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Psicodrama 
Biografia de Levi Moreno.
· Era médico psiquiatra e percursor do Psicodrama;
· Nasceu em Maio de 1889 em Bucareste na Romênia;
· Cresceu sendo influenciado por valores judaicos;
· Aos cinco anos mudou-se com sua família para Viena, onde viveu até 1925;
· Moreno refere-se como seu "primeiro contato" como psicodramaturgo, quando ainda era criança e reuniu-se com alguns amigos para brincarem de "Ser Deus", uma improvisação infantil conduzida por ele, ao mesmo tempo sendo diretor e sujeito;
Juventude
· Chegou a cursar 2 anos de filosofia, e depois transferiu-se para medicina;
· Uniu-se a outros estudantes e fundou  “A Religião do Encontro", tendo pensamentos contraditórios aos costumes estabelecidos, e ainda tinha grande influência religiosa;
· Ele junto com os amigos interagiam e brincavam com crianças nos parques de Viena, usando histórias e jogos que podiam estimular a espontaneidade e, além disso, ajudavam pessoas pobres ou refugiadas;
· Nessa mesma época, Moreno se tornou muito popular em Viena, pois se criou uma imagem messiânica dele e uma fama de ser solidário a quem o procurasse. Além de andar com uma capa verde e ter deixado sua barba vermelha crescer;
· Uma curiosidade sobre moreno foi que durante sua vida como estudioso, criou uma certa aversão ao famoso divã pois achava esse modelo terapêutico estático e fechado;
· Ele realizava encontros com algumas pessoas para que pudessem retratar sobre seus conflitos, cantarem e dançarem. Indo mais além, criou um jornal com tiragens mensais, cujo nome era Daimon;
Em uma de suas falas, citou:
“[...] Minha ideia fixa era de que uma pessoa sozinha não tem nenhuma autoridade, que ela deve ser a voz de um grupo. Deve existir um grupo: a nova palavra deve vir de um grupo. Em função disso, eu saí procurando amigos, seguidores, pessoas do bem. Minha nova religião era a religião da existência, da auto perfeição. Era uma religião da ajuda e cura, porque ajudar era mais importante que falar. Era uma religião de silêncio. Era uma religião de fazer as coisas pelo desejo de fazê-las, sem recompensas, sem reconhecimento. Era uma religião de anonimato”.
· Um pouco antes da Primeira Guerra Mundial, ele trabalhou com prostitutas, as oferecendo organização e auxílio;
· Entre 1915 e 1917, através da psicoterapia desenvolveu atividades em um grupo de refugiados tiroleses. Nessa experiência, ele pode observar as interações grupais e suas características psicológicas;
· Ainda em 1917, se formou médico, e começou a fazer atendimentos às famílias em suas casas e se importava em compreender as pessoas em seus ambientes de atuação: trabalho, comunidade e família;
· Ele era um homem.
· Moreno alugou um teatro em 1922 ao qual dá o nome de Teatro da Espontaneidade e, onde todos os dias se reuniam um grupo de atores que representavam dramas do cotidiano com intensa participação do grupo. Um trecho interessante.
“Moreno estava mais interessado nos processos conscientes, no aqui e agora, na criatividade da pessoa do que nos processos inconscientes, no passado e nas resistências do paciente”.
DEPOIS DA PRIMEIRA GUERRA (1914 – 1918)
· Como os austríacos sofriam com a falta de líderes sociais e políticos, em 1922 Moreno sugere um encontro com a população para discutir o futuro político da Áustria. Onde realizou uma "encenação", dizendo que estava a procura de um líder e sugeriu a ocupação do palco pelos espectadores;
· Segundo o próprio Moreno, este Teatro Público foi uma vergonha, mas também foi o primeiro momento da vivência Sociodramática aplicada a problemas políticos e sociais;
· Depois desse momento, Moreno começou a se aproximar de pessoas ligadas ao teatro e acabou criando o Teatro da Espontaneidade, que tinha o objetivo de "livrar o teatro tradicional, do que ele chamou de conservas culturais". As encenações deste teatro eram mais diferenciadas, onde suas encenações eram constituídas de dramatizações das manchetes dos jornais impressos, denominadas Jornal Vivo e criações espontâneas a partir de temas dados.
