OAB 34 AULA 6 - ÉTICA - Estrutura da OAB e suas eleições docx

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AULA 6 – ÉTICA
TEMA: Estrutura da OAB e suas Eleições.
PROFESSOR MONITOR: Líbero Alves Rodrigues
Filho (@liberofilho).
1. ANOTAÇÕES INICIAIS
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) constitui uma entidade sui
generis (isso segundo o STF na ADI 3026) portanto, não é entidade da
administração (direta, indireta, autarquia, conselho fiscalizador etc.), mas presta
um serviço público, mesmo sem ter vínculo/relação de hierarquia com a
Administração Pública.
Nessa esteira, importante ressaltar que a OAB, por prestar um serviço de
interesse público, recebe o benefício da imunidade tributária quanto aos seus bens,
rendas e serviços.
Contudo, dois pontos relevantes devem ser citados: a OAB tem o dever de
publicar seus atos (na imprensa oficial ou em mural, na íntegra ou resumidos) e,
por não estar incluída no orçamento público, é mantida pelos próprios
advogados inscritos, mediante pagamento de anuidades, contribuições
obrigatórias, preços de serviços e multas, que são estabelecidas pelos Conselhos
Seccionais.
As disposições a respeito da OAB estão organizadas no Estatuto da
Advocacia e da OAB (arts. 44 ao 62, do EAOAB) e também no Regulamento Geral
(arts. 44 ao 127, do RG).
As suas finalidades estão previstas no art. 44, I e II, do EAOAB:
I- Defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de
direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis,
pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das
instituições jurídicas;
II- Promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a
disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil.
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2. ESTRUTURA DA OAB
Para que torne suas políticas e finalidades efetivadas na sociedade, a OAB se
organiza de maneira interna, dividindo atribuições e determinando obrigações
para os órgãos que lhe formam, bem como definindo os limites e deveres para os
que representam esses entes.
Assim sendo, a OAB é formada por quatro órgãos (todos esses órgãos, com
exceção das Subseções, possuem personalidade jurídica própria):
a) Conselho Federal;
b) Conselhos Seccionais;
c) Subseções; (*únicas que não tem personalidade jurídica)
d) Caixa de Assistência dos advogados;
2.1 Mandato
O mandato em todos os órgão da OAB é de 3 anos, sendo o termo inicial, em
regra, o dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal
(que inicia-se em 1º de fevereiro).
Existem causas que extinguem o mandato de forma AUTOMÁTICA, tais
quais:
I- quando ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de
licenciamento do profissional;
II- quando o titular sofrer condenação disciplinar;
III- ou quando o titular faltar, sem motivo justificado, a três reuniões
ordinárias consecutivas de cada órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da
Subseção ou da Caixa de Assistência dos Advogados, não podendo ser reconduzido
no mesmo período de mandato.
2.2 Conselho Federal
O Conselho Federal é o órgão supremo da OAB, com sede em Brasília/DF,
sendo composto pelo presidente nacional, conselheiros federais (delegações das
unidades federativas) junto com os ex-presidentes (como membros honorários
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vitalícios). Essas delegações são compostas por 3 membros eleitos, que são
representantes de cada estado (totalizando 81 membros).
O Conselho Federal é composto e atua através dos seguintes órgãos: I-
Conselho Pleno; II- Órgão Especial do Conselho Pleno; III- Primeira, Segunda e
Terceira Câmaras; IV- Diretoria; V- Presidente. Ademais, também são existentes
comissões permanentes e temporárias cujas as atribuições são definidas pelo
regimento interno.
No que tange às competências dos que compõem a diretoria do Conselho
Federal da OAB tem-se que:
É de competência do Presidente: ser o representante da OAB no Brasil e
internacionalmente, sendo-lhe atribuído o poder de convocar o Conselho Federal,
representá-lo e presidi-lo; promover a administração patrimonial e promover a
execução de suas decisões. Pode também embargar decisões quando não forem
unânimes.
