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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA) 6580-20_15402_R_E1_20222 CONTEÚDO
Usuário wesley.carmo1 @aluno.unip.br
Curso RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA)
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 03/10/22 11:43
Enviado 03/10/22 11:51
Status Completada
Resultado da tentativa 2,7 em 3 pontos  
Tempo decorrido 8 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
(Concurso Público - IFAL - Docente Copema, 2010) Dentre as iniciativas, no âmbito do poder público para as ações
a�rmativas de inclusão social, insere-se a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Sobre essas Diretrizes, o
princípio da consciência política e histórica da diversidade deve conduzir: 
I- Ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção
histórica e cultural brasileira. 
II- À crítica pelos coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores, das representações dos
negros e de outras minorias nos textos, materiais didáticos, bem como providências para corrigi-las. 
III- Ao esclarecimento a respeito de equívocos quanto a uma identidade humana universal. 
IV- À desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias,
comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal
fazem a negros e brancos. 
Estão corretas as a�rmações:
I e IV.
I e II.
II e IV.
I, II e III.
I e IV.
II, III e IV.
Resposta: D 
Comentário: na a�rmação II, a necessidade do uso crítico de todo material didático por professores
e demais envolvidos no processo educativo não está explícita na lei, apesar de con�gurar um
importante posicionamento na promoção da igualdade racial na escola, na sala de aula, na
sociedade etc. A questão apresentada na a�rmação III não é pertinente, visto que as Diretrizes não
trazem uma discussão ou crítica sobre uma suposta "identidade humana universal", mas incentiva o
respeito à diversidade étnico-racial, bem como as contribuições das populações afrodescendentes
para a construção da história e da cultura do Brasil.
Pergunta 2
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
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Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a. 
b.
c. 
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
A Constituição Federal de 1988, resultado de um amplo processo de mobilização popular, resultado da abertura
democrática a partir de 1985, de�ne em seu artigo 20, inciso XI, que as terras ocupadas pelos índios são bens da
União, isso signi�ca que:
O Estado (Governo Federal) detém o direito sobre a propriedade desses territórios.
Os índios são considerados patrimônio histórico da humanidade.
As terras indígenas só podem ser comercializadas entre as esferas públicas: municipal, estadual e
federal.
O Estado (Governo Federal) detém o direito sobre a propriedade desses territórios.
As escolas indígenas deverão ser construídas especi�camente nessas terras públicas.
Não existem con�itos por terra, uma vez que a União reconhece o direito do índio à propriedade,
sendo responsável por sua administração.
Resposta: C 
Comentário: essa determinação da União, por meio da Constituição Federal, em se considerar
tutora das propriedades indígenas, tem causado muitos con�itos entre os grupos indígenas
brasileiros. Entretanto, o artigo ainda prevalece na Constituição, sendo objeto de discussão e
debate na elaboração do Estatuto do Índio.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
A respeito da promulgação de leis antirracistas no Brasil, é incorreto a�rmar que:
Como as leis no Brasil não são cumpridas, a legislação antirracista teve pequeno impacto na
promoção da igualdade racial no país.
Foi a partir de 1988, com a nova Constituição brasileira, que o racismo passou a ser considerado
crime.
A década de 1990 trouxe grandes avanços nas legislações antirracistas, ao mesmo tempo em que
fez crescer o movimento negro, que passou a ganhar projeção desde então.
As leis no Brasil, no tocante às questões étnico-raciais, são bastante avançadas e consideradas uma
das mais modernas do mundo, embora não sejam plenamente aplicadas.
Após 1988, o movimento negro se fortaleceu no Brasil, principalmente por sua autovalorização e
sua percepção racializada de si mesmo e do outro.
Como as leis no Brasil não são cumpridas, a legislação antirracista teve pequeno impacto na
promoção da igualdade racial no país.
