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· Sistema de Saúde
«Toda a sociedade, para se desenvolver, precisa de organizar recursos e meios de proteção com laços estreitos de dependência e apoio no seu funcionamento conjunto, e o progresso torna os meios de ação dos diversos sistemas assim forma dos progressivamente mais complexos e mais interligados.....»
«...Os sistemas de saúde mais ou menos individualizados em cada país ou em grupos de países são hoje compostos de numerosos elementos setoriais e intersectoriais, constituindo conjuntos coerentes de regras para utilização dos recursos reunidos com a finalidade de conseguir mais saúde para a população e lutar mais eficazmente contra a doença, pela organização de serviços estruturados»
· Definições de sistema de saúde:
«Conjunto dos diversos tipos de recursos que o Estado, a sociedade, as comunidades ou simples grupos da população reúnem para organizar a prestação de generalizada de cuidados na doença e na promoção da saúde.»;
«Conjunto de ações cujo objetivo essencial é promover, restaurar ou manter a saúde»;
«Conjunto de todas as organizações, instituições e outras fontes públicas e privadas mandatadas para melhorar, manter ou restabelecer a saúde. Os sistemas de saúde compreendem não só os serviços prestados às pessoas e à população, como também as atividades desenvolvidas como objetivo de influenciar políticas e ações de outros sectores na sua resposta a determinantes sociais, ambientais e económicas da saúde.»
· Definição de sistema de saúde na Lei de Bases da Saúde:
«Conjunto de serviços de saúde constituído pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e por todas as atividades públicas que desenvolvam atividades de promoção, prevenção e tratamento na área da saúde bem como por todas as entidades e por todos profissionais livres que acordem com o primeiro a prestação de todas ou de algumas daquelas atividades.»
· A origem dos sistemas de saúde
«Pode afirmar-se que os sistemas organizados de saúde surgiram no final do século XIX com a revolução industrial»
Nos países economicamente mais evoluídos a criação de sistemas organizados de serviços de saúde ocorreu: 
1. Primeiro, a partir da criação do chamado modelo Bismarck (cobertura universal obrigatória dentro de um sistema de Seguros Sociais), em 1883, na Alemanha que, de imediato, veio a influenciar diversos países;
2. Numa segunda fase, com a criação do chamado modelo Beveridge (cobertura universal: livre acesso de todos os cidadãos; financiamento por impostos, através dos orçamentos do Estado;), em 1948, na Grã-Bretanha, que veio a influenciar muitos outros sistemas de saúde.
Pela Lei n.º 56/79, de 15 de setembro, foi instituída uma rede de instituições e serviços prestadores de cuidados globais de saúde a toda a população, financiada através de impostos, em que o Estado salvaguarda o direito à proteção da saúde. 
Nos séculos XIX e XX, até à criação do SNS, a assistência médica competia às famílias, a instituições privadas e aos serviços médico-sociais da Previdência.
A organização dos serviços de saúde sofreu, ao longo dos tempos, a influência de conceitos políticos, económicos, sociais e religiosos de cada época e foi-se concretizando para dar resposta aos problemas de saúde então identificados, mas também para “conservar” – isto é, promover – a saúde.
1899 – Ricardo Jorge inicia a organização dos serviços de saúde pública, com o Decreto de 28 de dezembro e o Regulamento Geral dos Serviços de Saúde e Beneficência Pública. Regulamentada em 1901 e a organização entra em vigor em 1903. A prestação de cuidados de saúde era então de índole privada, cabendo ao Estado apenas a assistência aos pobres.
1945 – A publicação do Decreto-Lei n.º 35108, de 7 de novembro, dá lugar à reforma sanitária de Trigo de Negreiros (Subsecretário de Estado da Assistência e das Corporações do Ministério do Interior). É reconhecida, assim, a debilidade da situação sanitária no país e a necessidade de uma resposta do Estado. São criados institutos dedicados a problemas de saúde pública específicos, como a tuberculose e a saúde materna.
1946 – A Lei n.º 2011, estabelece a organização dos serviços prestadores de cuidados de saúde então existentes, lançando as bases para uma rede hospitalar. Começa um programa de construção de hospitais que serão entregues às Misericórdias. 
1958 – O Ministério da Saúde e da Assistência surge por via do Decreto-Lei n.º 41825, de 13 de agosto. A tutela dos serviços de saúde pública e os serviços de assistência pública deixam assim de pertencer ao Ministério do Interior.
1963 – A Lei n.º 2120, promulga as bases da política de saúde e assistência. Atribui ao Estado, entre outras competências, a organização e manutenção dos serviços que, pelo superior interesse nacional de que se revistam ou pela sua complexidade, não possam ser entregues à iniciativa privada. Cabe ao Estado, também, fomentar a criação de instituições particulares que se integrem nos princípios legais e ofereçam as condições morais, financeiras e técnicas mínimas para a prossecução dos seus fins, exercendo ação meramente supletiva em relação às iniciativas e instituições particulares.
1968 – Os hospitais, a sua organização e as carreiras da saúde (médicos, enfermeiros, administração e farmácia) são objeto de uniformização e de regulação através do Decreto-Lei n.º 48357, e do Decreto-Lei n.º 48358, que criam, respetivamente, o Estatuto Hospitalar e o Regulamento Geral dos Hospitais. 
1971 – O Decreto-Lei n.º 413/71, que promulga a organização do Ministério da Saúde e Assistência, afirma a garantia do direito à saúde, mas com acesso aos serviços – agora estruturados e articulados em saúde e assistência social – limitado, contudo, aos recursos humanos, técnicos e financeiros disponíveis. Por outro lado, exalta a importância da promoção da saúde e prevenção da doença. Os “centros de saúde de primeira geração” não englobam os serviços médico-sociais das Caixas de Previdência.
No mesmo dia, é publicado o Decreto-lei n.º 414/71, que estabelece o regime legal que permitirá a estruturação progressiva e o funcionamento regular de carreiras profissionais para os diversos grupos diferenciados de funcionários que prestam serviço no Ministério da Saúde e Assistência: carreiras médica de saúde pública, médica hospitalar, farmacêutica, administração hospitalar, de técnicos superiores de laboratório, de ensino de enfermagem, de enfermagem de saúde pública, de enfermagem hospitalar, de técnicos terapeutas, de técnicos de serviço social, de técnicos auxiliares de laboratório e de técnicos auxiliares sanitários. Trata-se de uma medida que visa, para além da organização do trabalho, efetivar, em articulação com outros passos, uma política de saúde e assistência social.
1973 – Surge o Ministério da Saúde, autonomizado face à Assistência, através do Decreto-Lei n.º 584/73.
1974 – Pelo Decreto-Lei n.º 704/74, os Hospitais das Misericórdias passam a ser geridos por comissões que são nomeadas e respondem perante o Secretário de Estado. O Estado passa a dispor, assim, de uma rede de equipamentos que lhe permite administrar a saúde a nível nacional e que se rege pelas regras definidas no Decreto-Lei n.º 413/71.
1976 – É aprovada nova Constituição, cujo artigo 64.º dita que todos os cidadãos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover. Esse direito efetiva-se através da criação de um serviço nacional de saúde universal, geral e gratuito. 
Para assegurar o direito à proteção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação, bem como uma racional e eficiente cobertura médica e hospitalar de todo o país.
1978 – O Despacho ministerial publicado em Diário da República, 2.ª série, mais conhecido como o “Despacho Arnaut”, constitui uma verdadeira antecipação do SNS, na medida em que abre o acesso aos Serviços Médico-Sociais a todos os cidadãos, independentemente da sua capacidade contributiva. É garantida assim, pela primeira vez, a universalidade,generalidade e gratuitidade dos cuidados de saúde e a comparticipação medicamentosa.
1979 – A Lei n.º 56/79, cria o Serviço Nacional de Saúde, no âmbito do Ministério dos Assuntos Sociais, enquanto instrumento do Estado para assegurar o direito à proteção da saúde, nos termos da Constituição. O acesso é garantido a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica e social, bem como aos estrangeiros, em regime de reciprocidade, apátridas e refugiados políticos.
O SNS envolve todos os cuidados integrados de saúde, compreendendo a promoção e vigilância da saúde, a prevenção da doença, o diagnóstico e tratamento dos doentes e a reabilitação médica e social. Define que o acesso é gratuito, mas contempla a possibilidade de criação de taxas moderadoras, a fim de racionalizar a utilização das prestações. 