No que tange o Vice-Presidente: cabe a ele presidir o órgão especial e
executar suas decisões, além de executar as atribuições que lhe forem cometidas
pela Diretoria ou delegadas, por portaria, pelo Presidente.
São deveres do Secretário Geral: Deve presidir a Primeira Câmara e
Executar suas decisões; dirigir todos os trabalhos de Secretaria do Conselho
Federal; secretariar as sessões do Conselho Pleno; manter sob sua guarda e
inspeção todos os documentos do CF; controlar a presença e declarar a perda do
mandato dos Conselheiros Federais; Executar a administração pessoal do Conselho
Federal; e Emitir certidões e declarações do CF;
Caberá ao Secretário-Geral Adjunto: Presidir a Segunda Câmara e executar
suas decisões; Organizar e manter o cadastro nacional dos advogados e estagiários,
requisitando os dados e informações necessários aos Conselhos Seccionais;
Executar as atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria ou delegadas pelo
Secretário-Geral; e Secretariar o Órgão Especial.
É de competência do Tesoureiro: Presidir a Terceira Câmara e executar
suas decisões; Manter sob sua guarda os bens e valores e o almoxarifado do
Conselho; Administrar a Tesouraria e controlar as despesas e valores; Elaborar
proposta de orçamento anual, o relatório, os balanços e as contas mensais e anuais
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da Diretoria; Propor tabela de custas do CF; fiscalizar transferências e propor
intervenção nas tesourarias das Seccionais inadimplentes; manter inventário
atualizado anualmente; e receber e dar quitação dos valores recebidos pelo CF.
CARGO PRESIDE
Presidente Conselho Federal
Vice-Presidente Órgão Especial
Secretário-Geral 1º Câmara
Secretário-Geral Adjunto 2º Câmara
Tesoureiro 3º Câmara
O Presidente poderá ser substituído, quando faltar, estiver de licença ou
impedido, pelo Vice-Presidente, pelo Secretário-Geral, pelo Secretário-Geral
Adjunto e pelo Tesoureiro, sucessivamente.
Tal linha sucessória também é observada quando ausente o vice e os
demais, assim por diante. O Tesoureiro, por sua vez, é substituído pelo
Conselheiro Federal mais antigo (e de inscrição mais antiga, se existirem dois).
No caso de vacância de cargo da Diretoria, em razão da perda de mandato,
morte ou renúncia, tem-se que o sucessor será eleito pelo Conselho Pleno.
2.2.1 Informações Pertinentes
São chamados de delegações os grupos dos 3 conselheiros federais eleitos
na eleição de cada Conselho Seccional. Não está incluído na delegação o presidente.
O Conselho Pleno é o órgão formado por Conselheiros Federais e pelos
ex-presidentes da OAB, sendo presidido pelo Presidente do Conselho Federal e
secretariado pelo Secretário Geral.
Compete ao Conselho Pleno deliberar sobre as questões envolvendo as
finalidades da OAB em nível nacional (além dos dispostos no art. 54 do Estatuto).
Ademais, deve eleger o sucessor dos membros da Diretoria do CF em caso de
vacância; regular, mediante resolução, materias de sua competencia que não exijam
edição de provimento; instituir comissões permanentes; e decidir sobre todas as
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matérias privativas do seu Órgão Especial quando o presidente atribuir caráter de
urgência e grande relevância.
No que tange a votação, tem-se que o voto da delegação é o da sua
maioria, não se considerando o voto vencido em caso de divergência entre seus
membros (Art. 77, RGOAB), excepcionada a votação para a diretoria do Conselho
Federal - que é feito por votos individuais (Art. 53, § 3º, EAOAB). Em regra o
presidente não vota, salvo em caso de empate em razão do voto de qualidade (voto
de minerva ou desempate).
Em regra, os ex-presidentes NÃO podem votar, exceto os empossados antes
de 5 de julhode 1994 que, por terem “direito adquirido”, têm direito a voto
equivalente ao de uma delegação. Vale salientar que essa exceção não é cabível
quando se tratar de eleição dos membros da Diretoria da Conselho Federal.
