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PROJETO DE ESTÁGIO LÍNGUA INGLESA O ENSINO NA TEORIA E NA PRÁTICA

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
	
	
	
	
	
	
	
NOEMY GABRIELY CASAS
SEGUNDA LICENCIATURA EM LETRAS - INGLÊS
 (0879SLI)
PROJETO DE ESTÁGIO:
LINGUA INGLESA: O Ensino na Teoria e na Prática. 
GUARAMIRIM - SC
2022
SUMÁRIO
1 PARTE I: PESQUISA	3
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	3
1.2 OBJETIVOS	3 a 4
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA	 4 a 7
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO	7
2.1 METODOLOGIA	 7 a 8
2.2 CRONOGRAMA	 8
REFERÊNCIAS	 9
APÊNDICES	 9
1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Formação do Professor de Língua Inglesa.
Tema: LÍNGUA INGLESA: O Ensino na Teoria e na Prática.
Nos dias atuais, a língua inglesa vem sendo utilizada como o idioma universal, ou seja, torna-se cada vez mais indispensável a aprendizagem e o domínio desta língua. Sendo assim, como uma disciplina na grade curricular do ensino básico brasileiro, o professor de língua inglesa torna-se o responsável por ser o mediador deste conhecimento, fazendo com que a formação deste docente se torne algo extremamente essencial e de qualidade.
Dessa maneira, essa pesquisa tem por objetivo ressaltar a importância da formação do professor de língua inglesa, e quais serão seus maiores desafios ao relacionar a teria e a prática deste ensino. Neste sentido, todo docente deve atentar-se a buscar uma boa formação e manter-se em constante aperfeiçoamento. Pois, segundo Zabala (1998, p. 13):
Um dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em
ser cada vez mais competente em seu ofício. Geralmente se consegue esta melhora profissional mediante o conhecimento e a experiência: o conhecimento das variáveis que intervém na prática e a experiência para dominá-las. A experiência, a nossa e a dos outros professores. O conhecimento, aquele que provém da investigação, das experiências dos outros de modelos exemplos e propostas.
Sendo assim, justifica-se como escolha desta área de concentração a necessidade de tornar perceptível aos olhos dos docentes a importância de uma formação de qualidade e também contínua, pois, somente assim estarão aptos e preparados para enfrentarem os desafios encontrados nas relações teóricas e práticas ao lecionar uma disciplina, seja ela a de língua inglesa, ou qualquer outra. 
1.2 OBJETIVOS
· Ressaltar a importância de uma formação docente de qualidade;
· Destacar a dificuldade encontrada pelos docentes ao relacionar a teoria e a prática em sala de aula;
· Questionar as práticas atuais do ensino da língua inglesa nas escolas de educação básica;
· Evidenciar a responsabilidade do professor de língua inglesa perante o interesse de seus educandos em relação á sua disciplina; 
· Salientar a importância de aulas dinâmicas durante o aprendizado da língua inglesa. 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
1.3.1 A LÍNGUA INGLESA NO BRASIL 
Para argumentarmos sobre a importância da formação do professor de inglês e os desafios que o mesmo encontra ao relacionar teoria e prática da disciplina nas escolas de educação básica de nosso país, precisamos primeiramente entender como foi a trajetória da língua inglesa em território brasileiro. Partindo disto, segundo pesquisas, acredita-se o primeiro contato do Brasil com a língua inglesa deve ter acontecido por volta de 1530, quando o inglês William Hawkins, um traficante de escravos, visitou pela primeira vez as terras brasileiras. Hawkins, posteriormente, fez outras viagens ao Brasil, no entanto, somente por volta de um século depois, em 1654, que Inglaterra e Brasil se aproximaram, devido um tratado aos portugueses, que foi imposto pela Inglaterra, onde reservava à marinha britânica o monopólio de mercadorias inglesas com outros países, o que acarretou no rompimento do domínio português no Brasil. (LIMA, 2008)
Lima (2008) ainda cita que, após outros acontecimentos históricos, os ingleses conseguiram permissão para estabelecerem casas comerciais em solo brasileiro, o que por sua vez deu início à grande influência inglesa no Brasil. Com o crescimento do poder econômico, a necessidade de operadores aumentou, sendo assim algumas companhias inglesas disponibilizaram vagas destinadas aos brasileiros. Foi neste momento então que o Brasil realmente entendeu a necessidade de falar inglês, já que ao receber as instruções e treinamentos das companhias inglesas, os brasileiros encontraram grande dificuldade.