Quatro momentos criativos de moreno:
1. Religioso e Filosófico (até 1920)
2. Teatral e Terapêutico (1921 a 1924)
3. Sociológico e Grupal (1925 a 1941)
4. Organização e Consolidação (1942 a 1974)
O primeiro momento foi religioso e Filosófico, foi inspirado pelo hassidismo (movimento religioso judaico) e tinha as filosofias da existência como tema principal. 
Moreno abordava também temáticas como a dor diante da Primeira Grande Guerra, a necessidade de relações fraternais e a busca de uma relação harmoniosa com Deus. Nesse período já falava em espontaneidade e criatividade como elementos de superação da doença.
O segundo, teatral e terapêutico, como o nome já diz foi nesse período que o Psicodrama foi criado e Moreno fundou também o Teatro da Espontaneidade, que visava quebrar com a conserva cultural do teatro da época.
Sociológico e Grupal foi o nome dado ao terceiro momento criativo. Tinha uma preocupação com o social e com a dinâmica de grupo, e teve a criação da Psicoterapia de Grupo e a Sociometria.
Por último, ocorreu a Organização e Consolidação fase que durou até sua morte. Nesse período, Moreno optou por organizar e consolidar suas ideias como um método de psicoterapia que fosse válida e aceita pela comunidade científica. Foi nesse tempo que a Socionomia foi criada.   
Caso Bárbara
· Após ser ridicularizado por uma apresentação feita em público* da mesma conseguiu empregar o Psicodrama, o Teatro da Espontaneidade foi criado.
· Criado oficialmente a partir do caso de uma atriz do próprio teatro, Bárbara (Anna Hollering)
· Bárbara, que tinha um esposo chamado George, era uma atriz que participava atuando no Teatro da Espontaneidade e era muito talentosa, principalmente em papéis doces e meigos. Então, George, seu esposo, procura Moreno e fala que Bárbara, na verdade era agressiva e o casal vivia brigando e sendo infelizes. Moreno então, a partir desse momento passa a dar papéis mais agressivos a Bárbara e a inserir o marido nas cenas;
· Com o decorrer do tempo, e de seus papéis bem opostos ao que era acostumada, ela tornara-se mais calma e carinhosa com o marido;
· Desse modo, o Teatro da Espontaneidade transforma-se em Teatro Terapêutico fazendo parte do Psicodrama Terapêutico
· A partir disso, Moreno o considerou seu primeiro caso clínico.
*Moreno foi ridicularizado em publico em uma situação onde tentou fazer uma sessão de sociodrama com varias em uma praça, mas deu tudo errado.
Influências 
 Influencias teóricas de Moreno: Psicanalise (mesmo que ele discordasse de vários pontos), Sócrates, fenomenologia, Nietzsche, Aristóteles.
Conceitos teóricos.
Visão de homem
· Para Moreno o ser humano se construía através do outro.
· Moreno enxerga um homem como um ser social e livre.
· O eu se encontraria a partir do outro.
· Papel fisiológico, papel psicodramático, papel social, átomo social, status sociometrico (dimensões do homem).
· “Nós adoecemos e nos curamos pela relação com o outro”.
· Dentro de sua teoria socinômica, Moreno, estuda o homem, o individuo, como algo inerentemente social e dependente do outro para sobreviver.
· O homem moreniano é um indivíduo social que nasce em sociedade e precisa dos outros para sobreviver. Desde o nascimento, a criança é inserida num conjunto de relações, formado pela sua Matriz de Identidade – mãe (primeiro ego-auxiliar), seu pai, irmãos, tios.
· Na concepção de desenvolvimento biopsicossocial, o bebê nasce em um ambiente e família onde já desempenha um papel psicodramático, que são papéis fisiológicos, psicossomáticos, imaginários e culturais.
· Os papéis vão se transformando durante sua vida, e sua concepção de saúde mental é considerado o número, a adequação e a flexibilidade dos papéis características fundamentais. Doenças mentais seria uma inadequação no desempenho desses papéis.
· Recursos inerentes ao homem: espontaneidade, criatividade e sensibilidade.
Criatividade: indissociável da espontaneidade, pois a espontaneidade permite que a criatividade se expresse.
Espontaneidade: indissociável da criatividade,natural, condição de criador e a transformação durante o processo de criação.
Para Moreno existem duas características importantes na espontaneidade: a adequação e a novidade da resposta. 
