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QUESTÕES AIN 05 ANEURISMA COM GABARITO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 05 – ANEURISMA 
1) O Polígono de Willis é formado pelas seguintes artérias, exceto: 
a) Artérias cerebrais anteriores 
b) Artérias carótidas internas 
c) Artérias cerebrais posteriores 
d) Artérias carótidas externas 
 
2) Assinale a afirmativa incorreta : 
a) Os aneurismas saculares da base do encéfalo são a causa de 80% das HSA. 
b) Os aneurismas saculares ocorrem com maior frequência no círculo de Willis. 
c) É mais frequente entre 40-60 anos de idade, sendo os homens mais afetados que as mulheres. 
d) Os aneurismas intracranianos são incomuns em crianças. 
 
3) São características clínicas da HSA, exceto : 
a) Muitas vezes é descrita como “a pior dor de cabeça da vida” . 
b) A rigidez cervical e o sinal de Kernig são características da HSA. 
c) A ruptura do aneurisma ocorre muitas vezes durante o exercício ou estresse físico, não ocorrendo durante 
o sono. 
d) A escala de Hunt e Hess modificada é um mecanismo de estratificação do risco de HSA. 
 
4) Assinale a alternativa incorreta: 
a) A TC deve ser o primeiro exame para diagnóstico de HSA. 
b) A angiografia cerebral é o procedimento de diagnóstico definitivo pra detecção de aneurismas 
intracranianos. 
c) Em geral, o líquido cerebrospinal (LCS) não contém sangue visível. 
d) A isquemia cerebral tardia por vasoespasmo é responsável por grande parte das taxas de mortalidade 
após HSA. 
 
5) De acordo com a Escala tomográfica de Fisher modificada, presença de HSA espessa com ausência de 
hemorragia intraventricular biventricular é classificada como: 
a) Grau 1 
b) Grau 2 
c) Grau 3 
d) Grau 4 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
6) De acordo com a Escala tomográfica de Fisher modificada, presença de HSA espessa com hemorragia 
intraventricular biventricular é classificada como: 
a) Grau 1 
b) Grau 2 
c) Grau 3 
d) Grau 4 
7) Assinale a alternativa incorreta: 
a) A TC deve ser o primeiro exame para diagnóstico de HSA 
b) A angiografia cerebral é o procedimento de diagnóstico definitivo para detecção de aneurismas 
intracranianos 
c) Em geral, o líquido cerebrospinal (LCS) contém sangue visível 
d) A isquemia cerebral tardia por vasoespasmo não é responsável por grande parte das taxas de 
mortalidade após HSA 
8) São características clínicas da HSA, exceto: 
a) Muitas vezes é descrita como “a pior dor de cabeça da vida” 
b) A rigidez cervical e o sinal de Kernig são características da HSA 
c) A ruptura do aneurisma ocorre muitas vezes durante o exercício ou estresse físico, não ocorrendo 
durante o sono 
d) A escala de Hunt e Hess modificada é um mecanismo de estratificação do risco de HSA 
9) Assinale a alternativa correta: 
a) A TC deve ser o primeiro exame para diagnóstico de HSA 
b) Em geral, o líquido cerebrospinal (LCS) não contém sangue visível 
c) A angiografia cerebral é o procedimento de diagnóstico definitivo para detecção de aneurismas 
intracranianos 
d) A isquemia cerebral tardia por vasoespasmo é responsável por grande parte das taxas de 
mortalidade após HSA 
10) Uma paciente feminina, 43 anos, procura a emergência com queixa de cefaleia de forte intensidade com 
início súbito. Ao exame apresenta-se consciente, pontuando 15 na escala de coma de Glasgow. Não foi 
detectada rigidez de nuca ou qualquer alteração focal. É levantada a hipótese diagnóstica de hemorragia 
subaracnoide (HSA). Neste cenário clínico, qual a abordagem diagnóstica mais adequada para esse caso? 
A) Realizar angiografia cerebral imediatamente. 
B) Realizar punção lombar nas primeiras 2 horas. 
C) Realizar tomografia de crânio após 24 horas. 
D) Realizar tomografia de crânio sem contraste nas primeiras 6 horas. 
E) Realizar tomografia de crânio e punção lombar após 12 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
11) Paciente de 32 anos, atendido no pronto-socorro com queixa de cefaleia súbita há 40 minutos, muito 
intensa, associada a vômitos. Relata que sempre apresenta cefaleias no final da tarde, mas nunca desta 
intensidade. Nega febre. Nega sinais hemorrágicos no corpo. Ao exame de admissão em sala de 
emergência: regular estado geral, corado, hidratado, fáscies de dor. Sem alterações no exame físico 
cardiopulmonar. Abertura ocular espontânea, obedece a comandos verbais, orientado, com rigidez de nuca 
presente, sem déficit focal. Pupilas isocóricas, fotorreagentes. A tomografia de crânio evidencia conteúdo 
hiperdenso nos sulcos e cisternas encefálicas. O exame liquórico mostra uma pressão de abertura elevada, 
uma contagem elevada de células vermelhas que não diminui a partir do primeiro para o último tubo de 
hemácias e xantocromia, com bacterioscopia negativa. A droga de escolha utilizada com profilaxia de 
vasoespasmo neste caso é: 
A) Heparina. 
B) Nimodipino. 
C) Atenolol. 
D) Clonidina. 
 
