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Fluidos corporais - urina
Me. Caibe Alves
1
2
FORMAÇÃO
Tem formação através da filtragem do sangue pelo sistema renal
Composto 95% de água e 5% de solutos
Excretas do metabolismo do indivíduo
3
FORMAÇÃO
Quando o sangue passa pelo glomérulo grande parte da água e dos solutos menores são extravasados para a capsula glomerular.
A partir dai, o filtrado segue pelo tubo proximal, alça de Henle, e tubo distal até desembocar no tubo coletor.
Durante esse trajeto ocorre reabsorção de íons e H2O, assim como componentes não excretados, como glicose e aminoácidos.
4
FORMAÇÃO
Quando o sangue passa pelo glomérulo grande parte da água e dos solutos menores são extravasados para a capsula glomerular.
A partir dai, o filtrado segue pelo tubo proximal, alça de Henle, e tubo distal até desembocar no tubo coletor.
Durante esse trajeto ocorre reabsorção de íons e H2O, assim como componentes não excretados, como glicose e aminoácidos.
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UROANÁLISE
Por que fazer análise da urina?
Diagnóstico de doenças ou infecções do trato urinário
Diagnostico de doenças sanguíneas ou sistêmicas
Acompanhamento de tratamentos
Avaliação do uso de substancias ilegais
Teste rápido, não invasivo, de baixa complexidade e barato
6
UROANÁLISE
Três tipos principais de exames de urina
Urina simples/ sumário/ urina 1/ elementos anormais do sedimento (EAS)...
Urina 24 horas
Urocultura
Coleta é geralmente realizada pelo paciente, porém requer cuidados para que não haja contaminação da amostra.
Após a coleta, geralmente em tudo de boca larga, é necessário a transferência de 10 mL para um tubo de centrifuga, no qual será realizado as análises físico-químicas da amostra.
7
UROANÁLISE
8
UROANÁLISE
Os exames geralmente se dividem em três etapas
Verificação de características gerais – exame físico: cor, aspecto, volume, odor, densidade.
Pesquisa de elementos anormais – exame químico: proteínas, glicose, corpos cetônicos, bilirrubina, nitritos, pH, densidade.
Sedimentoscopia: é o estudo microscópico do sedimento urinário. Pesquisa de cilindros, hemácias, leucócitos (piócitos), células epiteliais, cristais, muco e bactérias. 
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EXAME FÍSICO
Aspecto da urina se refere à transparência da amostra de urina analisada. A urina normal tem aspecto límpido.
Aspecto anormal de uma urina está associado a turbidez alta da urina.
Transparente, opaca, ligeiramente turva, turva, muito turva, leitosa.
Amostra homogeneizada.
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EXAME FÍSICO
A cor normal da urina é amarelada (do claro ao escuro).
Observar em um recipiente translucido, de preferência contra a luz.
Dependendo do estado de saúde da pessoa, da alimentação, ou do uso de medicamentos a cor pode ser diversa.
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EXAME FÍSICO
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EXAME FÍSICO
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EXAME FÍSICO
Densidade da urina representa a capacidade de filtragem dos rins, de absorção de H2O e hidratação da pessoa.
Valores normais: 1,010 a 1,030
Muitos laboratórios realizam a densidade na parte química do exame.
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EXAME QUÍMICO
O exame químico da urina é comumente feito utilizando uma fita de medição de diversos compostos.
A fita deve ser mergulhada na urina por 2 segundos e retirada o excesso com papel filtro.
Cada componente da fita tem um tempo de análise a ser seguido para que a reação química que muda a cor da fica aconteça adequadamente.
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EXAME QUÍMICO
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EXAME QUÍMICO
Leucócitos e Nitrato: 
Valores normais: Negativo.
Significado Clínico: pode ser infecção do trato urinário (é necessário colher amostra de urina para cultura).
Bilirrubina e Urobilinogênio:
Produto intermediário da degradação da hemoglobina.
Valores normais: Não aparece na urina, pois passa diretamente do fígado para o ducto biliar e daí para o intestino, onde é convertida em urobilinogênio e excretada nas fezes na forma de urobilina.
