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Qualidade de vida e capacidade funcional de pacientes com capsulite adesiva identificac ão de fatores de risco associados a melhores desfechos após tratamento com bloqueio de nervo

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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451
www.reumato logia .com.br
REVISTA BRASILEIRA DE
REUMATOLOGIA
Artigo original
Quali
pacie
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desfe
Marcos 
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informaç
Histórico do a
Recebido em
Aceito em 1
On-line em 2
Palavras-cha
Qualidade d
Bloqueio de
Avaliac¸ão de
Capsulite ad
Ombro
∗ Autor par
E-mail: m
http://dx.do
0482-5004/©
creativecom
dade de vida e capacidade funcional de
ntes com capsulite adesiva: identificac¸ão
ores de risco associados a melhores
chos após tratamento com bloqueio de nervo
Rassi Fernandesa,∗, Maria Alves Barbosaa e Ruth Minamisawa Fariab
de Federal de Goiás (UFG), Pós-Graduac¸ão em Ciências da Saúde, Goiânia, GO, Brasil
de Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Enfermagem, Goiânia, GO, Brasil
ões sobre o artigo
rtigo:
 26 de agosto de 2016
1 de abril de 2017
5 de maio de 2017
ve:
e vida
 nervo
 desfecho
esiva
r e s u m o
Introduc¸ão: Os objetivos deste estudo foram avaliar a qualidade de vida e a capacidade fun-
cional de pacientes com capsulite adesiva no início e no fim do procedimento de bloqueio
de nervo e identificar fatores de risco associados a melhores desfechos após o tratamento.
Métodos: Fez-se um estudo de coorte prospectiva. Os critérios de inclusão foram sinais
clínicos de capsulite adesiva e alterac¸ões da doenc¸a nos exames de imagem do ombro.
Administrou-se a forma abreviada do questionário World Health Organization Quality of Life
e o questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand no início e no fim do tratamento.
Foi usada uma pontuac¸ão de 55 pontos ou mais no índice de Constant para descontinuar o
tratamento. Usou-se o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. Aplicou-se a análise de
regressão múltipla de Poisson com variáveis de exposic¸ão com p < 0,20 na análise univariada.
Usou-se a qualidade de vida satisfatória e a melhor capacidade funcional como desfechos.
O nível de significância foi de 5%.
Resultados: Avaliaram-se 43 pacientes. Na comparac¸ão entre os valores medianos no início e
no fim do tratamento (Domínio Físico: 46,43 a 67,86; Domínio Psicológico: 66,67 a 79,17; Domí-
nio Social: 66,67 a 75; Domínio Ambiental: 62,5 a 68,75; DASH: 64,16 a 38,33), o p foi < 0,05. O
envelhecimento (Físico/Psicológico/DASH), a maior escolaridade (Físico/Ambiental/DASH),
a menor gravidade (apenas Físico) e a menor quantidade de bloqueios de nervo (apenas
Psicológico) foram fatores de risco independentes.
Conclusões: A qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes melhoram no fim
do procedimento. Pacientes mais idosos e uma maior escolaridade são os fatores de risco
associados à qualidade de vida satisfatória e à melhor capacidade funcional depois do
tratamento com bloqueio de nervo
© 2017 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma
licenc¸a CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
a correspondência.
arcosombro@ig.com.br (M.R. Fernandes).
