modo controlado.
Os ven�ladores modernos também possuem a opção de programar o tempo de subida
ou ascensão da PI (rampa ou rise �me), isto é, a rapidez com que será a�ngida a PI
programada. Nesse caso, a válvula inspiratória é regulada para abrir de forma mais
rápida ou lenta, determinando picos de fluxos inspiratórios mais elevados ou não para
a�ngir a PI desejada.
Esse ajuste é importante em diferentes situações. Como exemplo, rise �me elevado
pode levar à assincronia em pacientes com síndrome da angús�a respiratória aguda
(SARA), pois o fluxo altoe turbilhonado em um pulmão com complacência baixa pode
levar a que a PI programada seja ultrapassada. Nesse caso, o ven�lador mecânico
necessita reduzir rapidamente o fluxo inspiratório com obje�vo de retornar para a PI
programada, levando ao desconforto do paciente (overshoo�ng de entrada).
A Figura 18 apresenta o gráfico de PCV com rampa.
FIGURA 18: PCV: rampa ou rise �me. Na curva de pressão x tempo, observa-se o
i t � id PI d j t d i � i
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maior tempo para ser a�ngida a PI programada com o ajuste de um rise �me mais
lento a par�r do 4º ciclo ven�latório. Houve, ainda, queda do fluxo inspiratório inicial
após o ajuste para um rise �me mais lento (curva fluxo x tempo), assim como do VC
por ter determinado um fluxo inspiratório médio menor. // Fonte: Arquivo de imagens
dos autores.
As vantagens da PCV são o controle da PI ofertada e o possível maior
conforto de pacientes que se encontram em VM predominantemente
assis�da, pois há variação do fluxo inspiratório e do VC de acordo com
o esforço muscular. Outra vantagem da PCV é o seu uso em situações
nas quais pode ocorrer vazamento, pois possibilita a compensação do
volume de ar perdido, como nos casos de �stulas broncopleurais.
Como não há controle do VC na PCV, é importante ter atenção
especial para a monitoração dessa variável.
/ MODO VENTILAÇÃO POR PRESSÃO DE SUPORTE
A PSV é considerada um modo espontâneo de VM, pois não há frequência respiratória
ajustada no ven�lador mecânico de forma direta. Os ciclos ven�latórios são
comumente denominados como espontâneos, embora em um conceito mais estrito
sejam assis�dos pelo ven�lador. De acordo com o esforço muscular do paciente, os
ciclos ven�latórios são disparados com o auxílio de uma pressão de suporte (PS)
acima da PEEP durante a inspiração. Os parâmetros ajustados são PS, tempo de
subida, porcentagem de ciclagem, PEEP, sensibilidade, �po de disparo (ajustado ao
fluxo ou à pressão) e FiO .
Semelhante à PCV, na PSV após o disparo, para a�ngir a PS que foi programada pelo
operador, o ven�lador mecânico inicia um fluxo inspiratório de gás que é ajustado
automa�camente à medida que os pulmões inflam, de modo a manter uma PI
constante. Como a Palv aumenta à medida que os pulmões são insuflados e a PI é
man�da constante, o fluxo inspiratório é descendente, sendo o critério de ciclagem
determinado por uma porcentagem do valor do PFI inicial. Isso é, a ciclagem ocorre
quando o fluxo diminui até um percentual predeterminado do pico fluxo inspiratório
inicial. Não há controle do VC, que irá depender da PS estabelecida pelo operador e
do esforço do paciente.
A Figura 19 mostra o gráfico de PSV.
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FIGURA 19: PSV: observa-se que os ciclos ven�latórios são disparados pelo paciente,
no caso de disparo ajustado à pressão. A PS é man�da constante durante a inspiração
(curva pressão x tempo) e a ciclagem ocorre quando o fluxo inspiratório a�ngiu o
valor estabelecido da porcentagem do PFI inicial (curva fluxo x volume). // Fonte:
Adaptada de Carvalho e colaboradores (2007).