Resposta: E 
Comentário: apesar das leis, no Brasil, encontrarem sérias resistências institucionais e culturais para
se fazerem plenamente cumpridas, são notórias as repercussões positivas na melhoria da condição
dos afrodescendentes no Brasil, medida pelos levantamentos estatísticos nos últimos dez anos, e
na promoção da igualdade racial em nosso país.
Pergunta 4
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
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Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Analise as a�rmações a seguir, que abordam a relação entre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e as
populações afrodescendentes: 
I- Pela primeira vez, crianças e adolescentes passam a ser tratados como cidadãos de direitos. 
II- A partir da publicação do ECA, as crianças e os adolescentes passam a ser protegidos por lei, não podendo
sofrer qualquer forma de negligência ou discriminação. 
III- Há estreita relação entre a aprovação do ECA e as normativas internacionais, que igualmente se colocam contra
toda forma de discriminação fundada na raça, sexo, origem e cor. 
IV- A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações
Unidas (ONU) em 1948, pode ser considerada o marco inicial da preocupação com as questões étnico-raciais pelos
instrumentos normativos internacionais. 
V- O ECA trouxe pouca contribuição à promoção da igualdade racial no Brasil, uma vez que apenas um de seus
artigos trata especi�camente da discriminação de raça, cor e origem.  
Estão corretas as seguintes a�rmações:
I, II, III e IV.
I, II e III.
I, II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II, IV e V.
I, III, IV e V.
Resposta: B
Comentário: apesar de um único artigo do ECA fazer alusão à discriminação,pode-se considerar
que, após a promulgação da nova Constituição brasileira, em 1988, essa foi a legislação mais
importante para crianças e adolescentes no Brasil, re�etindo-se também nas políticas de assistência
social e educacionais a partir de então.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Analise as a�rmativas, sobre a Lei 12.288/2010, e assinale a alternativa incorreta:
Foi a partir da aprovação dessa lei que o racismo passa a ser considerado um crime ina�ançável no
Brasil.
Foi o resultado de uma ampla e demorada discussão na Câmara e no Senado, desde 2003, quando
foi apresentado o projeto dessa lei.
O documento versa sobre os principais direitos garantidos à população afrodescendente no Brasil.
Foi a partir da aprovação dessa lei que o racismo passa a ser considerado um crime ina�ançável no
Brasil.
Há um capítulo especial no combate às assimetrias de gênero e raça, dando condições de inclusão
especialmente às mulheres negras.
Preocupou-se em valorizar a autode�nição de cor ou raça, no sentido de que as pessoas passem a
se autodeclarar pretas e pardas, conforme critérios de�nidos pelo IBGE.
Resposta: C 
Comentário: foi a partir da nova Constituição brasileira, em 1988, que o racismo passa a ser
considerado um crime ina�ançável e imprescritível. Depois da Constituição, várias outras
legislações especí�cas trouxeram a preocupação em combater toda forma de discriminação étnico-
racial, especialmente o Estatuto da Igualdade Racial, ou Lei 12.288, aprovada com emendas no dia
20 de julho de 2010.
0,3 em 0,3 pontos
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Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
As alternativas apresentam alguns dos mitos e inverdades que acabaram sendo propalados a respeito de nosso
passado colonial e escravista, exceto:
O Brasil já era parte de um grande projeto capitalista moderno desde o início de sua colonização,
com altos investimentos da elite econômica da época, representada pela burguesia.
O nosso povoamento é fruto de uma política colonial que teria enviado às terras brasileiras os
“piores cidadãos” portugueses, indesejados na Europa, como ladrões, corruptos e desquali�cados
de toda sorte.
Os índios não puderam ser escravizados, pois eram mais rebeldes, tinham o espírito de liberdade e
não se sujeitaram às condições impostas pelo trabalho escravo.
O Brasil já era parte de um grande projeto capitalista moderno desde o início de sua colonização,
com altos investimentos da elite econômica da época, representada pela burguesia.
Os negros, por já estarem mais acostumados à escravidão no continente africano, foram mais
facilmente trazidos ao Brasil e submetidos ao trabalho forçado.
