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Sistemática Vegetal Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Paulo Henrique de Mello Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota Classificação e Sistemática de Gimnospermas • Introdução • Progimnospermas • Coníferas • Pinheiros (Pinus) • Cycadales • Ginkgo • Gnetophyta · Apresentar uma visão geral sobre as principais características das Gimnospermas, seus principais grupos, aspectos evolutivos e reprodutivos deste grupo tão importante das plantas. OBJETIVO DE APRENDIZADO Prezado(a) aluno(a), Nesta Unidade, entraremos no mundo da sistemática das primeiras espermatófitas (plantas vasculares com sementes), as Gimnonspermas! Aprofundaremos nosso conhecimento sobre as primeiras espermatófitas e aprenderemos muito sobre sua evolução, principais características e reprodução. Desse modo, leia o material com atenção e, se sentir necessidade, releia para que sua aprendizagem seja efetivada. Fique atento (a) nessa etapa, pois é o momento oportuno para elencar suas dúvidas; por isso, não deixe de registrá-las e transmiti-las ao professor-tutor. Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra em um ambiente mais interativo possível, na pasta de atividades, você também encontrará a Avaliação, a Atividade reflexiva e a Videoaula. Cada material disponibilizado é mais um elemento para seu aprendizado, por isso, estude todos com atenção! Aproveite o material disponibilizado e bons estudos! ORIENTAÇÕES Classifi cação e Sistemática de Gimnospermas UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Contextualização Quando pensamos no processo evolutivo dos organismos, pensamos em “inovações” que vão surgindo paulatinamente e permitem que as espécies permaneçam ao longo da evolução das espécies. Isso não foi diferente com as plantas vasculares, as quais apresentaram essas inovações e “passos evolutivos” essenciais para a vida na terra. A “grande inovação” e talvez uma das mais importantes para a evolução das plantas vasculares foi o aparecimento das sementes e a partir daí o nascimento do grupo das espermatófitas. As sementes permitem maior sobrevivência ao embrião, provêm alimento e proteção nos estágios críticos durante o processo de germinação da semente e, assim, conferem maior vantagem seletiva às plantas com sementes em relação às plantas com esporos. 6 7 Introdução Dando continuidade aos estudos em sistemática das plantas, abordaremos agora um dos grupos das embriófitas, conhecido por gimnospermas, que são as primeiras plantas vasculares a possuírem sementes. O surgimento das sementes foi, sem dúvida, uma das maiores inovações que aconteceram nos passos evolutivos das plantas terrestres, permitindo maior sobrevivência ao embrião, fornecendo- lhe tanto proteção quanto nutrição, bem como também parecem ser a razão de uma maior abundância das plantas com sementes na flora atual do mundo, pois conferem maior proteção e possibilidades de enfrentar adversidades em relação aos grupos das plantas com esporos. Gimnospermas: do grego Gimnos = Nuas e sperpma = sementes = sementes nuas. Ex pl or As plantas do grupo com sementes são todas heterosporadas e possuem megasporângios recobertos por tegumento: camadas adicionais que não ocorrem nas plantas vasculares sem sementes. Além disso, têm em seu tegumento uma abertura conhecida por micrópila e seu megagametófito é mantido dentro do megasporângio que apresenta consistência carnosa e é chamado de nucelo. Todas essas estruturas acima formam o óvulo. O óvulo, então, é a estrutura que se desenvolverá na semente (óvulo maduro) e o tegumento que o protege é chamado de testa da semente. Sabemos também que esse embrião (esporófito jovem) desenvolve-se dentro da semente antes da dispersão, o que confere certa vantagem para concretizar seu desenvolvimento, uma vez que as condições do ambiente podem estar adversas quando esta for liberada. No Período Permiano, com as condições ainda instáveis e possivelmente extremas, surgiram coníferas, cicadáceas e Ginko e o fato de as plantas possuírem a testa da semente e reservas foram fatores diferenciais positivos para elevar suas chances de desenvolvimento e sucesso na sobrevivência. Neste módulo, abordaremos os grupos de plantas com sementes, que incluem 5 divisões com representantes atuais: as Cycadophytas, Ginkgophytas, Coniferophytas, Gnetophytas e Anthophytas (serão abordadas no próximo módulo, pois são as angiospermas), mas, antes, iremos discutir um pouco as progimnospermas, uma vez que, provavelmente, são as ancestrais das gimnospermas. 