i.org/10.1016/j.rbr.2017.04.003
 2017 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY-NC-ND (http://
mons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
446 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451
Quality of life and functional capacity of patients with adhesive
capsulitis: identifying risk factors associated to better outcomes
after treatment with nerve blocking
Keywords:
Quality of li
Nerve block
Outcome as
Adhesive ca
Shoulder
his s
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outco
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uali
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Introduc¸ã
A mensura
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medidas de
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indicadores
saúde.1,2,3
A forma
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Introduction: The objectives of t
capacity of adhesive capsulitis pa
risk factors associated to better 
Methods: A prospective cohort s
of adhesive capsulitis and dise
of World Health Organization Q
Hand questionnaires were admi
55 points or more on the Constan
the Wilcoxon test for paired sam
out using exposure variables w
quality of life and better functio
Results: 43 patients were ev
at the beginning and end of
Domain: 66.67-79.17; Social Do
64.16-38.33), p was <0.05. Aging (
sical/Environment/DASH), less 
Psychologic) were these indepen
Conclusions: Quality of life and 
procedure. Older patients and hi
satisfactory quality of life and be
© 2017 Published by Elsevi
BY-NC-ND li
o
da saú
c¸ão do desfecho é um componente essencial para
tividade da prática clínica. Na comunidade ortopé-
atológica, tem havido um interesse crescente nas
 desfecho que capturam a perspectiva do paciente
ria condic¸ão clínica. Essas medidas incluem a aná-
lidade de vida (QV) e da capacidade funcional (CF),
 de saúde amplamente aceitos em intervenc¸ões de
 abreviada do questionário World Health Organiza-
y of Life (WHOQOL-BREF) é uma medida genérica,
sional e multicultural de QV. Pode ser usado em
om transtornos psicológicos e físicos, bem como
uos saudáveis.4,5 Uma limitac¸ão desse questionário
não aborda todas as questões relevantes à inca-
a QV. Outro instrumento, o DASH, avalia a CF e
pacto dos sintomas e da func¸ão física em pacientes
ornos musculoesqueléticos crônicos de membros
6 Recomenda-se a inclusão de pelo menos um
io genérico e um questionário específico em estu-
aliam os distúrbios do ombro, uma vez que os
ios se complementam.7,8
 parte dos estudos em pacientes com capsulite
orda os sintomas da doenc¸a. Esses estudos anali-
ultados do tratamento com escalas de dor, forc¸a
e amplitude de movimento. O uso desses métodos
vencionais pode levar a uma avaliac¸ão incompleta
CF) pode f
caracteriza
diferentes 
uso simult
apesar da c
mento da c
parte dos p
limitac¸ão f
tar a dor e a
há um com
estudo fora
lite adesiva
fatores de r
melhor cap
de nervo.
Material 
Participant
Fez-se um
com capsu
durante co
agosto/201
Incluíra
siva que ti
superior a
tudy were to assess the quality of life and functional
ts at the beginning and end of procedure and to identify
mes after treatment with nerve blocking.
 was performed. Inclusion criteria were clinical signs
hanges on shoulder imaging exams. The short form
ty of life and Disabilities of the Arm, Shoulder and
red at the beginning and end of treatment. A score of
ex was used for discontinuation of treatment. We used
s. Multiple regression analysis of Poisson was carried
 <0.20 in the univariate analysis and the satisfactory
apability as outcomes. The significance level was 5%.
ed. For the comparison between medians values
atment (Physical Domain: 46.43-67.86; Psychologic
: 66.67-75; Environment Domain: 62.5-68.75; DASH:
ical/Psychologic/DASH), higher educational level (Phy-
rity (only Physical) and fewer nerve blocking (only
 risk factors.
tional capacity of the patients improve at the end of
education levels are the risk factors most associated to
nctional capacity after treatment with nerve blocking.
itora Ltda. This is an open access article under the CC
 (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
No entanto, uma análise desses desfechos (QV e
ornecer informac¸ões complementares e ajudar a
r a percepc¸ão de vida dos indivíduos afetados em
dimensões, uma vez que nada é conhecido sobre o
âneo do WHOQOL-BREF e do DASHnessa doenc¸a,
orrelac¸ão que há entre os instrumentos.10 O trata-
apsulite adesiva é desafiador, uma vez que a maior
acientes tem resposta parcial, evoluc¸ão crônica e
uncional. A reabilitac¸ão física e medidas para tra-
 inflamac¸ão/adesão são insuficientes, sugerem que
ponente psicossocial relevante. Os objetivos deste
m avaliar a QV e a CF dos pacientes com capsu-
 no início e no fim do procedimento e identificar os
isco associados à qualidade de vida satisfatória e à
acidade funcional após o tratamento com bloqueio
e métodos
es
 estudo de coorte prospectiva com pacientes
lite adesiva. Selecionaram-se os participantes
nsultas de rotina em uma clínica especializada de
0 a fevereiro/2012.