A escravidão no Brasil foi uma das mais longas na história moderna, devido ao caráter passivo e
acomodado dos negros, que pouca ou nenhuma resistência apresentavam à sua condição de
escravo.
Resposta: C 
Comentário: ao contrário do que algumas fontes apresentam, o Brasil colonial e agrário não
representava uma sociedade arcaica e medieval, mas constituiu-se como a maior empresa
capitalista de Portugal no período chamado do “capitalismo monopolista-comercial-manufatureiro”.
As demais alternativas trazem a�rmações errôneas, que em muito colaboraram e ainda colaboram
para a construção de estereótipos a respeito dos negros na história do Brasil.
Pergunta 7
Leia o texto abaixo e responda à questão: 
Gobineau – As bases do pensamento racista 
 
Paisagem do Rio de Janeiro imperial
“Mal o conde Gobineau colocou os pés no cais da Baía da Guanabara, declarou guerra aos da terra. Não hesitou
muito em classi�car o país como um império de malandros. O calor, as baratas, os insetos de todos os tamanhos,
os ratos audazes que cruzavam as casas por todos os lados, as cobras que passeavam pelos jardins, sapos grandes
como cachorros, e até voos rasantes de morcegos �zeram com que ele imaginasse se encontrar num anexo do
0,3 em 0,3 pontos
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Resposta
Selecionada:
a. 
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
inferno. E, olhando aquilo tudo, indiferente, com um cigarro en�ado na orelha e um palito no canto da boca, eis o
carioca, um contumaz vadio incapaz de qualquer iniciativa.
  
Gobineau no Brasil, ao contrário de Tocqueville na América do Norte, não percebera, ou não quis ver, que o
problema da pouca dedicação ao trabalho com que ele se deparou no Brasil devia-se à existência da escravidão.
Enquanto Tocqueville, ao comparar os estados de Ohio (livre), com o Kentuky (escravista), deixou páginas de
inteligente observação sobre os estragos que o regime servil provocava nos brancos sulistas, deixando-os apáticos,
menosprezando o esforço físico, o conde Gobineau atribuía a malevolência que encontrou no Brasil ao
miscigenismo. O Rio de Janeiro, disse ele, assemelhava-se a ‘uma bonita donzela inculta e selvagem que não sabe
ler nem escrever’, uma paisagem exuberante emoldurada com �orestas sensacionais, mas que não estavam
impregnadas de ‘natureza moral’. Naquele descalabro – onde o até o círculo diplomático encontrava-se ‘estagnado
em sua própria imbecilidade’ – salvava-se o imperador.”
 
Medo da miscigenação
“D. Pedro II, homem culto, estimava Gobineau, reservando-lhe horas de boa e variada conversa, não evitando,
entretanto, que ele fosse também um outro francês acometido por um ‘terror religioso’ no Novo Mundo. O medo
dele porém era outro. Não temia a democracia que por aqui não havia, mas sim um mundo devastado pela
miscigenação, quando não pelo absoluto reino da vadiagem. O mau humor de Gobineau nunca o abandonou,
mesmo com o imperador correspondendo-se com ele até um pouco antes da sua morte, em 1882, parece que
nunca deixou de praguejar contra o que viu no Brasil.”
Fonte: Texto e imagens (sem identi�cação de autoria) disponíveis em: http://projetodehistoriaanjodaguarda.blogsp
ot.com.br/2009/03/gobineau-as-bases-do-pensamento-racista.html Data de acesso: 12/04/2012.
 
O termo miscigenação, no contexto do texto, possui o seguinte sentido:
Refere-se à mistura das raças presentes no Brasil, que resultaria em uma raça inferior.
Refere-se à mistura das raças presentes no Brasil, que resultaria em uma raça inferior.
Refere-se apenas à mistura das raças consideradas inferiores, isto é, os índios e os africanos.
Refere-se a uma visão crítica que o termo adquiriu ao longo dos tempos, tornando-se uma
bandeira de luta.
