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RESUMO ORTOPEDIA OMBRO ....................................................................................................................... 3 ARTICULAÇÕES DO OMBRO ................................................................................ 3 LIGAMENTOS DA REGIÃO DO OMBRO ............................................................. 3 TRÍADE ESCAPULAR .............................................................................................. 4 TESTES ORTOPÉDICOS DO OMBRO ................................................................... 4 Teste Hawkins-Kennedy ............................................................................................. 4 Teste de Jobe ............................................................................................................... 5 Teste de Patte .............................................................................................................. 5 Teste de Whipple ......................................................................................................... 5 Teste de Neer ............................................................................................................... 6 Teste Apley de Ombro ................................................................................................ 7 Teste Queda de Braço ................................................................................................. 7 JOELHO ....................................................................................................................... 7 ARTICULAÇÕES DO JOELHO ............................................................................... 7 LIGAMENTOS E MENISCOS .................................................................................. 8 ANGULAÇÃO DE PROTEÇÃO PATELAR ............................................................ 8 TESTES ORTOPÉDICOS DO JOELHO .................................................................. 9 Teste de MC Murray .................................................................................................. 9 Teste de Gaveta Anterior e Posterior de Joelho......................................................... 9 Teste de Lachman ..................................................................................................... 10 Teste de Apley de Joelho ........................................................................................... 11 Estresse em Valgo e Varo de Joelho ......................................................................... 12 Teste de Step Down ................................................................................................... 13 Balance Test .............................................................................................................. 13 QUADRIL .................................................................................................................. 13 MÚSCULOS QUE COMPOEM O COMPLEXO POSTEROLATERAL DO QUADRIL ................................................................................................................. 13 ARTICULAÇÕES DO QUADRIL .......................................................................... 14 LIGAMENTOS DO QUADRIL ............................................................................... 14 TESTES ORTOPÉDICOS DO QUADRIL.............................................................. 15 Teste de Trendelenburg ............................................................................................ 15 TORNOZELO ............................................................................................................ 15 ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO ...................................................................... 15 LIGAMENTOS DO TORNOZELO ........................................................................ 15 TESTES ORTOPÉDICOS DO TORNOZELO ....................................................... 16 Teste de Estresse em Valgo e Varo Tornozelo ......................................................... 16 Lunge Test ................................................................................................................. 17 Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo ................................................................... 17 COLUNA ................................................................................................................... 18 ESCOLIOSE ............................................................................................................. 18 ESPONDILITE ANQUILOSANTE ......................................................................... 19 TESTES ORTOPÉDICOS DA COLUNA ............................................................... 19 Teste de Schoulber .................................................................................................... 19 Teste de Stibor........................................................................................................... 20 Teste do 3º Dedo ao Solo ........................................................................................... 21 Teste de Adams ......................................................................................................... 21 Teste de Lasegue ....................................................................................................... 21 Slump test .................................................................................................................. 22 PLANOS E EIXOS ..................................................................................................... 22 OMBRO ARTICULAÇÕES DO OMBRO • Articulação glenoumeral. • Articulação acromioclavicular e esternoclavicular. • Articulação subacromial e escapulotorácica. LIGAMENTOS DA REGIÃO DO OMBRO • Coracoumeral; • os glenoumerais (Superior, médio e inferior); • ligamento transverso do úmero; Os ligamentos glenoumerais e transverso do úmero são ligamentos capsulares, enquanto o ligamento coracoumeral é um ligamento acessório. O ligamento transverso do úmero se estende horizontalmente entre os tubérculos do úmero. TRÍADE ESCAPULAR Serrátil anterior, Romboides e Trapézio. TESTES ORTOPÉDICOS DO OMBRO Teste Hawkins-Kennedy Avalia se há alguma lesão na musculatura do supraespinhal ou na região anterointerna do acrômio ou lesão no arco coracoacromial Estabilizar o membro superior do paciente, flexão do ombro 90°, flexão de cotovelo 90°, realizar apoio na região distal do úmero e realizar a rotação interna de úmero. Teste positivo se relatar dor na região anterior do ombro https://www.youtube.com/watch?v=aSMSNLr5THk https://www.youtube.com/watch?v=aSMSNLr5THk Teste de Jobe Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso e músculo deltóide Posição do paciente: De pé, de frente para o examinador. Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão 90° e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que ele realize uma flexão contra a resistência. Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro https://www.youtube.com/watch?v=NOFZaAzOGOA Teste de Patte Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação externa O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, com o cotovelo em 90° de flexão e uma rotação externa do braço contra a resistência que o terapeuta aplica sobre o punho do paciente. Teste positivo dor posterior de ombro https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes Teste de Whipple Avalia se há ruptura ou laceração no supra-espinhal https://www.youtube.com/watch?v=NOFZaAzOGOA https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes Posição do pacienteem pé ou sentado. Paciente parado flexiona o braço em 90°, e adução medial. O examinador aplica resistência no ombro e punho. Teste positivo se sentir dor no ombro na porção superior. Teste de Neer Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite e Síndrome do impacto Estabilizar região da escápula e clavícula, de forma passiva elevar o ombro no plano escapular com uma rotação interna de úmero, elevar até a amplitude máxima e retornar Teste positivo se a dor for relatada no aspecto anterior do ombro. https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0 https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0 Teste Apley de Ombro Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE. Teste Queda de Braço Avaliação de uma laceração do manguito rotador mais especificamente do supra espinhoso. Abdução de ombro em 90° (passivo ou ativo), manter o braço em abdução, o examinador pede para o paciente descer o braço lentamente. Teste positivo se o braço cair bruscamente ao lado do corpo. JOELHO ARTICULAÇÕES DO JOELHO • Articulação tibiofemoral • Articulação patelofemoral LIGAMENTOS E MENISCOS Ligamentos extracapsulares: ligamento patelar, retináculos medial e lateral da patela, ligamento colateral tibial (medial), ligamento colateral fibular (lateral), ligamento poplíteo oblíquo, ligamento poplíteo arqueado, ligamento anterolateral Ligamentos intracapsulares: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP); menisco medial, menisco lateral ANGULAÇÃO DE PROTEÇÃO PATELAR De 90°- 45° em CCA e de 0°- 45° em CCF. Pois nesses ângulos há uma maior área de contato entre a articulação femoropatelar, consequentemente diminui pontos de maior pressão que são potenciais pontos de desgaste. TESTES ORTOPÉDICOS DO JOELHO Teste de MC Murray Avalia lesão de meniscos Paciente em decúbito dorsal, flexão de quadril e joelho 90°, realizar rotação interna e externa da tíbia ao mesmo tempo de a rotação realizar uma extensão do quadril e joelho Teste positivo se a dor é sentida pelo sujeito ou se um ‘clique’ é sentido pelo sujeito ou examinador, o teste é considerado positivo. Teste de Gaveta Anterior e Posterior de Joelho Avalia a integridade do LCA e LCP Para realização da manobra, o paciente deve estar em decúbito dorsal, posicionado com flexão 90° quadril e joelho. O examinador se senta em cima do pé do paciente, polegares na linha articular do joelho, anteriorizar a tíbia para ver se há um deslocamento em excesso. Teste positivo se houver a anteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur Objetivo: Avaliar o comprometimento do ligamento LCA (Gaveta anterior) LCP (Gaveta posterior) Grau 1: anteriorização da tíbia sobre o fêmur < 5mm. Lesão leve que causa apenas ruptura parcial. Ela não afeta a capacidade global da articulação do joelho que continua suportando o peso do indivíduo. Grau 2, lesão moderada: anteriorização da tíbia sobre o fêmur entre 5mm e 10mm. O joelho apresenta-se instável e pode falsear periodicamente durante a marcha. Grau 3, lesão grave: anteriorização da tíbia sobre o fêmur > 10mm. Lesão grave com uma ruptura total do ligamento, deixando o joelho instável. https://www.youtube.com/watch?v=klifkGLD-uM Teste de Lachman Avalia instabilidade anterior de joelho LCA https://www.youtube.com/watch?v=klifkGLD-uM Deite o paciente de costas na cama. Coloque o joelho do paciente em 30 graus de flexão. O examinador deve colocar uma mão atrás da tíbia e a outra na coxa do paciente. É importante que o polegar do examinador esteja na tuberosidade da tíbia. Ao puxar a tíbia anteriormente, um LCA intacto deve impedir o movimento de translação anterior da tíbia no fêmur (“sensação de firmeza final”). Teste de Apley de Joelho Descrição de teste: Paciente em decúbito ventral com o joelho fletido a 90 graus. A coxa do paciente é então enraizada na mesa de exame com o joelho do examinador. O examinador gira lateralmente e medialmente a tíbia, combinado primeiro com a distração, enquanto observa qualquer movimento excessivo, restrição ou desconforto. O processo é então repetido usando compressão ao invés de distração. Se rotação mais distração for mais dolorosa ou mostrar rotação aumentada em relação ao lado normal, a lesão provavelmente será ligamentar. Se a rotação mais a compressão for mais dolorosa ou mostrar rotação diminuída em relação ao lado normal, a lesão provavelmente será uma lesão do menisco. Objetivo: Testar meniscos lateral e medial, caso o paciente sinta dor durante o movimento de rotação medial indica lesão no menisco lateral e dor na rotação lateral lesão no menisco medial. (Distração = Elevação) https://www.youtube.com/watch?v=Ml_FCkvcgms Estresse em Valgo e Varo de Joelho Este teste é usado para avaliar a integridade do ligamento colateral medial do joelho (LCM) e Ligamento colateral Lateral (LCL). Os ligamentos colaterais são importantes para resistir à força em valgo e varo no joelho devido à sua inserção ao longo do fémur, menisco e da tíbia. O LCM também desempenha um papel importante na restrição da rotação externa da tíbia. O paciente deve estar em decúbito dorsal, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo e em varo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação da anca durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). Teste positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum deslizamento lateral na extensão completa do joelho. https://www.youtube.com/watch?v=8swCGlUq8oI https://www.youtube.com/watch?v=Ml_FCkvcgms https://www.youtube.com/watch?v=8swCGlUq8oI Teste de Step Down Avalia estabilidade de quadril e o valgo dinâmico de joelho O fisio se posiciona de frente para o paciente com os olhos direcionados aos MMII. O paciente realizará a descida de um degrau com um membro de cada vez. Na descida é avaliada a perna que está em apoio. Neste movimento é importante avaliar a queda do quadril e o valgismo do joelho. Balance Test O Y Balance Test (YBT) avalia a estabilidade postural dinâmica unipodal mensurando os alcances do membro inferior nas direções anterior, posterolateral, posteromedial e geral. QUADRIL COMPLEXO POSTEROLATERAL DO QUADRIL • Glúteo médio • Glúteo máximo • Tensor da fáscia lata • Obturadores • Quadrado femoral Esse conjunto muscular é responsável pela abdução, extensão e rotação lateral do quadril. Em virtude disso, deve haver um estímulo à flexibilidade e a resistência muscular dessa articulação. ARTICULAÇÕES DO QUADRIL • Sinfisiana, ou sínfise púbica; • Femuroacetabular • Sacro-ilíaca. LIGAMENTOS DO QUADRIL • Ilíofemural; • Pubofemural; • Isquiofemural; • Ligamento da cabeça do fêmur. TESTES ORTOPÉDICOS DO QUADRIL Teste de Trendelenburg Indica fraqueza do músculo Glúteo Médio do lado oposto da flexão de quadril Modo: Paciente em pé, fisio atrás apoiando as mãos nas espinhas ilíacas posterossuperiores.Instruir o paciente para flexionar uma perna de cada vez. Teste positivo se o paciente não for capaz de ficar de pé sobre uma perna porque a pelve aposta cai ou deixa de elevar-se TORNOZELO ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO talocrural (permite a dorsiflexão e a flexão plantar do pé) articulações intertarsais tarsometatársicas metatarsofalangeanas interfalangeanas LIGAMENTOS DO TORNOZELO ligamento colateral medial ligamento deltoide ligamento colateral lateral TESTES ORTOPÉDICOS DO TORNOZELO Teste de Estresse em Valgo e Varo Tornozelo Avalia a integridade do ligamento calcâneo-fibular Estabilizar a tíbia do paciente e com a outra mão exercer estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltoide o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo. Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. https://www.youtube.com/watch?v=PLzwpSnIRFs 2:10 Lunge Test Avaliação da dorsiflexão ativa em cadeia cinética fechada https://www.youtube.com/watch?v=QHV2DrxhzVM Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo Avalia a instabilidade do tornozelo após uma entorse https://www.youtube.com/watch?v=QHV2DrxhzVM Paciente em decúbito dorsal com pé para fora da maca, o examinador estabiliza a tíbia e a fíbula com o pé do paciente em 20° de extensão, tracionar o tálus para frente da articulação talo-crural Teste positivo se houver translação anterior ou depressão COLUNA ESCOLIOSE A escoliose é um encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral. Normalmente, a coluna vertebral é reta e alinhada. Quando o paciente tem escoliose, a coluna acaba fazendo uma curva para um dos lados, em forma de “C” ou “S”, que pode causar problemas ao paciente. A escoliose pode ser congênita, ou seja, o indivíduo já nasce com ela, ou pode ser neuromuscular, resultado de algum processo do corpo, como, por exemplo, um crescimento muito rápido e acelerado, resultado da puberdade, ou uma assimetria das pernas que é compensada pelo desvio na coluna. Existe ainda a escoliose idiopática, cujas causas não podem ser devidamente identificadas, escoliose neuromuscular, causada por doença neurológica ou muscular e secundarias causadas por outras doenças. ESPONDILITE ANQUILOSANTE É uma doença incurável que afeta as articulações do esqueleto axial, podendo causar lesão nos olhos, coração, pulmão, intestino e pele. É uma doença inflamatória crônica, embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas – inflamação e dor –, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta. TESTES ORTOPÉDICOS DA COLUNA Teste de Schoulber Avalia a mobilidade da coluna lombar Paciente em pé de costas para o fisio, iremos fazer uma marcação usando como referência a espinha ilíaca póstero superior, com uma fita métrica marcamos 10cm acima, com as medidas feitas pedimos para o paciente encostas as mãos no chão para avaliarmos a mobilidade da coluna e por fim fazemos uma nova medida entre as marcações Teste é positivo caso a nova medida seja menor que 15cm https://www.youtube.com/watch?v=OJ7IX57-AMI Teste de Stibor Avaliar a mobilidade da coluna toracolombar No teste de Stibor utilizando-se uma fita métrica, mensura-se a distância de C7 á S1, utilizando o mesmo princípio do teste de Schober. https://www.youtube.com/watch?v=OJ7IX57-AMI Teste do 3º Dedo ao Solo Avalia a flexibilidade de toda a musculatura da cadeia posterior Consiste em pedir que o indivíduo faça flexão anterior do tronco com os pés juntos, objetivando alcançar o solo, sem permitir a flexão de joelhos e então é medida a distância entre o dedo médio da mão direita até o solo, através de uma fita métrica. Compensações que devem ser observadas: • Aumento do ângulo tíbio-tarsico; • Flexão dos joelhos; • Limitação de flexão de quadril; • Retificação lombar; • Hiperflexão torácica. Teste de Adams O Teste de Adams é a base para o diagnóstico da escoliose, que evidencia a assimetria se ela estiver presente e é de simples execução. Requisita-se que a criança ou adolescente flexione o tronco para frente com os pés juntos, sem dobrar os joelhos e com as mãos unidas (a curva da escoliose estrutural é mais aparente quando se curva para frente). O examinador atrás e/ou na frente da pessoa observa se há algum desequilíbrio, alguma diferença na altura do tórax, de um lado em relação ao outro como na (figura acima). Qualquer assimetria na caixa torácica ou outras deformidades ao longo das costas, pode ser um sinal de escoliose. Teste de Lasegue Indica lombociatalgia Paciente em decúbito dorsal, fisio passivamente eleva o membro inferior a ser testado com o joelho estendido. Se o paciente sentir dor irradiada pela parte posterior do membro em uma angulação de 35° a 70° o teste é positivo Apartir de 35° o nervo ciático é tensionado Slump test Avalia lesão ou compressão do nervo ciático Paciente em sedestação com os mmss cruzados no peito vai realizar uma flexão de cervical, leve flexão da coluna, extensão do joelho e dorsiflexão. Fisio vai realizar uma tensão do trajeto nervoso tensionando a dorsi e a flexão de tronco até o paciente sentir um quadro algico. Após pedir que o paciente realize a extensão da cervical Teste positivo se durante a extensão de cervical o paciente relatar alívio da dor. PLANOS E EIXOS MOBILIZAÇÕES Mobilizações de ombro(glenoumeral), quadril(coxofemoral), joelho e tornozelo. MOBILIZAÇÃO NEURAL É uma técnica que tem como objetivo restaurar o movimento e a amplitude do SN, o que promove o retorno as funções normais e a redução do quadro sintomático. MOBILIZAÇÃO DE MAITLAND E SEUS GRAUS Método Maitland é uma técnica de fisioterapia que consiste em micro movimentos nas articulações realizados de maneira lenta e repetitiva. A técnica visa a restauração dos movimentos articulares com movimentos passivos e oscilatórios, que devem ser lentos e repetitivos. A sensação para o paciente é indolor e confortável, e os efeitos são imediatos. Existem técnicas de mobilização articular para todas as regiões corporais e, para cada área do corpo, existem várias manobras. Assim, a escolha de qual manobra deve ser utilizada depende da avaliação física do fisioterapeuta e da preferência do profissional. Indicações O método é indicado para pacientes que possuem dores e restrições articulares e beneficia com o ganho de amplitude de movimento, além de melhorar as irradiações neurais. • Dores e restrições articulares (artroses, fibroses, entorses, pós-operatório etc.); • Ganho de amplitude de movimento; • Melhora de irradiações neurais (formigamentos, queimações etc.). Benefícios O Método Maitland proporciona inúmeros benefícios aos pacientes. Entre eles, se destacam: • Alívio imediato da dor; • Melhora de sensação alterada de sensibilidade (formigamento, queimação, mudanças de temperatura etc.); • Ganho de amplitude de movimento (ADM); • Melhora de recrutamento muscular. Graus: • Grau 1: Mobilização com pequena amplitude que não chega na barreira restritiva; • Grau 2: Mobilização de grande amplitude que não chega à barreira restritiva • Grau 3: Mobilização de grande amplitude que chega à barreira restritiva • Grau 4: Mobilização de pequena amplitude que chega à barreira restritiva • Grau 5: Mobilização de pequena amplitude que é feita em alta velocidade após a barreira restritiva, conhecida como manipulação Obs: Os graus 1 e 2 são utilizadospara quadros de analgesia, enquanto os graus 3 e 4 para quando a restrição de movimento. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE SUPERFICIAL E PROFUNDA A avaliação é iniciada primeiramente em uma região sensível, depois, passa-se para a região supostamente afetada. Devemos começar a tocar primeiramente os pontos proximais, depois os distais. É importante não estabelecermos um padrão entre cada estímulo, para que o paciente não fique predisposto a confirmar que sentiu, mesmo sem ter sentido. Caso ele não reconheça algum dos pontos, retornar a ele antes de finalizar a avaliação, para se certificar de que realmente a sensibilidade está prejudicada. Para os testes, pode-se utilizar materiais como agulha sem ponta, cotonete, ponta do dedo, tampa da caneta, entre outros. Pode-se aproveitar para pedir que o paciente compare os estímulos (este é mais fino, este é mais grosso, este é maior, este é menor etc.). DERMÁTOMO E MIÓTOMO Dermátomo Este termo se refere à área da pele inervada por axônios sensitivos dentro de cada nervo segmentar (raiz). Dermátomo é uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa. (Os nervos sensoriais transmitem informações sensoriais – sobre coisas como tato, dor, temperatura, vibração e posição de uma parte do corpo – para a medula espinhal.) Miótomo Este termo se refere ao grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores dentro de cada nervo segmentar (raiz). Assim, os Miótomos são responsáveis pelo movimento de flexão, extensão, adução e abdução, por exemplo, de acordo com a sua localização, enquanto os Dermátomos estão relacionados com alterações da sensibilidade e formigamento, por exemplo. Avaliação da Sensibilidade Profunda A sensibilidade proprioceptiva tem origem nos tecidos profundos do corpo, principalmente músculos, ligamentos, tendões, articulações e ossos; está relacionada à noção da posição de partes do corpo no espaço. Pode ser testada pedindo-se ao paciente que feche os olhos e diga como está o seu corpo neste momento (sentado/deitado; braços e pernas cruzados/estendidos, um ao lado do outro etc.). Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando, por exemplo, o membro superior e perguntando sua posição num determinado momento. Pode se posicionar a mão do paciente (que permanece com olhos fechados) a uma certa altura e pedir que coloque a outra mão no mesmo nível. Exemplos de materiais utilizados para testar sensibilidade tátil, dolorosa e térmica Provas do tipo index-nariz, index-index e index-nariz-index são em geral suficientes para a avaliação da propriocepção e coordenação dos membros superiores. • Normoestesia • Hiperestesia • Hipoestesia • Alodinia: é a percepção de um estímulo não nocivo como doloroso Articulações do cotovelo • úmero-ulnar; (Flexão 180° e extensão) • úmero-radial; (Flexão 180° e extensão) • radioulnar. (Pronação e supinação) GONIOMETRIA OMBRO FLEXÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180° Posição: De pé ou sentado, braço aduzido. Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele. Barra fixa: Em direção ao solo. Barra móvel: Acompanha o movimento de flexão do ombro, lateral ao úmero, na direção do epicôndilo lateral, para cima. EXTENSÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 45° Posição: De pé ou sentado, braço aduzido. Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele. Barra fixa: Em direção ao solo. Barra móvel: Acompanha o movimento de hiperextensão do ombro, lateral ao úmero, na direção do epicôndilo lateral, para trás. ABDUÇÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180° Posição: De pé, com braço aduzido. Eixo: Localiza o acrômio e mede aproximadamente dois dedos abaixo dele, segue em direção a espinha da escápula. Barra fixa: Em direção ao solo posteriormente. Barra móvel: Acompanha o movimento de abdução, na região dorsal. ADUÇÃO HORIZONTAL DE OMBRO – GRAU 0° a 40° Posição: Sentado. Eixo: Com o braço estendido anteriormente, coloca-se o eixo sobre o acrômio. Barra fixa: Em direção ao úmero anteriormente (para frente). Barra móvel: Paralela ao úmero, segue em direção a linha média do corpo (para dentro). ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO – GRAU PRÓXIMO DE 0° a 90° Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão de 90°, em supinação. Eixo: No olécrano. Barra fixa: Paralela ao solo em direção à cabeça. Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para frente. Rotação externa de ombro – Grau 0° a 90° Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão de 90°, em supinação. Eixo: No olécrano. Barra fixa: Paralela ao solo em direção ao tronco. Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para cima. COTOVELO FLEXÃO DE COTOVELO – GRAU 0° a 145° Posição: De pé ou sentado. Eixo: Epicôndilo lateral do úmero na região do cotovelo com braço aduzido. Barra fixa: Lateral ao úmero em direção ao acrômio. Barra móvel: Paralela ao antebraço, acompanha o movimento de flexão. ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PRONAÇÃO – GRAU 0° a 90° Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e em posição intermediária. Cotovelo em flexão de 90°. Eixo: Sobre a articulação do punho, na direção da linha do 3° dedo, colocando o goniômetro na parte posterior do antebraço. Barra fixa: Voltada para o solo. Barra móvel: Oposta à barra fixa, acompanha o movimento de pronação. SUPINAÇÃO – GRAU 0° a 90° Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e em posição intermediária. Cotovelo em flexão de 90°. Eixo: Sobre a articulação do punho, na direção da linha do 3° dedo, colocando o goniômetro na parte anterior do antebraço. Barra fixa: Voltado para o solo. Barra móvel: Oposta à barra fixa e acompanhar seu movimento, acompanha o movimento de supinação. GONIOMETRIA DO PUNHO FLEXÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 90° Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto. Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. Barra fixa: Em direção ao antebraço. Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu movimento de flexão (mão caída). EXTENSÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 70 ° Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto. Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. Barra fixa: Em direção ao antebraço. Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu movimento de extensão (para cima). DESVIO ULNAR – GRAU 0° a 45° Adução de punho é medida em pronação. Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, em prono. Eixo: Na articulação do punho na prega distal, sobe até a direção da linha do 3° dedo, posteriormente, apoiada emuma mesa. Barra fixa: Sobre o antebraço. Barra móvel: Acompanha o movimento na direção da linha do 3° dedo em direção à ulna. DESVIO RADIAL – GRAU 0° a 15° Abdução de punho é medida em pronação. Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, em prono. Eixo: Na articulação do punho, na prega distal, sobe até a direção da linha do 3° dedo, em pronação, apoiada em uma mesa. Barra fixa: Sobre o antebraço. QUADRIL FLEXÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 125° Posição ideal: A paciente deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do tronco. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: Aproximadamenteno nível do trocanter maior. EXTENSÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 10° Posição ideal: O paciente deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo ficar em decúbito lateral. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. ABDUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 45° Posição ideal: o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação da coxa. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. ADUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 15° Posição ideal: A paciente deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL) DO QUADRIL - Grau 0°-45° Posição ideal: O paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. Eixo: Sobre a face anterior da patela. ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL) DO QUADRIL - GRAUS 0° a 45° Posição ideal: A paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da tíbia. Eixo: Sobre a face anterior da patela. JOELHO FLEXÃO E EXTENSÃO DO JOELHO – GRAUS 0° a 140° Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia. A extensão corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital. Posição ideal: O paciente deve permanecer em decúbito dorsal com quadril e o joelho fletidos, ou ainda sentado em uma mesa com a coxa apoiada e o joelho fletido. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do fêmur dirigido para o trocanter maior. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula dirigido para o maléolo lateral. Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho. TORNOZELO FLEXÃO DORSAL DO TORNOZELO – GRAUS 0° a 20° posição ideal: A paciente deve estar sentada ou deitada em decúbito dorsal com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica. Para a realização das medidas utilizar-se-á a superfície lateral da articulação. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso. Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. FLEXÃO PLANTAR DO TORNOZELO - GRAUS 0° a 45° Posição ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso. Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. INVERSÃO (ADUÇÃO) DO TORNOZELO GRAUS 0° a 40° O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo. Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. EVERSÃO (ABDUÇÃO) DO TORNOZELO - GRAUS 0° a 20° O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo. Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica COLUNA LOMBAR FLEXÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 95° Ocorre no plano sagital. Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. A medida é feita na superfície lateral da vítima. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado perpendicularmente ao solo no nível da crista ilíaca. Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco. Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior. EXTENSÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 35° Ocorre no plano sagital. Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao côndilo lateral do fêmur. Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco. Eixo: Sobre a espinha ilíaca antero-superior FLEXÃO LATERAL DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 40° Ocorre no plano frontal Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha das espinhas ilíacas póstero superiores. Braço móvel do goniômetro: Após o movimento, deve ser dirigido para o processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral mediana. ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 35° Ocorre no plano transversal. Posição ideal: A vítima deve estar sentada da forma mais ereta possível, rodando a coluna para o lado que vai ser avaliado. Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na sutura sagital. Braço móvel do goniômetro: Acompanha o movimento, permanecendo paralelo ao solo e sobre a sutura sagital. TABELAS OSTEOCINEMATICA X ARTROCINEMATICA Principais músculos da dorsiflexão Tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro Adm máxima de flexão de quadril = 125° Como avaliar força: Glúteo médio- pacienteem decúbito lateral, abdução e rotação externa de quadril fisio aplica uma resistência no segmento distal Flexores e extensores da coluna- Romboide- paciente em decúbito ventral com o antebraço para fora da maca, Serrátil anterior- paciente em decúbito dorsal, com o ombro fletido em 90°, paciente vai realizar a abdução da escapula empurrando o braço para cima e o fisio aplicando resistência no punho para baixo Trapézio- ESCALA DE TAMPA É necessário a inversão dos escores das questões 4, 8, 12, 16. Se o paciente marcar 4= 1 ponto, 3=2, 2=3, 1=4 A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro, mas a coluna cervical é frequentemente envolvida. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete). Além das articulações outros podem ser acometidos ? Sim, porém menos comumente outros órgãos ou tecidos como a pele, unhas, músculos, rins, coração, pulmão, sistema nervoso, olhos e sangue podem apresentar alterações. A chamada Síndrome de Felty (aumento do baço, dos gânglios linfáticos e queda dos glóbulos brancos em paciente com a forma crônica da AR) também pode ocorrer. DOR ROTEIROS Tornozelo a. Mecanismo de lesão e ligamento mais comumente lesado. Suporte do peso, controle e estabilização do pé, elevação do corpo, amortecimento de choques ao andar e correr. Pela força em movimento de flexão plantar, invertido e aduzido Ligamentos laterais rompidos LTFA,LCF,LTFP LTFA sua função é impedir a inversão LTFA mais lesado, com o incremento na flexão plantar a contenção óssea diminuída b. Anatomia óssea e ligamentar do tornozelo. d. Estruturas que deverão ser palpadas. LCF TLFA (mais lesado na entorse) LTFP e. Testes ortopédicos: gaveta anterior, gaveta posterior, estresse em valgo e varo. Gaveta anterior Paciente sentado com joelhos fletidos O calcanhar é firmemente pego com uma mão e o pé é deixado para frente, enquanto se empurra posteriormente a porção distal da tíbia com a outra mão. Com um teste positivo o examinador pode ver um sulco anteriormente e medialmente sobre a porção anterior da articulação do tornozelo. Isso indica uma ruptura do LTFA Gaveta posterior A manobra é realizado com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. Com o tornozelo neutro, o avaliador segura e estabiliza a parte distal e posterior da perna, e com a outra mão segura o calcâneo realizar uma posteriorização do calcâneo. O teste será positivo quando avaliador sentir o talus avançar posteriormente de forma excessiva à pinça maleolar Estresse em valgo e varo do tornozelo A terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a outra mão exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo Y balance test Envolve o indivíduo em pé em uma plataforma de plástico central elevada a 2,54 cm do chão e empurrando um bloco indicador de alcance retangular com o pé ao longo de um tubo de plástico de 1,5 m de comprimento em cada uma das 3 direções. A distância de alcance é registrado como o ponto em que o bloco indicador de alcance é empurrado mais próximo da perna de apoio. Dorsiflexion Lunge test , Star Excursion Balance Test. Paciente com a mão na parede, irá se aproximar em 12 cm e deve encostar o joelho na parede sem tirar o calcanhar do chão, examinador deve medir com a fita a distância do hálux até a parede, e verificar se o paciente não está compensando com a pelve, manter 2° metatarso alinhado com o calcâneo, positivo se ele tirar o calcanhar do chão. A mobilidade está diminuída. Geralmente está associada a valgismo de joelho, sobre carga no tendão de Aquiles e patelar. Flexímetro posicionado na face lateral do terço médio da perna para mensuração da amplitude de movimento f. Classificação das lesões ligamentares de tornozelo. g. Tratamento conservador e cirúrgico. Tratamento Conservador O tratamento conservador pode ser realizado pelo Robofoot ou aircast. O Aircast é mais leve e permite maior mobilidade do tornozelo, porém no início do tratamento é arriscado pois o tornozelo precisa ficar imobilizado para uma melhor recuperação. O Robofoot pode causar um maior alívio sintomático no início, porém é mais pesado e no fim do tratamento pode tornar-se desconfortável. Deve ser adotado também as medidas do protocolo RICE REPOUSO: diminuir o nível de atividade física temporariamente para permitir que seu corpo se recupere. GELO: compressas geladas por 15 a 20 minutos a cada 2 ou 3 horas pode ajudar a melhorar a dor e a inflamação COMPRESSÃO: curativos compressivos diminuem o edema local ELEVAÇÃO: manter o segmento lesado acima da linha do coração também auxilia na diminuição do edema Cirurgia Atualmente as cirurgias são realizadas com técnicas de artroscopia, que é um procedimento diagnóstico e terapêutico no qual a articulação do tornozelo é abordada de forma minimamente invasiva. Através de pequenas incisões (4 ou 5 mm), são introduzidos uma câmera e os instrumentos cirúrgicos. h. Avaliação da goniométrica do tornozelo deste paciente. i. Avaliação da força muscular : tibial anterior, fibulares, tríceps sural. Tibial anterior paciente sentado seguramos o membro inferior logo acima da articulção do tornozelo paciente faz dorsiflexão com inversão do pé fazemos uma resistência contra o lado medial, segurando o dorso do pé, fazemos o movimento de flexão plantar e eversão do pé. há fraqueza se a capacidade de dorsiflexão e inversão do pé estiver diminuída. Fibulares paciente em decubito dorsal seguramo o membro inferior logo acima da articulação do tornozelo pedimos pro paciente fazer uma eversão do pé com flexão plantar do tornozelo faremos resistência contra a borda lateral e a planta do pé, na direção da inversão do pé e dorsiflexão do tornozelo. há fraqueza se a capacidade de eversão do pé e flexão plantar do tornozelo estiver diminuída. Tríceps sural paciente em decubito ventral joelho flexionado a pelo menos 90° vamos segurar o membro inferior próximo ao tornozelo pedimos pro paciente fazer uma flexão plantar iremos fazer uma pressão na planta do pé. há fraqueza se a capacidade de flexão plantar estiver diminuída. i. Alongamentos para tríceps sural (passivo, FNP e ativo) Gastrocnêmico Ativo vamos precisar de uma borda firme, pode ser um degrau ou um step o paciente irá posicionar o pé de modo que o calcâneo fique para fora do degrau, certificamos se o joelho está bem estendido. devagar o paciente vai levar o calcâneo em direção ao solo. deixar descansar de 5 a 10 segundos e repetir 2 ou 3 vezes. Passivo paciente em decubito dorsal vamos colocar uma mão embaixo do joelho para apoiar a perna, a outra mão deve ser colocada no