7 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Micrópila Câmara Polínica Tegumento Megásporo Funcional Megasporângio (núcleo) Figura 1. Esquema mostrando uma seção longitudinal de um óvulo e suas principais estruturas. Fonte: Adaptado de Raven et al., 1996. Progimnospermas Durante a Era Paleozoica, mais precisamente, por volta do final desta Era, as progimnospermas tinham reprodução por esporos dispersos de forma livre; no entanto, produziam xilema secundário, caraterística essa que ocorria nas gimnospermas. As progimnospermas possuíam características intermediárias às trimerofitas e às plantas com sementes e, além disso, foram as únicas do Período Devoniano a serem identificadas com floema secundário. A partir disso, imagina-se que essas plantas juntamente com as samambaias podem ter evoluído de um trimerofito ancestral, pois apresentavam sistema de ramificação e vascular próximos entre si, com algumas diferenças em relação à elaboração. Existe também a possibilidade de evolução das samambaias a partir de um desses grupos. A principal característica evolutiva das progimnospermas foi o surgimento do câmbio vascular bilateral, que produz tanto xilema secundário quanto floema secundário. Esse tipo específico de câmbio é observado nas plantas com sementes e, muito possivelmente, foi a característica evolutiva mais marcante das progimnospermas. Dois tipos de progimnospermas que surgiram no Devoniano, conhecidos por Aneurophyton e Archaeopteris, possuíam características próximas das pteridospermales, como ramificações tridimensionais e presença de protostelo em Aneurophyton, que pode ter originado as folhas, enquanto, em Archaeopteris, os sistemas de ramificações laterais achatados e perfurados por estruturas 8 9 laminares também indicam similaridade com as folhas. Além disso, alguns ramos de Archaeopteris tinham medula e o eustelo surgiu nesse grupo, elevando ainda mais a ligação entre esses grupos com as plantas atuais com sementes. Com isso, sugere-se que as gimnospermas evoluíram das progimnospermas e com o surgimento da semente desenvolveu esse novo grupo, sendo, então, as progimnospermas ancestrais das plantas com sementes. Figura 2. Esquema mostrando como seria uma progimnosperma Archaeopteris, um fóssil da Ámerica do Norte. Fonte: www.biologia.ufc.br Grupos extintos Alguns grupos principais de gimnospermas estão extintos, as Pteridospermales (divisão Pteridospermophyta), as Cordaitales (coníferas primitivas) e as Cycadeoidophyta (Bennettitales), sendo que essas últimas evoluíram da mesma linha das plantas com sementes atuais. Gimnospermas Atuais Atualmente, existem 4 divisões de gimnospermas Cycadophyta (cicadáceas), Ginkgophyta (Ginkgo), Coniferophyta (coníferas) e Gnetophyta (gnetófitas). O nome das gimnospermas significa sementes nuas, uma vez que seus óvulos e sementes estão literalmente expostos sobre os esporófilos. 9 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Importante! As plantas vasculares sem sementes ainda precisavam da água para o processo de fertilização, necessidade que agora é dispensada pelas gimnospermas. Nas gimnospermas, o gametófito masculino é transportado até o gametófito feminino, mais especificamente no óvulo; processo conhecido por fertilização, ou seja, o grão de pólen é transportado (por ex. vento) até o óvulo, onde realiza o processo agora chamado de polinização. Importante! Após esseprocesso, o gametófito masculino produz o tubo polínico, que é uma estrutura tubular. Nas plantas vasculares sem sementes, o anterozoide necessitava da água para fazer esse caminho até a oosfera e realizar a fertilização. O gametófito feminino das gimnospermas produz diversos arquegônios e, dessa forma, várias