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Resumo de Ortopedia

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RESUMO ORTOPEDIA 
OMBRO ....................................................................................................................... 3 
ARTICULAÇÕES DO OMBRO ................................................................................ 3 
LIGAMENTOS DA REGIÃO DO OMBRO ............................................................. 3 
TRÍADE ESCAPULAR .............................................................................................. 4 
TESTES ORTOPÉDICOS DO OMBRO ................................................................... 4 
Teste Hawkins-Kennedy ............................................................................................. 4 
Teste de Jobe ............................................................................................................... 5 
Teste de Patte .............................................................................................................. 5 
Teste de Whipple ......................................................................................................... 5 
Teste de Neer ............................................................................................................... 6 
Teste Apley de Ombro ................................................................................................ 7 
Teste Queda de Braço ................................................................................................. 7 
JOELHO ....................................................................................................................... 7 
ARTICULAÇÕES DO JOELHO ............................................................................... 7 
LIGAMENTOS E MENISCOS .................................................................................. 8 
ANGULAÇÃO DE PROTEÇÃO PATELAR ............................................................ 8 
TESTES ORTOPÉDICOS DO JOELHO .................................................................. 9 
Teste de MC Murray .................................................................................................. 9 
Teste de Gaveta Anterior e Posterior de Joelho......................................................... 9 
Teste de Lachman ..................................................................................................... 10 
Teste de Apley de Joelho ........................................................................................... 11 
Estresse em Valgo e Varo de Joelho ......................................................................... 12 
Teste de Step Down ................................................................................................... 13 
Balance Test .............................................................................................................. 13 
QUADRIL .................................................................................................................. 13 
MÚSCULOS QUE COMPOEM O COMPLEXO POSTEROLATERAL DO 
QUADRIL ................................................................................................................. 13 
ARTICULAÇÕES DO QUADRIL .......................................................................... 14 
LIGAMENTOS DO QUADRIL ............................................................................... 14 
TESTES ORTOPÉDICOS DO QUADRIL.............................................................. 15 
Teste de Trendelenburg ............................................................................................ 15 
TORNOZELO ............................................................................................................ 15 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO ...................................................................... 15 
LIGAMENTOS DO TORNOZELO ........................................................................ 15 
TESTES ORTOPÉDICOS DO TORNOZELO ....................................................... 16 
Teste de Estresse em Valgo e Varo Tornozelo ......................................................... 16 
Lunge Test ................................................................................................................. 17 
Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo ................................................................... 17 
COLUNA ................................................................................................................... 18 
ESCOLIOSE ............................................................................................................. 18 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE ......................................................................... 19 
TESTES ORTOPÉDICOS DA COLUNA ............................................................... 19 
Teste de Schoulber .................................................................................................... 19 
Teste de Stibor........................................................................................................... 20 
Teste do 3º Dedo ao Solo ........................................................................................... 21 
Teste de Adams ......................................................................................................... 21 
Teste de Lasegue ....................................................................................................... 21 
Slump test .................................................................................................................. 22 
PLANOS E EIXOS ..................................................................................................... 22 
 
 
OMBRO 
 
ARTICULAÇÕES DO OMBRO 
 
• Articulação glenoumeral. 
• Articulação acromioclavicular e esternoclavicular. 
• Articulação subacromial e escapulotorácica. 
 
LIGAMENTOS DA REGIÃO DO OMBRO 
• Coracoumeral; 
• os glenoumerais (Superior, médio e inferior); 
• ligamento transverso do úmero; 
Os ligamentos glenoumerais e transverso do úmero são ligamentos capsulares, enquanto 
o ligamento coracoumeral é um ligamento acessório. O ligamento transverso do úmero 
se estende horizontalmente entre os tubérculos do úmero. 
 
TRÍADE ESCAPULAR 
Serrátil anterior, Romboides e Trapézio. 
 
TESTES ORTOPÉDICOS DO OMBRO 
 
Teste Hawkins-Kennedy 
Avalia se há alguma lesão na musculatura do supraespinhal ou na região 
anterointerna do acrômio ou lesão no arco coracoacromial 
Estabilizar o membro superior do paciente, flexão do ombro 90°, flexão de cotovelo 90°, 
realizar apoio na região distal do úmero e realizar a rotação interna de úmero. 
Teste positivo se relatar dor na região anterior do ombro 
https://www.youtube.com/watch?v=aSMSNLr5THk 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=aSMSNLr5THk
Teste de Jobe 
Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso e músculo deltóide 
Posição do paciente: De pé, de frente para o 
examinador. 
Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente 
para realizar uma flexão 90° e abdução de 30º de 
membros superiores e uma rotação interna, 
apontando os polegares para o chão (lata vazia). 
O terapeuta impõe uma resistência com ambas 
às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede 
que ele realize uma flexão contra a resistência. 
Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro 
https://www.youtube.com/watch?v=NOFZaAzOGOA 
 
Teste de Patte 
Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso 
Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação 
externa 
O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, 
com o cotovelo em 90° de flexão e uma rotação 
externa do braço contra a resistência que o terapeuta 
aplica sobre o punho do paciente. 
Teste positivo dor posterior de ombro 
https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes 
 
 
 
Teste de Whipple 
Avalia se há ruptura ou laceração no supra-espinhal 
https://www.youtube.com/watch?v=NOFZaAzOGOA
https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes
Posição do pacienteem pé ou sentado. Paciente parado flexiona o 
braço em 90°, e adução medial. O examinador aplica resistência no 
ombro e punho. 
Teste positivo se sentir dor no ombro na porção superior. 
 
 
 
 
 
 
Teste de Neer 
Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite 
e Síndrome do impacto 
Estabilizar região da escápula e clavícula, de 
forma passiva elevar o ombro no plano escapular 
com uma rotação interna de úmero, elevar até a 
amplitude máxima e retornar 
Teste positivo se a dor for relatada no aspecto 
anterior do ombro. 
https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0
Teste Apley de Ombro 
Teste de Apley: solicita-se ao 
paciente que coloque a mão do 
ombro afetado por trás da 
cabeça e toque o ângulo 
superior da escápula oposta. A 
seguir, solicita-se ao paciente 
que coloque a mão para trás 
das costas e tente tocar o 
ângulo inferior da escápula 
oposta. 
Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE. 
 
 
Teste Queda de Braço 
Avaliação de uma laceração do manguito rotador mais especificamente do supra 
espinhoso. 
Abdução de ombro em 90° (passivo ou ativo), manter o 
braço em abdução, o examinador pede para o paciente 
descer o braço lentamente. 
Teste positivo se o braço cair bruscamente ao lado do 
corpo. 
 
 
 
 
 
 
JOELHO 
 
ARTICULAÇÕES DO JOELHO 
 
• Articulação tibiofemoral 
• Articulação patelofemoral 
 
LIGAMENTOS E MENISCOS 
 
Ligamentos extracapsulares: ligamento patelar, retináculos medial e lateral da patela, 
ligamento colateral tibial (medial), ligamento colateral fibular (lateral), ligamento 
poplíteo oblíquo, ligamento poplíteo arqueado, ligamento anterolateral 
Ligamentos intracapsulares: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado 
posterior (LCP); menisco medial, menisco lateral 
 
ANGULAÇÃO DE PROTEÇÃO PATELAR 
 
De 90°- 45° em CCA e de 0°- 45° em CCF. Pois 
nesses ângulos há uma maior área de contato entre 
a articulação femoropatelar, consequentemente 
diminui pontos de maior pressão que são 
potenciais pontos de desgaste. 
 
 
 
 
 
TESTES ORTOPÉDICOS DO JOELHO 
 
Teste de MC Murray 
Avalia lesão de meniscos 
Paciente em decúbito dorsal, flexão 
de quadril e joelho 90°, realizar 
rotação interna e externa da tíbia ao 
mesmo tempo de a rotação realizar uma 
extensão do quadril e joelho 
Teste positivo se a dor é sentida pelo 
sujeito ou se um ‘clique’ é sentido pelo 
sujeito ou examinador, o teste é 
considerado positivo. 
 