Em alguns ven�ladores mecânicos, o valor da porcentagem do PFI para a ciclagem é
fixo na PSV, em geral 25% do pico de fluxo inicial. Nos ven�ladores mecânicos
modernos, esse valor pode ser programado (porcentagem de ciclagem), sendo
ajustado de 5 a 80% de acordo com a condição clínica e o conforto do paciente.
Também em ven�ladores mecânicos modernos, o tempo de subida (rise �me) para
a�ngir a PS também pode ser ajustado de forma semelhante à PCV.
A Figura 20 ilustra o ajuste da porcentagem de ciclagem na PS.
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FIGURA 20: Ajuste da porcentagem de ciclagem na PS: a ciclagem
ocorre no valor estabelecido da porcentagem em relação ao PFI inicial.
// Fonte: Adaptada de Isola e colaboradores (2016).
A Figura 21 mostra a porcentagem de ciclagem na PSV.
FIGURA 21: PSV: porcentagem de ciclagem Na curva de fluxo x tempo observa se o
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FIGURA 21: PSV: porcentagem de ciclagem. Na curva de fluxo x tempo, observa-se o
maior TI com a redução da porcentagem de ciclagem de 80% para 20% (a par�r do 4º
ciclo ven�latório). Observa-se o aumento do VC com a redução da porcentagem de
ciclagem (curva volume x tempo). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A PSV é comumente u�lizada no desmame da VM, sendo a PS reduzida
de forma grada�va até que o paciente seja capaz de manter uma
ven�lação espontânea sem auxílio da VM, de maneira habitual quando
se a�nge valores de PS entre 7 e 10cmH O.
É importante notar que, como não há uma frequência respiratória mínima
preestabelecida, uma atenção especial deve ser dada ao alarme de apneia e as
configurações da ven�lação de backup (modo A/C em VCV ou A/C em PCV, que será
iniciado caso o paciente não realize reforço muscular inspiratório após o tempo
programado no alarme de apneia). Outro aspecto que deve ser lembrado é a
monitoração do VC na PSV, pois ele não é predeterminado, assim como na PCV.
/ MODO PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA
O modo pressão posi�va con�nua nas vias aéreas (CPAP) é um modo de ven�lação
espontânea, comumente u�lizado em pacientes sob VM não invasiva, no qual o
paciente ven�la espontaneamente no circuito de VM que oferece um grau de
pressurização con�nua nas vias aéreas. O paciente não recebe auxílio durante a
inspiração, a não ser do fluxo de ar do ven�lador mecânico para manter a CPAP.
ATIVIDADES
7. Com relação aos ciclos ven�latórios, marque V (verdadeiro) ou F (falso).
___ Os ciclos ven�latórios podem ser classificados como controlados, assis�dos
e espontâneos.
___ Nos ciclos ven�latórios controlados, a fase inspiratória é totalmente
determinada pelo esforço do paciente.
___ Nos ciclos ven�latórios assis�dos, existe controle neural do paciente e o
ven�lador atua conforme os parâmetros determinados pelo operador.
___ O ciclo ven�latório é classificado como espontâneo quando o modo
ven�latório é assis�do pelo ven�lador, mas a frequência respiratória é
totalmente determinada pelo controle neural do paciente.
Assinale a alterna�va que apresenta a sequência correta.
A) V — F — V — V
2
1,2
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)
B) F — V — V — F
C) V — F — F — V
D) F — V — F — F
Confira aqui a resposta
8. Com relação à janela de tempo no modo A/C, assinale a alterna�va correta.
A) A janela de tempo é sempre fixa e depende da frequência respiratória
ajustada pelo operador no ven�lador mecânico.
B) A janela de tempo é variável e depende da ocorrência de esforço muscular
inspiratório pelo paciente.C) A janela de tempo é variável e depende do TI.