No que tange o quorum de votação, tem-se que é de 2\3 das delegações
quando for preciso editar e alterar o Regulamento Geral | Código de Ética e
Disciplina | Provimentos e para intervir nos Conselhos Seccionais.
Já para as demais matérias, o quorum é o mesmo de instalação e votação.
É de competência da Comissão Nacional de Educação Jurídica do Conselho
Federal opinar previamente nos pedidos para criação, reconhecimento e
credenciamento dos cursos jurídicos.
Nos casos de indicação para ajuizamento de ação direta de
inconstitucionalidade, é feito juízo prévio de admissibilidade pela Diretoria que
avalia a relevância da questão.
2.3 Conselho Seccional
O Conselho Seccional é órgão com personalidade jurídica própria, com
competência no território de seu respectivo estado federado/DF. As sedes ficam em
seus respectivos estados ou DF, contendo a diretoria com estrutura idêntica ao
CFOAB, porém com número de conselheiros proporcional à quantidade de
advogados inscritos, seguindo o seguinte esquema:
- Abaixo de 3000: até 30 conselheiros;
- A cada grupo completo de mais 3000: mais 1 conselheiro.
*Limitando-se a 80 conselheiros!
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O Conselho Seccional tem competência para realizar o Exame de Ordem
(que atualmente é unificado) e os pedidos de inscrição; julgar em grau de recurso,
as decisões do presidente, diretoria, TED e subseções e Caixas de Assistência.
É responsável pelos critérios de trajes dos advogados, ainda, tem a função
de fiscalizar e aprovar as contas da diretoria, podendo intervir também em suas
subseções e caixas de assistência.
Podem ser considerados membros honorários vitalícios os seus
ex-presidentes, somente com direito a voz em suas sessões. O Presidente do
Instituto dos Advogados local é membro honorário, somente com direito a voz
nas sessões do Conselho.
Ademais, vale recordar que aqueles que possuem a Medalha Rui Barbosa
(maior honraria feita pela OAB a um profissional que desempenhou\desempenha a
advocacia com excelência) terão direito a voz também.
2.4 Subseções
A Subseção é o único órgão que não possui personalidade jurídica própria e
é criada pelos Conselhos Seccionais, estes delimitam sua abrangência e limites de
competência. Podendo sua área territorial abranger um ou mais municípios, ou
mesmo parte de um município, para isso, devendo haver no mínimo 15 advogados
profissionalmente domiciliados na área.
São compostas também por uma diretoria (mesma estrutura do CFOAB), e,
caso a subseção tenha mais de 100 advogados, pode também ser criado um
Conselho com número fixado pela Seccional.
A sua competência é basicamente: cumprir, de fato, as finalidades da OAB;
fazer valer as prerrogativas do advogado e seus valores (dignidade, independência
e valorização da advocacia); representar a OAB; desempenhar atribuições previstas
no RG, ou delegadas.
2.5 Caixa de Assistência
As Caixas de Assistência dos Advogados são órgãos com personalidade
jurídica própria e são criadas também pelo Conselho Seccional, nos casos em que
haja mais de 1500 advogados inscritos. Compete as Seccionais a manutenção de
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tais Caixas, destinando metade da receita advinda das anuidades, de modo que a
diretoria (mesma estrutura do CFOAB) deve prestar contas anualmente. Essas
caixas prestam diversos benefícios aos seus advogados (planos médicos, descontos
em estabelecimentos etc), por isso são chamadas de caixas de assistência.
2.5 Informações Gerais
Feitas as supramencionadas considerações, é relevante lembrar alguns
importantes detalhes que podem ser cobrados no Exame da Ordem.
1. Nenhum desses órgãos pode tratar sobre assuntos de ordem pessoal, com
exceção de homenagens (por serviços relevantes para a sociedade e a
advocacia);
2. Ainda sob essa ideia de impessoalidade, tem-se que as salas e
dependências dos órgãos da OAB não podem receber nomes de pessoas
vivas para fins de homenagem, salvo situações anteriores à publicação do
RG (16 de novembro de 1994);
3. ELEIÇÕES DA OAB
As eleições da OAB (Seccionais e Subseções) são realizadas na 2º quinzena
do mês de novembro referente ao último ano do mandato. No que tange o meio de
votação, tem-se como preferência a utilização das urnas eletrônicas, que podem
ser substituídas pelas cédulas físicas quando se mostrarem necessárias.
