Prévia do material em texto
Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica → O refluxo é fisiológico, não precisa tratar. - A DRGE é crônica, ocasionada por sintomas sugestivos de refluxo devido ao número anormal de RGE. - Classificação de Montreal - Epidemiologia é difícil de definir, cerca de 20% das pessoas tem a doença - Uma das doenças mais prevalentes do TGI. - Nas mulheres é a DRGE não erosiva, nos homens geralmente é a DRGE erosiva e o esôfago de Barret porque os homens não buscam ajuda medica com frequencia, costumam chegar no medico numa fase avançada da doença. - O idoso tem tendencia maior a complicar porque tem menos sintomas. - Principal fator de risco é a obesidade. - DIETA: Alimentos não causam DRGE. Não pioram a esofagite. → Não existe alimentação específica para DRGE. → A restrição é de acordo com os sintomas. - Por exemplo: paciente refere pirose com café, limonada, pimenta, deve evitar só esses alimentos. - Fisiopatogenia: fatores de proteção: EIE, diafragma, ligamentos frenoesofágicos, ângulo de His: efeito de válvula. EIE: 3 a 4 cm distais ao esôfago. - O esfíncter vai estar mais contraído a noite, isso vai evitar a regurgitação noturna. - Doenças: Esclerodermia, idiopática (gera uma hipotonia no esfíncter interior). - Medicamentos: bloqueadores dos canais de cálcio - Dieta. - Responsável por cerca de 100% dor refluxos fisiológicos e 50-80% dos patológicos. - Hipotensão do EIE - Esofagite grave - Hérnia hiatal - Pressão do EIE menor que 10 mmHg - H. Pylori - Afecção crônica decorrente do fluxo retrogrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago. → Manifestações clinicas: pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (geralmente agravada em decúbito dorsal e pós prandial). - Manifestações de alarme: disfagia, odinofagia, anemia, HDA, emagrecimento, HF de CA, náuseas, vômitos além de sintomas mais intensos ou de decorrência noturna. - Manifestações atípicas: tosse, dor torácica, bronquite, sinusite, pigarro, rouquidão, halitose, aftas. → ATENÇÃO: Laringite posterior não é especifica de DRGE! Pode ocorrer no tabagismo, alergia ou uso excessivo da voz. - Exame mais pedido é a endoscopia digestiva alta. → Terapêutica: o exame terapêutico pode ser utilizado em pacientes abaixo de 40 anos de idade que apresentam manifestações típicas de DRGE. → Endoscopia digestiva alta: edema, enantema, achados inespecíficos, friabilidade, raias vermelhas, erosões, ulceras (pensar em infecções, cigarro, AINES). → Ulcera não é comum na gastrite, tem que investigar!! Pode ser herpes, HIV, candidíase, citomegalovírus, etc. → Classificação de Los Angeles Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - A biópsia não deve ser feita em esofagite aguda, em paciente que não tem barret, não tem ulcera, estenose, ou suspeita de metaplasia colunar. - Deve ser feita em todos os pacientes com estenoses ou ulceras. - Nos casos de imagem sugestiva de esôfago de Barret acima de 1 cm. → Padrão ouro: PHmentria de 24h (monitoramento do ph esofágico): permite correlação dos sintomas, com RGE. Maior benefício: suspeita de DRGE, sem esofagite erosiva e ausência de resposta ao teste empírico de supressão acida. Não é indicado pro paciente já com esofagite. Ele não serve pra avaliar refluxo não ácido. Nesses casos pediremos a impedâncio-phmetria ambulatorial de 24h. → Manometria esofageana: A manometria serve pra saber onde eu vou colocar o cateter no esôfago do paciente. - Tratamento clínico: Medidas comportamentais (elevação da cabeceira, de 15cm), alimentação de 3-3h, evitar comer e ir deitar, esperar depois de comer pra ir deitar, evitar os alimentos que causam sintomas maléficos. - Todo paciente graus C e D da classificação de LA devem ser considerados para a realização de exame. Eu trato o paciente de 2-3 meses e peço uma endoscopia nova. → Tratamento é de apcrdo com a clinica do paciente - Manifestações típicas: sem sinais de alarme e jovens, dose plena de IBPS por 2 a 3 meses. - Manifestações atípicas: Dose dupla, de 12h/12h, 20mg por dose de IBP. - Paciente que não melhorou de 6 a 12 semanas, dobra a dose plena (usual). - - Apenas a H, K-ATPase inserida na membrana apical suscetível ao bloqueio dos ibps. - PH menor que 4 é necessário para converter os IBPS na forma ativa - Antiácidos também são usados, alginatos, sucralfatos, baclofenos. → NOVO NO MERCADO: VANOPRAZAN: dose usual 20mg/dia, usado por pacientes intolerantes ao ibps, queridinhos da gastro. → ESTUDAR SOBRE EFEITOS COLATERAIS DOS IBPS E CA GASTRICO. - DRGE não complicada: indicações de tratamento cirúrgico → Barret, ulcera, estenose - A ulcera péptica é definida como defeito na parede gástrica ou duodenal que se estende através da muscular da mucosa para a submucosa podendo atingir ou até perfurar a muscular própria. - Além dos sintomas dispépticos, a doença péptica pode evoluir para sintomas como anemia. - Fatores de risco são AINES e H. Pylori. - Pacientes que usam AAS e corticoides também. → Classificação de SAKITA A1 e A2: atividade → tem que tratar. Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica H1 e H2: estão cicatrizando. S1 e S2: ulceras já cicatrizadas. - TODAS AS ULCERAS GÁSTRICAS TEM QUE SER BIOPSIADAS! - Sinais endoscópicos que podem estar associados a malignidade: fundo sujo e com necrose, bordas irregulares, maior que 3cm, localização no corpo ou cárdia. → Protocolo de Sydney: coletar 2 biopsias no antro (a 3cm do piloro), uma da incisura angularis e duas do corpo (parede anterior e posterior a 8cm da cárdia). - Feito com avaliação da EDA associada a biopd=sai da borda da ulcera - Quando associadas a infecções por H. Pylori, tem que tratar por 14 dias com antibioticoterapia. - H. pylori usa dose plena de IBP 12/12h + amoxicilina 1000 mg 12/12h + claritromicina 500 mg 12/12h por pelo menos 14 dias. REPETIR ENDOSCOPIA NO FINAL DO TRATAMENTO. - Pode-se substituir a amoxicilina para pacientes que tem alergia.