O diploma estabelece que o SNS goza de autonomia administrativa e financeira e estrutura-se numa organização descentralizada e desconcentrada, compreendendo órgãos centrais, regionais e locais e dispondo de serviços prestadores de cuidados de saúde primários (centros comunitários de saúde) e de serviços prestadores de cuidados diferenciados (hospitais gerais, hospitais especializados e outras instituições especializadas).
1983 – O Decreto-Lei n.º 344-A/83, que aprova a Lei Orgânica do IX Governo Constitucional, cria o Ministério da Saúde. A autonomia é ditada pela importância do setor, pelo volume dos serviços, pelas infraestruturas que integra e pela importância que os cidadãos lhe reconhecem.
O Despacho Normativo n.º 97/83, aprova o Regulamento dos Centros de Saúde, dando lugar aos “centros de saúde de segunda geração”. Os centros de saúde surgem como unidades integradas de saúde, tendo em conta os princípios informadores da regionalização e as carreiras dos profissionais de saúde.
1984 – A criação da Direção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários, através do Decreto-Lei n.º 74-C/84, põe fim aos serviços médico-sociais da Previdência e marca a expansão do SNS. Torna-se o órgão central com funções de orientação técnico-normativa, de direção e de avaliação da atividade desenvolvida pelos órgãos e serviços regionais, distritais e locais que intervêm na área dos cuidados de saúde primários. 
O clínico geral adquire o estatuto de médico de família.
1988 – O Decreto-Lei n.º 19/88, aprova a lei de gestão hospitalar, traduzindo as preocupações decorrentes do aumento do peso das despesas de saúde no orçamento do Estado. 
Enfatiza-se a necessidade da introdução de princípios de natureza empresarial, no quadro da integração da atividade hospitalar na economia do País. 
E se a qualidade é o princípio maior da gestão hospitalar, a rentabilidade dos serviços torna-se um valor de peso na administração. São disso exemplo a criação de planos anuais e plurianuais para os hospitais e a criação de centros de responsabilidade como níveis intermédios da administração.
Na sequência, o Decreto Regulamentar n.º 3/88, de 22 de janeiro, vem introduzir alterações substanciais no domínio dos órgãos e do funcionamento global do hospital, bem como quanto à estrutura dos serviços. 
Assim, e à semelhança do que decorre nos restantes países europeus, são reforçadas as competências dos órgãos de gestão, são abandonadas as direções de tipo colegial, os titulares dos órgãos de gestão passam a ser designados pela tutela, desenha-se o perfil de gestor para o exercício da função de chefe executivo, são introduzidos métodos de gestão empresarial e são reforçados e multiplicados os controlos de natureza tutelar.
1989 – Na 2.ª Revisão Constitucional, a alínea a) do n.º 2 do artigo 64.º é objeto de alteração, estabelecendo que o direito à proteção da saúde é realizado através de um serviço nacional de saúde “universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito” (taxas moderadoras -» maneira de regular a “ida” ao hospital.) 
Coloca-se assim a ênfase no princípio de justiça social e de racionalização dos recursos.
1990 – A Lei n.º 48/90, aprova a Lei de Bases da Saúde. Pela primeira vez, a proteção da saúde é perspetivada não só como um direito, mas também como uma responsabilidade conjunta dos cidadãos, da sociedade e do Estado, em liberdade de procura e de prestação de cuidados. 
A Base XXXIV prevê ainda que possam ser cobradas taxas moderadoras, com o objetivo de completar as medidas reguladoras do uso dos serviços de saúde. 
Destas taxas, que constituem receita do Serviço Nacional de Saúde, são isentos os grupos populacionais sujeitos a maiores riscos e os financeiramente mais desfavorecidos.
1993 – É publicado o novo estatuto do SNS através do Decreto Lei n.º 11/93, que procura superar a dicotomia – do ponto de vista médico e organizativo – entre cuidados primários e cuidados diferenciados. A indivisibilidade da saúde e a necessidade de uma criteriosa gestão de recursos levam à criação de unidades integradas de cuidados de saúde, viabilizando a articulação entre grupos personalizados de centros de saúde e hospitais.
As crescentes exigências das populações em termos de qualidade e de prontidão de resposta aos seus anseios e necessidades sanitárias exigem que a gestão dos recursos se faça tão próximo quanto possível dos seus destinatários. Daqui resulta a criação das regiões de saúde, dirigidas por administrações com competências e atribuições reforçadas.
O Decreto-Lei n.º 335/93, aprova o Regulamento das Administrações Regionais de Saúde. 
No mesmo ano, é criado o cartão de identificação do utente do Serviço Nacional de Saúde, pelo Decreto-Lei n.º 198/95.
2002 – Com a aprovação do novo regime de gestão hospitalar, pela Lei n.º 27/2002, introduzem-se modificações profundas na Lei de Bases da Saúde. Acolhe-se e define-se um novo modelo de gestão hospitalar, aplicável aos estabelecimentos hospitalares que integram a rede de prestação de cuidados de saúde e dá-se expressão institucional a modelos de gestão de tipo empresarial (EPE). 
O Decreto-Lei n.º 39/2002, já havia aprovado nova forma de designação dos órgãos de direção técnica dos estabelecimentos hospitalares e dos centros de saúde, alterado a composição dos conselhos técnicos dos hospitais e flexibilizado a contratação de bens e serviços pelos hospitais.
2003 – O Decreto-Lei n.º 60/2003, cria a rede de cuidados de saúde primários.
No mesmo ano, nasce a Entidade Reguladora da Saúde, por via do Decreto-Lei n.º 309/2003.
Traduz-se, desta maneira, a separação da função do Estado como regulador e supervisor, em relação às suas funções de operador e de financiador.
2005 – Com a publicação do Decreto-Lei n.º 95/2005, surgem os primeiros Hospitais EPE, transformando os Hospitais SA (Sociedade Anónima) em Empresas Públicas do Estado e dotando-os de mais instrumentos para promoverem a eficácia e eficiência dos recursos do SNS.
2006 – O Decreto-Lei n.º 101/2006, cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, visando dar resposta ao progressivo envelhecimento da população, ao aumento da esperança média de vida e à crescente prevalência de pessoas com doenças crónicas incapacitantes.
2007 – Surgem as primeiras unidades de saúde familiar, dando corpo à reforma dos cuidados de saúde primários.
2008 – Assiste-se a mais um passo importante na reforma dos cuidados de saúde primários, com a criação dos agrupamentos de centros de saúde do SNS, através do Decreto-Lei n.º 28/2008.
O objetivo consiste em dar estabilidade à organização da prestação de cuidados de saúde primários, permitindo uma gestão rigorosa e equilibrada e a melhoria no acesso aos cuidados de saúde.
2011 – Com o objetivo de facilitar o acesso dos cidadãos ao medicamento e promover a prescrição eletrónica, com a desmaterialização de todo o circuito administrativo do medicamento, foi aprovada a Portaria n.º 198/2011.
A generalização da prescrição eletrónica é essencial para aumentar a qualidade da prescrição e incrementar a segurança do circuito do medicamento.
2012 – Com o advento da utilização generalizada de dados informatizados, a Lei n.º 5/2012, vem regular osrequisitos de tratamento de dados pessoais para constituição de ficheiros de âmbito nacional, contendo dados de saúde, com recurso a tecnologias de informação e no quadro do SNS.
 Em maio deste ano, arranca o novo Portal do Utente, integrado no projeto PDS – Plataforma de Dados da Saúde, desenvolvido pela CIC – Comissão para Informatização Clínica e pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, que permite registos de saúde feitos pelo utente e o recurso a serviços online já existentes e a disponibilizar, como marcação de consultas (eAgenda) ou confirmação de cirurgias (SIGIC).
· Carreira de Enfermagem
1981 – Dec Lei 305/81 de 12/11/81 – Separa as áreas da prática de Enfermagem, introduziu a necessidade de horas de formação;
1985 – Dec lei 178/85 de 23/05/85 – Parecido com 1981;
1991 – Dec Lei 437/91 de 08/11/91 – Parecido aos outros, a estrutura da carreira era parecida;
2009 – Dec 247 e 248/09 de 22/09/2009 – Saíram 2 decretos- passaram a existir 2 carreiras (privada da pública). Contrato individual de trabalho;
2019 – Dec Lei 71/2019 de 27/05/2019 – Carreira única para todos os enfermeiros (juntam-se a 2 carreiras) (Enfermeiro gestor e especialista).
· Gestão
· Conceito de gestão
Processo para se conseguir obter resultados da Organização (bens e serviços, etc.) com o esforço dos elementos da própria Organização.
Adequação dos meios aos fins.
· Objetivo da gestão
Cabe à gestão a otimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante…
….. Tendo como finalidade…..
1- Contribuir para o desenvolvimento organizacional;
2- A satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários;
3- A satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.
· Funções da Gestão
 Objetivos --------» Transformação em ações organizacionais --------» Resultados
 