oosferas são produzidas e podem ser fertilizadas. Com isso, vários embriões podem se desenvolver pelo processo conhecido por poliembrionia; no entanto, na maioria das vezes, somente um embrião sobrevive e poucas sementes se desenvolvem, com mais de um embrião. Em coníferas e gnetófitas que possuem gametas sem movimento, os tubos polínicos fazem a condução do pólen até o arquegônio. Em Cicadáceas e Ginkgo, os gametófitos masculinos são haustoriais e absorvem nutrientes do óvulo enquanto se desenvolvem. A fecundação é intermediária entre as samambaias (que necessitam de anterozoides natantes para fertilizar a oosfera) e as plantas vasculares com sementes (com gametas imóveis) e o tubo polínico cresce durante determinado tempo no nucelo até atingir a cavidade que fica acima do gametófito feminino. Nesse período, o tubo polínico se rompe próximo ao arquegônio e libera os anterozoides multiflagelados, os quais irão nadar até um arquegônio e fecundar a oosfera. E, com isso, a partir do surgimento do tubo polínico, as plantas deixam a dependência da água para realizar o processo de fertilização. Figura 3. Diagrama estratigráfico e posição filogenética dos principais grupos de plantas terrestres. Fonte: www.cesadufs.com.br 10 11 Coníferas Este grupo (Divisão Coniferophyta) é o maior grupo e com maior distribuição de gimnospermas, inclui cerca de 550 espécies agrupadas em 50 gêneros, sendo que as coníferas possuem os maiores indivíduos entre as plantas, as sequoias. Estão entre as coníferas também os pinheiros e abetos e sua história remete ao Período Carbonífero (cerca de 290 milhões de anos atrás). Pinheiros (Pinus) As gimnospermas mais comuns pertencentes ao grupo dos pinheiros são do gênero Pinus, que possuem cerca de 90 espécies, sendo todas caracterizadas pelas folhas aciculadas. A divisão possui as seguintes famílias: Pinaceae (Pinus), Cupressaceae (Cupressus, Juniperus, Sequoia, Thuja,), Araucariaceae (Araucaria, Agathis). As folhas no período de muda têm crescimento em formato de espiral, enquanto que, quando atingem tamanhos maiores, são produzidas em forma de fascículos que, a partir de determinado tamanho, suspende o crescimento apical, ou seja, o crescimento das folhas apresenta o que chamamos morfologicamente de ramo determinado, pois possuem crescimento determinado. Além disso, as folhas apresentam especializações principalmente para condições áridas, por exemplo, a epiderme foliar é revestida com uma espessa cutícula, abaixo da epiderme uma ou mais camadas de células com paredes espessadas e os estômatos são afundados abaixo da superfície. O mesófilo possui parênquima conectado com outras células do mesmo tecido, os feixes vasculares se restringem ao centro da folha, os tecidos de transfusão são compostos por células parenquimáticas vivas e curtas e traqueídes mortos. O crescimento secundário se inicia com a planta ainda jovem, sendo que, com a divisão do câmbio, é produzido xilema secundário para o interior do câmbio enquanto que, para o lado externo do câmbio, floema secundário. Nas gimnospermas, o xilema consiste em traqueídes enquanto o floema em, basicamente, células crivadas. Com o crescimento secundário, a epiderme também é substituída pela periderme produzida na camada externa do córtex. 11 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Figura 4. Esquema mostrando os principais tipos de microstróbilos nas diferentes famílias de Gimnospermas. Fonte: Adaptado de portaldoprofessor.mec.gov.br Reprodução dos Pinheiros Os micro e megasporângios crescem sobre os cones (estróbilos) das árvores, sendo que, geralmente, os estróbilos microsporangiados (microstróbilos) crescem na porção inferior da árvore e os estróbilos megasporangiados (megastróbilos) nos ramos superiores das árvores e, com isso, o pólen que irá fertilizar o óvulo, normalmente, é proveniente de outras árvores, ocorrendo fecundação cruzada. Os microsporófilos produzem microsporângios e cada microsporângio jovem contém muitos microsporócitos ou células-mãe de micrósporos, os quais sofrerão meiose e cada microsporócito irá gerar quatro micrósporos haploides. Com isso, surgem quatro