12) Paciente de 32 anos, atendido no pronto-socorro com queixa de cefaleia súbita há 40 minutos, muito 
intensa, associada a vômitos. Relata que sempre apresenta cefaleias no final da tarde, mas nunca desta 
intensidade. Nega febre. Nega sinais hemorrágicos no corpo. Ao exame de admissão em sala de 
emergência: regular estado geral, corado, hidratado, fáscies de dor. Sem alterações no exame físico 
cardiopulmonar. Abertura ocular espontânea, obedece a comandos verbais, orientado, com rigidez de nuca 
presente, sem déficit focal. Pupilas isocóricas, fotorreagentes. A tomografia de crânio evidencia conteúdo 
hiperdenso nos sulcos e cisternas encefálicas. O exame liquórico mostra uma pressão de abertura elevada, 
uma contagem elevada de células vermelhas que não diminui a partir do primeiro para o último tubo de 
hemácias e xantocromia, com bacterioscopia negativa. A principal hipótese diagnóstica e classificação é: 
A) Hemorragia Subaracnóidea - Hunt-Hess III. 
B) Meningite bacteriana - Hunt-Hess II. 
C) Meningite viral - Hunt-Hess III. 
D) Hemorragia Subaracnóidea - Hunt-Hess II 
 
13) Qual dos fatores a seguir melhor prediz prognóstico para pacientes com hemorragia subaracnóidea 
aguda? 
A) Localização do aneurisma roto. 
B) Nível de consciência do paciente à admissão hospitalar. 
C) Idade do paciente. 
D) Presença de outras comorbidades clínica 
 