Através de 4 funções da gestão comum à administração:
· Planear;
· Organizar;
· Dirigir;
· Controlar.
· Administração
É uma atividade determinante para a eficácia e eficiência das organizações;
A Administração tem como tarefa básica “fazer coisas” com as pessoas de forma eficiente e eficaz;
A Administração é um conjunto de métodos e técnicas baseados em conhecimentos científicos.
	EFICIÊNCIA
	EFICÁCIA
	• Fazer as coisas bem e corretamente;
• Relaciona-se com os meios;
• Um administrador eficiente é aquele cuja unidade de trabalho opera diariamente com um mínimo de recursos;
• Objetivos atingidos 
 Recursos utilizados;
• Atividades realizadas 
 Recursos utilizados;
• Objetivos atingidos 
 Atividades realizadas
	• Significa atingir objetivos e resultados;
• Relaciona-se com os fins e propósitos;
• Um administrador eficaz é aquele cuja unidade de trabalho alcança diariamente as metas de produção em termos de quantidade e qualidade de resultados;
• Objetivos atingidos 
 Objetivos planeados;
• Atividades realizadas
 Atividades planeadas;
• Recursos utilizados 
 Recursos planeados.
Ciência que cresceu e se fundamentou em várias teorias;
As teorias da administração sofreram contributos determinantes da organização da Igreja Católica, da Organização Militar, da Revolução Industrial e da Economia Liberal. 
É na filosofia que a administração vai “beber” as suas primeiras ideias: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates: “…administrar os bens públicos só difere dos bens privados pela magnitude”;
Platão: enuncia a forma democrática de governo e administração publica e fala pela 1ª vez na divisão do trabalho;
Aristóteles: estudou a organização do estado e distinguiu 3 formas de administração publica: - Monarquia: governo de um só;
 - Aristocracia: governo de uma elite;
 - Democracia: governo do povo.
· Variáveis da administração
Focos de atenção: - Tarefas;
 - Estrutura;
 - Pessoas;		 Origem das teorias da administração
 - Ambiente;
 - Tecnologia.
A Revolução Industrial, iniciou –se em Inglaterra ainda no século XVIII, mas atingiu o seu apogeu durante o século XIX. 
Esta profunda alteração do tecido produtivo, fruto da incorporação das mais recentes descobertas, teve repercussões humanas e sociais aos mais diversos níveis.
Assistiu-se, assim, a um período de mudança das formas tradicionais de produção, com êxodo dos campos para as cidades, com consequente crescimento desordenado destas e todas as problemáticas de saúde pública que lhe estão associadas.
(A revolução industrial trouxe vários problemas, deixamos de ter tudo o que era material e passamos a ter máquinas indústrias a vapor, o que fez com que várias pessoas viessem para a cidade e como não tinham condições para tanta gente criou dificuldades no controlo da saúde.)
Nesse mesmo ano produziu-se uma reforma do Sistema de Saúde inglês conhecida como Public Health Acts, sendo aí preconizadas diversas medidas de higiene nomeadamente o uso do sabão. 
A Revolução Industrial trouxe ainda a melhoria das redes de transportes e comunicações e, de forma geral, a melhoria progressiva das condições de vida e um aumento populacional considerável.
É de salientar aqui o papel de Florence Nightingale 
A sua dedicação à enfermagem exigiu-lhe um estudo de diversos hospitais por toda a Europa, nomeadamente na Alemanha. 
Desse modo, conheceu múltiplas formas de prestação e de organização de cuidados.
Florence Nightingale nasceu numa tradicional e rica família inglesa mas também num determinado momento histórico de profundas alterações a todos os níveis e de uma riqueza de acontecimentos inigualável. 
Uma mulher culta, viajada e com vasta formação numa área específica, a que associou uma outra dimensão de vital importância: A sageza política.
· Síntese das 4 fases da Revolução Industrial
	1ª Revolução Industrial
Surge nos finais do século XVIII e início do século XIX na Inglaterra, marcada pela mecanização do trabalho, impulsionada pela máquina a vapor.
	2ª Revolução Industrial
surge nos Estados Unidos nos finais do século XIX até à época entre a primeira e a segunda guerra mundial ( + anos 30), marcada por uma produção completamente padronizada, com o aparecimento da cadeia de montagem e a produção em série, em que a principal energia em lugar de ser o vapor era a eletricidade, traduzindo-se pelas regras Tayloristas e do próprio Ford, caraterizada pela verticalização da organização do trabalho.
	3ª Revolução Industrial
aparece pelos anos 60 e 70, marcada essencialmente pelo ITEC (alta tecnologia) e pelos computadores que alteraram a forma de produção e do trabalho, caraterizada pela horizontalização da organização dos trabalhos que se expandiu por todo o Ocidente.
	4ª Revolução Industrial 
atualmente, marcada essencialmente pela questão tecnológica mais especificamente pela nano tecnologia – pelo desenvolvimento tecnológico inicia-se uma espécie de um apagar das linhas que dividiam o mundo físico do mundo virtual e do mundo biológico. Há uma espécie de integração destes três mundos de uma forma orgânica levando a uma crescente automatização e uma forte alteração das formas de negócios e do trabalho e portanto a alterações de um conjunto de comportamentos sociais, do mercado e até da própria forma de fazer a guerra.
Num curto espaço de tempo verifica-se desenvolvimento tecnológico tal que está a condicionar a um curto espaço de tempo os comportamentos sociais o mercado e a própria de fazer a guerra. Ex: A chamada internet nos objetos em que eles analisam e comunicam entre si para se adaptar o seu ambiente a cada pessoa de uma forma automática.
1% DA POPULAÇÃO TEM TANTO DINHEIRO COMO OS OUTROS RESTANTES 99% 
O desafio consiste em transformar as dificuldades em oportunidades – tudo aponta para um progressivo agravamento das desigualdades à escala mundial.
· Administração dos serviços de Enfermagem
· Objetivo da administração dos serviços de enfermagemCriar um ambiente físico e concetual que permita a participação coordenada de toda a equipa de enfermagem
Motivação: - Realização pessoal e profissional;
 - Satisfação Promoção e valorização pessoal;
 - Incentivos sociais – profissionais – económicos
· Administração
Teorias da administração Início do século XX
Escola clássica;
Escola comportamentalista;
Escola da ciência da administração.
Teorias da administração Abordagens tradicionais
· Ênfase nas tarefas
1- Administração científica (Taylor 1903)
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro - Frederick Winslow Taylor (1856-1915);
Considerado o pai da administração científica;
Carateriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional;
Em relação ao planeamento da atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
Os quatro princípios fundamentais da Administração Científica são:
- Princípio do planeamento;
- Princípio da preparação dos trabalhadores Organização racional do trabalho
- Princípio da execução;
- Princípio do controle.
A empresa era vista como um sistema fechado
 isto é
Os indivíduos não recebiam influências externas.
 O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.
 porém
A empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Contributos da administração Científica para a Enfermagem
Organização racional do trabalho
- Planeamento, execução, controle;
	- Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: 
Sistema de classificação de Doentes por graus de dependência;
	- Desenho de cargos e tarefas;
	- Incentivos salariais e prémios por produtividade;
	- Condições de trabalho;
 - Padronização;
 - Supervisão funcional. 
· Ênfase na estrutura
2- Teoria clássica (Fayol- 1911)
Fundador da Teoria Clássica da Administração e autor de Administração Industrial e Geral (título original: Administration industrielle et générale – prévoyance organisation – commandement).
	Princípios Gerais de Administração de Fayol
	- Divisão do trabalho;
- Autoridade e responsabilidade;
- Disciplina;
- Unidade de comando;
- Unidade de direção;
- Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais;
- Remuneração do pessoal
	- Centralização; 
- Cadeia escalar;
- Ordem;
- Equidade; 
- Estabilidade e duração (cargo) do pessoal;
- Iniciativa; 
- Espírito de equipe
	Teoria clássica
	Vantagens
	Desvantagens
	- Definição de funções fundamentais da empresa;
- Definição das atribuições do gestor;
- Tentativa de criar receitas de gestão.
	- Obsessão pelo comando: Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando;
- A empresa como sistema fechado: A partir do momento em que o planeamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente;
- Manipulação dos trabalhadores: Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
Contributos da administração clássica para a enfermagem:
 - O setor da saúde tem vindo a exigir dos profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros, o conhecimento cada vez mais rigoroso dos mecanismos que explicam a organização do trabalho;
 - As mais diversas dificuldades na administração em enfermagem pela falta de flexibilidade;
 - Divisões de Trabalho – Métodos de trabalho;
 - Divisão Vertical - A hierarquia na carreira de Enfermagem;
 - Divisão Horizontal – Grupos de trabalho, trabalho por projetos.
 3- Organização burocrática (Weber- 1947)
Surgiu em 1947, na era neoclássica, e teve como principal pioneiro Max Weber;
A inexistência de uma teoria de organização sólida e abrangente que servisse de orientação para o trabalho do administrador levou ao aparecimento de uma nova teoria, a teoria da burocracia na administração.
Segundo Chiavenato a burocracia é “uma forma de organização humana e que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos”
Caraterísticas principais da burocracia segundo Weber: 
- Caráter legal das normas e regulamentos;
- Caráter formal das comunicações;
- Caráter racional e divisão do trabalho;
- Impessoalidade nas relações;
- Hierarquia da autoridade;
- Rotinas e procedimentos standardizados;
- Competência técnica e meritocracia;
	Contributos para a Enfermagem
	Aspetos Negativos:
	Aspetos positivos:
	Despersonalização do relacionamento resultando na diminuição das relações interpessoais;
	Racionalidade para atingir objetivos;
	