Refere-se a uma visão que, apesar da crítica, acreditava no potencial do povo brasileiro no
futuro.
Refere-se ao início do processo que resultaria na libertação dos negros e na formação da
democracia racial no Brasil.
Resposta: A 
Comentário: de acordo com as teorias eugenistas, que in�uenciaram o mundo durante o século XIX
e a primeira metade do século XX, nossa terra produzia sujeitos “degenerados e instáveis”,
incapazes de acompanhar o desenvolvimento do país; tal degeneração seria causada
primordialmente pela miscigenação presente em nossa sociedade. De acordo com esses teóricos
eugenistas, para retomar o rumo do desenvolvimento do Brasil, era necessário extirpar os
resquícios de nossa miscigenação.
Pergunta 8
Leia o trecho da poesia “Pai João”, de Jorge de Lima:
 
“Pai João remou nas canoas.
Cavou a terra.
0,3 em 0,3 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Fez brotar do chão a esmeraldaDas folhas - café, cana, algodão.
Pai João cavou mais esmeraldas
Que Paes Leme.
A pele de Pai João �cou na ponta
Dos chicotes.
A força de Pai João �cou no cabo
Da enxada e da foice.
A mulher de Pai João o branco
A roubou para fazer mucamas.
O sangue de Pai João se sumiu no sangue bom
Como um torrão de açúcar bruto
Numa panela de leite.
Pai João foi cavalo pra os �lhos do ioiô montar [...]”
(LIMA, Jorge de. Pai João. "Revista Nossa América", nov./dez., 1991, p. 9.)
 
Com base nessa poesia de Jorge de Lima, publicada originalmente em 1927, e nos conhecimentos sobre a
presença do negro na sociedade brasileira, considere as a�rmativas a seguir:
I- A poesia con�rma que, por ter sido um dos primeiros países a acabar com a escravidão, o Brasil foi palco de uma
inserção efetiva do negro no mercado de trabalho como mão de obra quali�cada.
II- Na comparação feita pelo poeta entre o sangue de Pai João e o torrão de açúcar bruto, percebe-se uma
referência à importância do negro na mistura de etnias que de�niu ao longo dos séculos a formação do povo
brasileiro.
III- A poesia de Jorge de Lima infere que a mestiçagem e a hibridez da cultura brasileira, bem como o papel central
desempenhado pelo trabalho do negro na produção de riquezas, coexistiram com uma imensa exploração e
injustiça social.
IV- O mito da "democracia racial", baseado na mestiçagem biológica e cultural entre negros e brancos, preconiza a
ideia de uma convivência harmoniosa e teve uma signi�cativa presença na sociedade brasileira.
 
Assinale a alternativa correta:
II, III e IV são verdadeiras.
I e III são verdadeiras.
I e IV são verdadeiras.
II e IV são verdadeiras.
I, II e III são verdadeiras.
II, III e IV são verdadeiras.
Resposta: E 
Comentários: o processo de abolição da escravidão no Brasil não foi acompanhado de uma política
pública de inserção dos negros "recém-libertos" no mercado de trabalho nem da inclusão dos
direitos fundamentais do cidadão a esse segmento da população. Ainda que a contribuição das
populações africanas e negro-descendentes para a formação social, econômica e cultural do Brasil
tenha tido uma importância inquestionável, não houve interesse político em resolver os enormes
problemas de desigualdade econômica e injustiça social em nosso país. A solução desse problema
aparece ao longo da história do século XX no Brasil por meio do chamado "mito da democracia
racial", uma tentativa de apagar nosso passado de escravidão e exploração das populações
africanas com a propagação da ideia de uma suposta convivência harmoniosa entre os grupos
étnicos no interior da sociedade brasileira.