Teste de Gaveta Anterior e Posterior de Joelho 
Avalia a integridade do LCA e LCP 
Para realização da manobra, o paciente 
deve estar em decúbito dorsal, 
posicionado com flexão 90° quadril e 
joelho. O examinador se senta em cima 
do pé do paciente, polegares na linha 
articular do joelho, anteriorizar a tíbia 
para ver se há um deslocamento em 
excesso. 
Teste positivo se houver a 
anteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur 
 
Objetivo: Avaliar o comprometimento do 
ligamento LCA (Gaveta anterior) LCP (Gaveta 
posterior) 
 Grau 1: anteriorização da tíbia sobre o fêmur 
< 5mm. Lesão leve que causa apenas ruptura 
parcial. Ela não afeta a capacidade global da 
articulação do joelho que continua suportando o 
peso do indivíduo. 
 Grau 2, lesão moderada: anteriorização da tíbia sobre o fêmur entre 5mm e 10mm. O 
joelho apresenta-se instável e pode falsear periodicamente durante a marcha. 
 Grau 3, lesão grave: anteriorização da tíbia sobre o fêmur > 10mm. Lesão grave com uma 
ruptura total do ligamento, deixando o joelho instável. 
https://www.youtube.com/watch?v=klifkGLD-uM 
 
Teste de Lachman 
Avalia instabilidade anterior de joelho LCA 
https://www.youtube.com/watch?v=klifkGLD-uM
Deite o paciente de costas na cama. Coloque o joelho do paciente em 30 graus de flexão. 
O examinador deve colocar uma mão atrás da tíbia e a outra na coxa do paciente. É 
importante que o polegar do examinador esteja na tuberosidade da tíbia. Ao puxar a tíbia 
anteriormente, um LCA intacto deve impedir o movimento de translação anterior da tíbia 
no fêmur (“sensação de firmeza final”). 
 
Teste de Apley de Joelho 
Descrição de teste: 
Paciente em decúbito 
ventral com o joelho 
fletido a 90 graus. A 
coxa do paciente é 
então enraizada na 
mesa de exame com o 
joelho do examinador. 
O examinador gira 
lateralmente e medialmente a tíbia, combinado primeiro com a distração, enquanto 
observa qualquer movimento excessivo, restrição ou desconforto. O processo é então 
repetido usando compressão ao invés de distração. Se rotação mais distração for mais 
dolorosa ou mostrar rotação aumentada em relação ao lado normal, a lesão provavelmente 
será ligamentar. Se a rotação mais a compressão for mais dolorosa ou mostrar rotação 
diminuída em relação ao lado normal, a lesão provavelmente será uma lesão do menisco. 
Objetivo: Testar meniscos lateral e medial, caso o paciente sinta dor durante o movimento 
de rotação medial indica lesão no menisco lateral e dor na rotação lateral lesão no menisco 
medial. (Distração = Elevação) 
https://www.youtube.com/watch?v=Ml_FCkvcgms 
 
Estresse em Valgo e Varo de Joelho 
Este teste é usado para avaliar a integridade 
do ligamento colateral medial do joelho (LCM) e Ligamento colateral Lateral (LCL). Os 
ligamentos colaterais são importantes para resistir à força em valgo e varo no joelho 
devido à sua inserção ao longo do fémur, menisco e da tíbia. O LCM também desempenha 
um papel importante na restrição da rotação externa da tíbia. 
O paciente deve estar em decúbito dorsal, com a perna a testar relaxada. O examinador 
deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha 
articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo 
e em varo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da 
articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O examinador 
deve certificar-se que não produziu uma rotação da anca durante a aplicação da força. Em 
seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). 
Teste positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum 
deslizamento lateral na extensão completa do joelho. 
https://www.youtube.com/watch?v=8swCGlUq8oI 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Ml_FCkvcgms
https://www.youtube.com/watch?v=8swCGlUq8oI
Teste de Step Down 
Avalia estabilidade de quadril e o valgo dinâmico de joelho 
O fisio se posiciona de frente 
para o paciente com os olhos 
direcionados aos MMII. O 
paciente realizará a descida 
de um degrau com um 
membro de cada vez. Na 
descida é avaliada a perna 
que está em apoio. Neste 
movimento é importante 
avaliar a queda do quadril e o valgismo do joelho. 
 
Balance Test 
O Y Balance Test (YBT) 
avalia a estabilidade 
postural dinâmica unipodal 
mensurando os alcances do 
membro inferior nas 
direções anterior, 
posterolateral, 
posteromedial e geral. 
 
QUADRIL 
 
COMPLEXO POSTEROLATERAL DO QUADRIL 
 
• Glúteo médio 
• Glúteo máximo 
• Tensor da fáscia lata 
• Obturadores 
• Quadrado femoral 
Esse conjunto muscular é responsável pela abdução, extensão e rotação lateral do quadril. 
Em virtude disso, deve haver um estímulo à flexibilidade e a resistência muscular dessa 
articulação. 
 
ARTICULAÇÕES DO QUADRIL 
 
• Sinfisiana, ou sínfise púbica; 
• Femuroacetabular 
• Sacro-ilíaca. 
 
LIGAMENTOS DO QUADRIL 
 
• Ilíofemural; 
• Pubofemural; 
• Isquiofemural; 
• Ligamento da cabeça do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTES ORTOPÉDICOS DO QUADRIL 
 
Teste de Trendelenburg 
Indica fraqueza do músculo Glúteo Médio do lado oposto da flexão de quadril 
Modo: Paciente em pé, fisio atrás apoiando as 
mãos nas espinhas ilíacas posterossuperiores.Instruir o paciente para flexionar uma perna de 
cada vez. 
Teste positivo se o paciente não for capaz de ficar 
de pé sobre uma perna porque a pelve aposta cai 
ou deixa de elevar-se 
 
 
 
 
TORNOZELO 
 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO 
 
 talocrural (permite a dorsiflexão e a flexão plantar do pé) 
 articulações intertarsais 
 tarsometatársicas 
 metatarsofalangeanas 
 interfalangeanas 
 
LIGAMENTOS DO TORNOZELO 
 
 ligamento colateral medial 
 ligamento deltoide 
 ligamento colateral lateral 
 
 
TESTES ORTOPÉDICOS DO TORNOZELO 
 
Teste de Estresse em Valgo e Varo Tornozelo 
Avalia a integridade do ligamento calcâneo-fibular 
Estabilizar a tíbia do paciente e com a outra mão exercer estresse em varo para testar a 
integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a 
integralidade do ligamento deltoide o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo 
agora um estresse em valgo. 
Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. 
https://www.youtube.com/watch?v=PLzwpSnIRFs 2:10 
 
Lunge Test 
Avaliação da dorsiflexão ativa em cadeia cinética fechada 
https://www.youtube.com/watch?v=QHV2DrxhzVM 
 
Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo 
Avalia a instabilidade do tornozelo após uma entorse 
https://www.youtube.com/watch?v=QHV2DrxhzVM
Paciente em decúbito dorsal 
com pé para fora da maca, o 
examinador estabiliza a tíbia e 
a fíbula com o pé do paciente 
em 20° de extensão, tracionar 
o tálus para frente da 
articulação talo-crural 
Teste positivo se houver 
translação anterior ou 
depressão 
 
 
COLUNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLIOSE 
A escoliose é um encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral. 
Normalmente, a coluna vertebral é reta e alinhada. Quando o paciente tem escoliose, a 
coluna acaba fazendo uma curva para um dos lados, em forma de “C” ou “S”, que pode 
causar problemas ao paciente. 
A escoliose pode ser congênita, ou seja, o indivíduo já nasce com ela, ou pode ser 
neuromuscular, resultado de algum processo do corpo, como, por exemplo, um 
crescimento muito rápido e acelerado, resultado da puberdade, ou uma assimetria das 
pernas que é compensada pelo desvio na coluna. 
Existe ainda a escoliose idiopática, cujas causas não podem ser devidamente 
identificadas, escoliose neuromuscular, causada por doença neurológica ou muscular e 
secundarias causadas por outras doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
É uma doença incurável que afeta as articulações do 
esqueleto axial, podendo causar lesão nos olhos, 
coração, pulmão, intestino e pele. É uma doença 
inflamatória crônica, embora não exista cura para a 
doença, o tratamento precoce e adequado consegue 
tratar os sintomas – inflamação e dor –, estacionar a 
progressão da doença, manter a mobilidade das 
articulações acometidas e manter uma postura ereta. 
 