m-se pacientes adultos e idosos com capsulite ade-
vessem dor constante e prolongada com durac¸ão
 quatro semanas, limitac¸ão da amplitude de
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movimento ativa e passiva dos ombros, elevac¸ão anterior a
130◦, rotac¸ão externa a 50◦ e rotac¸ão interna até L5.11
Os crité
adesiva, pr
fias de om
e reduc¸ão 
obliterac¸ão
ombro real
Excluíra
esses dado
como lacer
artrose glen
motoras de
paresia), hi
quimiotera
mento bilat
de diabetes
rior a 7% no
bloqueio do
res ao recru
Ferramenta
Os paciente
tos WHOQO
em ambien
tionários fo
média de 1
inclusão do
nal da caps
Fez-se a
-Murley fo
clínico ava
(20 pontos)
do ombro (
dir se o blo
aplicado no
Técnica de 
Os SSNB fo
acesso pos
regime amb
periférico n
cloridrato d
1:200.000, s
Coleta de d
Trataram-s
categorias 
do recrutam
(maior ou
estado civi
mento (lev
(primária/s
do recruta
(menor ou
de bloqueio
Considerar
afetado (direito/esquerdo), dominância (destro/sinistro); e
sono (não afetado/afetado).12
hos
iáve
valia
OL-B
de Q
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.177.
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tória
ana 
 que
lhor.
as a
 fora
sson
e in
fianc¸
rios de inclusão foram sinais clínicos de capsulite
esenc¸a de osteopenia por desuso nas radiogra-
bro (incidência AP verdadeira, axilar e escapular)
no volume da cápsula articular associada à
 do recesso axilar na ressonância magnética do
izada nos últimos 30 dias.
m-se os pacientes que tivessem ou relatassem
s: idade inferior a 24 anos, doenc¸as concomitantes
ac¸ão completa do manguito rotador, instabilidade,
oumeral e luxac¸ão bloqueada do ombro; sequelas
 acidente vascular encefálico (hemiplegia ou hemi-
stória de cirurgia de mama nos últimos três meses;
pia ou radioterapia; capsulite adesiva com envolvi-
eral, cirurgia prévia no ombro afetado; diagnóstico
 descompensada ou hemoglobina glicosilada supe-
s 30 dias anteriores; ou infiltrac¸ão subacromial ou
 nervo supraescapular (SSNB) nos 15 dias anterio-
tamento.
s de avaliac¸ão
s incluídos no estudo preencheram os instrumen-
L-BREF e DASH no início e no fim do tratamento,
te privado, sem a presenc¸a de ninguém. Os ques-
ram autoaplicados e os pacientes gastaram uma
5 minutos por instrumento. Imediatamente após a
 paciente no estudo, iniciou-se o tratamento sema-
ulite adesiva com SSNB.
 avaliac¸ão final quando a pontuac¸ão de Constant-
sse maior ou igual a 55 pontos. Esse método
lia a dor (15 pontos), as atividades de vida diária
, a mobilidade articular ativa (40 pontos) e a forc¸a
25 pontos).12 Esse parâmetro foi usado para deci-
queio de nervo deveria ou não ser continuado e foi
 início de cada consulta semanal do paciente.
SSNB
ram feitos por apenas um médico treinado via
terior, de acordo com a técnica Dangoisse,13 em
ulatorial, sem a ajuda de um estimulador de nervo
em de técnicas de imagem. Usaram-se 8 mL de
e bupivacaína a 0,5% com bitartrato de epinefrina
em a associac¸ão de corticoides.
ados
e as variáveis de exposic¸ão de acordo com
predeterminadas: idade em anos no momento
ento; gênero masculino/feminino); escolaridade
 igual a oito anos de escolaridade formal);
l (solteiro/casado); dor no momento do recruta-
e ou moderada/grave),12 classificac¸ão da doenc¸a
ecundária),14 gravidade da doenc¸a no momento
mento (não grave/grave),14 durac¸ão da doenc¸a
 igual a três/superior a três meses), quantidade
s de nervo (inferior a três/maior ou igual a três).
am-se também outras variáveis: lado do ombro
Desfec
As var
para a
WHOQ
gerais 
relacio
domín
estado
DASH 
usa 30
nos de
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Este
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0014.0
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WHOQ
a 100.