D) A janela de tempo é sempre fixa e depende do TI.
Confira aqui a resposta
9. Com relação ao TI no modo A/C em VCV, assinale a alterna�va correta.
A) O TI pode ser ajustado alterando o VC e a frequência respiratória.
B) O TI pode ser ajustado alterando o VC e o fluxo inspiratório.
C) O TI pode ser ajustado alterando a frequência respiratória e o fluxo
inspiratório.
D) O TI pode ser ajustado alterando o VC, o fluxo inspiratório e a frequência
respiratória.
Confira aqui a resposta
10. Com relação ao padrão de fluxo ao qual deve ser dada preferência no modo
A/C em VCV, assinale a alterna�va correta.
A) Acelerado.
B) Sinusoidal.
C) Desacelerado.
D) Constante.
Confira aqui a resposta
11. Com relação ao fluxo no modo A/C em PCV, assinale a alterna�va correta.
A) O fluxo é sempre decrescente.
B) O fluxo pode ser decrescente ou constante.
C) O fluxo é sempre constante.
D) O fluxo é ascendente.
Confira aqui a resposta
12. Com relação à ciclagem no modo A/C em PCV, assinale a alterna�va correta.
A) A ciclagem é ajustada ao tempo.
B) A i l é j t d à ã
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B) A ciclagem é ajustada à pressão.
C) A ciclagem é ajustada ao volume.
D) A ciclagem é ajustada ao fluxo.
Confira aqui a resposta
13. Observe as afirma�vas sobre a PSV.
I. A PSV é considerada um modo espontâneo de VM, por não haver frequência
respiratória diretamente ajustada no ven�lador mecânico.
II. Conforme o esforço muscular do paciente, os ciclos ven�latórios são
disparados com o auxílio de uma PS acima da PEEP durante a inspiração.
III. Os únicos parâmetros ajustados na PSV são a porcentagem de ciclagem e o
�po de disparo.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
Um paciente encontra-se em VM com a monitoração observada conforme as curvas
da Figura 22.
FIGURA 22: Ven�lação de suporte do paciente // Fonte: Arquivo de imagens dos
+
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FIGURA 22: Ven�lação de suporte do paciente. // Fonte: Arquivo de imagens dos
autores.
ATIVIDADES
14. Com relação ao caso clínico apresentado, defina o modo ven�latório em que
o paciente se encontra e como podem ser classificados os ciclos ven�latórios.
O que ocorreria com o pico de PVA e TI caso a onda de fluxo seja alterada
para quadrada ou constante?
Confira aqui a resposta
> CONCLUSÃO
A VM é um método de suporte que realiza, de forma ar�ficial, o trabalho que seria
desenvolvido pelos músculos respiratórios para promover a ven�lação alveolar. O seu
obje�vo é melhorar as trocas gasosas, reverter ou evitar a fadiga da musculatura
ven�latória e diminuir o consumo de oxigênio associado ao trabalho ven�latório
excessivo.
Para um manejo adequado dos pacientes sob VM, é importante compreender o
princípio de funcionamento dos ven�ladores mecânicos e os principais modos
ven�latórios com suas vantagens e limitações.
Este texto foi originalmente publicado no Programa de Atualização em Medicina
Intensiva (Ciclo 18 Volume 3), em maio de 2021.
> ATIVIDADES: RESPOSTAS
A�vidade 1 // Resposta: B
Comentário: Embora a VM por pressão nega�va tenha sido empregada com
frequência no passado, como os “pulmões de aço”, ela tem sido abandonada na prá�ca
clínica habitual após a disseminação do uso da VM invasiva.