 
TESTES ORTOPÉDICOS DA COLUNA 
 
Teste de Schoulber 
Avalia a mobilidade da coluna lombar 
Paciente em 
pé de costas 
para o fisio, 
iremos fazer 
uma 
marcação 
usando como 
referência a 
espinha ilíaca 
póstero superior, com uma fita métrica marcamos 10cm acima, com as medidas feitas 
pedimos para o paciente encostas as mãos no chão 
para avaliarmos a mobilidade da coluna e por fim 
fazemos uma nova medida entre as marcações 
Teste é positivo caso a nova medida seja menor que 
15cm 
https://www.youtube.com/watch?v=OJ7IX57-AMI 
 
 
 
Teste de Stibor 
Avaliar a mobilidade da coluna toracolombar 
No teste 
de Stibor 
utilizando-se uma fita métrica, mensura-se a distância de C7 á S1, utilizando o mesmo 
princípio do teste de Schober. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=OJ7IX57-AMI
Teste do 3º Dedo ao Solo 
Avalia a flexibilidade de toda a musculatura da cadeia posterior 
Consiste em pedir que o indivíduo faça flexão anterior do 
tronco com os pés juntos, objetivando alcançar o solo, 
sem permitir a flexão de joelhos e então é medida a 
distância entre o dedo médio da mão direita até o solo, 
através de uma fita métrica. Compensações que devem ser 
observadas: 
• Aumento do ângulo tíbio-tarsico; 
• Flexão dos joelhos; 
• Limitação de flexão de quadril; 
• Retificação lombar; 
• Hiperflexão torácica. 
 
Teste de Adams 
 
O Teste de Adams é a base para o diagnóstico da 
escoliose, que evidencia a assimetria se ela estiver 
presente e é de simples execução. 
Requisita-se que a criança ou adolescente flexione o 
tronco para frente com os pés juntos, sem dobrar os 
joelhos e com as mãos unidas (a curva da escoliose 
estrutural é mais aparente quando se curva para 
frente). 
O examinador atrás e/ou na frente da pessoa observa 
se há algum desequilíbrio, alguma diferença na altura do tórax, de um lado em relação ao 
outro como na (figura acima). 
Qualquer assimetria na caixa torácica ou outras deformidades ao longo das costas, pode 
ser um sinal de escoliose. 
 
 
Teste de Lasegue 
Indica lombociatalgia 
Paciente em decúbito dorsal, fisio passivamente eleva o membro inferior a ser testado 
com o joelho estendido. Se o paciente sentir dor irradiada pela parte posterior do membro 
em uma angulação de 35° a 70° o teste é positivo 
Apartir de 35° o nervo ciático é tensionado 
 
Slump test 
Avalia lesão ou compressão do nervo ciático 
Paciente em sedestação com os mmss cruzados no peito vai realizar uma flexão de 
cervical, leve flexão da coluna, extensão do joelho e dorsiflexão. Fisio vai realizar uma 
tensão do trajeto nervoso tensionando a dorsi e a flexão de tronco até o paciente sentir um 
quadro algico. Após pedir que o paciente realize a extensão da cervical 
Teste positivo se durante a extensão de cervical o paciente relatar alívio da dor. 
 
PLANOS E EIXOS 
 
 
MOBILIZAÇÕES 
 
Mobilizações de ombro(glenoumeral), quadril(coxofemoral), joelho e tornozelo. 
 
MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
É uma técnica que tem como objetivo restaurar o movimento e a amplitude do SN, o que 
promove o retorno as funções normais e a redução do quadro sintomático. 
 
MOBILIZAÇÃO DE MAITLAND E SEUS GRAUS 
 
Método Maitland é uma técnica de fisioterapia que consiste em micro movimentos nas 
articulações realizados de maneira lenta e repetitiva. 
A técnica visa a restauração dos movimentos articulares com movimentos passivos e 
oscilatórios, que devem ser lentos e repetitivos. A sensação para o paciente é indolor e 
confortável, e os efeitos são imediatos. 
Existem técnicas de mobilização articular para todas as regiões corporais e, para cada área 
do corpo, existem várias manobras. Assim, a escolha de qual manobra deve ser utilizada 
depende da avaliação física do fisioterapeuta e da preferência do profissional. 
Indicações 
O método é indicado para pacientes que possuem dores e restrições articulares e beneficia 
com o ganho de amplitude de movimento, além de melhorar as irradiações neurais. 
• Dores e restrições articulares (artroses, fibroses, entorses, pós-operatório etc.); 
• Ganho de amplitude de movimento; 
• Melhora de irradiações neurais (formigamentos, queimações etc.). 
Benefícios 
O Método Maitland proporciona inúmeros benefícios aos pacientes. Entre eles, se 
destacam: 
• Alívio imediato da dor; 
• Melhora de sensação alterada de sensibilidade (formigamento, queimação, mudanças de 
temperatura etc.); 
• Ganho de amplitude de movimento (ADM); 
• Melhora de recrutamento muscular. 
Graus: 
• Grau 1: Mobilização com pequena amplitude que não chega na barreira restritiva; 
• Grau 2: Mobilização de grande amplitude que não chega à barreira restritiva 
• Grau 3: Mobilização de grande amplitude que chega à barreira restritiva 
• Grau 4: Mobilização de pequena amplitude que chega à barreira restritiva 
• Grau 5: Mobilização de pequena amplitude que é feita em alta velocidade após a barreira 
restritiva, conhecida como manipulação 
Obs: Os graus 1 e 2 são utilizadospara quadros de analgesia, enquanto os graus 3 e 4 
para quando a restrição de movimento. 
 
SENSIBILIDADE 
 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL E PROFUNDA 
A avaliação é iniciada primeiramente em uma região sensível, depois, passa-se para a 
região supostamente afetada. Devemos começar a tocar primeiramente os pontos 
proximais, depois os distais. É importante não estabelecermos um padrão entre cada 
estímulo, para que o paciente não fique predisposto a confirmar que sentiu, mesmo sem 
ter sentido. Caso ele não reconheça algum dos pontos, retornar a ele antes de finalizar a 
avaliação, para se certificar de que realmente a sensibilidade está prejudicada. Para os 
testes, pode-se utilizar materiais como agulha sem ponta, cotonete, ponta do dedo, tampa 
da caneta, entre outros. Pode-se aproveitar para pedir que o paciente compare os estímulos 
(este é mais fino, este é mais grosso, este é maior, este é menor etc.). 
 
DERMÁTOMO E MIÓTOMO 
 
Dermátomo 
Este termo se refere à área da pele inervada por axônios sensitivos dentro de cada nervo 
segmentar (raiz). Dermátomo é uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm 
de uma única raiz nervosa. (Os nervos sensoriais transmitem informações sensoriais – 
sobre coisas como tato, dor, temperatura, vibração e posição de uma parte do corpo – 
para a medula espinhal.) 
Miótomo 
Este termo se refere ao grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores 
dentro de cada nervo segmentar (raiz). Assim, os Miótomos são responsáveis pelo 
movimento de flexão, extensão, adução e abdução, por exemplo, de acordo com a sua 
localização, enquanto os Dermátomos estão relacionados com alterações da sensibilidade 
e formigamento, por exemplo. 
 
Avaliação da Sensibilidade Profunda 
A sensibilidade proprioceptiva tem origem nos tecidos profundos do corpo, 
principalmente músculos, ligamentos, tendões, articulações e ossos; está relacionada à 
noção da posição de partes do corpo no espaço. Pode ser testada pedindo-se ao paciente 
que feche os olhos e diga como está o seu corpo neste momento (sentado/deitado; braços 
e pernas cruzados/estendidos, um ao lado do outro etc.). 
Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando, por 
exemplo, o membro superior e perguntando sua posição num determinado momento. 
Pode se posicionar a mão do paciente (que permanece com olhos fechados) a uma certa 
altura e pedir que coloque a outra mão no mesmo nível. Exemplos de materiais utilizados 
para testar sensibilidade tátil, dolorosa e térmica Provas do tipo index-nariz, index-index 
e index-nariz-index são em geral suficientes para a avaliação da propriocepção e 
coordenação dos membros superiores. 
 
• Normoestesia 
• Hiperestesia 
• Hipoestesia 
• Alodinia: é a percepção de um estímulo não nocivo como doloroso 
 
Articulações do cotovelo 
• úmero-ulnar; (Flexão 180° e extensão) 
• úmero-radial; (Flexão 180° e extensão) 
• radioulnar. (Pronação e supinação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GONIOMETRIA 
OMBRO 
FLEXÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180° 
Posição: De pé ou sentado, braço aduzido. 
Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos 
abaixo dele. 
Barra fixa: Em direção ao solo. 
Barra móvel: Acompanha o movimento de flexão do ombro, 
lateral ao úmero, na direção do epicôndilo lateral, para cima. 
 
 
EXTENSÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 45° 
Posição: De pé ou sentado, braço aduzido. 
Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos 
abaixo dele. 
Barra fixa: Em direção ao solo. 
Barra móvel: Acompanha o movimento de hiperextensão do 
ombro, lateral ao úmero, na direção do epicôndilo lateral, para 
trás. 
 
ABDUÇÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180° 
Posição: De pé, com braço aduzido. 
Eixo: Localiza o acrômio e mede aproximadamente dois dedos 
abaixo dele, segue em direção a espinha da escápula. 
Barra fixa: Em direção ao solo posteriormente. 
Barra móvel: Acompanha o movimento de abdução, na região 
dorsal. 
ADUÇÃO HORIZONTAL DE OMBRO – GRAU 0° a 40° 
Posição: Sentado. 
Eixo: Com o braço estendido anteriormente, coloca-se o eixo 
sobre o acrômio. 
Barra fixa: Em direção ao úmero anteriormente (para frente). 
Barra móvel: Paralela ao úmero, segue em direção a linha média 
do corpo (para dentro). 
 
 
ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO – GRAU PRÓXIMO DE 0° a 90° 
Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão 
de 90°, em supinação. 
Eixo: No olécrano. 
Barra fixa: Paralela ao solo em direção à cabeça. 
Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para frente. 
 
Rotação externa de ombro – Grau 0° a 90° 
Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão 
de 90°, em supinação. 
Eixo: No olécrano. 
Barra fixa: Paralela ao solo em direção ao tronco. 
Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para cima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTOVELO 
FLEXÃO DE COTOVELO – GRAU 0° a 145° 
Posição: De pé ou sentado. 
Eixo: Epicôndilo lateral do úmero na região do cotovelo com braço 
aduzido. 
Barra fixa: Lateral ao úmero em direção ao acrômio. 
Barra móvel: Paralela ao antebraço, acompanha o movimento de 
flexão. 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR 
PRONAÇÃO – GRAU 0° a 90° 
Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e 
em posição intermediária. Cotovelo em flexão de 
90°. 
Eixo: Sobre a articulação do punho, na direção da 
linha do 3° dedo, colocando o goniômetro na parte 
posterior do antebraço. 
Barra fixa: Voltada para o solo. 
Barra móvel: Oposta à barra fixa, acompanha o 
movimento de pronação. 
 
SUPINAÇÃO – GRAU 0° a 90° 
Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e em 
posição intermediária. Cotovelo em flexão de 90°. 
Eixo: Sobre a articulação do punho, na direção da 
linha do 
3° dedo, colocando o goniômetro na parte anterior do 
antebraço. 
Barra fixa: Voltado para o solo. 
Barra móvel: Oposta à barra fixa e acompanhar seu 
movimento, acompanha o movimento de supinação. 
GONIOMETRIA DO PUNHO 
FLEXÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 90° 
Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto. 
Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal 
do lado ulnar. 
Barra fixa: Em direção ao antebraço. 
Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu 
movimento de flexão (mão caída). 
 
 
 
 
 
EXTENSÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 70 ° 
Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto. 
Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal do lado 
ulnar. 
Barra fixa: Em direção ao antebraço. 
Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu 
movimento de extensão (para cima). 
 
 
 
DESVIO ULNAR – GRAU 0° a 45° 
Adução de punho é medida em pronação. 
Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, 
em prono. 
Eixo: Na articulação do punho na prega distal, sobe até a direção 
da linha do 3° dedo, posteriormente, apoiada emuma mesa. 
Barra fixa: Sobre o antebraço. 
Barra móvel: Acompanha o movimento na direção da linha do 
3° dedo em direção à ulna. 
DESVIO RADIAL – GRAU 0° a 15° 
Abdução de punho é medida em pronação. 
Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, 
em prono. 
Eixo: Na articulação do punho, na prega distal, sobe até a direção 
da linha do 3° dedo, em pronação, apoiada em uma mesa. 
Barra fixa: Sobre o antebraço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRIL 
FLEXÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 
125° 
Posição ideal: A paciente deve estar deitada 
em decúbito dorsal, podendo também 
ficar em decúbito lateral utilizando-se o 
membro do hemicorpo superior para efetuar 
a 
medição. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do tronco. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral 
da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
Eixo: Aproximadamenteno nível do trocanter maior. 
EXTENSÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 10° 
Posição ideal: O paciente deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo 
ficar em decúbito lateral. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da 
coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. 
 
ABDUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 45° 
Posição ideal: o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal, observando o 
alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação 
da coxa. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as 
espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a 
região anterior da coxa, ao 
longo da diáfise do fêmur. 
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no 
nível do trocanter maior. 
 
 
 
 
ADUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 15° 
Posição ideal: A paciente deve estar em decúbito dorsal. A 
medida é feita na região 
anterior da coxa sobre a articulação do quadril. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha 
traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado 
com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região 
anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. 
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no nível do trocanter maior. 
 
ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL) DO QUADRIL - Grau 
0°-45° 
Posição ideal: O paciente deve ser estar sentada com o joelho 
e quadril fletidos a 90º 
e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em 
decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. 
Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média 
anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. 
O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve 
permanecer perpendicular ao chão. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um 
ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. 
Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
 
 
ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL) DO QUADRIL - GRAUS 0° a 45° 
Posição ideal: A paciente deve ser estar sentada com o 
joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A 
posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o 
joelho e quadril também fletido a 90º. 
Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem 
anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do 
joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o 
movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a 
margem anterior da tíbia. 
Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOELHO 
 FLEXÃO E EXTENSÃO DO JOELHO – GRAUS 0° a 140° 
Ocorre no plano sagital entre os côndilos 
do fêmur e da tíbia. A extensão 
corresponde ao retorno a partir de sua 
flexão e ocorre no plano sagital. 
Posição ideal: O paciente deve 
permanecer em decúbito dorsal com 
quadril e o joelho fletidos, ou ainda 
sentado em uma mesa com a coxa 
apoiada e o joelho fletido. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do fêmur 
dirigido para o trocanter maior. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula dirigido 
para o maléolo lateral. 
Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TORNOZELO 
FLEXÃO DORSAL DO TORNOZELO – GRAUS 0° a 20° 
posição ideal: A paciente deve estar 
sentada ou deitada em decúbito dorsal com 
os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º 
para diminuir a ação dos músculos da 
região posterior da coxa. O pé deve estar 
em posição anatômica. Para a realização 
das medidas utilizar-se-á a superfície lateral da articulação. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto 
metatarso. 
Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. 
FLEXÃO PLANTAR DO TORNOZELO - GRAUS 0° a 45° 
Posição ideal: Sentado ou deitado em 
decúbito ventral ou dorsal, com os 
joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º 
para diminuir a ação dos músculos da 
região posterior da coxa. O pé deve estar 
em posição anatômica. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser 
colocado paralelo à face lateral da fíbula. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto 
metatarso. 
Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. 
INVERSÃO (ADUÇÃO) DO TORNOZELO GRAUS 0° a 40° 
O movimento ocorre nos planos transversal, sagital 
e frontal. 
Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito 
ventral com os pés para fora da maca. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado 
paralelo a face posterior da tíbia. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado 
paralelo a linha posterior do calcâneo. 
Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. 
EVERSÃO (ABDUÇÃO) DO TORNOZELO - GRAUS 0° a 20° 
O movimento ocorre nos planos transversal, 
sagital e frontal. 
Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito 
ventral com os pés para fora da maca. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado 
paralelo a face posterior da tíbia. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado 
paralelo a linha posterior do calcâneo. 
Eixo: Aproximadamente no nível da articulação 
tíbio-társica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA LOMBAR 
FLEXÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 95° 
Ocorre no plano sagital. 
Posição ideal: A vítima deve estar na 
posição ortostática com os pés juntos e 
alinhados. A medida é feita na 
superfície lateral da vítima. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser 
colocado perpendicularmente ao solo no 
nível da crista ilíaca. 
Braço móvel do goniômetro: Ao 
completar o movimento, deve ser 
colocado ao longo da linha axilar média 
do tronco. 
Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior. 
EXTENSÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 35° 
Ocorre no plano sagital. 
Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com 
os pés juntos e alinhados. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao 
côndilo lateral do fêmur. 
Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve 
ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco. 
Eixo: Sobre a espinha ilíaca antero-superior 
 
 
FLEXÃO LATERAL DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 40° 
Ocorre no plano frontal 
Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática 
com os pés juntos e alinhados. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha das 
espinhas ilíacas póstero superiores. 
Braço móvel do goniômetro: Após o movimento, deve ser 
dirigido para o processo espinhoso da sétima vértebra 
cervical. 
Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a 
crista sacral mediana. 
ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° 
a 35° 
Ocorre no plano transversal. 
Posição ideal: A vítima deve estar sentada da forma 
mais ereta possível, rodando a coluna para o lado que 
vai ser avaliado. 
Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na 
sutura sagital. 
Braço móvel do goniômetro: Acompanha o 
movimento, permanecendo paralelo ao solo e sobre a sutura sagital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOCINEMATICA X ARTROCINEMATICA 
 