	Organizações hierarquizadas (cargos distribuídos de forma organizada);
	Padronização das normas e procedimentos (mecanização) levam à desmotivação e ao conformismo - desumanização
	Recrutamento baseado nas competências;
	
	Especialização nas áreas de intervenção;
	Impessoalidade e formalismo que conduz ao conformismo;
	Conhecimento da sua função/cargo para obter um maior rigor;
	O conformismo por sua vez leva à resistência à mudança.
	Padronização de normas e procedimentos resultando numa redução de erros e custos
· Ênfase nas pessoas
4- Teoria das relações humanas (Elton Mayo, Kurt Lewin – 1932)
Esta teoria foi desenvolvida como um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
Experiência de Hawthorne: Permitiu estudar as relações entre a organização informal dos empregados e a organização formal da fábrica.
	Conclusões da Experiência de Hawthorne
	A experiência permitiu delinear os princípios básicos da Escola das Relações Humanas. 
Principais conclusões:
	- Nível de produção é resultante da integração social;
	- Comportamento social dos empregados;
	- As recompensas e sanções sociais;
	- Grupos informais;
	- As relações humanas;
	- A importância do conteúdo do cargo;
	- Ênfase dos aspetos económicos;
	Contributos da Teoria das Relações Humanas para a Enfermagem:
	- Importância da integração para a excelência dos cuidados;
	- Comportamento social dos enfermeiros com a restante equipa de saúde;
	- Avaliação desempenho com atribuição de recompensas -» incentivos e sanções;
	- Grupos informais para a construção de projetos de ação;
	- A importância das relações humanas o sucesso dos cuidados;
	- A estruturação de cargos com definição de competências;
	- Importância dos aspetos económicos;
· Enfase na estrutura
5- Teoria estruturalista (Etzioni, Hall)
6- Teoria neoclássica (Drucker, Koontz)
Podemos considerar Teoria Neoclássica como o conjunto de reações que retoma os conceitos clássicos, adaptando-os, renovando-os e atualizando-os à conjuntura política, económica e social da empresa atual.
A Teoria Neoclássica constitui-se num movimento bastante abrangente e heterogéneo de autores integrando contributos de diversas áreas do conhecimento.
Níveis Hierárquicos:
Institucional------------------------- Diretores-------------------------------
										Administração
Intermediário------------------------Gestores--------------------------------
				 Supervisores
Operacional Funcionários e Operários Operação
 (Pessoal não administrativo)
Funções do gestor:
Planeamento ---» Organização ---» Direção ---» Controle
	Organização Alongada e Achatada
	Organização “Alta”
	Organização “Alta”
Contributos da Administração Neoclássica para a Enfermagem:
O processo de trabalho na saúde envolve uma diversidadede necessidades de saúde, que exige dos profissionais planeamentos, através do qual é possível identificar os problemas, estabelecer as prioridades, os objetivos e programar as ações necessárias na promoção e recuperação da saúde da população.
Os administradores hospitalares "pensam no enfermeiro como alguém que seja capaz de administrar uma secção do hospital, executando todas as normas administrativas da instituição".
7- Teoria da administração por objetivos
A administração por objetivos ou por resultados constitui um modelo administrativo bastante difundido e plenamente identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica.
A APO surgiu como método de avaliação e controle sobre o desempenho de áreas e organizações em crescimento rápido.
Inicialmente constituiu-se num critério financeiro de avaliação e controle.
	Características da Administração por objetivos:
	- Estabelece um conjunto de objetivos entre executivo e o seu superior;
	- Estabelece objetivos para cada departamento ou cargo;
	- Passa a existir uma interligação entre os vários objetivos departamentais;
	- Ênfase na mensuração e no controle dos resultados;
	- Avaliação, revisão e reciclagem dos resultados de forma contínua;
	- Participação na gestão;
	- Apoio por parte dos trabalhadores
Objetivos pessoais:
Objetivos Organizacionais
		Estratégicos
		Táticos
		Operacionais
Contributos para a Enfermagem:
- As funções administrativas de Planeamento, Organização, Direção e Controle aplicam-se na atividade de cuidar;
- Esclarece a necessidade de ligação entre os objetivos individuais dos enfermeiros e os objetivos organizacionais;
- Fundamenta a definição dos objetivos de acordo com a estrutura da carreira e os respetivos conteúdos funcionais.
· Ênfase nas pessoas
8- Teoria comportamental (Simon, Mcgregor)
- Crítica as Teorias Clássica e das Relações Humanas, ampliando os seus conteúdos e diversificando a sua natureza;
- Faz a redefinição total dos conceitos administrativos;
- Nova abordagem das ciências do comportamento e adoção de posições explicativas e descritivas.
Elementos básicos:
			Natureza humana
			Componente somática
			Sistema sensorial
Comportamento	Personalidade
			Auto estima
			Carácter
			Sentimentos
			Conhecimentos
	Enquadramento sociocultural
	A Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Para poder explicar como as pessoas se comportam, torna-se necessário o estudo da motivação humana.
	Os autores behavioristas verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.
Hierarquia das Necessidades de Maslow:
				 Auto
			 Realização
			 Estima
			 Sociais 
			 Segurança
		 Necessidades Fisiológicas
	Teoria dos dois fatores de Herzberg
	Fatores motivacionais (Satisfacientes)
	Fatores Higiênicos (Insatisfacientes)
	Conteúdo do Cargo
(Como o indivíduo se sente em relação ao seu cargo)
	Contexto do Cargo
(Como o indivíduo se sente em relação à empresa)
	1. O trabalho em si; 
2. Realização;
3. Reconhecimento;
4. Progresso profissional;
5. Responsabilidade.
	1. As condições de trabalho;
2. Administração da empresa;
3. Salário;
4. Relações com o supervisor;
5. Benefícios e serviço sociais.
Confrontação entre Maslow e Herzberg
	Organização como um Sistema Social Cooperativo
	Chester Barnard publicou a teoria da cooperação para explicar as organizações.
	É através da participação pessoal e da cooperação entre as pessoas que surgem as organizações --»Estas são sistemas sociais baseados na cooperação.
	Uma organização só existe quando ocorrem três condições:
	Interação entre duas ou mais pessoas;
	Desejo e disposição para a cooperação;
	Finalidade de alcançar objetivo comum
Teoria comportamental
			Alcance de objetivos organizacionais
	 (EX.: Lucro, maior produtividade e crescimento	 Eficácia
			da organização, redução de custos, etc.)
Individuo
			Alcance de objetivos individuais
		 (EX.: Promoção pessoal, carreira, maior salário	 Eficiência
		 e benefícios, segurança pessoal, prestigio, etc.)
	Contributos para a prática de enfermagem:
	O Processo de Tomada de Decisão do Enfermeiro nas funções administrativas será destacada a Teoria das Decisões
	O processo decisório poderia ser entendido como sinônimo de administrar, pois em todas as atividades administrativas há decisões implícitas.
	Nos serviços de Enfermagem, o comportamento pode ser considerado tão importante quanto as tarefas cotidianas. Devido a isso, ocorrem, em diversas instituições, treino e o estimulo para o desenvolvimento das capacidades pessoais e profissionais através da educação continua.
	O Processo de Tomada de Decisão permeia todas as atividades da Enfermagem assistenciais, educacionais, administrativas. Desta maneira, acredita-se ser necessário a sua preparação relacionada com a tomada de decisão, uma vez que se trata de um tema essencial ao processo de trabalho.
· Ênfase no ambiente e tecnologia
9- Teoria de sistemas (Kast, Rice)
Procurava produzir teorias e formulações que pudessem ser aplicadas na realidade.
	Teoria Geral dos Sistemas
	As teorias tradicionais da organização viam a organização humana como um sistema fechado
	Desconsiderava os fatores externos à organização.
	A teoria dos sistemas veio então contrariar essa ideia
	A organização humana é um sistema aberto
Contributos para a enfermagem: - A organização dos cuidados de enfermagem é abordada como um subsistema funcionalmente diferenciado de um sistema social maior – a equipa de saúde;
 - A organização sistémica da ação de enfermagem permite e definição de competências especificas que estimulam o desenvolvimento continuo da capacidade de crescimento, mudança e adaptação.
10- Teoria da contingência (Lawrence, Lorsch)
Contingência- Significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias.
	Origens:
	Surge a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas.
	Esperava-se confirmar o modelo da Teoria Clássica.
	Surge uma nova conceção:
	