micrósporos que se transformarão num grão de pólen alado que consiste de duas células protalares, uma célula geradora e uma célula do tubo. Esse grão de pólen com quatro células é o gametófito masculino jovem e durante esse estágio os grãos de pólen serão liberados e possivelmente transportados pelo vento. Em contrapartida ao tamanho reduzido dos microstróbilos, os megastróbilos são muito maiores e mais complexos em relação aos que contêm o pólen. As escamas do estróbilo têm escamas ovulíferas que possuem dois óvulos na superfície superior e uma escama estéril na camada inferior. Então, as escamas são alojadas em forma de espiral ao redor do eixo do megastróbilo. Cada óvulo consiste de um nucelo multicelular com uma abertura (a micrópila) que é voltada para o eixo do estróbilo e cada megasporângio contém um megasporócito ou célula-mãe do megásporo que através de meiose irá originar quatro megásporos, dos quais somente um será funcional, enquanto os outros degeneram. A polinização ocorre quando o pólen atinge o fluido micropilar que se localiza próximo da micrópila; no entanto, ele penetra na micrópila quando o fluido seca e, então, entra em contato com o nucelo. Após a polinização, o grão de pólen germinará e formará o tubo polínico. Um mês após a polinização, quatro megásporos serão produzidos por meiose e apenas um irá tornar-se o megagametófito que contém cerca de 2000 núcleos livres e as paredes celulares começarão a se desenvolver. Cerca de 15 meses após a polinização, diferencia-se na região da micrópila dois ou três arquegônios e, a partir daí, o óvulo está pronto para ser fecundado. 12 13 O grão de pólen, que já produziu o tubo polínico e a agora célula geradora do gametófito masculino tetracelular, continua se dividindo e originará dois tipos celulares: a célula estéril (celulado pé) e a célula geradora (célula do corpo). A célula geradora, então, forma dois núcleos espermáticos antes que o tubo polínico atinja o gametófito feminino e, cerca de 15 meses após a polinização, o tubo polínico alcança a oosfera de um arquegônio e libera seu citoplasma e núcleos espermáticos na oosfera, sendo que um irá se desenvolver e o outro degenerar. De uma forma geral, todos os arquegônios terão suas oosferas fecundadas e iniciam o desenvolvimento dos embriões, que é o fenômeno da poliembrionia. Na fase inicial da embriogênese, quatro fileiras de células são formadas na porção inferior do arquegônio e cada uma das quatro células mais distantes da micrópila inicia a formação do embrião; no entanto, somente um irá se desenvolver. As sementes das coníferas possuem duas gerações: uma esporofítica, que é a testa da semente e o embrião, que é a geração gametofítica. O embrião é formado por um eixo hipocótilo-radicular com o meristema apical em um lado revestido pela coifa e do outro o meristema apical e diversos cotilédones. Os tegumentos formam três camadas protetoras, sendo a camada média mais dura que funcionará como a testa da semente. Então, durante o outono do segundo ano, após a formação dos estróbilos e a polinização, as sementes começam a ser liberadas e, para isso, as escamas vão se soltando dos estróbilos e as sementes aladas são liberadas e dispersadas com o auxílio do vento. Em alguns casos, como alguns Pinus, os estróbilos necessitam de altas temperaturas para auxiliar na abertura e liberação das sementes e em outros casos, os animais fazem esse trabalho de romper o estróbilo. Figura 5. Esquema de ciclo de vida de Gimnosperma.Fonte: www.ufpb.br 13 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Figura 6. Esquema representando estruturas reprodutivas de gimnospermas. Fonte: Adaptado de Raven, 2007 Figura 7. Pinus. A. óvulo após a fertilização. B. Estróbilo feminino maduro. C. Plântula. Fomte: Adaptado de casadasciencias.org Figura 8. Ciclo de vida em Pinus. Fonte: Adaptado de casadasciencias.org 14 15 Cycadales Atualmente, o grupo das cicadáceas compreende 11 gêneros e cerca de 140 espécies. Surgiu há aproximadamente 320 milhões de anos durante o Período Carbonífero na Era Mesozoica, conhecido como “Era das Cycadales e dos Dinossauros”. As Cycadophyta