Principais músculos da dorsiflexão 
Tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro 
Adm máxima de flexão de quadril = 125° 
Como avaliar força: 
Glúteo médio- pacienteem decúbito lateral, abdução e rotação externa de quadril fisio 
aplica uma resistência no segmento distal 
Flexores e extensores da coluna- 
Romboide- paciente em decúbito ventral com o antebraço para fora da maca, 
Serrátil anterior- paciente em decúbito dorsal, com o ombro fletido em 90°, paciente vai 
realizar a abdução da escapula empurrando o braço para cima e o fisio aplicando 
resistência no punho para baixo 
Trapézio- 
 
 
 ESCALA DE TAMPA 
 
É necessário a inversão dos escores das questões 4, 8, 12, 16. Se o paciente marcar 4= 1 
ponto, 3=2, 2=3, 1=4 
 
 
 
 
A Artrite Reumatóide (AR) 
é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. A causa é 
desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se 
geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. 
Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer 
articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e 
dorsal é raro, mas a coluna cervical é frequentemente envolvida. As articulações 
inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição 
da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade 
para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. As deformidades 
mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, 
dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete). 
Além das articulações outros podem ser acometidos ? 
Sim, porém menos comumente outros órgãos ou tecidos como a pele, unhas, músculos, 
rins, coração, pulmão, sistema nervoso, olhos e sangue podem apresentar alterações. A 
chamada Síndrome de Felty (aumento do baço, dos gânglios linfáticos e queda dos 
glóbulos brancos em paciente com a forma crônica da AR) também pode ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOR 
 
 
ROTEIROS 
Tornozelo 
a. Mecanismo de lesão e ligamento mais comumente lesado. 
Suporte do peso, controle e estabilização do pé, elevação do corpo, amortecimento de 
choques ao andar e correr. Pela força em movimento de flexão plantar, invertido e 
aduzido 
Ligamentos laterais rompidos 
 LTFA,LCF,LTFP 
 LTFA sua função é impedir a inversão 
 LTFA mais lesado, com o incremento na flexão plantar a contenção óssea 
diminuída 
 
b. Anatomia óssea e ligamentar do tornozelo. 
 
d. Estruturas que deverão ser palpadas. 
 LCF 
 TLFA (mais lesado na entorse) 
 LTFP 
 
e. Testes ortopédicos: gaveta anterior, gaveta posterior, estresse em valgo e varo. 
Gaveta anterior 
Paciente sentado com joelhos fletidos 
O calcanhar é firmemente pego com uma mão e o pé é deixado para frente, enquanto se 
empurra posteriormente a porção distal da tíbia com a outra mão. Com um teste positivo 
o examinador pode ver um sulco anteriormente e medialmente sobre a porção anterior da 
articulação do tornozelo. Isso indica uma ruptura do LTFA 
Gaveta posterior 
A manobra é realizado com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. Com o tornozelo 
neutro, o avaliador segura e estabiliza a parte distal e posterior da perna, e com a outra 
mão segura o calcâneo realizar uma posteriorização do calcâneo. O teste será positivo 
quando avaliador sentir o talus avançar posteriormente de forma excessiva à pinça 
maleolar 
Estresse em valgo e varo do tornozelo 
A terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a outra mão 
exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a 
cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta 
inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo 
Y balance test 
Envolve o indivíduo em pé em uma plataforma de plástico central elevada a 2,54 cm do 
chão e empurrando um bloco indicador de alcance retangular com o pé ao longo de um 
tubo de plástico de 1,5 m de comprimento em cada uma das 3 direções. A distância de 
alcance é registrado como o ponto em que o bloco indicador de alcance é empurrado mais 
próximo da perna de apoio. 
 
Dorsiflexion Lunge test , Star Excursion Balance Test. 
Paciente com a mão na parede, irá se aproximar em 12 cm e deve encostar o joelho na 
parede sem tirar o calcanhar do chão, examinador deve medir com a fita a distância do 
hálux até a parede, e verificar se o paciente não está compensando com a pelve, manter 
2° metatarso alinhado com o calcâneo, positivo se ele tirar o calcanhar do chão. A 
mobilidade está diminuída. Geralmente está associada a valgismo de joelho, sobre carga 
no tendão de Aquiles e patelar. 
Flexímetro posicionado na face lateral do terço médio da perna para mensuração da 
amplitude de movimento 
 
f. Classificação das lesões ligamentares de tornozelo. 
 
 
 
g. Tratamento conservador e cirúrgico. 
Tratamento Conservador 
O tratamento conservador pode ser realizado pelo Robofoot ou aircast. O Aircast é mais 
leve e permite maior mobilidade do tornozelo, porém no início do tratamento é arriscado 
pois o tornozelo precisa ficar imobilizado para uma melhor recuperação. O Robofoot pode 
causar um maior alívio sintomático no início, porém é mais pesado e no fim do tratamento 
pode tornar-se desconfortável. 
Deve ser adotado também as medidas do protocolo RICE 
REPOUSO: diminuir o nível de atividade física temporariamente para permitir que seu 
corpo se recupere. 
GELO: compressas geladas por 15 a 20 minutos a cada 2 ou 3 horas pode ajudar a 
melhorar a dor e a inflamação 
COMPRESSÃO: curativos compressivos diminuem o edema local 
ELEVAÇÃO: manter o segmento lesado acima da linha do coração também auxilia na 
diminuição do edema 
 
Cirurgia 
Atualmente as cirurgias são realizadas com técnicas de artroscopia, que é um 
procedimento diagnóstico e terapêutico no qual a articulação do tornozelo é abordada de 
forma minimamente invasiva. Através de pequenas incisões (4 ou 5 mm), são 
introduzidos uma câmera e os instrumentos cirúrgicos. 
 
h. Avaliação da goniométrica do tornozelo deste paciente. 
 
 
i. Avaliação da força muscular : tibial anterior, fibulares, tríceps sural. 
Tibial anterior 
 paciente sentado 
 seguramos o membro inferior logo acima da articulção do tornozelo 
 paciente faz dorsiflexão com inversão do pé 
 fazemos uma resistência contra o lado medial, segurando o dorso do pé, fazemos 
o movimento de flexão plantar e eversão do pé. 
 há fraqueza se a capacidade de dorsiflexão e inversão do pé estiver diminuída. 
 
Fibulares 
 paciente em decubito dorsal 
 seguramo o membro inferior logo acima da articulação do tornozelo 
 pedimos pro paciente fazer uma eversão do pé com flexão plantar do tornozelo 
 faremos resistência contra a borda lateral e a planta do pé, na direção da inversão 
do pé e dorsiflexão do tornozelo. 
 há fraqueza se a capacidade de eversão do pé e flexão plantar do tornozelo estiver 
diminuída. 
 
Tríceps sural 
 paciente em decubito ventral 
 joelho flexionado a pelo menos 90° 
 vamos segurar o membro inferior próximo ao tornozelo 
 pedimos pro paciente fazer uma flexão plantar 
 iremos fazer uma pressão na planta do pé. 
 há fraqueza se a capacidade de flexão plantar estiver diminuída. 
 
i. Alongamentos para tríceps sural (passivo, FNP e ativo) 
Gastrocnêmico 
Ativo 
 vamos precisar de uma borda firme, pode ser um degrau ou um step 
 o paciente irá posicionar o pé de modo que o calcâneo fique para fora do degrau, 
certificamos se o joelho está bem estendido. 
 devagar o paciente vai levar o calcâneo em direção ao solo. 
 deixar descansar de 5 a 10 segundos e repetir 2 ou 3 vezes. 
Passivo 
 paciente em decubito dorsal 
 vamos colocar uma mão embaixo do joelho para apoiar a perna, a outra mão deve 
ser colocada no calcanhar com o antebraço apoiado na planta do pé 
 vamosusar o peso do corpo para puxar o pé na direção do paciente 
 alongar por 5 a 10 segundos. 
Soleo 
Ativo 
 você irá apoiar a parte macia do pé contra uma parede, mantendo o calcanhar no 
chão 
 com a perna que está atras você vai garantir estabilidade, devagar vai flexionando 
o joelho, inclinando a perna e o tronco para frente 
 alongar por 5 a 10 segundos. repetir por 2 ou 3 vezes. 
Passivo 
 paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas 
 vamos levantar a perna dele com uma mão embaixo do joelho e a outra no 
calcâneo 
 devemos dobrar um pouco o joelho para então alongar o tornozelo, empurrando-
o na direção do paciente 
 alongar por 5 a 10 segundos. repetir de 2 a 3 vezes 
FNP 
Para fazemos os alongamentos FNP vamos realizar da mesmo forma que o passivo porem 
utilizando as técnicas de contração-relaxamento (CR), contração-antagonista (CA) e uma 
combinação dos 2 – contração-relaxamento-contração-antagonista (CRCA). 
 O CR envolve contrair, manter, relaxar e alongar o músculo alvo. 
 O CA é uma contração estática ou dinâmica do músculo oposto ao músculo alvo, 
antes que este seja alongado, seguido por um alongamento estático ou dinâmico. 
 
