Buscar

Aula 01 - Principios Gerais das Analises Toxicologicas

Prévia do material em texto

Profª Drª Natássia Ribeiro 
TOXICOLOGIA 
• Ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das 
interações de substâncias químicas com o organismo. 
 
• Análises toxicológicas: Utilização de métodos para detectar ou 
avaliar os efeitos nocivos decorrentes das interações de 
substâncias químicas com o organismo. 
FASES DA INTOXICAÇÃO 
Fase de exposição Fase toxicocinética 
Fase toxicodinâmica 
Fase clínica 
Contato do toxicante com 
as superfícies externas 
e/ou internas do 
organismo. 
• Absorção 
• Distribuição 
• Biotransformação 
• Excreção 
Interação entre o 
toxicante e os sítios de 
ação biológica 
(receptores). 
Manifestação clínica da 
intoxicação. 
 
Aparecimento de sinais 
e sintomas. 
 
Alterações laboratoriais 
indicativas da 
exposição. 
DIVISÃO GERAL DA TOXICOLOGIA 
Toxicologia 
clínica 
Toxicologia 
experimental 
Toxicologia 
analítica 
Intoxicação Toxicidade 
Toxicante 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA TOXICOLOGIA 
Toxicologia 
ambiental 
Toxicologia 
ocupacional 
Toxicologia 
forense 
Toxicologia de 
alimentos 
Toxicologia de 
medicamentos e 
cosméticos 
Toxicologia 
social 
CONCEITOS BÁSICOS 
AGENTE TÓXICO OU TOXICANTE: entidade química capaz de causar dano a um 
sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte sob certas 
condições de exposição. 
VENENO: termo de uso popular utilizado para descrever substância química, ou 
mistura de substâncias, que provoca a intoxicação ou a morte celular em baixas doses. 
Também usado para designar substâncias tóxicas provenientes de animais. 
DROGA: substância capaz de modificar o sistema fisiológico, utilizada com ou sem 
intenção de benefício do organismo receptor. 
XENOBIÓTICO: substâncias químicas estranhas ao organismo, quali ou 
quantitativamente. 
CONCEITOS BÁSICOS 
TOXICIDADE: capacidade de uma substância de causar efeitos nocivos em organismos 
vivos. 
AÇÃO TÓXICA: maneira pela qual um toxicante causa sua atividade em tecidos 
biológicos. 
INTOXICAÇÃO: manifestação clínica dos efeitos tóxicos de uma substância. 
ANTÍDOTO: agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de substâncias. 
QUAL O OBJETIVO DO TOXICOLOGISTA? 
 
Toxicologista: 
 
Missão: Identificar e quantificar 
os toxicantes e/ou seus 
metabólitos. 
 
Onde: no ambiente, em 
alimentos e em fluidos biológicos 
humanos ou de animais. 
DIFICULDADES DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
Disponibilidade 
limitada de 
amostras 
Matrizes complexas 
Toxicantes em 
concentrações 
ínfimas 
Escolha de métodos 
confiáveis e 
sensíveis. 
REQUISITOS DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
Finalidade 
Forense 
Dopagem 
Monitorização 
Alimentos 
Urgência 
ANÁLISES FORENSES 
• Fins judiciais 
 
• Estabelecem uma relação causal com óbito ou outro dano. 
 
• Processos em crimes ambientais. 
ANÁLISES DE URGÊNCIA 
• Resultado de 4 a 24 horas 
• Refere-se a identificação e quantificação de toxicantes envolvidos 
em casos clínicos. 
• O médico depende da análise para iniciar a conduta. 
 