	
	Variáveis Independentes-Condições do ambiente (oportunidades, ameaças, incertezas)
	Variáveis Dependentes-
Técnicas Administrativas
Não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado.
	Mais recente abordagem das teorias da administração assente nas seguintes características:
	- Relativismo (tudo é relativo e tudo depende)- Interação dos sistemas com o ambiente;
	- Bipolaridade contínua- Termos dinâmicos e circunstanciais;
	- Enfase no ambiente e na tecnologia;
	- Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto;
	- Na mesma organização há características mecanicista e orgânica- porque se confrontam com a incerteza e ao mesmo tempo necessitam da certeza das suas operações;
	- Carácter eclético e integrativo.
- A Teoria dos Sistemas desenvolve uma ampla visão de funcionamento organizacional para resolver problemas específicos da organização e da sua administração.
- A Teoria da Contingência tem enfase no ambiente, nas características ambientais que condicionam as características das organizações. Assim, não há uma única maneira de administrar: tudo depende das características ambientais.
	Contributos para a Enfermagem:
	- Na mesma organização há caraterísticas mecanicista e orgânica, porque se confrontam com a incerteza e ao mesmo tempo necessitam de certeza nas suas operações. – aplica-se à Enfermagem a nível da hierarquia organizacional ou ao nível das relações dos grupos de trabalho.
	A abordagem contingencial é eclética e integrativa, absorvendo os conceitos das teorias administrativasno sentido de alargar horizontes e mostrar que nada é absoluto aplicando-se à enfermagem nas metodologias de trabalho e nas relações com a equipa de saúde.
· Instrumentos de Gestão
· Níveis organizacionais da gestão
	Nível Institucional
	Nível mais elevado da organização
	Nível Intermédio
	Articula com o nível Institucional e com o nível operacional
	Nível Operacional
	Recebe o nome de Supervisão de 1ª linha (mais baixo de todos)
· Níveis da Gestão em Enfermagem
	Nível Institucional
	Conselho de Administração – Enfermeiro Diretor
	Nível Intermédio
	Gestão de Departamentos e Gestão de Serviços - Enfermeiros Chefes
	Nível Operacional
	Enfermeiros na prestação de cuidados (responsável de turno)
· As características dos 3 níveis administrativos
	Nível
	Atuação
	Abrangência
	Amplitude de tempo
	Institucional
	Estratégico
	Global
Envolve toda a Organização.
	Longo prazo
	Intermédio
	Tático
	Parcial 
Envolve uma unidade ou serviço
	Médio prazo
	Operacional
	Operacional
	Específico
Envolve determinada Tarefa
	Curto prazo
· As quatro funções administrativas
· O processo administrativo nos três níveis organizados
· O processo administrativo nos três níveis organizacionais
· Competências duráveis do gestor
Conhecimento- Know- how, informação, atualização profissional, reciclagem constante.
Perspetiva- Visão pessoal; 
 Maneira pratica de aplicar o conhecimento na solução de problemas e situações.
Atitude- Comportamento ativo e pró ativo;
 Ênfase na ação e no fazer acontecer;
 Espírito empreendedor e de equipe;
 Liderança e comunicação
· Recursos pessoais do gestor
Habilidades concetuais Conhecimento
Habilidades humanas + Perspetiva = Sucesso Profissional
Habilidades técnicas Atitude
· Liderança
Processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo de indivíduos para a realização dos objetivos em determinada situação.
· Considera-se Líder:
Aquele membro do grupo designado pela organização à qual o grupo pertence;
Aquele elemento eleito pelo grupo;
Aquele elemento que exerce maior influência sobre os demais membros, onde essa influência é aceite voluntariamente pelo grupo.
A liderança efetiva não é algo que se faz às pessoas, mas algo que se faz com as pessoas.
	Aptidões inerentes a um líder efetivo
	Flexibilidade:
Aprender a usar com maleabilidade uma variedade de estilos de liderança
	Diagnóstico:
Capacidade de discernir as necessidades das pessoas que supervisiona
	Entendimento:
Chegar a uma forma de acordo entre as pessoas e optar pelo estilo de liderança necessário a cada situação
· Tipos de liderança
	Tipos de Liderança
	Autoritário ou autocrático
	Laissez- Faire ou liberal
	Participativo ou democrático
	- Ênfase no líder; 
- O líder toma as decisões e o grupo não participa nelas;
- O líder determina as tarefas que cada um deve executar;
- O líder faz os planos mais importantes;
- O líder é dominador e pessoalmente pune ou recompensa o trabalho de cada membro segundo os seus próprios critérios;
- O líder não admite sugestões, pretende apenas obediência;
- As comunicações tendem a tornar-se superficiais.
	- Ênfase nos subordinados;
- A liberdade é completa para as decisões grupais ou individuais com participação minimiza do líder;
- O líder não participa, deixa correr as interações sem intervir;
- A divisão das tarefas fica totalmente a cargo do grupo;
- O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso dos acontecimentos;
- O líder faz comentários sobre as atividades quando para tal é solicitado;
- Mudam os objetivos e a metodologia sem uma justificação plausível.
	- Ênfase no líder e nos subordinados;
- As decisões são debatidas e decididas pelo grupo;
- O líder sugere e não impõe;
- O líder colabora e estimula o grupo;
- A decisão das tarefas fica ao critério do grupo tendo cada membro a liberdade de escolha;
- O líder é objetivo nos seus comentários, elogios ou criticas.
· Ação do líder nos 4 estilos básicos de liderança
	Direção
– O líder fornece instruções especificas; Autoritário ou 
– O líder supervisiona de perto a realização das tarefas autocrático
	Orientação
– O líder dirige e supervisiona de perto a realização das tarefas; Autoritário ou
– O líder explica as decisões; autocrático
– O líder solicita sugestões; Participativo ou
– O líder apoia os progressos Democrático
	Apoio
– O líder partilha com os subordinados a responsabilidade Participativo ou
pela tomada de decisões; Democrático
– O líder facilita e apoia os esforços dos subordinados Laissez- Faire ou 
para realizar tarefas. Liberal
	Delegação
– O líder entrega aos subordinados 
a responsabilidade pela: - Tomada de decisões; Laissez- Faire ou
 - Solução de problemas Liberal
· Ação do líder nos 4 estilos básicos de liderança
Tipos de liderança Estilos de Liderança
Autoritário ou autocrático Direção 
				 			 Orientação
Participativo ou democrático Orientação
							 Apoio
Laissez- Faire ou liberal 				 Apoio
							 Delegação
A liderança efetiva baseia-se na máxima: “Estilos diferentes para pessoas diferentes”,
 Assim o líder efetivo deve:
 Mudar de estilo consoante a pessoa com quem trabalha e consoante a situação, porque nada é tão desigual como um tratamento igual para desiguais.
A comunicação aberta e franca leva ao êxito na liderança.
	Chefe
	Líder
	- Tem Subordinados - Não é forçosamente aceite; 
- É a pessoa que ocupa o cargo que foi designado por alguém;
- Tem tendência a ser autoritário, comandar pessoas e distribuir ordens, sempre visando lucros e resultados;
- Geralmente o chefe não pensa no bem-estar coletivo, ele observa os funcionários que devem seguir as suas ordens do modo que ele considera mais eficiente e eficaz;
- Aponta e responsabiliza os outros quando algo não está correto, mas quando o objetivo é alcançado age como se a responsabilidade fosse sua.
	- Tem Seguidores - É aceite quer tenha estatuto formal ou não;
- É motivador da sua equipe - Inspira as pessoas;
- Trabalha junto com o grupo e procura valorizar as habilidades dos indivíduos, respeitando as suas limitações e ajudando a superá-las;
- Ele não se preocupa apenas com os resultados, ele preocupa-se com o processo para serem alcançados os objetivos;
- Por não apresentar uma postura de centralizador tem a tendência a ser muito respeitado. 
· Gestão de conflitos
"A oposição que surge quando existe um desacordo dentro ou entre indivíduos, equipas, departamentos ou organizações".
	Conflito
	Processo de tomada de consciência da divergência existente entre as partes, traduzida em algum grau de oposição ou incompatibilidade entre os objetivos das partes, ou da ameaça dos interesses de uma das partes.
	Intrapessoal
	Intrapessoal
O conflito na organização carateriza-se sempre por: - Escassez de recursos;
 - Sentimento de hosti: lidade
….em grupos / indivíduos onde se verifica uma interdependência de tarefas
Condições para surgir o conflito: 1 - Cada uma das partes percecione a situação como tal e dela tenhaconsciência;
 2 - Exista alguma forma de oposição ou incompatibilidade;
 3 - Ocorra alguma forma de interação ou interdependência entre as partes.
Conflito: Desenvolve-se uma atitude hostil (sentimentos de hostilidade).
Problema: - Situação aparente ou real, difícil de resolver, mas cujas pessoas estão interessadas em chegar a uma solução e trabalham em conjunto para tal;
 - Desenvolve-se uma atitude de aproximação entre as partes e negoceia-se;
	
Um problema é uma determinada questão ou um determinado assunto que requer uma solução.
	A nível social, trata-se de um assunto particular que, uma vez resolvido, se torna benéfico para a sociedade (por exemplo, conseguir diminuir a taxa de pobreza de um país).
	
	Segundo a filosofia, um problema é algo que perturba a paz e a harmonia de aquele(a)s que têm algum (que passam por isso).
	
	Na aceção da religião, um problema pode ser uma contradição interna entre dois dogmas (como é que um Deus Omni benevolente e todo poderoso permite que haja sofrimento?).
	
	Para as ciências matemáticas, um problema é uma questão sobre objetos e estruturas que requer uma explicação e demonstração. Por outras palavras, um problema matemático consiste na busca de uma determinada entidade matemática que permita satisfazer as condições do problema. Os problemas matemáticos podem ser de cálculo, geométricos, algébricos e não algorítmicos.
	