j. Músculos que devem ser enfatizados no fortalecimento nas entorses redicivantes 
em inversão. Tipos de exercícios. 
Os Intrínsecos, os dorsiflexões e os peroneais que são os mais frequentemente lesionados 
 
Fortalecimento de tibial posterior 
Com o pé sadio você irá segurar as pontas da faixa elástica, vai colocar uma perna por 
cima da outra (como se estivesse cruzando) e fazer o movimento de inversão do pé. fazer 
de 10 a 15 repetições. 
 
Fortalecimento de tríceps sural 
Pode ser feito em uma escada, step ou alguma plataforma. Fique em pé na plataforma 
deixando o calcanhar para fora. Levante o calcâneo o mais alto que conseguir, volte a 
posição inicial deixando-os “pendurados” na borda da plataforma. Repita o processo 
depois de uma pausa de 30 segundos por série. 
 
l. Indicação da crioterapia e forma de aplicação. 
A Crioterapia é indicada para redução de dor (analgesia), diminuição do processo 
inflamatório e do edema, do espasmo muscular, entorses articulares, luxações, entre 
outros. Podendo ser aplicada de diversas maneiras: compressas geladas, por meio de 
recipientes, toalhas ou saco plástico com gelo picado, compressas de gel, compressas 
químicas, imersão em água e gelo, gelo seco, spray químico 
 
m. Recursos terapêuticos de termoterapia que podem ser utilizados (fase aguda e 
crônica) 
 Ultrassom 
 Diatermia 
 
n. Exercícios proprioceptivos para o tornozelo para serem realizados na fase inicial, 
intermediária e avançada da reabilitação. 
Exercício 1: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e fechar os 
olhos, mantendo essa posição por 30 segundos e repetindo 3 vezes; 
Exercício 2: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e, com os 
olhos abertos, tocar com uma das mãos em vários pontos do chão a diferentes distâncias. 
Repetir este exercício durante, pelo menos, 30 segundos; 
Exercício 3: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado numa bola meio cheia, 
levantar o outro pé do chão e tentar manter o equilíbrio por 30 segundos. Para conseguir 
fazer este exercício basta esvaziar uma bola de futebol ou encher a bola até metade da sua 
capacidade. 
 
SÍndrome da Dor subacromial 
 
Da patologia 
-Definição de Síndrome do Impacto e estruturas envolvidas. 
A síndrome do impacto do ombro é também conhecida por síndrome subacromial e 
representa uma das principais razões de dores na região do ombro, podendo afetar pessoas 
tanto jovens como de mais idade, sendo bastante comuns em pessoas da terceira idade 
como também em atletas. 
É causada pelo atrito entre as estruturas ósseas, ligamentares, os tendões do manguito 
rotador e a Bursa do ombro. O sintoma mais comum é a dor nas partes frontal e lateral do 
braço e dor súbita ao movimentar a região. Muitas vezes, a dor se manifesta com mais 
frequência à noite. 
 
-Justifique com base na biomecânica e anatomia, porque o tendão do Supra espinal 
costuma ser o mais acometido na Síndrome do Impacto. 
O tendão do músculo supra espinhal é o mais acometido dentre os tendões do manguito 
rotador. Este músculo forma o teto do manguito e ocupa o espaço estreito abaixo do 
acrômio e quando ocorre a diminuição desse espaço devido a alguma lesão ou fraqueza 
muscular, esse tendão é comprimido e lesionado pelo tubérculo maior do úmero durante 
o movimento de abdução de ombro 
 
-Descreva o arco doloroso envolvido na Síndrome do Impacto. 
 
 
-Alterações ósseas relacionadas à Síndrome do Impacto que podem ser observadas 
no Raio-x 
No raio X é possível observar redução do espaço articular entre o acrômio e a cabeça do 
úmero que se eleva. esclerose óssea na inserção do músculo supra-espinhal e do acrômio. 
 
Da avaliação 
-Avaliação da goniometria dos movimentos do ombro. 
 
 
 
-Avaliação da força muscular (de acordo com Kendall) para os seguintes músculos: 
deltoide anterior, médio e posterior, manguito rotador, trapézio superior e médio e 
inferior, serrátil anterior, peitoral maior e romboides, bíceps e tríceps. 
Deltoide anterior (paciente em sedestação) 
 
Deltoide Médio (paciente em sedestação 
 
Deltoide Posterior (paciente em sedestação) 
 
Manguito Rotado Medial 
 
Manguto Rotador Lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trapézio superior 
Paciente em sedestação vai dentar aproximar a cabeça e os ombros simultaneamente 
contra a resistência 
 
Trapézio médio 
Paciente em decúbito ventral vai realizar a adução das escapúlas com rotação ascendente 
de braços contra a resistência 
 
 
Serratil anterior 
Paciente em decúbito dorsal vai tentar empurrar a mão do fisioterapeuta sentido teto com 
os braços estendidos realizando uma abdução escapular 
 
 
 
 
 
 
[Quebra da Disposição de Texto]Romboides 
Paciente em DV vai realizar uma elevação e adução do mms contra a força do 
fisioterapeuta 
 
Peitoral maior 
 
Tríceps 
 
Bíceps 
 
 
 
Testes especiais 
-Descreva um teste especial para avaliar a inflamação/ dor e um outro teste para 
avaliar ruptura do tendão do músculo supra-espinal. 
 
TESTE DE JOBE 
Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso 
Posição do paciente: De pé, de frente para o examinador. 
Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão 90° e abdução 
de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão 
(lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo 
do paciente e pede que ele realize uma flexão contra a resistência. 
Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro 
TESTE APLEY DE OMBRO 
Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da 
cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que 
coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta. 
Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE. 
 
-Testes utilizados para fazer um diagnóstico diferencial para verificar se há 
comprometimento dos outros tendões do manguito rotador. 
TESTE DE PATTE 
Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso 
Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação externa 
O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, com o cotovelo em 90° de flexão e 
uma rotação externa do braço contra a resistência que o terapeuta aplica sobre o punho 
do paciente. 
Teste positivo dor posterior de ombro 
TESTE DE NEER 
Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite e 
Síndrome do impacto 
Estabilizar região da escápula e clavícula, de forma passiva elevaro ombro no plano 
escapular com uma rotação interna de úmero, elevar até a amplitude máxima e retornar 
Teste positivo se a dor for relatada no aspecto anterior do ombro. 
 
 
 
 
 Conduta 
-Exercícios de mobilização passiva escapular e gleno umeral e exercícios para 
trabalhar a hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular, exercícios para 
relaxamento do trapézio. 
Mobilização passiva da escapula 
Paciente em DL fisioterapeuta vai ‘’abraçar’’ a escapula do paciente com as mãos e 
movimentá-la nos sentidos de elevação e depressão, adução e abdução. 
Mobilização passiva de ombro 
Paciente em DD fisioterapeuta vai tracionar levemente o ombro do paciente e mobilizar 
o ombro do paciente fazendo uma pressão descendente 
Hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular 
Mobilizações passivas 
 
-Exercícios de fortalecimento para os músculos estabilizadores da escápula. 
 Remada alta. 
 Encolhimento de ombros com barra. 
 Adução de escápula na polia baixa. 
 Encolhimento de ombro com a barra atrás do corpo. 
 Crucifixo invertido na polia. 
 Puxada alta com adução escapular. 
 Supino deitado 
 
-Exercícios de fortalecimento para o manguito rotador 
 Elevação Lateral com Halter 
 Levantamento Frontal com Halter 
 Remada Alta com Barra. 
 Rotação Externa com Halter. 
 Rotação Interna com Halter. . 
 