Significado Clínico: hepatite, cirrose, obstrução biliar.
Proteínas:
Entre as proteínas não plasmáticas observadas na urina, destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall, proveniente dos túbulos distais. Sua importância decorre do fato de que esta proteína é a base dos cilindros encontrados na urina.
Valores normais: 150 mg/24 horas
Significado Clínico: Lesão da membrana glomerular, comprometimento da reabsorção tubular, nefropatia diabética, proteinúria ortostática ou postural.
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EXAME QUÍMICO
pH: 
Valores normais: geralmente ácido.
Importante para correlação com os cristais encontrados.
Hemácias:
Pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras ou na forma de hemoglobina.
Valores normais: Negativo
Significado Clínico: 
Hematúria - Cálculos renais, glomerulonefrite, pielonefrite, tumores, trauma, exposição a produtos ou drogas tóxicas e exercício físico intenso. 
Hemoglobinúria - Reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções e exercício físico intenso.
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EXAME QUÍMICO
Cetonas:
Metabolismo das gorduras (ácido acetoacético e ácido betahidroxibutírico).
Valores normais: negativo.
Significado Clínico: cetoacidose diabética, jejum prolongado, vômitos excessivos.
Glicose:
Em situações normais quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida pelos túbulos proximais.
Valores normais: negativo.
Significado Clínico: Diabetes mellitus (glicemia superior a 180 mg/dl), alterações tireoideanas.
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EXAME QUÍMICO
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SEDIMENTOSCOPIA
Contagem entre lâmina e lamínula, câmara de Neubauer ou K-cell
Centrifugar o tubo contendo a urina a 1.500-2.000 rpm, durante 5 minutos.
Desprezar o sobrenadante e homogeneizar o sedimento.
Colocar 20 ul do sedimento entre lâmina e lamínula (20x20).
Observar ao microscópio inicialmente em pequeno aumento (100x) para observar a distribuição dos elementos e visualizar cilindros.
Realizar a contagem em 400x.
Contar no mínimo 10 campos microscópicos.
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SEDIMENTOSCOPIA
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SEDIMENTOSCOPIA
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SEDIMENTOSCOPIA
Elementos que devem ser contados:
leucócitos, hemácias, células epiteliais e cilindros (cada tipo separadamente). Observar toda a lâmina para contar os cilindros.
Resultado: expressar os resultados como número de elementos por campo microscópico:
< 1 por campo = Raros +
1 a 39 por campo = Contar ++
40 a 100 por campo = Muitos +++
> 100 por campo = Numerosos ++++
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SEDIMENTOSCOPIA
Os cilindros são os únicos elementos exclusivamente renais encontrados no sedimento urinário.
Formam-se principalmente no interior da luz do túbulo contorcido distal e do ducto coletor, possibilitando a visão microscópica das condições existentes no interior dos néfrons.
Suas formas representam a luz do túbulo: geralmente têm lados paralelos e extremidades arredondadas, mas podem ser enrugados ou contorcidos, dependendo da sua idade.
A aparência dos cilindros também é influenciada pelos materiais presentes no filtrado no momento de sua formação e pelo período de tempo em que eles permaneceram no túbulo.
O principal componente dos cilindros é a glicoproteína de Tamm-Horsfall, excretada pelas células dos túbulos renais.
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SEDIMENTOSCOPIA
Os CILINDROS HIALINOS são incolores nos sedimentos não-corados e têm um índice de refringência semelhante ao da urina; portanto, podem facilmente passar despercebidos se as amostras não forem examinadas com pouca luminosidade.
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SEDIMENTOSCOPIA
Enquanto o achado de hemácias na urina indica sangramento de alguma área do sistema urogenital, a existência de CILINDROS HEMÁTICOS é muito mais específica, indicando que o sangramento provém do interior do néfron.