	Chama-se problema didático ao exercício de raciocínio que se pode resolver com a aplicação da matemática e da lógica. Desta forma, um problema deste tipo deve contar com três elementos básicos: os dados necessários para resolvê-lo (sempre explícitos), o método ou a relação entre os dados (que é aquilo que o estudante deve averiguar) e o resultado procurado (ao qual se chega depois de seguir certas regras de raciocínio e hipóteses/suposições que surgem dos dados). Geralmente, os problemas didáticos são matemáticos e são utilizados em todos os níveis educativos para ensinar a associar situações do mundo real com a linguagem abstrata da matemática e a pensar de forma lógica.
	Áreas de abrangência dos conflitos
	Conflitos Intrapessoais
Quando o conflito diz respeito apenas à própria pessoa
	Conflitos Interpessoais
Quando o conflito existe entre várias pessoas dentro da organização
Variáveis a analisar na situação conflitual: - Natureza do conflito;
					 - Evolução da situação conflitual;
					 - Fatores subjacentes
Pressupostos que estão na natureza do conflito: - Desacordo em relação às causas que estão na origem do fenómeno;
						 - Interpretação dos factos de forma diferente pelas partes;
 						 - Desacordo em relação aos objetivos;
					 	 - Desacordo em relação aos métodos para atingir objetivos.
Evolução da situação conflitual: - Incubação; 
 - Consciencialização; 
 - Eclosão; 
 - Disputa.
Fatores subjacentes: - Informação;
 - Perceção;
 - Status;
 - Personalidade.
	Situações suscetíveis de provocar conflitos
	Situações que nas organizações podem desencadear conflitos, interpessoais ou intergrupais:
	Interdependência de funções
	Indefinição das “regras do jogo”
	Mudança
	Interdependência de recursos
	Sistemas de recompensas competitivos
	Estratégias para resolução de conflitos
	O caminho da recusa
Não assumir o conflito
	O caminho da manipulação
Utilização de táticas, mentiras e chantagens emocionais
	O caminho do conflito declarado
Comportamento Agressivo
	O caminho do comportamento adequado
Comportamento Assertivo
	Resultado das situações conflituais
	Existem três tipos de soluções possíveis para um conflito:
	Ganho/Perda ou Atração/Rejeição
	Perda/Perda ou Rejeição/Rejeição
	Ganho/Ganho ou Atração/Atração
Tomada de decisão:
Capacidade de definir o que é mais pertinente em termos de atuação ou ação
Tomar decisões= Solucionar problemas
Carateriza-se essencialmente pela necessidade de fazer escolhas entre duas ou mais alternativas ou opções de forma a alcançar um objetivo desejado.
	Como o gestor pode resolver os conflitos
	Repressão
Ou ignorando o conflito ou impondo uma solução
	Diluição
Suavizando ou apelando para objetivos mais elevados
	Confrontação
Conversão do conflito em problema
· Etapas do processo de decisão na gestão de conflitos
1º- Identificar a situação;
2º- Obter informação;
3º- Criar soluções alternativas;
4º- Avaliar e escolher a melhor alternativa;
5º- Transformar a solução em ação; Mudança
6º- Avaliar os resultados
· Pressupostos para o pensamento critico em Enfermagem para a gestão de conflitos
- O pensamento deve ser centrado nos objetivos;
- Deve formular juízos/decisões baseados na evidência e não em suposições;
- O Pensamento deve ser baseado na ciência e no método científico;
- Requer conhecimentos, habilidades e experiência;
- O Processo deve estar em constante de reavaliação;
- Centrar o Pensamento em estratégias de maximização do potencial humano
	Elementos para ser competente na gestão de conflitos em enfermagem:
	Saber mobilizar os conhecimentos e capacidades;
	Saber integrar os conhecimentos
	Saber transferir
	Pensamento critico na tomada de decisão
· Processo de enfermagem
É um método de pensamento para a tomada de decisões clínicas e resolução de problemas ao planear e prestar cuidados
· Decisão na prática de cuidados
				Decisões interdependentes
	Cuidar								Tratar
			Enfermagem 			Medicina
 Outros técnicos 
Experiência das pessoas em torno Etiologia;
dos acontecimentos e problemas de Patologia;
saúde.						 	 Diagnóstico da doença 
 e tratamento 
Holismo- “Visão não fragmentada do real, em que:
Há uma sensação- um sentimento- uma razão- uma intuição.
Onde se equilibram, se reforçam e se controlam mutuamente, permitindo ao homem uma plena consciência a cada momento, de todos os fatores envolvidos em cada situação da sua existência.” 
A principal dificuldade da aplicabilidade da Administração Holística é de natureza cultural, pois a mudança comportamental é radical em relação o outras formas organizacionais mais tradicionais. 
· Gestão de recursos
Podem ser humanos, materiais ou cuidados. 
· Gestão de recursos materiais
“Os recursos afetados à atividade sanitária e, em particular, à atividade hospitalar são e serão sempre escassos, no entanto, eles serão tanto mais eficientes quanto melhor o seu emprego responder ao princípio da economia.”
“Recursos necessários para as operações básicas da empresa, seja prestar serviços especializados, seja produzir bens ou produtos.
Os recursos materiais constituem o próprio espaço físico, os prédios e edifícios e terrenos, o próprio processo produtivo, a tecnologia que o orienta os métodos e processos de trabalho voltados para a produção dos bens e dos serviços produzidos pela empresa”.
Para administração de materiais nas unidades de cuidados, o enfermeiro pode classifica-los segundo estes quatro aspetos: - Finalidade;
			 		 - Duração;
			 		 - Porte;
			 		 - Custo.
	Gestão de recursos materiais
	Instalações
	Bens e consumos
· Produtos farmacêuticos;
· Material de consumo clínico: 
- Material de penso;
- Artigos cirúrgicos;
- Material de tratamento;
- Material de electromedicina;
- Material de laboratório;
- Material de osteossíntese;- Outro material de consumo clínico.
· Produtos alimentares;
· Materiais de consumo hoteleiro;
· Material de consumo administrativo;
· Material de manutenção e conservação;
· Outro material de consumo clínico
	Equipamentos
Administração de materiais: é “ a ciência que trata do campo específico de material nas suas seguintes etapas: 
- Previsão;
- Aquisição;
- Transporte;
- Recebimento;
- Armazenamento;
- Conservação;
- Distribuição;
- Controle
Aprovisionamento: Serviço que desenvolve um conjunto de ações que permitem, disponibilizar de um modo permanente, os bens e serviços necessários e adequados ao funcionamento a empresa, em quantidade, qualidade, no momento oportuno, ao melhor custo e com a segurança desejada.
Gestão de recursos materiais de aprovisionamento: .Compreende um ciclo contínuo de operações relacionadas e interdependentes realizadas pelo serviço de aprovisionamento.
Funções do serviço de aprovisionamento: 
- Aquisição;
- Distribuição;
- Conservação;
- Gestão de Stocks:
- Utilização
Gestão económica de Stocks
Conheçer Situação atual
 Previsão futura
 quando
 Para Tomar decisões encomendar
 quanto
 Valor imobilizado
Conseguir Melhor qualidade de serviço
 Minimo custo
Consiste numa procura de racionalização e sistematização para o reaprovisionamento dos stocks:
- Artigo fornecido aos serviços utilizadores pelo mínimo custo total;
- Assegurar a continuidade do fornecimento;
- Assegurar que a continuidade não custe mais caro que a necessidade que esse artigo suprime.
				Previsão 
A gestão de material de Stocks: Ocupa-se dos problemas relacionados com arrumação e localização dos materiais, de forma a facilitar a sua identificação, acesso e distribuição. 
Distribuição: - Sistema tradicional;
 - Sistema por níveis de reposição;
 - Sistema por trocas de carros;
 - Sistema informatizado.
A escolha do método de distribuição deve ser determinada com base:
- Valor dos consumos;
- Diferenciação;
- Ocupação da unidade;
- Espaço disponível; Comissões de Escolha
- Caraterísticas dos circuitos: Horizontais e verticais;
- Distancia entre os armazéns/ serviços;
- Largura das portas.
· Gestão de recursos humanos
Como os recursos humanos constituem o elemento crítico em cada componente da organização, a eficaz administração de recursos humanos fundamenta-se na responsabilidade de cada líder ou gerente em cada área funcional da organização.
· Recrutamento de pessoal
"recrutamento é a série de atividades que trata dos estudos e contactos com o mercado de mão de obra, assim como da primeira convocatória de candidatos.”
“…este processo propriamente dito é um encadeamento de ações e decisões, constituído por crivos sucessivamente mais apertados, que nos permite conduzir ao candidato que melhor se aproxima da resposta à necessidade”
· Recrutamento de pessoal
Da mesma forma que uma empresa apresenta a necessidade de um bom profissional, os bons profissionais têm a necessidade de boas organizações.
Eles também atraem e selecionam empresas, formando opiniões a respeito delas.
Selecionar bem o pessoal é lucrativo para as duas partes
Organização x Colaborador
Quando a mão de obra já vem qualificada os gastos para aprimorá-la são menores, em contrapartida, para o colaborador, quanto melhor for o seu potencial, melhor será o seu reconhecimento perante a organização.
	Recrutamento de pessoal
	Recrutamento interno
	Recrutamento externo
	Se existe alguém na empresa com o perfil pretendido para ocupar essa vaga
	Se a estratégia é recorrer à pesquisa de candidatos fora da empresa
· Recrutamento e seleção de pessoal
O recrutamento consiste na procura e atração de candidatos para uma determinada função, enquanto que, a seleção consiste na escolha e tomada de decisão do candidato que ocupará o cargo disponível.
· Seleção de pessoal
"A seleção carateriza-se pela investigação, junto aos aprovados pelo recrutamento, dos melhores candidatos. É também um processo de pesquisa, porém realizada com maior profundidade. Inicia-se com as provas, apesar de alguns o realizarem com entrevistas."
			