-Exercícios de fortalecimento para deltoide, bíceps, tríceps e peitoral maior. 
 Fly Reto 
 Flexões de braço 
 Extensão de braço com theraband 
 Prancha 
 
-Recursos de eletrotermofototerapia para favorecer a resolução do processo 
inflamatório. 
 Laser 
 Ultrassom 
 Correntes polarizadas 
 
-Exercícios que são contraindicados para um paciente com diagnóstico de síndrome 
de impacto. 
Exercícios que passem de 90 graus de angulação 
 
-Exercícios para os mm flexores profundos do pescoço. 
 Retração do pescoço em pé ou sentado 
 Retração do pescoço em pé ou sentado 
 Caminhar de forma ereta, com a cabeça em posição neutra 
Podendo usar o theraband para aplicar resistência 
 
Orientações para as Avd’s deste paciente. 
VER SPADI 
 
 
http://lapomh.fmrp.usp.br/questionarios/spadi 
 
FRATURAS 
 
a. Definição fratura e classificação dos tipos de fraturas: 
Interrupção completa ou parcial da continuidade de um osso. Podendo ser classifica como 
aberta quando a exposição do osso ou fechada quando a fratura se limita ao meio inteiro. 
Outra forma de classificar a fratura é a forma que esse osso foi danificado podendo ser: 
 Transversal; 
 Longitudinal; 
 Oblíqua; 
 Espiral; 
 Por estresse; 
 Patológica; 
 Galho Verde. 
 
 
 
b. Complicações que podem ocorrer após uma fratura. 
 Danos em vasos sanguíneos; 
 Lesão nervosa; 
 Embolia pulmonar; 
 Infecções; 
 Problemas nas articulações; 
 Membros desiguais; 
 Problemas de cicatrização. 
 
c. Definição de fratura exposta 
Interrupção da continuidade do osso na qual há comunicação entre o foco fraturário e o 
meio externo. A exposição óssea pode não ser visível, mas há comunicação entre o 
hematoma fraturário e o meio externo contaminado. 
 
d. Definição de osteossíntese. Imagens de diferentes tipos de osteossíntese. 
Osteossíntese é o tratamento cirúrgico utilizado para a redução e fixação de fraturas, 
fazendo com que eles se mantenham unidos através de sutura, placa, anel ou outros meios 
mecânicos, permitindo a consolidação pela formação do calor. 
 
 
Haste Intramedular 
O principal objetivo da Haste Intramedular é reduzir, alinhar, estabilizar e fixar diversos 
tipos de fraturas, em ossos médios e grandes, dos membros inferiores fêmur e tíbia. 
 
 
Banda de Tensão 
 
A banda de tensão na patela é uma técnica de cirurgia muito comum e popular, usada no 
tratamento de fratura transversa da patela. Isso pois trata de um princípio de estabilidade 
absoluta, na qual você já pode movimentar no dia seguinte da cirurgia. 
 
Fixação percutânea 
fixação ou instrumentação tem o objetivo de promover a estabilidade, até que a 
consolidação/fusão óssea seja alcançada, mantendo seu alinhamento sagital e coronal e 
permitindo uma mobilização precoce sem risco de lesão neurológica. 
 
 
Fixador Externo 
Define-se por fixador externo um grupo de aparelhos, geralmente metálicos, que 
permitem manter a rigidez ou estabilidade da estrutura óssea, com a qual se põe em 
contato através de fios ou pinos de aplicação percutânea, confeccionados quase sempre 
de aço. 
 
Placa Óssea 
A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a 
placa apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação 
do parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível 
associar parafusos neutros e compressivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e. Perguntas para uma anamnese de um paciente que sofreu uma fratura. 
 Sente dor? Em qual intensidade? 
 Quando e como a lesão ocorreu? 
 Quais os hábitos anteriores, durante e após a consolidação da fratura? 
 Houve cirurgia? 
 O membro foi estabilizado corretamente? Houve alguma sobrecarga do membro 
durante esse processo de consolidação? 
 Houve alguma lesão durante ou após a fratura/consolidação? 
 Se sente limitado em relação a suas atividades diárias? 
 
 Exames complementares, avaliação de ADM, FM, sensibilidade e palpação (edema, 
crepitação, aderência cicatricial, fibrose, etc) 
 
 
 
 
f. fisiologia do processo de consolidação óssea. 
Inflamação 
 Corresponde a fase aguda 
 Fase de indução: hemorragia, liberação de químicos e recrutamento de células de 
defesa 
 Fase inflamatória: ação das células de defesa, liberação de citocina estimulando 
angiogênese, presença de hematoma, coágulo e necrose 
 Diminuição da inflamação, ação dos macrófagos e linfócitos, aumento dos 
fibroblastos e condrócitos 
Reparo 
 Corresponde a fase subaguda 
 Fibroblastos e Osteoblastos na síntese óssea 
 Maior proliferação periosteal e endosteal 
 Estágio ósseo de calo mole – tecido fibrocartilaginoso 
 Aumento da vascularização e mineralização 
 Fase de consolidação: calcificação progressiva, aumento de condroblastos e 
visível consolidação em radiografia (calo duro) 
Remodelação 
 Corresponde a fase crônica 
 Última fase da consolidação óssea completa 
 Aumento de osteoclastos para remodelamento 
 
 
 
g. Para cada tipo de fixador abaixo preencha a tabela de acordo com os itens 
solicitados relacionados a cada tipo de fixador: 
 
h. Classificação das lesões nervosas periféricas: neuropraxia, 
axoniotmese,neurotmese 
Neuropraxia: lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural 
Axoniotmese: a perda da continuidade axonal e degeneração Walleriana, a regeneração 
depende do grau da lesão e distancia entre SNC-lesão 
Neurotmese: separação do nervo e desordem axonal por fibrose tecidual e necessita de 
cirurgia 
 
 
i. Qual a relação das fraturas com as lesões nervosas periféricas? 
A partir da fratura, pode ocorrer alteração motora nos nervos devido a lesão, causando 
paralisia (contusão do nervo). Podendo também ocorrer a laceração total dos nervos, 
consequentemente limitando as funções funcionais do membro 
 
j. áreas de inervação motora e sensitiva dos nervos dos MMII(nn femural,nn 
isquiático, nn tibial, nn fibular comum ) e dos MMSS (nn mediano, nn ulnar, nn 
radial). 
Membros Inferiores 
Nervo femoral 
Origem: porções posteriores de L2, L3 e L4. 
Trajeto: Eleva-se da margem lateral do musculo psoas maior e percorre inferiormente 
até adentrar no trígono femoral, no qual se depara situado lateralmente à artéria e veia 
femoral. 
Inervação: os ramos motores gerados em posição elevada do ligamento inguinal seguem 
abaixo para inervaros mm. da região anterior da coxa, como o quadríceps femoral, 
sartório, pectíneo, mm. ilíaco, psoas maior, iliopsoas. 
Nervo isquiático 
Origem: é conhecido como o mais extenso do corpo, sendo constituído pelos ramos 
ventrais dos nervos espinais de L4, L5, S1, S2 e S3. 
Trajeto: transpõe-se pelo forame isquiático maior, e desce por toda a extensão da 
superfície posterior da coxa, entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática. 
Inervação: No seu percurso pela face posterior da coxa, exibe ramos motores para 
inervação dos mm isquiotibiais e m. adutor magno. 
Nervo tibial 
Origem: É gerado do nervo isquiático (divisões anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3). 
Trajeto: Inicia na porção superior da fossa poplítea, lateralmente aos vasos poplíteos e 
desce verticalmente pela face posteromedial da perna para se situar entre o calcanhar e o 
maléolo medial. 
Inervação: Os ramos articulares ressarcem a articulação do joelho e tornozelo. 
Nervo fibular comum 
Origem: Tem seu começo no nervo isquiático (divisões posteriores de L4, L5, S1 e S2). 
Trajeto: desce obliquamente ao longo da borda lateral da fossa poplítea, seguindo o m. 
bíceps femoral até a cabeça da fíbula, onde se curva lateralmente para o colo da fíbula 
Inervação:  alcança a cabeça da fíbula e se divide em nervo fibular superficial e profundo 
Membros Superiores 
Nervo Mediano 
Caracteriza-se como um dos ramos terminais do Plexo Braquial, ele se origina dos ramos 
laterais e medial tendo origem nas raízes de C5 à C7 (porção lateral) e C8 à T1 (porção 
medial). 
Nervo Ulnar 
Origina-se nos ramos ventrais do 8º nervo cervical e 1º nervo torácico. 
Nervo Radial 
Origina-se nos ramos do 5º ao 8º nervo cervical e 1º nervo torácico 
 
l. Exame utilizado para investigação da condução nervosa. 
O exame de eletroneuromiografia é um exame neurofisiológico eminentemente 
especializado que avalia o sistema nervoso periférico e sistema muscular. Detecta lesões, 
constatando sua intensidade ou gravidade. O exame comprova o diagnóstico de patologias 
dos nervos e músculos . 
O exame é constituído por duas etapas: O estudo da condução nervosa e a eletromiografia. 
Exige a utilização de um equipamento adequado, denominado eletroneuromiógrafo. 
 