A�vidade 2 // Resposta: C
Comentário: Mesmo sendo um recurso capaz de salvar vidas, o uso da VM deve ser
criterioso e com monitoração estrita dos parâmetros aplicados, uma vez que pode
agravar ou até mesmo levar ao desenvolvimento de novas lesões pulmonares, que
podem resultar de diversos mecanismos, como barotrauma, volutrauma, atelectrauma,
biotrauma e ergotrauma, o que leva à piora da função pulmonar e ao agravamento da
hipoxemia, podendo prolongar a VM, levar à disfunção orgânica em vários sistemas e
aumentar a mortalidade.
A�vidade 3 // Resposta: C
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Comentário: A respiração é um processo intracelular que possui por obje�vo a
produção de energia, na forma de ATP. O ven�lador mecânico apenas atua como
método de suporte que realiza, de forma ar�ficial, o trabalho respiratório que seria
desenvolvido pelos músculos respiratórios para a ven�lação alveolar, renovando o
oxigênio e removendo o gás carbônico procedente da respiração aeróbica celular.
A�vidade 4 // Resposta: A
Comentário: O circuito de controle realiza o controle das válvulas inspiratória,
expiratória e proporcionais de acordo com os ajustes do operador e o monitoramento
pelos sensores de pressão, fluxo e oxigênio nos diferentes modos ven�latórios,
enquanto os sensores de pressão, fluxo e FiO permitem coletar medidas para
controle e monitoramento das variáveis.
A�vidade 5 // Resposta: C
Comentário: A janela de tempo é a duração total em segundos de um ciclo
ven�latório, sendo esse a soma do TI e do TE, isto é, o período compreendido entre a
abertura da válvula inspiratória e a próxima abertura da válvula inspiratória.
A�vidade 6 // Resposta: A
Comentário: No disparo ajustado ao fluxo, o ven�lador mecânico é ajustado para
iniciar um novo ciclo ven�latório quando detecta o esforço muscular inspiratório do
paciente por meio da variação de fluxo no sistema.
A�vidade 7 // Resposta: A
Comentário: Nos ciclos ven�latórios controlados, a fase inspiratória é totalmente
determinada pelo ven�lador, o controle neural está abolido (não há drive respiratório)
e não há esforço do paciente, e, assim, a frequência respiratória e os demais
parâmetros da VM dependem dos ajustes realizados pelo operador.
A�vidade 8 // Resposta: B
Comentário: A janela de tempo variável é caracterís�ca do modo A/C, sendo
dependente da ocorrência de esforços inspiratórios do paciente que a�njam o limiar
de sensibilidade para o disparo. Caso não ocorram esforços musculares inspiratórios,
ocorrem ciclos controlados, isto é, o disparo é ajustado ao tempo.
A�vidade 9 // Resposta: B
Comentário: Na VCV, a ciclagem ocorre quando é a�ngido o VC predefinido. Ao
alterar o fluxo inspiratório, esse VC será alcançado de maneira mais rápida ou lenta,
alterando o TI. Da mesma forma, o aumento ou a redução do VC irá alterar o TI. A
alteração na frequência respiratória altera a janela de tempo e a relação I:E, mas não o
TI.
A�vidade 10 // Resposta: C
Comentário: Na VCV, sugere-se dar preferência ao padrão de fluxo desacelerado
(descendente ou em rampa) durante a VM por estar associado a menores pressões nas
vias aéreas e melhor distribuição gasosa sendo o uso do fluxo inspiratório constante
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vias aéreas e melhor distribuição gasosa, sendo o uso do fluxo inspiratório constante
(ou quadrado) preferencialmente reservado para realizar a monitoração da mecânica
respiratória, em especial quando se deseja avaliar a RVA.
A�vidade 11 // Resposta:A
Comentário: Na PCV, o ven�lador mecânico inicia um fluxo inspiratório de gás que é
ajustado automa�camente à medida que os pulmões inflam, de modo a manter uma
PI constante durante o TI. Como a Palv aumenta à medida que os pulmões são
inflados e essa pressão necessita ser man�da constante, o fluxo inspiratório é sempre
descendente.