As chapas devem ser formadas pela Diretoria (Presidente, Vice, Secretário
Geral, Secretário Geral Adjunto e Tesoureiro), Conselheiros Seccionais,
Conselheiros Federais e Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados.
Já a eleição dos membros da diretoria do Conselho Federal será realizada no
dia 31 de janeiro, às 19H, no ano seguinte ao da eleição nas Seccionais. É assim
porque o corpo de eleitores aqui é formado pelos Conselheiros Federais eleitos no
ano anterior nas eleições das Seccionais - sendo assim a diretoria federal eleita de
maneira indireta.
Ainda no que tange a eleição da Diretoria do Conselho Federal, será
admitido registro, junto ao Conselho Federal, de candidatura à presidência, desde
que realizado seis meses até um mês antes da eleição. O requerimento deverá
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conter o apoio de, no mínimo, 6 Conselheiros Seccionais. Visto seu caráter
diferenciado das demais eleições, tem-se que o registro da chapa de forma
completa pode ser feito até um mês antes das eleições - sob pena de ser cancelada
a candidatura.
Ademais, os integrantes da chapa deverão ser conselheiros federais eleitos,
com exceção do Presidente que não precisa obrigatoriamente ser um conselho
federal.
É mister saber que os investidos nas funções da OAB NÃO RECEBEM nada,
visto se tratar de serviço gratuito e de cunho relevante a função desempenhada
frente a advocacia.
O comparecimento para votação é de cunho obrigatório para todos os
advogados que sejam inscritos na OAB, observadas as disposições do regulamento
geral. Nesse sentido, é importante informar que a ausência do comparecimento e
de justificativa hábil traz para o advogado a imposição de multa (20% da
anuidade). Não obstante, só poderão votar os que estiverem com suas inscrições
em situação regular.
Ao comparecer às eleições, o eleitor faz prova de sua legitimidade para o
voto ao apresentar sua carteira ou cartão de identidade profissional e o
comprovante de quitação para com a OAB. O último requisito é suprível por lista
atualizada da Tesouraria do Conselho ou da Subseção.
O eleitor que estiver com inscrição suplementar poderá exercer opção de
voto, devendo comunicar ao Conselho onde tenha inscrição principal. Ademais, o
advogado só poderá votar no local em que for designado, sendo-lhe vedada a
votação em trânsito.
No que tange a possibilidade de serem votados, os candidatos precisam
estar de acordo com os seguintes requisitos:
REQUISITOS PARA SE CANDIDATAR NA OAB
I- Comprovação de situação regular perante a OAB e inscrito na Seccional a que
pertence;
II- Estar em dias com as anuidades na data de protocolo do pedido de registro,
considerando regular os que parcelarem seus débitos e estiverem adimplentes
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com a quitação das parcelas;
III- Não pode ocupar cargo exonerável ad nutum (cargos de confiança em que o
ocupante pode ser a qualquer momento exonerado);
IV- Não pode ter sido condenado em definitivo por infração disciplinar, salvo se já
reabilitado;
V- Ter exercido efetivamente a profissão há mais de três anos nas eleições para os
cargos de Conselheiro Seccional e das Subseções e cinco anos para os demais
casos;
VI- Não estar ocupando cargos ou funções incompatíveis com a advocacia, em
caráter permanenteou temporário;
VII- Não integre listas, com processo em tramitação, para provimento de cargos
nos tribunais judiciais ou administrativos.
O entendimento do STJ é pacífico no sentido de reconhecer como legítima a
necessidade de que os participantes do processo legislativo estejam com as
anuidades em dia.
Observados os requisitos e completadas as chapas, deverá se prosseguir
com o registro das candidaturas que por sua vez deverão observar a porcentagem
de 50% para cada um dos gêneros, no que tange os sexos masculino e feminino -
regra que incide sobre os titulares e suplentes.