calcanhar com o antebraço apoiado na planta do pé vamosusar o peso do corpo para puxar o pé na direção do paciente alongar por 5 a 10 segundos. Soleo Ativo você irá apoiar a parte macia do pé contra uma parede, mantendo o calcanhar no chão com a perna que está atras você vai garantir estabilidade, devagar vai flexionando o joelho, inclinando a perna e o tronco para frente alongar por 5 a 10 segundos. repetir por 2 ou 3 vezes. Passivo paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas vamos levantar a perna dele com uma mão embaixo do joelho e a outra no calcâneo devemos dobrar um pouco o joelho para então alongar o tornozelo, empurrando- o na direção do paciente alongar por 5 a 10 segundos. repetir de 2 a 3 vezes FNP Para fazemos os alongamentos FNP vamos realizar da mesmo forma que o passivo porem utilizando as técnicas de contração-relaxamento (CR), contração-antagonista (CA) e uma combinação dos 2 – contração-relaxamento-contração-antagonista (CRCA). O CR envolve contrair, manter, relaxar e alongar o músculo alvo. O CA é uma contração estática ou dinâmica do músculo oposto ao músculo alvo, antes que este seja alongado, seguido por um alongamento estático ou dinâmico. j. Músculos que devem ser enfatizados no fortalecimento nas entorses redicivantes em inversão. Tipos de exercícios. Os Intrínsecos, os dorsiflexões e os peroneais que são os mais frequentemente lesionados Fortalecimento de tibial posterior Com o pé sadio você irá segurar as pontas da faixa elástica, vai colocar uma perna por cima da outra (como se estivesse cruzando) e fazer o movimento de inversão do pé. fazer de 10 a 15 repetições. Fortalecimento de tríceps sural Pode ser feito em uma escada, step ou alguma plataforma. Fique em pé na plataforma deixando o calcanhar para fora. Levante o calcâneo o mais alto que conseguir, volte a posição inicial deixando-os “pendurados” na borda da plataforma. Repita o processo depois de uma pausa de 30 segundos por série. l. Indicação da crioterapia e forma de aplicação. A Crioterapia é indicada para redução de dor (analgesia), diminuição do processo inflamatório e do edema, do espasmo muscular, entorses articulares, luxações, entre outros. Podendo ser aplicada de diversas maneiras: compressas geladas, por meio de recipientes, toalhas ou saco plástico com gelo picado, compressas de gel, compressas químicas, imersão em água e gelo, gelo seco, spray químico m. Recursos terapêuticos de termoterapia que podem ser utilizados (fase aguda e crônica) Ultrassom Diatermia n. Exercícios proprioceptivos para o tornozelo para serem realizados na fase inicial, intermediária e avançada da reabilitação. Exercício 1: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e fechar os olhos, mantendo essa posição por 30 segundos e repetindo 3 vezes; Exercício 2: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e, com os olhos abertos, tocar com uma das mãos em vários pontos do chão a diferentes distâncias. Repetir este exercício durante, pelo menos, 30 segundos; Exercício 3: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado numa bola meio cheia, levantar o outro pé do chão e tentar manter o equilíbrio por 30 segundos. Para conseguir fazer este exercício basta esvaziar uma bola de futebol ou encher a bola até metade da sua capacidade. SÍndrome da Dor subacromial Da patologia -Definição de Síndrome do Impacto e estruturas envolvidas. A síndrome do impacto do ombro é também conhecida por síndrome subacromial e representa uma das principais razões de dores na região do ombro, podendo afetar pessoas tanto jovens como de mais idade, sendo bastante comuns em pessoas da terceira idade como também em atletas. É causada pelo atrito entre as estruturas ósseas, ligamentares, os tendões do manguito rotador e a Bursa do ombro. O sintoma mais comum é a dor nas partes frontal e lateral do braço e dor súbita ao movimentar a região. Muitas vezes, a dor se manifesta com mais frequência à noite. -Justifique com base na biomecânica e anatomia, porque o tendão do Supra espinal costuma ser o mais acometido na Síndrome do Impacto. O tendão do músculo supra espinhal é o mais acometido dentre os tendões do manguito rotador. Este músculo forma o teto do manguito e ocupa o espaço estreito abaixo do acrômio e quando ocorre a diminuição desse espaço devido a alguma lesão ou fraqueza muscular, esse tendão é comprimido e lesionado pelo tubérculo maior do úmero durante o movimento de abdução de ombro -Descreva o arco doloroso envolvido na Síndrome do Impacto. -Alterações ósseas relacionadas à Síndrome do Impacto que podem ser observadas no Raio-x No raio X é possível observar redução do espaço articular entre o acrômio e a cabeça do úmero que se eleva. esclerose óssea na inserção do músculo supra-espinhal e do acrômio. Da avaliação -Avaliação da goniometria dos movimentos do ombro. -Avaliação da força muscular (de acordo com Kendall) para os seguintes músculos: deltoide anterior, médio e posterior, manguito rotador, trapézio superior e médio e inferior, serrátil anterior, peitoral maior e romboides, bíceps e tríceps. Deltoide anterior (paciente em sedestação) Deltoide Médio (paciente em sedestação Deltoide Posterior (paciente em sedestação) Manguito Rotado Medial Manguto Rotador Lateral Trapézio superior Paciente em sedestação vai dentar aproximar a cabeça e os ombros simultaneamente contra a resistência Trapézio médio Paciente em decúbito ventral vai realizar a adução das escapúlas com rotação ascendente de braços contra a resistência Serratil anterior Paciente em decúbito dorsal vai tentar empurrar a mão do fisioterapeuta sentido teto com os braços estendidos realizando uma abdução escapular [Quebra da Disposição de Texto]Romboides Paciente em DV vai realizar uma elevação e adução do mms contra a força do fisioterapeuta Peitoral maior Tríceps Bíceps Testes especiais -Descreva um teste especial para avaliar a inflamação/ dor e um outro teste para avaliar ruptura do tendão do músculo supra-espinal. TESTE DE JOBE Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso Posição do paciente: De pé, de frente para o examinador. Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão 90° e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que ele realize uma flexão contra a resistência. Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro TESTE APLEY DE OMBRO Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE. -Testes utilizados para fazer um diagnóstico diferencial para verificar se há comprometimento dos outros tendões do manguito rotador. TESTE DE PATTE Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação externa O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, com o cotovelo em 90° de flexão e uma rotação externa do braço contra a resistência que o terapeuta aplica sobre o punho do paciente. Teste positivo dor posterior de ombro TESTE DE NEER Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite e Síndrome do impacto Estabilizar região da escápula e clavícula, de forma passiva elevaro ombro no plano escapular com uma rotação interna de úmero, elevar até a amplitude máxima e retornar Teste positivo se a dor for relatada no aspecto anterior do ombro. Conduta -Exercícios de mobilização passiva escapular e gleno umeral e exercícios para trabalhar a hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular, exercícios para relaxamento do trapézio. Mobilização passiva da escapula Paciente em DL fisioterapeuta vai ‘’abraçar’’ a escapula do paciente com as mãos e movimentá-la nos sentidos de elevação e depressão, adução e abdução. Mobilização passiva de ombro Paciente em DD fisioterapeuta vai tracionar levemente o ombro do paciente e mobilizar o ombro do paciente fazendo uma pressão descendente Hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular Mobilizações passivas -Exercícios de fortalecimento para os músculos estabilizadores da escápula. Remada alta. Encolhimento de ombros com barra. Adução de