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Resumo artigos sobre os ultraprocessados

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RESUMO: ARTIGOS SOBRE OS ULTRAPROCESSADOS 
 
Ednilson Carneiro dos Santos - 01308936 
Ma Paula De Oliveira Lopes Gomes - 01305772 
Ma Eduarda Medeiros Silva - 01301695 
Lua Mariana Bezerra da Paz – 01383106 
Manuela Maria Cohen Angeiras – 01383077 
 Com o decorrer das últimas décadas os hábitos alimentares do Brasil foram 
redefinidos com o aparecimento de uma indústria de alimentos ultra processados. Tais 
alimentos industrializados estão ganhando o espaço de alimentos regionais e mais 
balanceados. O chamado fast food está ganhando mais relevância, principalmente pelo 
ritmo corrido e pelos preços mais atrativos, em contraponto, se apresenta o slow food, 
que continua buscando o âmbito tradicional e balanceado dos alimentos. Vivemos em 
uma época marcada pela globalização, definida pelo sociólogo Zygmunt Bauman como 
modernidade líquida, caracterizando nossa época pela fluidez, não manter a identidade 
por muito tempo e as relações humanas vulneráveis e frágeis. Nessa sociedade, o 
aumento da sensação de liberdade individual também trouxe aos indivíduos a 
responsabilidade. Vendo o futuro como inserto, a necessidade de viver o presente e as 
instabilidades das relações acabam gerando angústia, pois não proporciona a criação de 
laços estáveis. Os efeitos da mídia dependem muito da vulnerabilidade de cada grupo. 
 No brasil, ainda vemos que o envolvimento da mídia consegue rotular diversos 
produtos, induzem aos consumidores a pensar que alimentos industrializados 
fortificados seriam necessariamente mais saudáveis, o que acaba aumentando ainda 
mais o consumo deles. Nos dias de hoje, a alimentação é marcada por fast food, onde os 
alimentos possuem muitas técnicas de conservação e são preparadas de forma 
instantânea e pelo consumo excessivo de produtos artificiais, onde poucas pessoas 
despertam para o lado da saúde, optando por uma alimentação tipo slow food (onde é 
reduzido o uso de produtos químicos e optam por uma refeição mais leve) associada à 
falta de tempo e a praticidade que é fornecida. E devido a essa transformação na 
alimentação, é uma área de extremo interesse por profissionais de nutrição. Segundo 
Mezomo (2002), a alimentação de hoje é totalmente diferente dos nossos antepassados, 
que viviam em contato com a natureza e alimentando-se de tudo que ela oferecia: 
carnes, frutas, gramíneas, folhas, raízes etc. 
 O padrão de beleza relacionado a magreza vem sendo criado desde a segunda 
metade do século XX, e foi amplificado com o aumento do poder da mídia. Porém, esse 
corpo que é tão idealizado, é um padrão impossível para grande maioria da população, e 
mesmo assim presenciamos propagandas e uma infinidade de produtos emagrecedores 
e regimes. 
 Na fase da adolescência, o aumento na autonomia das escolhas de alimentos 
acaba sendo associado a comportamentos alimentares inadequados, escolhendo cada 
vez mais alimentos pobres em nutrientes, ingestão precoce de bebida alcoólica e outras 
práticas que acabam alterando o estado nutricional. Pesquisa com intuito de analisar o 
comportamento alimentar de adolescentes sob influência da mídia que vem crescendo 
cada vez mais, é comprovada pela data dos artigos. 
 O acesso a mídia vem sendo associado ao aumento de peso, insatisfação 
corporal, transtornos alimentares e diminuição na prática de exercícios físicos. Para 
estudo do comportamento alimentar dos adolescentes, devemos ir além do fator 
biológico e abranger o contexto psicossocial. 
 O período da adolescência, considerado pela OMS dos 10 aos 19 anos é marcado 
por modificações físicas, comportamentais e psicossociais, também ligada a formação 
da autoimagem. Alguns comportamentos podem trazer riscos a sua saúde física e 
mental, como uso de bebidas alcoólicas, cigarro, drogas, comportamento sexual de 
risco, entre outros. A imagem corporal é formada acerca do tamanho, aparência e forma 
do corpo ( Schilder 1999). A imagem corporal é caracterizada por comportamentos 
relacionados ao corpo, como o a evitação de checagem, que por muitas vezes servem 
para avaliação julgando seu sucesso ou falha no seu objetivo. esses comportamentos 
tem como característica principal a competitividade. 
 Alguns estudos mostram que os indivíduos mais velhos são menos exigentes em 
relação a sua aparência. 
 A transformação nutricional vivida pela sociedade também é caracterizada por 
dietas extremamente calóricas, ricas em açúcares e gorduras, e suporte nutricional 
insatisfatório. O aparecimento e o aumento de patologias como desnutrição, 
dislipidemia, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis estão intimamente 
relacionadas a tais mudanças na dieta pessoal. As estratégias de educação nutricional 
são formuladas por profissionais nutricionistas, com o objetivo de cultivar hábitos 
alimentares saudáveis e promover a melhoria da saúde e da qualidade de vida da 
população. 
REFERÊNCIAS: 
RANÇA, F.C.O; MENDES, A.C.R; ANDRADE, I.S; RIBEIRO, G.S; PINHEIRO, I.B. Mudanças 
dos hábitos alimentares provocados pela industrialização e o impacto sobre a saúde 
do brasileiro. 1 ed. Bahia. UNEB. 
BIELEMANN; MOTTA; MINTEN; HORTA; GIGANTE. Consumo de alimentos 
ultraprocessados e impacto na dieta de adultos jovens. RS. Bielemann RM et al. 2015. 
BITARA; SOARES. Mídia e comportamento alimentar na adolescência. São Paulo. 
Creative Commons Attribution. 2019.

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