		A escolha de boas técnicas será o diferencial durante a seleção
	Técnicas mais utilizadas:
	Entrevista de Seleção;
	Provas de conhecimento ou capacidade;
	Provas de conhecimento ou capacidade;
	Técnicas de Simulação.
· A seleção
Além de ser uma ferramenta que apresenta o colaborador à empresa, pode ser utilizada, quando bem aplicada, como descoberta de talentos, cabe ao gestor de RH conhecer e estimular o entrevistado para saber se o mesmo tem potencial e o perfil adequado à empresa ou não.
Em toda seleção, a entrevista pessoal é a que mais influência na hora da tomada de decisão.
	A integração é considerada um processo social analisada em dois planos: macro e micro
	Pires considera que a integração pode designar
	No plano macro
modo como os atores são incorporados num espaço social comum
	No plano micro
o modo como se compatibilizam os diferentes subsistemas sociais.
· Integração- Um processo social
Boudon considera que um grupo social está integrado na medida em que os seus membros: - possuem consciência comum e partilham as mesmas crenças e práticas;
 - estão em interação uns com os outros; se sentem votados a fins comuns (Ibidem).
Objetivos: - Desencadear a adaptação do profissional ou do grupo, partindo de algo fundamental: conhecer-se mutuamente, iniciando a relação interpessoal;
 - Romper o gelo desde o princípio, a fim de desfazer tensões;
 - Demonstrar que nenhum membro do grupo pode passar despercebido;
 - Dar uma primeira ideia dos valores pessoais dos membros participantes na integração.
· Áreas da integração
· Dotação de enfermeiros
“Compete ao enfermeiro estabelecer o quadro quantitativo e qualitativo de profissionais necessário para a prestação de cuidados de Enfermagem”
Os “Sistemas de Informação para a Gestão dos Serviços de Saúde – SIGSS” começaram a ser desenvolvidos na área de enfermagem desde 1984.
Sistema de Classificação de Doentes baseado em Níveis de Dependência de Cuidados de Enfermagem (SCD/E)
· Objetivos do sistema de classificação de doentes baseado em níveis de dependência de cuidados em enfermagem (SCD/E)
- Otimizar os recursos de enfermagem disponíveis;
- Planear cuidados a prestar;
- Gerir com eficácia o número de enfermeiros necessários em cada serviço;
- Identificar as necessidades em recursos de enfermagem;
- Adequar a dotação dos quadros de pessoal.
· Etapas de construção do SCD/E
- Identificação das atividades de enfermagem em cuidados diretos e indiretos - o que fazem os enfermeiros;
- Definição dos níveis de dependência - que variantes de intervenção;
- Estudos de amostragem - quais as intervenções com maior impacto e que percentagem representam no trabalho de enfermagem;
- Determinação do tempo padrão para a prestação de cuidados diretos e indiretos;
- Construção de uma tabela de conversão da pontuação obtida, em tempo total de cuidados necessários.
· Importância da rotatividade de pessoal
A rotatividade de recursos humanos ou “turnover” é um dos aspetos mais importantes da dinâmica organizacional.
Para organizar o processo de rotatividade é preciso detetar as causas e determinantes.
· Regimes de trabalho
	
O período normal de trabalho não pode ser superior a sete horas por dia e a trinta e cinco horas por semana
	Tempo integral
(com exclusividade)
Considera-se regime de tempo integral o exercício da atividade funcional sobdedicação exclusiva, ficando o funcionário proibido de exercer cumulativamente outro cargo, função ou atividade particular de carácter profissional empresarial ou pública, de qualquer natureza.
	
	Tempo parcial
Considera-se o que corresponda a um período normal de trabalho semanal igual ou inferior a 75% do praticado a tempo completo numa situação comparável.
O salário pago aos empregados que trabalham em regime de tempo parcial pode ser proporcional ao salário do empregado que trabalha em regime de tempo integral.
	