escápula na polia baixa. Encolhimento de ombro com a barra atrás do corpo. Crucifixo invertido na polia. Puxada alta com adução escapular. Supino deitado -Exercícios de fortalecimento para o manguito rotador Elevação Lateral com Halter Levantamento Frontal com Halter Remada Alta com Barra. Rotação Externa com Halter. Rotação Interna com Halter. . -Exercícios de fortalecimento para deltoide, bíceps, tríceps e peitoral maior. Fly Reto Flexões de braço Extensão de braço com theraband Prancha -Recursos de eletrotermofototerapia para favorecer a resolução do processo inflamatório. Laser Ultrassom Correntes polarizadas -Exercícios que são contraindicados para um paciente com diagnóstico de síndrome de impacto. Exercícios que passem de 90 graus de angulação -Exercícios para os mm flexores profundos do pescoço. Retração do pescoço em pé ou sentado Retração do pescoço em pé ou sentado Caminhar de forma ereta, com a cabeça em posição neutra Podendo usar o theraband para aplicar resistência Orientações para as Avd’s deste paciente. VER SPADI http://lapomh.fmrp.usp.br/questionarios/spadi FRATURAS a. Definição fratura e classificação dos tipos de fraturas: Interrupção completa ou parcial da continuidade de um osso. Podendo ser classifica como aberta quando a exposição do osso ou fechada quando a fratura se limita ao meio inteiro. Outra forma de classificar a fratura é a forma que esse osso foi danificado podendo ser: Transversal; Longitudinal; Oblíqua; Espiral; Por estresse; Patológica; Galho Verde. b. Complicações que podem ocorrer após uma fratura. Danos em vasos sanguíneos; Lesão nervosa; Embolia pulmonar; Infecções; Problemas nas articulações; Membros desiguais; Problemas de cicatrização. c. Definição de fratura exposta Interrupção da continuidade do osso na qual há comunicação entre o foco fraturário e o meio externo. A exposição óssea pode não ser visível, mas há comunicação entre o hematoma fraturário e o meio externo contaminado. d. Definição de osteossíntese. Imagens de diferentes tipos de osteossíntese. Osteossíntese é o tratamento cirúrgico utilizado para a redução e fixação de fraturas, fazendo com que eles se mantenham unidos através de sutura, placa, anel ou outros meios mecânicos, permitindo a consolidação pela formação do calor. Haste Intramedular O principal objetivo da Haste Intramedular é reduzir, alinhar, estabilizar e fixar diversos tipos de fraturas, em ossos médios e grandes, dos membros inferiores fêmur e tíbia. Banda de Tensão A banda de tensão na patela é uma técnica de cirurgia muito comum e popular, usada no tratamento de fratura transversa da patela. Isso pois trata de um princípio de estabilidade absoluta, na qual você já pode movimentar no dia seguinte da cirurgia. Fixação percutânea fixação ou instrumentação tem o objetivo de promover a estabilidade, até que a consolidação/fusão óssea seja alcançada, mantendo seu alinhamento sagital e coronal e permitindo uma mobilização precoce sem risco de lesão neurológica. Fixador Externo Define-se por fixador externo um grupo de aparelhos, geralmente metálicos, que permitem manter a rigidez ou estabilidade da estrutura óssea, com a qual se põe em contato através de fios ou pinos de aplicação percutânea, confeccionados quase sempre de aço. Placa Óssea A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a placa apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível associar parafusos neutros e compressivos e. Perguntas para uma anamnese de um paciente que sofreu uma fratura. Sente dor? Em qual intensidade? Quando e como a lesão ocorreu? Quais os hábitos anteriores, durante e após a consolidação da fratura? Houve cirurgia? O membro foi estabilizado corretamente? Houve alguma sobrecarga do membro durante esse processo de consolidação? Houve alguma lesão durante ou após a fratura/consolidação? Se sente limitado em relação a suas atividades diárias? Exames complementares, avaliação de ADM, FM, sensibilidade e palpação (edema, crepitação, aderência cicatricial, fibrose, etc) f. fisiologia do processo de consolidação óssea. Inflamação Corresponde a fase aguda Fase de indução: hemorragia, liberação de químicos e recrutamento de células de defesa Fase inflamatória: ação das células de defesa, liberação de citocina estimulando angiogênese, presença de hematoma, coágulo e necrose Diminuição da inflamação, ação dos macrófagos e linfócitos, aumento dos fibroblastos e condrócitos Reparo Corresponde a fase subaguda Fibroblastos e Osteoblastos na síntese óssea Maior proliferação periosteal e endosteal Estágio ósseo de calo mole – tecido fibrocartilaginoso Aumento da vascularização e mineralização Fase de consolidação: calcificação progressiva, aumento de condroblastos e visível consolidação em radiografia (calo duro) Remodelação Corresponde a fase crônica Última fase da consolidação óssea completa Aumento de osteoclastos para remodelamento g. Para cada tipo de fixador abaixo preencha a tabela de acordo com os itens solicitados relacionados a cada tipo de fixador: h. Classificação das lesões nervosas periféricas: neuropraxia, axoniotmese,neurotmese Neuropraxia: lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural Axoniotmese: a perda da continuidade axonal e degeneração Walleriana, a regeneração depende do grau da lesão e distancia entre SNC-lesão Neurotmese: separação do nervo e desordem axonal por fibrose tecidual e necessita de cirurgia i. Qual a relação das fraturas com as lesões nervosas periféricas? A partir da fratura, pode ocorrer alteração motora nos nervos devido a lesão, causando paralisia (contusão do nervo). Podendo também ocorrer a laceração total dos nervos, consequentemente limitando as funções funcionais do membro j. áreas de inervação motora e sensitiva dos nervos dos MMII(nn femural,nn isquiático, nn tibial, nn fibular comum ) e dos MMSS (nn mediano, nn ulnar, nn radial). Membros Inferiores Nervo femoral Origem: porções posteriores de L2, L3 e L4. Trajeto: Eleva-se da margem lateral do musculo psoas maior e percorre inferiormente até adentrar no trígono femoral, no qual se depara situado lateralmente à artéria e veia femoral. Inervação: os ramos motores gerados em posição elevada do ligamento inguinal seguem abaixo para inervaros mm. da região anterior da coxa, como o quadríceps femoral, sartório, pectíneo, mm. ilíaco, psoas maior, iliopsoas. Nervo isquiático Origem: é conhecido como o mais extenso do corpo, sendo constituído pelos ramos ventrais dos nervos espinais de L4, L5, S1, S2 e S3. Trajeto: transpõe-se pelo forame isquiático maior, e desce por toda a extensão da superfície posterior da coxa, entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática. Inervação: No seu percurso pela face posterior da coxa, exibe ramos motores para inervação dos mm isquiotibiais e m. adutor magno. Nervo tibial Origem: É gerado do nervo isquiático (divisões anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3). Trajeto: Inicia na porção superior da fossa poplítea, lateralmente aos vasos poplíteos e desce verticalmente pela face posteromedial da perna para se situar entre o calcanhar e o maléolo medial. Inervação: Os ramos articulares ressarcem a articulação do joelho e tornozelo. Nervo fibular comum Origem: Tem seu começo no nervo isquiático (divisões posteriores de L4, L5, S1 e S2). Trajeto: desce obliquamente ao longo da borda lateral da fossa poplítea, seguindo o m. bíceps femoral até a cabeça da fíbula, onde se curva lateralmente para o colo da fíbula Inervação: alcança a cabeça da fíbula e se divide em nervo fibular superficial e profundo Membros Superiores Nervo Mediano Caracteriza-se como um dos ramos terminais do Plexo Braquial, ele se origina dos ramos laterais e medial tendo origem nas raízes de C5 à C7 (porção lateral) e C8 à T1 (porção medial). Nervo Ulnar Origina-se nos ramos ventrais do 8º nervo cervical e 1º nervo torácico. Nervo Radial Origina-se nos ramos do 5º ao 8º nervo cervical e 1º nervo