Podemos entender isso a partir de uma de  suas frases sobre a espontaneidade: “(…) é a resposta adequada a uma nova situação ou uma  nova resposta a uma situação antiga” 
E ao comparar espontaneidade e impulsividade:
 “A conduta desordenada e os acessos emocionais  que decorrem das ações impulsivas estão longe de constituir desideratos do trabalho da espontaneidade”
*Conserva cultural e espontaneidade são inversamente proporcionais.
Conserva cultural: para Moreno o homem nasce espontâneo, mas é podado por “conservas culturais” e seria preciso um esforço consciente para libertar a criatividade, espontaneidade.
Catarse dentro do psicodrama: integração (mobilização de afetos e emoções entre os atores no psicodrama) e grupo.
Tele: seria uma empatia recíproca entre pessoas, o perceber o outro de fato como ele é gerando uma relação plena entre duas pessoas, uma relação télica (dessa forma um indivíduo pode ser um auxiliar terapêutico de outro indivíduo). 
Mais um ponto importante é que o termo tele não se delimita a aspectos cognitivos, afetivos, sociais e nem biológicos. Na verdade, engloba tudo isso, trazendo grande importância aos pensamentos, sentimentos, as sensações corporais e a sociabilidade. Com isso,  Tele pode ser assimilada a capacidade humana de se comunicar e de ter afeto. 
Empatia: se refere à capacidade de um indivíduo colocar-se no lugar do outro, captando como o outro está se sentindo, sendo diferente da tele pois, a tele é a empatia acontecendo em uma via de mão dupla, ou seja, um indivíduo percebe e é percebido de maneira objetiva pelo outro. 
Dessa forma, a tele pode ser entendida como um conceito social e a empatia como um conceito individual.  Assim, Moreno optou por utilizar na sua obra apenas o termo ‘tele’, justamente porque a sua teoria está voltada para o estudo das relações interpessoais.
Transferência: diz respeito ao enfraquecimento das relações télicas. Desse modo, um dos objetivos do  psicodrama é, justamente,  utilizar as relações majoritariamente télicas para superar as transferências. Falta de conexão entre os sujeitos.
Catarse
A catarse moreniana acreditava que a partir da ação dramática, o indivíduo se torna inteiro, e assim completa alguma etapa do seu processo de identidade.
Para ele, a catarse é o fenômeno que dá o verdadeiro sentido terapêutico ao Psicodrama.
Catarse de Integração:
É a mobilização de afetos e emoções que acontecem na inter-relação dos participantes no momento da dramatização. Possibilita a clarificação individual e afetiva das estruturas psíquicas que o impedem de desenvolver seus papeis psicodramáticos e sociais, assim abre novas possibilidades existenciais.
A catarse de integração só ocorre se o acontecimento se instalar dentro da dinâmica grupal, promovendo mudanças e transformações no indivíduo e no grupo, no grupo e no indivíduo, numa inter-relação dialética e télica, através das expressões dramáticas.
Catarse de Grupo:
A deposição de seus próprios sentimentos e emoções na figura e no drama do protagonista, permite que venham à tona conteúdos que também estavam afastados da consciência de outros participantes do grupo.
 “Começa a parte da sessão que corresponde à Psicoterapia terapia de Grupo. Os membros do grupo começam, um após outro, a comunicar entre si seus sentimentos e suas próprias experiências de conflitos análogos”, afirma Levy Moreno.
Socionomia 
Estudo das leis que regem o homem como ser social e grupal.
1. Sociodinâmica: estuda o funcionamento das relações interpessoais através do role-play.
2. Sociometria: objetiva medir as relações pessoais e usa como método o teste sociometrico.
3. Sociatria: seria a ideia de Moreno para uma sociedade totalmente unificada e em paz.
Role play: técnica da reversão de papeis (se ver na visão no outro resultando em uma autorreflexão) técnica do duplo, espelho.
Metodos para chegar a socioatria:
1. Psicodrama: trantamento individual ou grupal, através da ação dramática, o protagonista pode ser uma pessoa ou o grupo todo. O psicodrama tem que ser visualizado como um movimento, com suas idas e volta, recaídas e retomada, mas sempre empenhado numa busca da verdade.
Nesse sentido, o psicodrama parte do mundo pessoal e privado, mas não se resume nele; sua meta está além e pode-se defini-la como este processo de totalização crescente através do qual o sujeito reencontra e redefine o seu lugar no mundo. Não observadores passivos, mas que reconhecem a sua situação dentro da própria realidade pesquisada e que querem funcionar como agentes.