 
ANÁLISES DE ALIMENTOS 
Análises de fiscalização 
• Realizada pelos órgãos 
competentes 
• Verificar o cumprimento da lei 
em relação à presença de 
substâncias químicas em 
alimentos. 
Análises de controle de 
qualidade 
• Realizada pelos fabricantes 
• Garantir a qualidade de seus 
produtos ao consumidor 
CONTROLE DA DOPAGEM 
• Utilização de doping por esportistas 
• Métodos qualitativos ou quantitativos, em menor frequência. 
Dopagem 
• O ato de utilizar substâncias ou 
métodos que possam alterar o 
desempenho do atleta. 
Doping 
• A substância ou o método que 
são proibidos 
ANÁLISES DE MONITORIZAÇÃO 
• Análises que visam a prevenção de danos à saúde. 
• Avaliam a intensidade da exposição a toxicantes. 
Ocupacional Ambiental Terapêutica Farmacodependência 
REQUISITOS DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
Toxicante a 
ser 
pesquisado 
Gases 
Inorgânicos 
Orgânicos 
não-
voláteis 
Voláteis 
- Natureza 
- Toxicocinética 
- Toxicodinâmica 
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS 
Disponibilidade 
de amostra e 
suspeita 
Sangue 
Fígado, pulmões, 
cabelos e unhas 
Urina 
Humor 
vítreo 
Conteúdo 
gástrico 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
• Triagem 
• Qualitativos 
• Utilizados quando não se conhece o toxicante. 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
• Confirmação 
• Técnica padrão-ouro 
• Realização do teste de triagem em outro espécime 
TESTES CONFIRMATÓRIOS 
 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
• Seletivos 
• Utilizados quando se conhece o toxicante 
• A técnica deverá ser escolhida com base na finalidade 
Dosagem de 
barbitúricos 
Detectar intoxicação 
Monitorização 
terapêutica 
Espectrofotometria 
O PROCESSO DA TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Identificação 
dos sintomas 
Associação 
dos 
sintomas 
com um 
possível 
toxicante 
Exames 
laboratoriais 
que 
confirmem a 
hipótese 
Intervenções 
clínicas 
Intervenções 
medicamentosas 
Suporte 
psicológico 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS SINTOMAS 
E ASSOCIAÇÃO COM TOXICANTE 
HISTÓRICO CLÍNICO 
 Realizar anamnese, mesmo que as informações sejam de terceiros, 
perguntas simples como o nome, contar o ocorrido, o ambiente, 
embalagens e produtos domésticos encontrados. 
 
 Cautela pois existem fatores que são causa de vergonha. 
 
Atentar para os 
tipos de intoxicação 
quanto a faixa 
etária 
HISTÓRICO CLÍNICO EM ADULTOS 
 INTOXICAÇÃO PROFISSIONAL 
 O paciente é contaminado no ambiente de trabalho, hospitais, 
indústrias, agricultura ou mineração 
 
HISTÓRICO CLÍNICO EM ADULTOS 
 INTOXICAÇÃO CRIMINOSA 
 Homicídio, suicídio e vingança 
 
 Causas: 
 Condições psíquicas 
 Problemas familiares, sociais e econômicos 
 Depressão e esquizofrenia 
 Acerto de contas 
HISTÓRICO CLÍNICO EM ADULTOS 
 INTOXICAÇÃO ACIDENTAL 
 Erro de rotulagem e superdosagem 
 
 Causas: 
 uso indiscriminado de medicamentos sem 
conhecimento de seus efeitos 
 Uso de agrotóxicos na agricultura 
HISTÓRICO CLÍNICO EM CRIANÇAS 
 INTOXICAÇÃO ACIDENTAL 
 Causas: ocorrem pela característica etária 
e por desatenção do adulto. 
 Avaliar: possibilidade de uso de drogas ou 
medicamentos por adultos e produtos de 
uso domiciliar ao alcance da criança 
 
HISTÓRICO CLÍNICO EM ADULTOS 
 INTOXICAÇÃO POR ENTORPECENTES E ALUCINÓGENOS 
 Provocada pelo paciente. 
 Não é considerada acidental. 
 Diagnóstico é realizado pelos sintomas. 
 Drogas depressoras, estimulantes ou alucinógenas. 
EXAME FÍSICO 
 Sinais cardiorrespiratórios, cognitivos, visuais e motores 
devem ser avaliados e interligados ao possível 
contaminante. 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
• COLINÉRGICO: 
 
• Sinais e sintomas: bradicardia, diaforese, miose, lacrimação, 
vômitos, incontinência urinária e fecal, depressão do SNC, 
convulsões. 
 
• Causas mais comuns: 
• Inibidores das colinesterases: 
• Organosfosforados: paration, malation, pention.. 
• Carbamatos: Aldicarb, Carbaril, Carbofuram.. 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
• ANTICOLINÉRGICO: 
 
• Sinais e sintomas: midríase, taquicardia, vasodilatação, 
hipertermia, secura da pele e mucosas, retenção urinária, 
confusão, agitação, psicose, tremor, alucinações, convulsões, 
coma. 
 
• Causas mais comuns: Antihistamínicos, antiparkinsonianos, 
antipsicóticos, antiespasmódicos, atropina, antidepressivos, 
relaxantes musculares.. 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
• SIMPATICOMIMÉTICO: 
 
• Sinais e sintomas: delírio, paranóia, convulsões, coma, midríase, 
rubor, piloerecção, sudorese, febre, taquicardia, hipertensão, 
arritmias, infarto do miocárdio, hemorragia cerebral, vômitos, 
diarreia, rabdomiólise. 
 
• Causas mais comuns: Anfetaminas, cocaína, 
metilenodioxianfetamina (MDA), derivados da MDA (ecstasy), MDA 
de inalação (crack), teofilina. 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
• SEDATIVOS, OPIÁCEOS E ETANOL: 
 
• Sinais e sintomas: bradicardia, hipotensão, miose, hipotermia, 
depressão respiratória, coma. 
 