estão representadas por 11 gêneros e cerca 140 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. Famílias: Cycadaceae (Cycas), Zamiaceae (Zamia). As folhas se distribuem de forma característica no ápice do caule e assemelham-se com palmeiras, possuem câmbio vascular que, apesar de não muito ativo, consiste de uma massa na medula. São plantas tóxicas que têm compostos neurotóxicos e carcinogênicos; no entanto, atuam fixando nitrogênio no solo, graças à cianobactérias que abrigam. Suas folhas são seus órgãos reprodutivos que possuem esporângios unidos em estruturas similares a estróbilos localizados no ápice da planta que produzirão pólen e os que produzirão sementes estão em indivíduos separados. Sua polinização parece ser realizada em sua maioria por insetos, ao contrário do que se imaginava. Figura 9: Diversidade de Cycadófi tas. Zamiaceae. A. Macrozamia moorei. B. folhas compostas de Bowenia spectailis. C. Lepidozamia peroff skyana. D. Stangeria eriopus. E. Encephalartos lebomboens. Fonte: Simpson, 2006 15 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Figura 10 – Cycadaceae (reprodução). C-D) Partes masculinas; E-G) partes femininas. Fonte: Simpson, 2006 Ginkgo É o único membro sobrevivente da divisão Ginkgophyta, que é o gênero Ginkgo e a espécie Ginkgo biloba L., considerada um fóssil vivo, porque só sobreviveu devido ao fato de ter sido cultivada por monges chineses, há milênios e existe cerca de 80 milhões de anos atrás e modificou pouco durante este tempo. Suas folhas flabeladas e ramos abertos e padrão de nervação dicotômico, sendo decíduas, contrariando a maior parte das espécies de gimnospermas que são perenes. Assim como as cicadáceas, o Ginkgo possui óvulos e microsporângios em indivíduos separados, sendo os óvulos pares e localizados no ápice dos ramos curtos. O gametófito masculino forma um haustório ramificado e depois um tubo polínico não ramificado. Figura. 11. Figura representando planta feminina originando pares de óvulos. Fonte: Simpson, 2006. 16 17 Figura 12: Figura presentando ramo originando cones masculinos e cones masculinos e detalhe do par de esporângios originados de um eixo saindo do cone masculino. Fonte: Simpson, 2006. Figura 13: Ginkgo biloba. Aspecto geral do ramo e folhas. Fonte: Wikimedia Commons Gnetophyta Este grupo compreende três gêneros viventes e cerca de 70 espécies de gimnospermas. Esta divisão é representada pelas famílias: Ephedraceae (Ephedra), Gnetaceae (Gnetum), Welwitschiaceae (Welwitschia). Gnetum abrange em torno de 30 espécies, enquanto Ephedra contém cerca de 35 espécies e a Welwitschia é a mais curiosa das plantas atuais e consiste de um disco côncavo que fica em sua maior parte enterrado, do qual partem duas folhas longas com os ramos portadores dos estróbilos, aparecendo do tecido meristemático. 17 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Figura 14: Ephedra sp. e Gnetum sp. Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons Figura 15. Esquema representando elementos de vaso em Gnetales. Fonte: Raven, 2007 Figura 16: Esquema representando elementos de vaso em Gnetales. Fonte: Simpson, 2006 Figura 17. Welwitschia mirabilis Fonte: iStock/Getty Images 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Gymnosperm (Pine) Life Cycle https://youtu.be/2gWEgrMwMe0?list=RDc4YtOT0Z6Ek Reproduction of Gymnosperms - BIO PROJECT https://youtu.be/exJ21G0Dpa0?list=RDc4YtOT0Z6Ek Gymnosperm (Pine) Life Cycle https://youtu.be/2gWEgrMwMe0 Gymnosperms https://youtu.be/zKnrlUI85ys gymnosperms https://youtu.be/6sps8n8wAGQ Leitura As Gimnospermas do Brasil http://goo.gl/ZsNDis 19 UNIDADE Classificação e Sistemática de Gimnospermas Referências Raven, H, P.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. Biology of Plants. 6 edição. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2007. 906p. JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 5. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979. OLIVEIRA, E. C. de. Introdução à Biologia Vegetal. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2003 Simpson, M. G. Plant Systematics. Elsevier Academic Press, Canada. 2006. 590p. 20