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CF me
Tod
p < 0,20
de Poi
taxas d
de con
is de desfecho foram a QV e a CF. Usaram-se
c¸ão os dois instrumentos mencionados acima, o
REF e o DASH. O WHOQOL-BREF inclui 26 questões
V e é composto pelos domínios físico, psicológico,
ento social e ambiente. O escore final para cada
de variar de 0 a 100, em que 0 corresponde ao pior
l de saúde e 100 ao melhor estado de saúde.4 O
 instrumento com boa consistência interna que
tões para avaliar a CF dos pacientes com transtor-
bro superior. Quanto maior a pontuac¸ão, maior a
de funcional.6
udo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pes-
enrique Santillo/GO em 23/06/2010 sob o número
000-10.
atística
ram inseridos em uma planilha do Microsoft Office
lisados com os programas Statistical Package of Social
 - SPSS 20.0) e Stata 12.0. Usou-se o coeficiente de
de de Cronbach para avaliar a consistência interna
entos.
taram-se as variáveis de exposic¸ão e outras variá-
números absolutos e frequências. Calcularam-se
ões dos domínios DASH e WHOQOL-BREF de cada
nto no início quanto ao final do tratamento. As
 DASH e os escores em cada um dos domínios do
REF foram transformados em uma escala de zero
o da sua distribuic¸ão não normal, calcularam-se as
os intervalos interquartis e os valores mínimos e
os escores do DASH e domínios do WHOQOL-BREF.
rar a distribuic¸ão dos escores (medianas) no iní-
al do tratamento, foi utilizado o teste de Wilcoxon
ras pareadas. Construíram-se gráficos Boxplot para
do DASH e domínios do WHOQOL-BREF usando as
 os intervalos interquartis.
ntificar as variáveis associadas a uma qualidade
tisfatória e a uma melhor capacidade funcional,
 uma análise univariada utilizando o teste de qui-
ou o teste exato de Fisher, conforme apropriado.
 variáveis de desfecho foram dicotomizadas. Inici-
lculou-se a mediana das questões de cada paciente
mizar os valores em cada domínio do WHOQOL-
atisfatória e insatisfatória. Se a mediana de um
a maior ou igual a quatro, sua QV era considerada
. Para dicotomizar os escores do DASH, calculou-se
de cada paciente nas questões. Se a mediana fosse
 três, o paciente era considerado como tendo uma
s variáveis de exposic¸ão que tiveram um valor de
m incluídas no modelo de regressão multivariada
 com ajuste robusto. Estimaram-se as razões de
cidência (IRR) utilizando os respectivos intervalos
a de 95% e níveis de significância.
448 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451
Tabela 1 – Dados clínicos e sociodemográficos
da populac¸ão estudada (n = 43)
Variáveis 
Idade
> 50 
≤ 50 
Sexo
Masculin
Feminino
Escolaridad
> 8 anos 
≤ 8 anos
Estado civil
Casado 
Solteiro 
Lado
Direito
Esquerdo
Dominância
Destro 
Sinistro 
Classificac¸ã
Primária
Secundá
Dor
Leve/Mod
Grave 
Sono
Afetado 
Não afet
Gravidade
Não grav
Grave 
Durac¸ão da
≤ 3 mese
> 3 mese
Para tod
foi fixado e
Resultado
Participara
lar os esco
de quatro p
excluídos d
43 paciente
A média
participantmais de oit
da doenc¸a o
diabetes m
(tabela 1).
Avaliou-
-BREF no in
calculou-se
e cada dom
Os valores 
Tabela 2 – Coeficiente � de Cronbach do WHOQOL-BREF
e DASH (n
OL-B
estões
ial 
l 
nios
ial 
l 
io físico
ial 0,85 7
l 0,68
io psicológico
ial 0,73 6
l 0,82
io social
ial 0,62 3
l 0,70
io ambiental
ial 0,77 8
l 0,80
n %
29 67,4
14 32,6
o 20 46,5
 23 53,5
e
26 60,5
17 39,5
11 25,6
32 74,4
18 41,9
25 58,1
41 95,3
02 4,7
o
WHOQ
26 qu
Inic
Fina
Domí
Inic
Fina
Domín
Inic
Fina
Domín
Inic
Fina
Domín
Inic
Fina
Domín
Inic
Fina
 15 34,9
ria 28 65,1
erada 22 51,2
21 48,8
04 9,3
ado 39 90,7
e 37 86
06 14
 doenc¸a
s 13 30,2
s 30 69,8
as as análises estatísticas, o nível de significância
m 5%.