• Causas mais comuns: barbitúricos, benzodiazepinas,opiáceos, 
clonidina, etanol… 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
 
SINTOMAS COMO FATORES DE CONFUSÃO 
• Não se podem aplicar os conceitos de farmacodinâmica ou 
farmacocinética ao paciente intoxicado. 
 
• Um produto, em doses tóxicas, passa a 
ter efeitos outros que os habituais, em 
doses terapêuticas, pois passa a atuar 
em mecanismos moleculares diversos, 
muitos dos quais ainda desconhecidos. 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
TRATAR O RISCO IMINENTE DE MORTE 
DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TOXICANTE 
TRATAMENTO SINTOMÁTICO 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
• TRATAR O RISCO IMINENTE DE MORTE 
 
• Estabilizar os parâmetros vitais do paciente. 
 
• Saturação de oxigênio, pressão arterial, frequência respiratória, 
temperatura corpórea. 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
 DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TOXICANTE 
 VIA GASTRINTESTINAL 
 Esvaziamento gástrico com soro fisiológico na temperatura 
corporal, desde que o tóxico não seja corrosivo ou cáustico. 
 Esta medida deve ser evitada em pacientes com depressão do SNC 
ou convulsões. 
 Eméticos. 
 O uso de antídotos como carvão ativado. 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
• Eméticos: Xarope de Ipeca 
 
• Indicações: na primeira hora após a ingestão do tóxico; remoção de 
toxicantes não adsorvidos pelo carvão ativado (ferro, lítio, potássio); 
remoção de comprimidos de liberação controlada ou pedaços de 
cogumelos. 
 
• Contra-indicações: doente com alteração da consciência ou 
convulsões; ingestão de fármacos pro-convulsivos (antidepressivos, 
cocaína); ingestão de agentes corrosivos; ingestão de petróleo ou 
derivados (preferível lavagem gástrica ou carvão ativado) 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
• Lavagem gástrica 
• Indicações: remoção de tóxicos sólidos, líquidos e venenos. 
• Contra-indicações: em doente com alterações da consciência ou 
convulsões deve ser efetuada com precaução (entubação endotraqueal 
prévia); comprimidos intactos implicam provocar o vômito e só depois a 
lavagem gástrica; ingestão de corrosivos. 
• Efeitos adversos: perfuração do esófago ou estômago e aspiração 
pulmonar. 
 
LAVAGEM GÁSTRICA 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
• Carvão ativado 
• “Antídoto universal”: são poucos os toxicantes que não são 
adsorvidos pelo carvão ativado: alcalinos, cianeto, etanol e outros 
álcoois, ferro, lítio e potássio. 
• Indicações: eficaz na maior parte das intoxicações orais. 
• Contra-indicações: obstrução intestinal; ingestão de ácidos 
inorgânicos, álcalis cáusticos ou derivados de petróleo. 
 
CARVÃO ATIVADO 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
 DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TOXICANTE 
 VIA RESPIRATÓRIA 
 Retirar o paciente do ambiente contaminado 
 Avaliação da via respiratória: 
 Obstrução – remover o corpo estranho 
 Secreção – aspirar secreções 
 Próteses dentárias – remover as próteses 
 Se necessário realizar intubação traqueal 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
 DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TOXICANTE 
 VIA CUTÂNEA 
 Retirar as vestes do paciente 
 Neutralizar a área afetada 
 Na contaminação ocular - administrar 
continuamente soro fisiológico. 
 
 
NEUTRALIZANTES 
Toxicante Neutralizante 
ácido fluorídrico sulfato de magnésio ou gluconato de cálcio 
ácido oxálico gluconato de cálcio 
fósforo sulfato de cobre 1% 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
 DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TOXICANTE 
 RETIRADA DO TOXICANTE 
 Através de depuração renal com uso de diuréticos 
 Métodos de diálise 
 Hiperventilação forçada 
 UTILIZAÇÃO DE ANTÍDOTOS 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
• Antídotos 
 Substâncias que neutralizam o agente tóxico 
 A busca por antídotos pode levar a perda de tempo, pois temos 
número reduzido destes agentes 
 Listas de antídotos 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
 TRATAMENTO SINTOMÁTICO 
 Tratar a dor, vômito, diarréia, hipotermia e hipertermia 
 
 
 TERAPIA DE SUPORTE 
 Alimentação balanceada, reposição de eletrólitos, correção ácido/básica, 
controle de gases entre outros 
 
ANTÍDOTOS 
 
ANTÍDOTOS 
• É toda substância que se utiliza para cancelar ou reduzir os efeitos 
de um tóxico no organismo. 
• Seu mecanismo de ação é baseado na neutralização do tóxico, 
podendo ser por: 
 
1. Quelação; 
2. Reações antígeno/anticorpo; 
3. Antagonização farmacológica. 
ANTÍDOTOS 
• Existem cerca de 40 antídotos regulamentados no Brasil 
• Mais da metade são de difícil acesso 
Importação 
Apresentações em 
concentrações baixas 
Apresentações 
associadas a outras 
substâncias 
 
N-ACETILCISTEÍNA 
• Como age: Doador de radicais sulfidrila, reestabelecendo os níveis de GSH. 
 Neutraliza o metabólito tóxico. 
 