A�vidade 12 // Resposta: A
Comentário: Na PCV, o critério de ciclagem é o TI definido pelo operador no painel de
controle.
A�vidade 13 // Resposta: A
Comentário: Na PSV, os parâmetros ajustados são PS, tempo de subida, porcentagem
de ciclagem, PEEP, sensibilidade, �po de disparo (ajustado ao fluxo ou à pressão) e
FiO .
A�vidade 14
RESPOSTA: O modo ven�latório é A/C em VCV com fluxo descendente. Observa-se
que, na curva de pressão x tempo, a PVA aumenta ao longo da inspiração. A ciclagem
ocorre quando se a�nge o VC predefinido. Com alteração do padrão da curva de fluxo
para constante ou quadrada, espera-se aumento do Ppico e redução do TI.
> REFERÊNCIAS
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In: Associação de Medicina Intensiva Brasileira. VENUTI – Curso de Ven�lação
Mecânica em UTI. São Paulo: AMIB; 2016. p. 22–42.
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mecânica [internet]. Fortaleza: XLung; 2015 [acesso em 2021 abr 18]. Disponível
em: h�ps://xlung.net/manual-de-vm/modos-ven�latorios-basicos.
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19 pandemic in Brazil. Rev Bras Ter Intensiva. 2020 Jul–Sept;32(3):444–57.
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5. Bonassa J. Princípios do funcionamento dos ven�ladores ar�ficias. In: Valia� JLS,
Amaral LFR, Falcão JLG. Ven�lação mecânica: fundamentos e prá�cas. Rio de
Janeiro: Roca; 2016. p. 87–113.
6. Interna�onal consensus conferences in intensive care medicine: ven�lator-
associated lung injury in ARDS. This official conference report was cosponsored by
the American Thoracic Society, The European Society of Intensive Care Medicine,
and The Societé De Réanima�on De Langue Française, and was approved by the
ATS board of directors, July 1999. Am J Respir Crit Care Med. 1999
Dec;160(6):2118–24. h�ps://doi.org/10.1164/ajrccm.160.6.ats16060
7. West JB. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed;
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9. Pinheiro BV, Pinheiro GS, Mendes MM. Entendendo melhor a insuficiência
respiratória aguda. Pulmão RJ. 2015;24(3):3–8.
10. Silverthorn DU. Mechanics of breathing. In: Silverthorn DU. Human physiology: an
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11. Amorim FF, Goulart RG, Moura EB. Relação ven�lação-perfusão e efeito shunt
pulmonar: paciente admi�do com embolia pulmonar, mantendo hipoxemia apesar
do incremento progressivo da FiO . In: Biondi RS, Japiassú AM, Flôres DG, Nácul
FE, Carvalho FB, editores. Fisiologia e farmacologia aplicadas à medicina intensiva:
estudo baseado em casos clínicos. Rio de Janeiro: Atheneu; 2019. p. 173–8.
12. Bonassa J. Ven�lação mecânica básica. Rio de Janeiro: Atheneu; 2000.
13. Carvalho CRR, Toufen Junior C, Franca SA. Ven�lação mecânica: princípios, análise
gráfica e modalidades ven�latórias. J Bras Pneumol. 2007 Jul;33 supl 2:54–70.
h�ps://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002
14. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. VENUTI: curso de ven�lação
mecânica em UTI. São Paulo: AMIB; 2016.
/ COMO CITAR A VERSÃO IMPRESSA DESTE DOCUMENTO
Oliveira Filho W, Amorim FF, Barbalho SCM. ABC da ven�lação mecânica: modos
ven�latórios básicos. In: Schivinski CIS, Amorim FF, Dal-Pizzol F, Andrade FMD,
Guimarães HP, et al. Coletâneas Ven�lação Mecânica: Ciclo 1. Porto Alegre:
Artmed Panamericana; 2022. (Sistema de Educação Con�nuada a Distância, v. 1).
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