s
m do estudo 47 pacientes. Não foi possível calcu-
res de qualidade de vida e capacidade funcional
acientes no fim do tratamento, que foram então
o estudo. Assim, a amostra final foi composta por
s.
 de idade foi de 54,7 anos, de 40 a 75, e 23 (53,5%) dos
es eram do sexo feminino. A maioria (60,5%) tinha
o anos de escolaridade formal. A forma secundária
correu em 65,1% dos casos, com hipotireoidismo e
ellitus em 11,6% e 4,7% dos casos, respectivamente
se a consistência interna do DASH e WHOQOL-
ício e no fim do tratamento. No WHOQOL-BREF,
 o alfa de Cronbach para os domínios, as questões
ínio individualmente, como mostrado na tabela 2.
dos coeficientes alfa de Cronbach obtidos para as
DASH
Inicial 
Final 
Tabela 3 –
e interval
e WHOQO
em pacie
Domínios 
Físico
Inicial 
Final
Psicológico
Inicial 
Final 
Social
Inicial 
Final 
Ambiental
Inicial 
Final 
DASH
Inicial 
Final 
questões e 
satisfatória
individualm
tou os valo
A tabela
tis e valor
do WHOQ
qualidade d
-BREF após
 = 43)
� de Cronbach Número de itens
REF
0,91 26
0,91
0,90 24
0,90
0,95 30
0,96
 Mediana, valores mínimo e máximo
o interquartil dos escores do DASH
L-BREF no início e no fim do tratamento
ntes com capsulite adesiva (n = 43)
Mínimo–máximo Mediana Intervalo interquartil
11–86 46,43 28,57–60,71
36–93 67,86 60,71–78,57
25–88 66,67 50,00–79,17
25–96 79,17 62,50–83,33
17–100 66,67 58,33–83,33
25–100 75,00 66,67–83,33
19–91 62,50 50,00–71,88
22–94 68,75 56,25–75,00
16–100 64,16 50,00–74,16
5–85 38,33 30,00–57,50
para os domínios mostraram consistência interna
 para o WHOQOL-BREF e o DASH. Quando avaliados
ente, o domínio relacionamentos sociais apresen-
res mais baixos.
 3 mostra as medianas, os intervalos interquar-
es mínimos e máximos do DASH e domínios
OL-BREF no início e no fim do tratamento. A
e vida melhorou em todos os domínios WHOQOL-
 o tratamento quando comparado com a avaliac¸ão
r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451 449
Tabela 4 – Análise univariada de fatores de risco associados aos domínios do WHOQOL-BREF e DASH (n = 43)
Variáveis d SD ED DASH
QV + p QV + p CF + p
Sexo
Masculin 17 1.000 12 0,954 13 0,158
Feminino 19 14 10
Idade
> 50 25 0,665 20 0,101 18 0,104
≤ 50 11 06 05
Estado civil
Casado 09 1.000 08 0,480 07 0,434
Solteiro 27 18 16
Escolaridade
> 8 anos 23 0,407 19 0,036 17 0,053
≤ 8 anos 13 07 06
Durac¸ão da 
≤ 3 mese 10 0,655 08 0,925 08 0,486
> 3 mese 26 18 15
Gravidade
Não grav 31 1.000 23 0,666 20 1,000
Grave 05 03 03
Classificac¸ã
Primária 12 0,680 10 0,543 09 0,531
Secundá 24 16 14
N◦ de SSNB
< 3 
≥ 3 
Dor
Leve/mod
Grave 
CF+, melho
QV+, qualid
pré-SSNB. H
cidade fun
(p < 0,001).
Depois d
riada ident
QV satisfat
melhor CF 
variáveis p
de Poisson 
Paciente
ciados à QV
WHOQOL-B
mais elevad
domínio fís
para a alta Q
as pergunt
os que tinh
fatores tam
tado, confo
bloqueios n
apenas no 
adesiva não
no domínio
e exposic¸ão total PD PsD 
QV + p QV + p 
o 20 16 0,056 15 0,935 
 23 12 17 
29 23 0,008 26 0,002 
14 05 06 
11 07 1.000 09 0,698 
32 21 23 
26 20 0,045 21 0,295 
 17 08 11 
doenc¸a
s 13 11 0,096 09 0,709 
s 30 17 23 
e 37 26 0,161 28 0,637 
06 02 04 
o
 15 11 0,408 11 1,000 
ria 28 17 21 
25 19 0,078 22 0,031 22 0,427 15 0,941 15 0,313
18 09 10 14 11 08
erada 22 17 0. 087 16 0,795 19 0,698 13 0,850 12 0,887
21 11 16 17 13 11
r capacidade funcional; ED, domínio ambiental; N◦, número; PD, domínio físico; PsD, domínio psicológico; SD, domínio social;
ade de vida satisfatória; SSNB, bloqueio do nervo supraescapular.