torácico l. Exame utilizado para investigação da condução nervosa. O exame de eletroneuromiografia é um exame neurofisiológico eminentemente especializado que avalia o sistema nervoso periférico e sistema muscular. Detecta lesões, constatando sua intensidade ou gravidade. O exame comprova o diagnóstico de patologias dos nervos e músculos . O exame é constituído por duas etapas: O estudo da condução nervosa e a eletromiografia. Exige a utilização de um equipamento adequado, denominado eletroneuromiógrafo. m. Como ocorre o processo de regeneração axonal ? Quantos milímetros por dia em média? Consiste no crescimento de neurônios lesados. Após uma lesão traumática da fibra nervosa periférica haverá, em pouco tempo, reconstrução dessa fibra. Não só os nervos sensitivos, mas também os motores e os viscerais possuem essa mesma capacidade de regeneração. As taxas de desenvolvimento do axônio humano são capazes de atingir 1 mm/dia em pequenos nervos e 5 mm/dia em grandes nervos. n. Avaliação do paciente: ADM, sensibilidade e força muscular da articulação envolvida na fratura. Goniometria da articulação envolvida na fratura: Tornozelo Graus esperados: Flexão dorsal – 0 - 20° Flexão plantar – 0-45° Abdução (eversão) – 0-20° Adução (inversão) – 0-40° (5) Teste de força muscular: paciente em sedestação, o joelho deve estar fletido. O fisioterapeuta deve resistir o movimento de dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão do pé. Sensibilidade: A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil nos dermátomos correspondentes a cada nível neurológico. Sensibilidade Profunda deve ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando a articulação e depois questiona o paciente com os olhos fechados como está a articulação dele. o. descreva objetivos e duas condutas para pacientes que apresentem fratura associada à lesão nervosa periférica. Objetivo: Manter a amplitude de movimento, prevenir a retração de tecidos moles e a instalação de deformidades, retardar a atrofia muscular por desuso, reeducar os grupamentos musculares, diminuir a dor, prevenir lesões secundárias. As condutas terapêuticas para alcançar esses objetivos são os exercícios passivos, livres e resistidos, treino de habilidades funcionais, facilitação neuromuscular proprioceptiva, técnicas de liberação miofascial entre outros. p. Nas imobilizações decorrentes de fraturas dos ossos da perna ou pé, o movimento mais prejudicado costuma ser o de dorsiflexão do tornozelo. Descreva qual musculatura deverá ser alongada para desenvolver a amplitude de movimento de dorsiflexão e um exercício de alongamento passivo e um de contração relaxamento para atingir este objetivo Alongamento passivo: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o fisioterapeuta realiza dorsiflexão passiva. Técnica contração-relaxamento: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o fisioterapeuta faz resistência na planta do pé e solicita uma flexão plantar. Em seguida, o paciente relaxa a musculatura de tríceps sural e o fisioterapeuta faz uma dorsiflexão passiva. Fibromialgia/síndrome miofascial A síndrome da dor miofascial não deve ser confundida com fibromialgia, que apresenta sintomas semelhantes. Uma vez que a fibromialgia é uma condição crônica que causa dor e sensibilidade em todo o corpo – não apenas em áreas específicas – e não inclui pontos- gatilho. Definição de Fibromialgia: A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. A alteração do sono na FM é frequente, afetando quase 95% dos pacientes, aumentando à fadiga, a contração muscular, a dor e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. Definição de Síndrome miofascial: A síndrome da dor miofascial é um distúrbio no qual a pressão sobre pontos sensíveis dos músculos causa dor em partes do corpo aparentemente não relacionadas. A síndrome costuma ocorrer depois de lesões repetidas ou do uso excessivo do músculo. Os sintomas incluem dor persistente ou um nó muscular sensível. Diagnostico diferenciado As causas da fibromialgia estão relacionadas à origem genética, isto é, pessoas na família com a doença aumentam as chances de desenvolvê-la. Infecções virais e doenças autoimunes, como o lúpus, além de ansiedade, depressão, estresse mental e traumas físicos também podem estar relacionados à fibromialgia. Já, a dor miofascial pode ser motivada pelo estresse muscular, bruxismo (ranger dos dentes), movimentos repetitivos, má postura, contraturas (quando o músculo fica encurtado) e distensões musculares. A dor miofascial sensibiliza o pescoço, ombros e cintura pélvica, podendo levar à cefaleia e ao zumbido no ouvido. A fibromialgia atinge mais os joelhos, cotovelos, ombros, nádegas e base do pescoço Definição e Trigger Points Em toda a nossa musculatura esquelética existem pontos que se tornam dolorosos quando ativados durante uma lesão muscular, estresse físico ou emocional, sapatos desgastados, fadiga muscular e fatores nutricionais (deficiência de vitamina). Após o trauma haverá formação de um nódulo, que se tornará ativo ou quente ao toque. Estas áreas de hipersensibilidade dentro dos músculos são denominadas de trigger points ou pontos gatilhos. A nível fisiológico haverá diminuição da circulação sanguínea que promoverá redução da nutrição celular e remoção dos resíduos provenientes do metabolismo celular, além de acúmulo de ácido lático que ocasionará inflamação e algia na área acometida. Estes estão cheios de toxinas, o que ocasiona dor ao toque. Tais pontos poderão ser doloridos apenas ao toque, sem ocorrência de processo álgico quando estimulados de outras formas, quando isso ocorre são denominados de “latente”. O local mais dolorido da lesão é denominado “hot spots” e o menos dolorido é denominadode “satélite”. Os triggers points manifestam-se através de sinais clássicos que incluem algias que podem ou não irradiar para outras áreas, fraqueza muscular, e perda da amplitude de movimento. A perda da ADM e o encurtamento muscular podem vir acompanhados de dor ou áreas de dormência. EVA A Escala Analógica Visual consiste em pontuar a aferição da intensidade de dor pelo paciente, sendo representada por uma reta indicando uma extremidade a marcação sem dor e na outra extremidade a marcação da pior dor possível. O fisioterapeuta deve questionar o paciente sobre o seu grau de dor sendo a pontuação 0 a ausência total e 10 o nível de dor máximo suportado pelo paciente. Escala visual analógica. Escala do pensamento catastrófico sobre a dor (EPCD): É um instrumento composto por 9 itens em uma escala Likert que é direcionada a pesquisas de opiniões onde as respostas são psicométricas. Essa escala varia de 0 ponto que corresponde a “quase nunca” e 5 pontos “quase sempre”. O questionário é autoaplicável e o tempo para responder dura em média 4 minutos. O score total é a soma dos itens divido pelo número de itens respondidos e o score varia de 0 a 5 e quanto maior o score, maior o indicativo de pensamento catastrófico Questionario de Sensibilização Central ACR2016 O questionario de sensibilização central é uma escala destinada a alertar os profissionais da saúde que os sintomas apresentados por um paciente podem estar relacionados a algum nível de SC. Escala TAMPA: É um questionário autoaplicável compondo 17 questões que abordam a dor e intensidade dos sintomas. Os scores podem variar de um a quatro pontos, sendo que a resposta "discordo totalmente" tem equivalência a um ponto, "discordo parcialmente", a dois pontos, "concordo parcialmente", a três pontos e "concordo totalmente", a quatro pontos. Para chegar ao escore total final é necessária a inversão dos escores das questões 4, 8, 12 e 16. O escore final pode ser de, no mínimo, 17 e, no máximo, 68 pontos, sendo que, quanto maior a pontuação, maior o grau de cinesiofobia. Avaliação dos triggers points. A avaliação dos triggers points são feitas através da palpação, reproduzindo a queixa do paciente relativamente à dor