m. Como ocorre o processo de regeneração axonal ? Quantos milímetros por dia em 
média? 
Consiste no crescimento de neurônios lesados. 
Após uma lesão traumática da fibra nervosa periférica haverá, em pouco tempo, 
reconstrução dessa fibra. Não só os nervos sensitivos, mas também os motores e os 
viscerais possuem essa mesma capacidade de regeneração. As taxas de desenvolvimento 
do axônio humano são capazes de atingir 1 mm/dia em pequenos nervos e 5 mm/dia em 
grandes nervos. 
 
n. Avaliação do paciente: ADM, sensibilidade e força muscular da articulação 
envolvida na fratura. 
Goniometria da articulação envolvida na fratura: Tornozelo 
Graus esperados: 
Flexão dorsal – 0 - 20° 
Flexão plantar – 0-45° 
Abdução (eversão) – 0-20° 
Adução (inversão) – 0-40° (5) 
 
Teste de força muscular: paciente em sedestação, o joelho deve estar fletido. O 
fisioterapeuta deve resistir o movimento de dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão 
do pé. 
Sensibilidade: A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil 
nos dermátomos correspondentes a cada nível neurológico. Sensibilidade Profunda deve 
ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando a 
articulação e depois questiona o paciente com os olhos fechados como está a articulação 
dele. 
 
o. descreva objetivos e duas condutas para pacientes que apresentem fratura 
associada à lesão nervosa periférica. 
Objetivo: Manter a amplitude de movimento, prevenir a retração de tecidos moles e a 
instalação de deformidades, retardar a atrofia muscular por desuso, reeducar os 
grupamentos musculares, diminuir a dor, prevenir lesões secundárias. 
As condutas terapêuticas para alcançar esses objetivos são os exercícios passivos, livres 
e resistidos, treino de habilidades funcionais, facilitação neuromuscular proprioceptiva, 
técnicas de liberação miofascial entre outros. 
 
p. Nas imobilizações decorrentes de fraturas dos ossos da perna ou pé, o movimento 
mais prejudicado costuma ser o de dorsiflexão do tornozelo. Descreva qual 
musculatura deverá ser alongada para desenvolver a amplitude de movimento de 
dorsiflexão e um exercício de alongamento passivo e um de contração relaxamento 
para atingir este objetivo 
Alongamento passivo: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o 
fisioterapeuta realiza dorsiflexão passiva. 
Técnica contração-relaxamento: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o 
fisioterapeuta faz resistência na planta do pé e solicita uma flexão plantar. Em seguida, o 
paciente relaxa a musculatura de tríceps sural e o fisioterapeuta faz uma dorsiflexão 
passiva. 
 
 
 
Fibromialgia/síndrome miofascial 
 
A síndrome da dor miofascial não deve ser confundida com fibromialgia, que apresenta 
sintomas semelhantes. Uma vez que a fibromialgia é uma condição crônica que causa dor 
e sensibilidade em todo o corpo – não apenas em áreas específicas – e não inclui pontos-
gatilho. 
 
Definição de Fibromialgia: 
A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no 
corpo todo, principalmente na musculatura. A alteração do sono na FM é frequente, 
afetando quase 95% dos pacientes, aumentando à fadiga, a contração muscular, a dor e 
outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações 
intestinais. 
Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão 
da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. 
 
Definição de Síndrome miofascial: 
A síndrome da dor miofascial é um distúrbio no qual a pressão sobre pontos sensíveis dos 
músculos causa dor em partes do corpo aparentemente não relacionadas. A síndrome 
costuma ocorrer depois de lesões repetidas ou do uso excessivo do músculo. 
Os sintomas incluem dor persistente ou um nó muscular sensível. 
 
Diagnostico diferenciado 
As causas da fibromialgia estão relacionadas à origem genética, isto é, pessoas na família 
com a doença aumentam as chances de desenvolvê-la. Infecções virais e doenças 
autoimunes, como o lúpus, além de ansiedade, depressão, estresse mental e traumas 
físicos também podem estar relacionados à fibromialgia. Já, a dor miofascial pode ser 
motivada pelo estresse muscular, bruxismo (ranger dos dentes), movimentos repetitivos, 
má postura, contraturas (quando o músculo fica encurtado) e distensões musculares. A 
dor miofascial sensibiliza o pescoço, ombros e cintura pélvica, podendo levar à cefaleia 
e ao zumbido no ouvido. A fibromialgia atinge mais os joelhos, cotovelos, ombros, 
nádegas e base do pescoço 
 
Definição e Trigger Points 
Em toda a nossa musculatura esquelética existem pontos que se tornam dolorosos quando 
ativados durante uma lesão muscular, estresse físico ou emocional, sapatos desgastados, 
fadiga muscular e fatores nutricionais (deficiência de vitamina). Após o trauma haverá 
formação de um nódulo, que se tornará ativo ou quente ao toque. Estas áreas de 
hipersensibilidade dentro dos músculos são denominadas de trigger points ou pontos 
gatilhos. 
A nível fisiológico haverá diminuição da circulação sanguínea que promoverá redução da 
nutrição celular e remoção dos resíduos provenientes do metabolismo celular, além de 
acúmulo de ácido lático que ocasionará inflamação e algia na área acometida. Estes estão 
cheios de toxinas, o que ocasiona dor ao toque. 
Tais pontos poderão ser doloridos apenas ao toque, sem ocorrência de processo álgico 
quando estimulados de outras formas, quando isso ocorre são denominados de “latente”. 
O local mais dolorido da lesão é denominado “hot spots” e o menos dolorido é 
denominadode “satélite”. 
Os triggers points manifestam-se através de sinais clássicos que incluem algias que 
podem ou não irradiar para outras áreas, fraqueza muscular, e perda da amplitude de 
movimento. A perda da ADM e o encurtamento muscular podem vir acompanhados de 
dor ou áreas de dormência. 
 
EVA 
A Escala Analógica Visual consiste em pontuar a aferição da intensidade de dor pelo 
paciente, sendo representada por uma reta indicando uma extremidade a marcação sem 
dor e na outra extremidade a marcação da pior dor possível. O fisioterapeuta deve 
questionar o paciente sobre o seu grau de dor sendo a pontuação 0 a ausência total e 10 o 
nível de dor máximo suportado pelo paciente. 
Escala visual analógica. 
 
 
Escala do pensamento catastrófico sobre a dor (EPCD): 
 
É um instrumento composto por 9 itens em uma escala Likert que é direcionada a 
pesquisas de opiniões onde as respostas são psicométricas. Essa escala varia de 0 ponto 
que corresponde a “quase nunca” e 5 pontos “quase sempre”. O questionário é 
autoaplicável e o tempo para responder dura em média 4 minutos. O score total é a soma 
dos itens divido pelo número de itens respondidos e o score varia de 0 a 5 e 
quanto maior o score, maior o indicativo de pensamento catastrófico 
 
 
Questionario de Sensibilização Central 
ACR2016 
O questionario de sensibilização central é uma escala destinada a alertar os profissionais 
da saúde que os sintomas apresentados por um paciente podem estar relacionados a algum 
nível de SC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala TAMPA: 
É um questionário autoaplicável compondo 17 questões que abordam a dor e intensidade 
dos sintomas. Os scores podem variar de um a quatro pontos, sendo que a resposta 
"discordo totalmente" tem equivalência a um ponto, "discordo parcialmente", a dois 
pontos, "concordo parcialmente", a três pontos e "concordo totalmente", a quatro pontos. 
Para chegar ao escore total final é necessária a inversão dos escores das questões 4, 8, 12 
e 16. O escore final pode ser de, no mínimo, 17 e, no máximo, 68 pontos, sendo que, 
quanto maior a pontuação, maior o grau de cinesiofobia. 
 
 
 
 
 
Avaliação dos triggers points. 
A avaliação dos triggers points são feitas através da palpação, reproduzindo a queixa do 
paciente relativamente à dor