Ademais, as chapas também devem observar o mínimo de 30% de
advogados e advogadas negras em suas composições.
Visto que por vezes o número pode não fechar exatamente, o regulamento
prevê que para o alcance do percentual mínimo, será feito o arredondamento de
fração para cima somente quando esta for superior a 0,5.
O requerimento da inscrição de chapa deve ser enviado ao Presidente da
Comissão Eleitoral, sendo subscrito pelo candidato a Presidente e por outros 2
candidatos da chapa. Nesse requerimento devem estar inclusos o nome completo,
social, número de inscrição na ordem, endereço profissional e indicação do cargo
postulado por cada um, além da inscrição de todos os integrantes da chapa.
Vale salientar que não é possível a candidatura de candidatos de maneira
isolada nem que tampouco que integrem mais de uma chapa.
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Existem algumas condutas que se praticadas ensejam a perda do registro
da chapa, nos casos em que se configura ato de abuso do poder econômico,
político e dos meios de comunicação, ou for diretamente beneficiado. Se
configurando esses atos por:
CONDUTAS VEDADAS
I- Propaganda transmitida por meio de emissora de televisão ou rádio,
permitindo-se todavia entrevistas e debates entre os candidatos;
II- Propaganda por meio de outdoors ou com emprego de carros de som ou
assemelhados;
III- Propaganda na imprensa, a qualquer título, ainda que gratuita, que exceda por
edição a 1\8 de página de jornal padrão e a 1\4 da página de revista ou tablóide;
IV- Uso de bens imóveis e móveis pertencentes à OAB, a Administração direta ou
indireta dos entes, ou de serviços por estes custeados, em benefício de chapa ou
de candidato. Ressalva-se os espaços da OAB que podem ser usados
indistintamente pelas chapas concorrentes.
V- Pagamento, por candidato ou chapa, de anuidades de advogados ou
fornecimento de quaisquer outros tipos de recursos financeiros ou materiais que
possam desvirtuar a liberdade do voto;
VI- utilizar de servidores da OAB em atividades de campanha eleitoral.
No que tange a propaganda, tem-se que esta só poderá iniciar após o
pedido de registro da chapa, devendo observar a finalidade da campanha que é
apresentar e debater ideias inerentes a OAB e seus valores, sendo defeso que haja
exclusiva promoção pessoal de candidatos ou a abordagem de temas que possam
comprometer a dignidade da OAB ou ofender a honra e imagem de advogados.
O Propaganda que seja Antecipada ou Proibida faz emergir a notificação de
advertência expedida pela Comissão Eleitoral que ordena a suspensão de tal
propaganda no prazo de até 24 horas, sob pena de multa (no valor de 1 até 10
anuidades).
A reincidência ou recalcitrância (desobedecimento) importará na
abertura de procedimento de indeferimento ou cassação de registro da chapa ou
do mandato - se a chapa já tiver sido eleita.
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Não obstante, também são vedadas algumas condutas que se efetuadas
trarão a impugnação da chapa que efetuou tais atos. Entre eles podem ser listados:
I- divulgar pesquisa eleitoral nos 15 dias antecedentes à eleição;
II- regularização da situação de advogado perante a OAB para que este
possa votar, nos 30 dias anteriores;
III- promoção pessoal de candidatos na inauguração de obras e serviços da
OAB nos 60 anteriores;
IV- no período de 90 dias antes da data das eleições, a concessão ou
distribuição, às Seccionais e Subseções, por dirigente, candidato ou chapa, de
recursos financeiros - observadas as exceções do art. 133, S5º, IV.
É importante salientar que, nos casos em que determinado candidato tiver
dado causa à anulação da eleição - fazendo com que outra seja realizada - ele não
poderá concorrer ao pleito complementar.
Líbero Alves Rodrigues Filho @liberofilho
Contatoliberoalves@gmail.com
Muito obrigado pela atenção! Nos vemos na aula às
20H. :)
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