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LUCAS MIRANDA DE CARVALHO - Roteiro 5 - Fisiologia do aparelho reprodutor masculino

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Rio Verde - Goiás
ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - FISIOLOGIA I
1 PERÍODO - PROF.: Dra. LIDIANE BERNARDES
Fisiologia do aparelho reprodutor masculino (hormônios e reprodução)
Acadêmico: Lucas MIRANDA DE CCARVALHO
Período: PRIMEIRO 
1. Descreva o sistema reprodutivo masculino.
2. Descreva as funções dos testículos
3. Descreva o controle hormonal da espermatogênese
4. Quais as funções das glândulas acessórias masculinas
5. Como os androgênios influenciam as características sexuais
1- Descreva o sistema reprodutivo masculino.
Os órgãos sexuais masculinos compreendem um arranjo complexo de órgãos genitais internos e externos. Sua função está relacionada com a reprodução e o prazer sexual. Os órgãos genitais internos são as gônadas masculinas (testículos), o epidídimo, uma série de ductos e as glândulas acessórias. O pênis e o escroto compõem os órgãos sexuais externos.
A fascinação pelos órgãos sexuais masculinos é tão antiga quanto a própria humanidade, o que tornou este tema bastante presente em todos os aspetos culturais de nossa sociedade, desde piadas bobas até a arte fálica.
	Genitália interna
	Testículos, epidídimos, ducto deferente, ductos ejaculatórios, vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais
	Genitália externa
	Uretra distal, escroto e pênis
	Suprimento sanguíneo
	Genitália interna: Artérias testicular, vesical superior e vesical inferior
Genitália externa: Artérias pudenda interna, pudenda externa e retal média
	Inervação
	Genitália interna: Nervos esplâncnicos lombares, plexos hipogástrico e pélvico (simpático); nervos esplâncnicos pélvicos (parassimpático)
Genitália externa: Nervo pudendo (sensitivo, simpático e motor somático); plexo prostático (parassimpático)
	Drenagem linfática
	Testículos: Linfonodos para-aórticos
Outros órgãos da genitália: linfonodos inguinais, linfonodos ilíacos internos
	Nota clínica
	Adenocarcinoma, hiperplasia prostática benigna, criptorquidismo
2- Descreva as funções dos testículos
O escroto é uma bolsa cutânea que contém os testículos e partes inferiores do funículo espermático. Consiste em duas camadas: pele (superficialmente) e fáscia profunda do escroto (fáscia de dartos). Fibras musculares lisas do músculo dartos permeiam através da fáscia de dartos. A contração do músculo dartos dá ao escroto sua aparência enrugada.
É importante ressaltar que o escroto permite que os testículos fiquem posicionados fora do corpo. A principal função do escroto é manter uma temperatura adequada para os testículos produzirem espermatozoides. Isto é possível devido à ação conjunta de dois músculos: o músculo dartos do escroto, que regula a área de superfície do escroto através da contração e enrugamento da pele, e o músculo cremaster, cuja contração puxa os testículos para mais perto do corpo quando a temperatura externa é baixa.
O suprimento sanguíneo do escroto provém dos ramos escrotais das artérias pudendas internas e externas. Quanto à inervação, os ramos do plexo sacral suprem a parte anterior do escroto, enquanto o plexo lombar inerva sua região posterior.
3- Descreva o controle hormonal da espermatogênese
 Testosterona, o LH e o FSH são os hormônios de maior importância para o início, manutenção e controle da espermatogênese. A função testicular normal requer estimulação hormonal pelas gonadotrofinas, que por sua vez são controladas por secreções de GnRH pelo hipotálamo, como visto no sistema feminino. O hipotálamo, por sua vez está diretamente conectado com o sistema nervoso central e o restante do organismo através de neurônios e vasos sanguíneos.
O controle hormonal funciona operado por um sistema clássico de retroalimentação positiva e negativa.
Vejamos passo a passo como se dá este mecanismo:
1. O hipotálamo estimula a hipófise através da secreção de GnRH;
2. A hipófise estimulada produz e libera LH e FSH que atingem os testículos através da circulação sanguínea, estimulando a atividade secretória das células de Leydig e de Sertoli ( similares ás células da teca e da granulosa na fêmea – ver imagem abaixo);
3. Ao atingir determinada concentração na circulação, os hormônios exercerão um efeito inibitório sobre o hipotálamo e hipófise, que diminuirão suas secreções.
O LH atua sobre receptores de membranas das células de Leydig, induzindo a produção de Testosterona. A Testosterona produzida desloca-se para dentro dos túbulos seminíferos, onde é necessária em altas concentrações para que ocorra a espermatogênese. O hormônio também é necessário para a manutenção da libido, para a atividade secretória dos órgãos acessórios masculinos e desenvolvimento das características corporais associadas com o fenótipo masculino.
A atividade secretória da célula de Sertoli é controlada pelo FSH. Esta célula converte a Testosterona em estrogênio que passa para dentro do lúmen dos túbulos seminíferos, mas a função deste hormônio na espermatogênese ainda não está esclarecida. Ainda, a célula de Sertoli converte a Testosterona em DHT (Didrotestosterona), um andrógeno de maior potência biológica.
4- Quais as funções das glândulas acessórias masculinas
Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis
VESÍCULAS SEMINAIS
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata.
PRÓSTATA
A próstata é mais uma glândula cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Sendo ligeiramente achatada no sentido ânteroposterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, e de cada lado, faces ínferolaterais.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
   As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e levemente lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo do pênis e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente à próstata e drenam suas secreções para a parte esponjosa da uretra.
5- Como os androgênios influenciam as características sexuais
Os hormônios androgênicos são essenciais durante toda a vida do homem. Durante a fase intra-uterina, a testosterona liberada pelo feto é responsável pela diferen- ciação da genitália externa e interna (efeitos organizacio- nais).
Os androgênios são hormônios esteroides com papel fundamental no desenvolvimento e na manutenção do fenótipo masculino e da função reprodutiva. Esses hormônios também afetam a função de diversos tecidos não reprodutivos, como, por exemplo, o ósseo e musculoesquelético.
Universidade de Rio Verde
Fisiologia I
Prof. Dra. Lidiane Bernardes Faria Vilela

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