 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
14) Homem, de 52 anos, apresenta quadro súbito de cefaleia intensa, náuseas, vômitos e perda transitória 
da consciência logo após ato sexual. No momento do atendimento, apresenta-se confuso e com rigidez de 
nuca. Inexistem déficits motores. Qual seria o diagnóstico mais provável para o caso e a conduta indicada? 
A) Hemorragia intracerebral - Solicitar CT de crânio e coleta de Líquor 
B) Hemorragia subaracnoidea - solicitar CT de crânio 
C) Hematoma extradural - CT de crânio e, se normal, coletar Líquor 
D) Meningite viral - coleta de Líquor 
E) Cefaleia pós-orgasmo - conduta expectante 
GABARITO: 
1. D 
2. C 
3. C 
4. C 
5. C 
6. D 
7. D 
8. C 
9. B 
10. D  Paciente com cefaleia de início súbito: vamos pensar em etiologia vascular para essa dor de 
cabeça, assim como foi feito pela equipe assistente dessa mulher, que levantou hipótese de 
hemorragia subaracnoide (HSA). Qual é o primeiro exame a ser solicitado? Embora a análise do 
líquor após centrifugação seja o padrão-ouro para o diagnóstico, realizamos, inicialmente, tomografia 
de crânio - a punção lombar só é realizada no caso de persistência da suspeita de HSA apesar de 
tomografia normal (B errada e D erradas). O detalhe interessante é que a sensibilidade da tomografia 
de crânio para HSA é máxima nas primeiras seis horas após o evento (C errada); após esse período, 
ela vai caindo progressivamente. A angiografia de quatro vasos - duas carótidas e duas vertebrais - 
só é feita após confirmado o diagnóstico de HSA, para planejar intervenção terapêutica (A errada) 
11. B  Essa mulher apresenta a “pior cefaleia de sua vida”associada a vômitos. Diante de uma queixa 
como essa, devemos sempre pensar na possibilidade de uma hemorragia subaracnoide (HSA) – 
essa característica da dor é típica e os exames complementares corroboram o diagnóstico. A 
manutenção de um líquido avermelhado, ou seja, de sangue durante toda a coleta do LCR torna a 
hipótese de acidente de punção (outra causa de sangue à punção lombar) menos provável; caso 
contrário, a tendência é que o sangramento seja interrompido antes do término da coleta. Já a TC 
revela conteúdo hiperdenso (sangue) nos sulcos e cisternas encefálicas. Lembre-se que uma temida 
complicação da HSA é o vasoespasmo. Como forma de profilaxia deste evento, está indicada, para 
todos os pacientes, a nimodipina (60 mg de 4/4h), bloqueador de canal de cálcio que deve ser 
iniciado nos primeiros 4 dias do diagnóstico de HSA e mantido por 21 dias. O exato mecanismo de 
“neuroproteção” ainda não foi bem estabelecido, mas parece estar mais relacionado ao impedimento 
da entrada de moléculas de cálcio nos neurônios isquemiados (o que é altamente prejudicial) do que 
com propriedades vasodilatadoras 
12. D  Bom, temos uma paciente jovem que se apresenta com a “pior cefaleia de sua vida” associada 
a vômitos. Diante de uma queixa como essa, devemos considerar a possibilidade de hemorragia 
subaracnoide – esse relato da dor é típico. Os exames complementares corroboram o diagnóstico. A 
manutenção de um líquido avermelhado, ou seja, sangue durante toda a coleta do LCR torna a 
hipótese de acidente de punção (outra causa de sangue à punção lombar) menos provável; caso 
contrário, a tendência é que o sangramento seja interrompido antes do término da coleta. Já a TC 
revela conteúdo hiperdenso (sangue) nos sulcos e cisternas encefálicas. Entretanto, só o diagnóstico 
não era suficiente para acertar a questão. Era preciso conhecer a escala de Hunt�Hess, principal 
determinante prognóstico. Vamos relembra-la: Hunt-Hess I: Assintomático ou cefaleia e rigidez de 
nuca leves. ECG = 15. Hunt-Hess II: Cefaleia e rigidez de nuca moderadas a graves. Pode haver 
acometimento de par craniano. ECG = 13-14. Hunt-Hess III: Estado confusional ou letargia. Pode 
 
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haver deficit neurológico focal leve. ECG = 13-14. Hunt-Hess IV: Torpor. Pode haver hemiparesia 
moderada a grave. ECG = 7-12. Hunt-Hess V: Coma, com ou sem descerebração. ECG = 3-6. 
Considerando que o paciente tem pontuação máxima da ECG (15), que a cefaleia é, no mínimo, 
moderada (afinal, trata-se da “pior cefaleia da vida”) e não há déficit focal, a melhor resposta é, de 
fato, a alternativa (D). 
13. B  Nas vítimas de hemorragia subaracnóidea, a letalidade é de 45% no primeiro mês, sendo que 
10% dos pacientes morrem antes de chegar ao hospital. Metade dos sobreviventes apresenta deficit 
neurológico irreversível. Os três principais fatores prognósticos são o nível de consciência à 
admissão, a idade e a intensidade do sangramento — as duas últimas variáveis citadas têm 
correlação inversa com a chance de sobrevida (A e D erradas). Dos fatores citados, o mais 
contundente no prognósico é o estado de consciência na chegada ao serviço de emergência (C 
errada) 
14. B  Vamos juntar os sintomas apresentados para formar um diagnóstico sindrômico. Temos cefaleia 
intensa (após ato de esforço) + sinais meníngeos + alteração do nível de consciência. Essa tríade 
deve acender o alerta para uma condição de extrema gravidade: hemorragia subaracnoidea! O 
diagnóstico desta condição pode ser feito com uma TC de crânio sem contraste

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