2. Psicoterapia de grupo: Objetiva o tratamento das relações interpessoais dentro da dinâmica de grupo.
3. Sociodrama: terapia especial, sempre em grupo, as pessoas reunidas tem um objetivo em comum. O sociodrama não tem protagonista, mas um tema protagônico, a dramatização da situação-problema, focado nos papéis sociais e nos sofrimentos coletivos. O sociodrama é o estudo das leis que regem o comportamento social e grupal, se dividindo em sociodinâmica, funcionamento ou dinâmica das relações interpessoais, a sociometria, busca medir as relações através do teste sociométrico, e sociatria, que é o tratamento das relações sociais.
Instrumentos do psicodrama.
Os instrumentos são os meios utilizados para a aplicação das técnicas psicodramáticas. Quando em grupo, a metodologia recomenda cinco instrumentos, que são o protagonista, a plateia ou caixa de ressonância, os egos-auxiliares, o cenário e o diretor ou coordenador. 
No psicodrama individual ou bipessoal, caracterizado pelo paciente e pelo terapeuta apenas, não há egos auxiliares nem plateia.
1. Cenário: é o espaço criado conforme as necessidades terapêuticas e se constitui a partir de convenções estabelecidas entre diretor e protagonista.
2. 
Protagonista: é o sujeito escolhido pelo grupo para a ação dramática, ele irá a partir da dinâmica sociometrica representar os sentimentos comuns do grupo.
3. Diretor: é o terapeuta que coordena a sessão e tem três funções: diretor da cena, terapeuta do protagonista e do grupo e observador social. Promove o aquecimento, está atento a melhor forma de organizar aquele grupo, e é analista social.
4. Público ou plateia: são os outros participantes da sessão, funcionando como caixa de ressonância, dividem suas emoções e percepções na última etapa da sessão, chamada de compartilhamento.
5. Ego auxiliar: é o terapeuta que auxilia em cena com o protagonista, o observador social.
Etapas da sessão sociodramatica
Aquecimento: é trabalhada a ideia de aleatoriedade através de jogos que envolvem a linguagem verbal, do corpo e da imaginação. 
Dramatização: um significado perante alguma situação já foi adquirido pelo grupo, para o protagonista ou para um único indivíduo. 
Compartilhar: envolve a troca de sentimentos, impressões e reflexões sobre o acontecido em cena. Aqui, começam a dar significados para os conteúdos das cenas.
Terapia psicodramatica.
Um dos objetivos centrais do psicodrama é resgatar a espontaneidade. Isso acontece, porque, para Moreno, a sociedade acaba reduzindo e limitando a espontaneidade (conservas culturais). Ele acredita que o homem nasce espontâneo e que o próprio nascimento seria o primeiro ato espontâneo. 
Para esse resgate, Moreno utiliza-se da ação dramática, que gera a possibilidade da pessoa vivenciar situações passadas, presentes ou futuras com no ‘como se...’. 
Assim surge a oportunidade de achar respostas novas e mais úteis para as dificuldades e conflitos, tornando-se mais espontâneo. Ou seja, o indivíduo liberta-se de certa conservação e padrões culturais que podem aprisionar, robotizar e reduzir muito a criatividade. 
Ou seja, esse afastamento da espontaneidade acontece porque o indivíduo acaba se prendendo a determinadas formas de comportamento, que foram compreendidas como sendo as certas ou as únicas possíveis. Apesar de quase sempre issonão satisfazer a ninguém, Moreno pontua que é muito difícil criar novas soluções. Por isso o psicodrama, o qual propicia um espaço imaginário, mais seguro e longe da situação real, onde pode-se experimentar respostas diferentes das habituais e que se aproximem cada vez mais da espontaneidade.
E, por fim, fortalecer as relações telicas em detrimento das transferenciais também é um dos grandes objetivos do psicodrama.
Na concepção de desenvolvimento biopsicossocial, o bebê nasce em um ambiente e família onde já desempenha um papel psicodramático, que são papéis fisiológicos, psicossomáticos, imaginários e culturais.
O primeiro ego-auxiliar seria a mãe, pelo desempenho de papel e contra, que o “eu” se desenvolve. Os papéis vão se transformando durante sua vida, e sua concepção de saúde mental é considerado o número, a adequação e a flexibilidade dos papéis características fundamentais. Doenças mentais seria uma inadequação no desempenho desses papéis.

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