Não reverte o dano já causado! 
 
• Indicação: Intoxicação por paracetamol 
A Glutationa peroxidase é uma enzima responsável pela detoxificação de peróxidos orgânicos e inorgânicos, fazendo parte do sistema de defesa 
antioxidante enzimático celular. Sua atividade depende da glutationa reduzida (GSH), que é oxidada em glutationa oxidada (GSSG). 
ATROPINA 
• Como age: É um antagonista dos receptores muscarínicos da 
acetilcolina 
 
• Indicações: Intoxicação com organofosforados ou carbamatos 
 
AZUL DE METILENO 
• Como age: 
• Transformação da meta-hemoglobina em hemoglobina 
• Indicação: 
• Tratamento da meta-hemoglobinemia 
• Intoxicação por CO 
BICARBONATO DE SÓDIO 
• Indicações: 
• Acidose metabólica grave causada por: 
• Metanol, salicilados, etilenoglicol. 
• Intoxicação por: 
• Fenobarbital, salicilados e outros ácidos fracos. 
• Ação: Age aumentando a excreção urinária e alcalinizando-a. 
 
CARVÃO ATIVADO 
• É um antídoto inespecífico, de largo espectro que age 
adsorvendo os tóxicos na sua fina rede de poros impedindo a 
absorção. 
• Processo de adsorção é rápido; 
• Cerca de 90 % no primeiro minuto; 
• Tem excreção nas fezes sem sofrer metabolização 
 
CARVÃO ATIVADO 
• Não adsorve: 
• Cianetos 
 
• Pouco eficaz na intoxicação por: 
• Etanol e Metanol, 
• Sulfato ferroso, 
• Álcalis cáusticos, 
• Potássio. 
DESFERROXAMINA 
• Como age: 
• Quelação direta do ferro livre. 
 
• Indicações: 
• Na intoxicação aguda ou crônica por Ferro. 
 
DIMECARPROL 
• Como age: Complexa-se com metais pesados, permitindo sua 
excreção urinária. 
• Indicado nas intoxicações por: 
• Arsênio, 
• Mercúrio, 
• Chumbo, 
• Ouro, 
• Outros metais pesados (antimónio, bismuto, crómio, cobre, 
níquel, tungsténio, zinco) 
ETANOL 
• Como age: 
• Funciona como substrato competitivo preferencial da álcool 
desidrogenase, diminuindo a formação de metabolitos tóxicos de 
outros álcoois. 
• Indicado: 
• Intoxicação aguda por: 
• Metanol: ácido fórmico. 
• Etilenoglicol e dietilenoglicol: ácidos glicólico e oxálico 
 
FISIOSTIGMINA 
• Como age: 
• É um inibidor da acetilcolinesterase. Ao inibi-la, promove uma 
elevação da acetilcolina e uma superestimulação colinérgica. 
• Indicações: 
• Intoxicações graves por substâncias anticolinérgicas: 
• Atropina, 
• Anti-histamínicos, 
• Metoclopramida, 
• Alguns antiparkinsonianos. 
FLUMAZENIL 
• Como age: 
• Faz uma Inibição competitiva com os receptores dos 
benzodiazepínicos. 
 
• Indicado: 
• Intoxicação por benzodiazepínicos. 
NALOXONA 
• Como age: 
• Antagoniza os receptores dos opiáceos. 
 
• Indicação: 
• Intoxicação por opiáceos; 
• Ação não comprovada na reversão do coma e depressão 
respiratória associada a intoxicação por clonidina, etanol e 
benzodiazepínicos 
PRALIDOXIMA 
• Como age: 
• Reativa as colinesterases inativadas por organosfosforados, 
fazendo com que diminua a atividade colinérgica e muscarínica 
(fasciculações e bloqueios neuromuscular) 
 
• Indicado nas intoxicações por: 
• Pesticidas (organofosforados e carbamatos) 
VITAMINA K 
• Como age: 
• A Vit K é um Co-fator essencial à síntese hepática dos fatores II, 
VII, IX e X da coagulação. 
 
• Indicado: 
• Intoxicações por anticoagulantes derivados da cumarínicos 
(presentes em raticidas). 
OBRIGADA!

Mais conteúdos dessa disciplina