ouve também um aumento significativo na capa-
cional do ombro afetado, medida com o DASH
a dicotomizac¸ão dos desfechos, a análise univa-
ificou variáveis de exposic¸ão associadas a uma
ória em cada domínio do WHOQOL-BREF e a uma
no DASH. Somente o domínio social não obteve
ara inclusão no modelo de regressão multivariada
(tabela 4).
s mais idosos estiveram independentemente asso-
 satisfatória nos domínios físico e psicológico do
REF. A maior escolaridade foi preditor de escores
os nos domínios físico e ambiental. As questões de
ico 3, 10, 17 e 18 foram as que mais contribuíram
V entre as pessoas com mais de 50 anos, enquanto
as 3, 4 e 18 foram as que mais contribuíram para
am mais de oito anos de escolaridade. Esses dois
bém favoreceram a CF aumentada no ombro afe-
rme medido pelo DASH. Uma menor quantidade de
ervosos contribuiu para melhores escores de QV
domínio psicológico e um diagnóstico de capsulite
 grave resultou em escores mais elevados apenas
 físico do WHOQOL-BREF (tabela 5).
Tabela 5 – Análise de regressão multivariada de Poisson
dos fatores de risco para os domínios do WHOQOL-BREF
e DASH (n = 43)
IRRa IC 95%b p
Domínio físicoc
Idade > 50 anos 1,40 1,20–1,61 0,000
Capsulite não grave 1,37 1,13–1,68 0,002
Escolaridade > 8 anos 1,19 1,01–1,40 0,041
Durac¸ão da doenc¸a ≤ 3 meses 1,19 0,99–1,43 0,063
Domínio psicológicod
Idade > 50 anos 1,46 1,25–1,70 0,000
Quantidade de bloqueios de nervo < 3 1,34 1,15–1,57 0,000
Domínio ambientald
Idade > 50 anos 1,21 1,00–1,48 0,053
Escolaridade > 8 anos 1,28 1,05–1,54 0,012
DASHd
Idade > 50 anos 1,21 1,01–1,45 0,040
Escolaridade > 8 anos 1,21 1,00–1,45 0,048
a Razão de taxas de incidência.
b Intervalo de confianc¸a.
c Ajustado por sexo e dor.
d Ajustado por sexo.
450 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451
Discussão
A compree
ainda é lim
O presente
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SSNB. A ida
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O prese
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capsulite a
cirúrgica.15
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À medid
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atividades cotidianas.29,30 Entretanto, uma avaliac¸ão objetiva
da CF nem sempre coincide com a percepc¸ão do indivíduo
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nsão da QV dos pacientes com capsulite adesiva
itada, embora a doenc¸a seja relativamente comum.
 estudo mostrou uma melhor qualidade de vida e
 funcional desses pacientes após o tratamento com
de acima de 50 anos e o ensino superior foram os
atores associados à QV satisfatória e melhor CF.
