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Acadêmica do curso de enfermagem: Micheli Strege Enfª supervisora: Dóris Prof° supervisora: Clarissa B. da Silva PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP Objetivos: Prestar assistência de Urgência e Emergência de maneira humanizada e organizada, direcionando os casos de maior gravidade aos serviços de maior complexidade de referência. Comunicar enfermeiro/coordenador; Equipe de enfermagem prestar assistência; Intercorrência não solucionada acionar o SAMU(192) para suporte e transferência do paciente para unidade de maior complexidade. Toda intercorrência deve ser registrada no prontuário; POP- INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS EM UNIDADE AMBULATORIAL HIPOTENSÃO SEVERA CONVULSÃO SÍNCOPE/DESMAIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO PARADA CARDIORESPIRATÓRIA HIPOTENSÃO SEVERA -Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior; -Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades; -De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8. 1.1 QUAIS OS SINTOMAS? Fraqueza; Perda de força; Baixa de energia; Tontura; Visão turva; Suor frio; Taquicardia; Sensação de desmaio ou desmaio. 1.2 O QUE FAZER EM CASO DE HIPOTENSÃO? 1.3 COMER SAL RESOLVE PARA RECUPERAR DAS CRISES DE PRESSÃO BAIXA? Não. Essa ideia surgiu porque, como o sódio é associado à hipertensão, ingeri-lo faria a pressão subir e a pessoa com hipotensão se recuperaria. Contudo, o sal demora muito tempo para ter reflexo na pressão arterial e, portanto, não serve para ajudar nas crises repentinas de pressão baixa. 2. CONVULSÃO Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. As convulsões acontecem quando há a excitação da camada externa do cérebro. 2.1 CAUSAS: Febre alta em crianças com menos de 5 anos; Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; Traumas cranianos; Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; Falta de oxigenação no cérebro. 3. SÍNCOPE/DESMAIO Caracteriza-se por qualquer tipo de perda de consciência de curta duração que não necessite manobras específicas para a recuperação 3.3 O QUE FAZER EM CASOS DE SÍNCOPE? Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.). Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e elevar as pernas acima do tórax (com a cabeça mais baixa em relação ao restante do corpo). Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração. Afrouxar as roupas. Manter o ambiente arejado. Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer um novo desmaio. 4. COMO IDENTIFICAR SINAIS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Condição em que ocorre necrose (morte) de parte do miocárdio como resultado da falta de oxigênio. 4.1 COMO IDENTIFICAR SINAIS DE IAM: SINTOMAS Dor intensa no peito, tipo queimação ou aperto; Dor que pode irradiar para os braços ou para a mandíbula; Dor que dura por mais de 15 minutos sem melhorar; Sensação de falta de ar; Palpitações; Suores frios; Náuseas e vômitos. COMUNICAR MÉDICO (A) E EQUIPE DE ENFERMAGEM; ACALMAR A VÍTIMA; DEIXAR O PACIENTE CONFORTÁVEL; MONITORAR FR, FC; ENCAMINHAR PACIENTE AO HOSPITAL; OBS: CASO O PACIENTE DESMAIAR, CHECAR PULSO E A RESPIRAÇÃO, E SE FOR NECESSÁRIO INICIAR RCP; 5. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Ritmos de PCR A principal causa de PCR no adulto é a doença coronariana com o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). 90% dos ritmos iniciais de PCR no adulto são representados por FV/TV. O melhor tratamento para esses dois ritmos é a desfibrilação. 30 COMPRESSÕES TORÁCICA X 2 VENTILAÇÕES Para ventilar um paciente em Parada Cardiorrespiratória no Suporte Básico de Vida, existem três formas: Boca a Boca Dispositivo Válvula Máscara (Pocket-Mask) Dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU) 2015 40 Realizar 5 ciclos ou 2 em 2 min e verificar o pulso central. Minimizar as interrupções Superfície rígida 30 torácica : 2 respiratórias Profundidade: 5 a 6 cm Frequência: 100/120 min Retorno total do tórax Cuidados na CAB AVALIAÇÃO DA RCP DÚVIDAS? “O SUCESSO É A SOMA DE PEQUENOS ESFORÇOS REPETIDOS DIA APÓS DIA” -Robert Collier https://www.youtube.com/watch?v=WvS-aE71zEE