	Jornada em turnos
(ininterruptos)
Turno ininterrupto de trabalho é aquele que o empregado, durante determinado período, trabalha em constante revezamento.
O que caracteriza o turno não é o trabalho contínuo, mas sim o constante revezamento de horário do empregado.
Um empregado que esteja a cada turno em horário diferente pode levar a um enorme desgaste para sua saúde.
· Contratos de trabalho- conceitos
“Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua atividade intelectual ou manual a outra pessoa, sob a autoridade e direção desta”.
A partir do momento em que exista um trabalho prestado mediante retribuição, e em que esteja presente uma sujeição do prestador à autoridade e direção de outrem, encontrar-nos-emos perante um contrato de trabalho, com a aplicação de todas as regras que lhe são inerentes: férias, subsídio de férias e de natal, limitações ao período normal de trabalho e à proteção contra os despedimentos.
Por princípio, só os trabalhadores com, pelo menos, 16 anos e a escolaridade mínima obrigatória, podem ser admitidos a prestar trabalho.
	Quanto à duração do período contratual o contrato pode ser classificado como:
	Contrato a termo certo
	Contrato a termo incerto
	Contrato sem termo
	A legislação portuguesa limita esse período ao mínimo 6 meses e ao máximo de 3 anos, permitida a renovação por até duas vezes do contrato de emprego temporário.
	A duração deste contrato prolonga-se pelo tempo necessário à substituição do trabalhador ausente ou à conclusão da atividade, tarefa ou obra para que foi celebrado pode ser renovado ou não.
	Quando não tem um prazo de expiração, ou seja, não é um contrato com termo certo ou com termo incerto.
· Duração do trabalho
Período normal do trabalho: - É o número de horas de trabalho, diárias ou semanais, a que o trabalhador está obrigado, e tem como limite máximo 8 horas diárias e 40 horas semanais;
 - Excecionalmente admite-se a possibilidade de a duração do trabalho semanal ser definida em termos médios, dentro de um período máximo de 4 meses;
 - O intervalo mínimo entre jornadas de trabalho normal é de 12 horas.
Horário de trabalho: - O horário de trabalho é a determinação das horas do início e do termo do período normal do trabalho diário, bem como dos intervalos de descanso;
 - Compete às entidades empregadoras estabelecer o horário de trabalho, no entanto os horários acordados individualmente não podem ser alterados sem mútuo acordo;
 - Havendo trabalhadores do mesmo agregado familiar, deverá na fixação dos horários, ter-se em conta esse facto.
· Tipos de horário
Fixo- início e fim do trabalho diário sempre à mesma hora.
Flexível- início e fim com tempos de trabalho obrigatórios ainda que com parte da prestação de trabalho em períodos fixos;
Por Turnos- horários diversificados para o mesmo posto de trabalho conseguindo assim com vários trabalhadores assegurar um funcionamento que ultrapasse os limites máximos dos períodos normais de trabalho.
Noturno- trabalho prestado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte (caso em que o trabalhador terá direito a um acréscimo de 25% à retribuição normal).
· Gestão de cuidados
					Instituição de saúde
 Família			 Cidadão		 Instituições de apoio social
 Domicílio
 Sociedade
 Ambiente
· Quantitativa/ qualitativa
Envolventes: - Meio ambiente;
 - Métodos;
 - Tempo;
 - Recursos: - Humanos;
 - Materiais;
 - Financeiros
· Recursos humanos
Família;
Assistente social;
Médicos;
Fisioterapeutas;
Psicólogos;
Enfermeiros
Outros profissionais
· Gestão de cuidados de enfermagem
É uma atividade do âmbito da administração que agrega meios humanos, materiais e financeiros, permitindo a consecução de objetivos, definidos pela e para a unidade de cuidados.
“Cuidar é, e será sempre, indispensável, não apenas à vida dos indivíduos, mas à perenidade de todo o grupo Social”
Cuidar é uma forma humana de ser: - Implica ação;
 - Implica a gestão da ação;
 - Implica a gestão da qualidade da ação.
· Métodos de trabalho
Segundo Chiavenato, Método “é o plano prescrito para o desempenho de uma tarefa específica. É fundamental para qualquer tipo de ação. Detalha como o trabalho deve ser executado, a sua amplitude é mais restrita e limitada do que o procedimento”
Um método de trabalho em enfermagem representa uma forma ordenada e organizada praticada por uma equipa de enfermagem, na prestação dos cuidados ao cidadão ou doente.
Aspetos a ter em conta na seleção do método de trabalho para a organização dos cuidados de enfermagem: - A organização da unidade de cuidados;
 - O número e o tipo de doentes;
 - Grau de dependência dos doentes;
 - Recursos humanos e materiais disponíveis.
Os objetivos da escola do método de trabalho são: - Tornar o trabalho das pessoas mais fácil e seguro;
 - Diminuir a perda de tempo e recursos;
 - Eliminar a duplicação de pessoal e esforços;
 - Melhorar a qualidade dos cuidados prestados.
	Método de Tarefa ou Funcional
	Método Individual ou por casos
	Método Misto
	Método em Equipa
	Método integral ou de Enfermeiro de Referência/Responsável
- Método de tarefa ou funcional
				A distribuição de tarefas específicas 
 a cada enfermeiro
Põe em risco a qualidade de cuidados Enfermagem do tipo linha de montagem
Atendimento fragmentado Não tem em consideração o estado do cliente
			O trabalho é dividido pelos membros da equipa
Carateriza-se pela atribuição de determinada tarefa a cada enfermeiro numa dada unidade de cuidados.
A distribuição de tarefas específicas a cada enfermeiro atende às necessidades do serviço e da sua organização, e não em função das necessidades do doente.
Exemplos destas tarefas: a administração de terapêutica, a execução de pensos, etc. 
Não tem em consideração o estado do cliente nem a experiência ou capacidades do indivíduo que executa a tarefa.
Profissionais centrados no “tratar/curar”.
Este método de trabalho enfatiza as tarefas e procedimentos.
O trabalho é dividido pelos membros da equipa de acordo com a descrição de tarefas e de quanto trabalho deverá ser completado em cada turno.
Nesta perspetiva, a ênfase está em “fazer com que seja feito” e pode ser apelidado de “enfermagem do tipo linha de montagem”.
Assim sendo, põe em risco a qualidade de cuidados porque é um atendimento fragmentado e não há satisfação do cliente em relação aos cuidados que recebe.
	Vantagens
	Desvantagens
	· Maior produtividade;
· Maior rendibilização dos enfermeiros;
· Assegura a eficiência das atividades técnicas de enfermagem;
· Maior rapidezdos enfermeiros;
· Melhor aproveitamento do pessoal de enfermagem;
· Implica menor uso de recursos humanos, materiais e em tempo.
	· Método de rotinas;
· Fragmenta os cuidados de enfermagem;
· Dificulta a relação enfermeiro/doente;
· Provoca desumanização dos cuidados;
· Provoca desumanização dos cuidados;
· Falta da autonomia;
· Limitação do desenvolvimento profissional;
· Menor reconhecimento por parte dos doentes;
· Menor crescimento pessoal e do trabalho.
- Método individual ou por casos
		 	 distribuição dos utentes pelos vários 
 enfermeiros, tendo em conta o seu grau 
 de dependência	
tem em atenção as caraterísticas e O enfermeiro é responsável pela
as necessidades de cada doente pessoa a quem presta cuidados du durante o seu turno de trabalho
				Conduz à personalização dos
 				 cuidados	 
O Método Individual consiste na distribuição dos doentes pelos vários enfermeiros, tendo em conta o seu grau de dependência;
O enfermeiro terá de prestar cuidados aos doentes que lhe foram distribuídos e será responsável por eles durante o seu turno de trabalho;
Conduz à personalização dos cuidados já que tem em atenção as caraterísticas e as necessidades de cada doente;
A utilização deste método é cada vez mais frequente
	Vantagens
	Desvantagens
	· Doente cuidado como um todo;
· Favorece a relação enfermeiro/ doente;
· Desenvolvimento das capacidades de decisão/independência do enfermeiro;
· Maior individualização dos cuidados -» facilita um conhecimento mais profundo de cada doente;
· Aumento de responsabilidade;
· Estimulação da criatividade;
· Aumenta a confiança e satisfação do doente;
· Planos de cuidados de enfermagem mais específicos
	· Exige maior número de pessoal e mais conhecimentos por parte dos enfermeiros;
· Isolamento do enfermeiro na equipa de enfermagem;
· Maior consumo de recurso materiais;
· Implica maior preparação e gestão eficiente dos recursos humanos e materiais;
· Método mais oneroso.
As desvantagens não justificam a não adesão a este método
- Método misto
				Junção das caraterísticas do 
 método funcional e do 
 método individual
Algumas atividades são organizadas Algumas atividades dos enfermeiros são 
 por tarefa realizadas acompanhando o doente durante durante o turno
Carateriza-se pela junção das caraterísticas do método funcional e do método individual;
De acordo com as exigências do serviço parte das atividades dos enfermeiros são realizadas acompanhando o doente durante o turno, outras são organizadas por tarefa. 
Exemplo: Cuidados de higiene e alimentação - método individual 
 Administração da terapêutica e pensos – método funcional (por tarefa)
	Vantagens
	Desvantagens
	· Representa um método mais humanizante do que o método funcional;
· É menos dispendioso que o método individual.
	· Mais despersonalizante que o método individual;
· Mais dispendioso do que o funcional;
· Existe uma divisão de algumas tarefas o que não permite conhecer o doente na sua globalidade.
- Método em equipa
Um grupo de enfermeiros que trabalha em equipa onde a prestação dos cuidados é dirigida aos utentes, sob a supervisão de uma enfermeira responsável.
Assume responsabilidades (Prioridade, Exige um grupo de trabalho 
planeamento, coordenação, supervisão suficientemente grande para 
 e avaliação de cuidados) formar equipas, sendo esta a orientada por um líder
 
 A equipa deverá funcionar como um só
Baseia-se num trabalho realizado por um grupo de enfermeiros que trabalha em equipa onde a prestação dos cuidados é dirigida a um grupo de doentes, sob a supervisão de um enfermeiro responsável.
 Este método de trabalho é possível quando existe um grupo de trabalho suficientemente grande para formar equipas, sendo esta orientada por um Líder.
Assume responsabilidades (prioridades, planeamento, coordenação, supervisão e avaliação de cuidados). 
A Equipa deverá funcionar como um só, e em conjunto proporcionar todos os cuidados aos doentes que lhes estão distribuídos
Os enfermeiros estão organizados em uma ou mais equipas e são responsáveis pela prestação de cuidados globais, a um grupo de doentes.
Lider: - Identificação/priorização de necessidades;
 - Planeamento;
 - Coordenação do plano de intervenção;
 - Supervisão: manter o plano atualizado (PE), assegurar todo o atendimento e os respetivos registos;
 - Avaliação dos cuidados de enfermagem
Este método enfatiza: Liderança comunicação.
	Vantagens
	Desvantagens
	· Otimização das competências do grupo de enfermeiros que se complementam;
· Grupo bem equipado para proporcionar todos os cuidados;
· Une e aumenta a relação entre os elementos do grupo;
· Cuidados direcionados ao doente por uma equipa.
· Assegura a rentabilidade dos cuidados
	· Se não houver boa coordenação e distribuição da atividade poderá tornar-se num método funcional;
· Nem sempre se consegue uma dinâmica de equipa;
· Nem sempre existem especialistas para líder de equipa.
- Método integral ou de Enfermeiro de referência/responsável
	
É atribuído um determinado número O enfermeiro fica responsável por:
de doentes ao enfermeiro do qual este Planear, executar e Avaliar os cuidados 
é responsável no decorrer de todo o de enfermagem durante todo o 
internamento durante 24 horas. Internamento do doente desde a a admissão até à alta
 -» Ligação com a família
 Profissionais centrados no cuidar
Método em que é atribuído um determinado número de doentes (se possível não mais de 4) ao enfermeiro do qual este é responsável no decorrer do internamento durante as 24 horas durante a permanência no hospital.
	Vantagens
	Desvantagens
	· Personaliza os cuidados;
· Favorece a planificação, coordenação e avaliação dos cuidados;
· Relação de empatia/compreensão entre enfermeiro e doente - maior segurança do doente:
· Garantia da continuidade de cuidados desde a admissão até a alta;
· Melhora a qualidade dos cuidados;
· Maior empenhamento por parte do enfermeiro;
· Maior autonomia e capacidade para o enfermeiro tomar decisões;
· Conhecimentos teóricos mais aprofundados.
	· Exige mais profissionais em quantidade/ qualidade;
· Representa para a instituição um acréscimo a nível económico;
· Promove o isolamento do enfermeiro em equipa;
· O enfermeiro tem a responsabilidade total pelos cuidados prestados mesmo estando ausente e não sendo o próprio a realizar os mesmos.
A prestação de cuidados depende do método escolhido.
Qualquer um dos métodos apresentados possui vantagens e inconvenientes, o que implica a necessidade de estudar todos os aspetos antes de se empreender o método, com a finalidade de avaliar os custos, a qualidade de cuidados, etc, que daí derivam.
“ o importante é que o método escolhido proporcione satisfação nos cuidados efetuados, assim como uma boa relação humana entre enfermeiro/doente”
· A qualidade das práticas dos cuidados de saúde
· Qualidade
- Satisfação do