nte estudo confirmou os achados de Baums et al.,
raram que o domínio físico da QV depacientes com
desiva estava comprometido antes da liberac¸ão
Esse resultado faz sentido porque, além da dor
 pacientes com capsulite adesiva frequentemente
tam alterac¸ões nos padrões de sono e na capaci-
er atividades diárias.16 Os resultados do presente
firmaram que as pontuac¸ões em todos os domínios
entaram significativamente após o tratamento. A
renc¸a nos escores no início e no fim do tratamento
ínio social, conforme também relatado por Lor-
17 Isso sugere que a capsulite adesiva não afeta
lac¸ões interpessoais. Os escores DASH apresenta-
cidade significativa no momento do recrutamento
nto na CF no período do estudo no ombro afetado
ite adesiva, o que corrobora os resultados de Hsieh
chbinder et al.19
o entre a idade e a QV tem sido relativamente con-
m ano após um acidente de trânsito e em casos
e testículo, respectivamente, Khati et al.20 e Fleer
ntraram que os indivíduos mais jovens apresenta-
s escores de QV, enquanto estudos com pacientes
ornos mentais e doenc¸as orais encontraram mai-
es de QV entre os idosos.22,23 Esses resultados
ue a variabilidade na associac¸ão entre a idade e
velmente depende do tipo de problema de saúde
enc¸as de sensibilidade cultural da ferramenta de
a QV.24–26 No Brasil, a menor experiência em lidar
ncias e/ou perdas financeiras pode significar que
os mais jovens têm maior dificuldade de adaptac¸ão
condic¸ão.27 Também é razoável supor que aqueles
ridade mais elevada não perderiam oportunidades
a doenc¸a e que sua adaptac¸ão à incapacidade tem-
ia facilitada pelo melhor acesso às informac¸ões de
por menos de três bloqueios nervosos esteve
a uma maior pontuac¸ão no domínio psicológico,
nte porque procedimentos invasivos sucessivos
ncial de aumentar a ansiedade do paciente. Tam-
sível que as pessoas com melhores desfechos
s precisassem de menos intervenc¸ão porque esta-
satisfeitos com sua condic¸ão. É indispensável
 que o status psicológico e o perfil do ser humano
portante fator de melhoria.28 A menor gravidade
tes com capsulite adesiva resultou em maiores
 no domínio físico do WHOQOL-BREF, provavel-
ue a menor limitac¸ão dos movimentos do ombro
apacidade de realizar atividades diárias, bem como
e de trabalho e a satisfac¸ão com o sono.16
a que a idade cronológica aumenta, as pessoas se
nos ativas e gradualmente menos capazes de fazer
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Confl
Os aut
 incapacidade, medida pelo DASH. Neste estudo, os
ais velhos relataram melhor CF do ombro do que
s mais jovens, talvez porque tinham mais recursos
 para se adaptar ou aceitar as limitac¸ões impostas
a. A associac¸ão entre a baixa escolaridade e a CF
 poderia ser explicada pela maneira inadequada de
 sua incapacidade.31
 limitac¸ões do estudo, a amostra de conveniên-
ão ser verdadeiramente representativa de todos
s com capsulite adesiva e pode ter sido insufici-
etectar todas as associac¸ões. Fatores de risco como
des e outras modalidades terapêuticas não foram
 neste estudo. Por outro lado, todos os pacientes
o receberam uma avaliac¸ão clínica completa pelo
urgião ortopédico e a capsulite adesiva foi con-
r exames de imagem (radiografia e ressonância
. Um dos pontos fortes do estudo é o seu dese-
ctivo e o uso das ferramentas de avaliac¸ão da QV e
as e validadas para o português, o que possibilita
es com diferentes culturas.
udo forneceu evidências de uma associac¸ão entre
cas sociodemográficas e a melhoria na qualidade
apacidade funcional em pacientes com capsulite
ses resultados podem contribuir para uma visão
 da saúde desses pacientes e pode ser útil para os
is que atendem indivíduos que recebem o mesmo
amento usado nesta pesquisa.
ma associac¸ão entre os dados sociodemográficos e
 dos desfechos estudados. Essa informac¸ão pode
ra os profissionais que usam os SSNB no trata-
sa doenc¸a, que precisam prestar atenc¸ão nessas
ara obter melhores resultados clínicos. A avaliac¸ão
os construtos QV e CF expande o conhecimento
onal além de perspectivas meramente clínicas,
e-se como os pacientes pensam, sentem e agem
a da capsulite adesiva. O cuidado desses pacientes
eciac¸ão da sua subjetividade e seus fatores rela-
anha novas nuances, uma vez que o médico que
eve reconhecer que diferentes indivíduos não dão
a às mesmas coisas e que, portanto, devem abordá-
neira individualizada. Recomenda-se um estudo
al com técnicas de amostragem probabilística para
as as variáveis da presente pesquisa.
o
F dos pacientes com capsulite adesiva melhoram
imento de SSNB. A idade mais avanc¸ada e a maior
e são os principais fatores de risco associados a
ade de vida satisfatória e a um aumento na capa-
cional do ombro após o tratamento com bloqueio
 de interesse
declaram não haver conflitos de interesse.
r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(5):445–451 451
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