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SEDIMENTOSCOPIA
O aparecimento de CILINDROS LEUCOCITÁRIOS na urina significa infecção ou inflamação no interior dos néfrons. São observados com mais frequência na pielonefrite, mas ocorrem em qualquer doença que cause inflamação dos néfrons, acompanhando também os cilindros hemáticos na glomerulonefrite.
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SEDIMENTOSCOPIA
Os CILINDROS CÉREOS são curtos, largos e possuem um índice de refração elevado, com aparência lisa homogênea, apresentando bordas serrilhadas. São formados a partir da desidratação dos cilindros hialinos ou a partir da fragmentação dos elementos granulares dos CILINDROS GRANULOSOS. Os cilindros céreos são representativos de estase urináriaextrema, que aponta insuficiência renal crônica grave. Estão presentes também em casos de hipertensão maligna, doença renal do diabetes e amiloidose renal. 
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SEDIMENTOSCOPIA
CÉLULAS EPITELIAIS e de TRANSIÇÃO geralmente são achatadas, com formato irregular ou ovoide, com núcleo pequeno e sua presença é normal.
CÉLULAS TUBULARES RENAIS já indicam a presença de alguma alteração nos túbulos renais. Possuem formato arredondado ou cuboide, com núcleo grande.
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SEDIMENTOSCOPIA
Hemácias e leucócitos podem aparecer na urina, em condições normais em baixa quantidade, mas alta presença geralmente indica processos inflamatórios ou infecciosos.
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SEDIMENTOSCOPIA
LEVEDURAS, BACTÉRIAS, ou PARASITOS (principalmente Trichomonas vaginalis) também são encontrados na urina. Em caso de bactérias é preciso observar a quantidade e se há somente um tipo, pois baixa presença de múltiplos tipos indica contaminação na hora da coleta, ainda mais sem a presença de leucócitos.
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SEDIMENTOSCOPIA
É comum encontrar cristais na urina. Embora raramente tenham qualquer significado clínico, deve se proceder à sua identificação para se ter certeza de que não representam anormalidades.
Os cristais são formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura ou concentração, o que afeta sua solubilidade.
Os sais precipitados aparecem na urina na forma de cristais verdadeiros ou de material amorfo, que também se inclui na categoria de cristais urinários.
A principal razão para a identificação dos cristais urinários é detectar a presença de alguns tipos relativamente anormais, que podem representar certos distúrbios, como doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada pela cristalização de metabólitos de drogas nos túbulos.
Sabendo-se o pH dividem-se em cristais de urina ácida ou alcalina.
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SEDIMENTOSCOPIA
Os CRISTAIS mais comumente encontrados na urina ácida são os URATOS, constituídos por ácido úrico, uratos amorfos e urato de sódio. Microscopicamente, a coloração de todos os cristais de urato vai do amarelo ao castanho-avermelhado, sendo os únicos cristais normais coloridos em urina ácida. São várias as suas formas: losangular, rosetas, cunhas e agulhas. Também é comum a presença de cristais de urato amorfos, principalmente em amostras refrigeradas.
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SEDIMENTOSCOPIA
Os CRISTAIS DE OXALATO DE CÁLCIO também são frequentes na urina ácida, podendo ser vistos na urina neutra, mas raramente na alcalina. São cristais formados com alimentação de alguns tipos de verduras, principalmente verdes escuras, e grande quantidade pode sugerir a presença de cálculos renais.
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SEDIMENTOSCOPIA
A maioria dos CRISTAIS observados na urina alcalina é formada por FOSFATOS, como o FOSFATO DE CÁLCIO, FOSFATO TRIPLO e FOSFATO AMORFO. Os cristais de fosfato triplo são talvez os mais facilmente identificáveis porque costumam ser constituídos por prismas incolores denominados "tampa de caixão".
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SEDIMENTOSCOPIA
Outras estruturas presentes em urina são os MUCOS, filamentos delgados, longos e ondulantes de estruturas parecidas com fitas, que apresentam estrias longitudinais discretas e possuem baixo índice de refração. Presente em altas quantidades quando há irritação do trato urinário ou inflamação.
ESPARMATOZOIDES também podem estar presentes, porém só são relatados em urinas masculinas.

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