03/10/2022 11:51 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
O projeto nacional de branqueamento pode ser compreendido a partir das a�rmações a seguir, exceto:
Uma das consequências do projeto nacional de branqueamento foi a marginalização social das
populações negras, uma vez que, sem possibilidade de trabalho remunerado, acabaram se
instalando nas periferias das cidades, nas regiões mais pobres do Brasil.
Não se preparou nenhuma condição para que os negros recém-libertos estivessem em igualdade
de direitos e oportunidades no então mercado de trabalho; milhares de imigrantes brancos foram
trazidos a partir, principalmente, do início do século XX, para que ocupassem esses postos de
trabalho.
A Guerra do Paraguai pode ser considerada uma das estratégias do projeto nacional de
branqueamento, uma vez que nela morreram cerca de 90.000 negros, abrindo ainda mais postos
de trabalho para imigrantes brancos recém-chegados ao Brasil.
O ideal de branqueamento também produziu as chamadas ideologias raciais do negro e mulato e
do branco, colocando, de forma evidente, negros e brancos em lugares sociais desiguais e
hierarquizados.
Os quilombos foram muito importantes no processo de branqueamento, uma vez que milhares de
escravos negros se refugiavam nesses locais, bem afastados e de difícil acesso aos senhores
brancos, abrindo espaço para o imigrante branco no mercado de trabalho.
Uma das consequências do projeto nacional de branqueamento foi a marginalização social das
populações negras, uma vez que, sem possibilidade de trabalho remunerado, acabaram se
instalando nas periferias das cidades, nas regiões mais pobres do Brasil.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
Sobre a diáspora vivida pelos negros após sua transferência forçada ao Brasil, a partir de 1550, avalie as
a�rmações e assinale aquela que melhor descreve esse fenômeno histórico:
Desterrados de seu continente, separados de seus laços de relação pessoal, ignorantes da língua e
dos costumes, o deslocamento dos negros foi de tal monta que acabou alterando cores, costumes
e a própria estrutura da sociedade local.
Desterrados de seu continente, separados de seus laços de relação pessoal, ignorantes da língua e
dos costumes, o deslocamento dos negros foi de tal monta que acabou alterando cores, costumes
e a própria estrutura da sociedade local.
Toda a história da África foi sendo apagada dos livros, que passaram a contar a história apenas sob
a perspectiva do branco colonizador.
Foi inegável in�uência que a cultura brasileira, em formação, recebeu como herança africana, não
só no campo econômico, por meio do trabalho escravo e não remunerado, mas nos campos
demográ�co, cultural, entre outros.
Os quilombos contribuíram como força de resistência negra durante o período de escravidão,
surpreendendo também pela capacidade de organização e por apresentar uma proposta social e
política alternativa ao modelo colonial.
0 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
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Segunda-feira, 3 de Outubro de 2022 11h51min53s GMT-03:00
e.
Comentário
da
resposta:
Trata-se do envio de milhares de imigrantes brancos ao Brasil a partir, principalmente, do início do
século XX, para substituir a mão de obra negra após a abolição da escravatura.
Resposta: A 
Comentário: a diáspora caracterizou-se pela transferência, para o Brasil, de, aproximadamente,
quatro milhões de africanos, separados de suas origens, de seus familiares, impedidos de falar sua
língua, praticar suas atividades religiosas, danças e outras manifestações culturais. Todo esse
referencial étnico-cultural africano foi sendo paulatinamente apagado dos livros de história, que
passam a mostrar exclusivamente a perspectiva do europeu. Apesar desse "apagar" da história
africana, é inegável a contribuição que esses povos trouxeram à construção da história e da
identidade brasileira, seja no âmbito cultural, econômico, social etc. Os quilombos foram
importantes organizações das populações africanas e afrodescendentes, no sentido de oferecer
uma resistência ao regime escravagista no período colonial. A vinda dos imigrantes brancos, a partir
principalmente do início do século XX, não apresenta nenhuma relação com o conceito de diáspora,
mas diz respeito à política nacional de branqueamento, desenvolvida pelo governo brasileiro após a
abolição da escravidão no país.
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