Chaves (2004) deduz que os primeiros professores de língua inglesa surgiram após este acontecimento, já que os brasileiros viram o quanto era indispensável a comunicação verbal com os ingleses. Dessa forma, D. João VI, príncipe regente de Portugal, decretou em 22 de junho de 1809 o ensino formal da Língua Inglesa no Brasil, construindo então em nosso país a primeira escola de inglês, e também outra de francês. Com isso, o príncipe de Portugal, através de uma carta assinada na corte, nomeia então Jean Joyce, padre irlandês, oficialmente como professor de inglês. Nesta época, o inglês ensinado priorizava a escrita e tradução das palavras, com o tempo, o ensino e prática da pronúncia foi ganhando seu espaço.
Longa foi a caminhada histórica e muito se fez necessário para que o Brasil alcançasse sua realidade atual no que se diz respeito ao ensino da língua inglesa, no entanto, mesmo na atualidade, ainda pode-se observar falhas nesse ensino.
Segundo Celani (2003) muitos dos cursos universitários ofertados para a formação do docente responsável pelo ensino da língua inglesa são, de certa forma, insuficientes, já que continuam tendo como base apenas o ensino técnico e teórico, e acabam deixando de lado a parte prática do idioma. Dessa forma, para que o docente de língua inglesa tenha sucesso e domine sua disciplina quando estiver em sala de aula, torna-se indispensável que, além da teoria e técnica, a prática do inglês também se faça presente em sua formação, pois ‘’a formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas.’’ (NÓVOA, 1992, p. 25).
Tendo em vista essa informação, pode-se começar a compreender onde está o erro no ensino da língua inglesa no Brasil, já que, por mais que a teoria e técnica sejam indispensáveis, a prática também é. O professor de inglês então, ao lecionar em sala de aula, sofre o impacto dessa falta de prática do idioma falado, que deveria ter adquirido ou aprimorado durante sua formação. 
Pichonelli (2019) em sua pesquisa relata que, em entrevista com uma professora de língua inglesa, que pediu para não ser identificada, a mesma cita a falta de fluência no idioma por parte dos docentes da disciplina de inglês, e também a precariedade no que diz respeito ao material didático que lhes é oferecido, nem acompanhando se quer a proposta pedagógica imposta pela rede de ensino. Outro ponto que a mesma anteriormente citada relata para Pichonelli (2019) é a falta de seriedade de como a disciplina de língua inglesa é vista, tanto por alguns estudantes, quanto pelos gestores das escolas. Segundo a docente não identificada, muitos não entendem o motivo de aprender inglês se moram no Brasil, e diminuem a importância dessa disciplina ao compara-la com as demais. 
Partindo disso, torna-se perceptível a necessidade de uma reflexão não somente sobre a formação do professor de língua inglesa, mas também sobre a importância de mostrar a sociedade o quanto o domínio do inglês é essencial nos dias atuais, e o quanto o estudo e aprendizado desse idioma poderá auxiliar os educandos ao ingressarem no mercado de trabalho. 
1.3.2 DESAFIOS DA TEORIA E PRÁTICA DA LÍNGUA INGLESA
Como supracitado, o ensino atual da língua inglesa possui suas falhas. Já no ambiente universitário, durante a formação do docente, o mesmo presencia poucos momentos de prática do idioma falado, então, ao adentrar a sala de aula para lecionar, acaba por repetir esse mesmo erro (o que é totalmente compreensível tendo em vista a maneira que foi orientado durante seu curso de formação) e realizaseus planejamentos sempre focando somente na técnica e teoria. Essa metodologia, por mais que as vezes pareça correta em certos pontos de vista, pode ser o que ocasiona os desafios que o professor de inglês encontra no ambiente escolar.
Na maioria das vezes, os educandos que despertam o interesse pela língua inglesa, dificilmente sente-se interessados a partir de uma aula de inglês que presenciaram nas escolas de educação básica, isto porque, é muito mais prático para o docente apenas fazer o uso do material didático, tornando um conteúdo repetitivo e nada dinâmico, o que por sua vez se torna algo massante para os educandos que, em alguns casos, tem esse momento como seu primeiro contato com um idioma estrangeiro. Para Almeida Filho (1993), existem diversos fatores que proporcionam o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, sendo esses fatores as ‘’abordagens de ensinar’’ do professor.
Desta forma, pode-se perceber que o maior desafio do docente de língua inglesa é relacionar a teoria (sendo a parte gramatical) e a prática (sendo a parte oral) do idioma e aborda-las em um planejamento leve e criativo que proporcione aos seus educandos momentos dinâmicos, onde inconscientemente os mesmos estejam aprendendo e se divertindo enquanto aprendem, tornando assim o estudo da língua estrangeira algo prazeroso e interessante. Essa pesquisa então fundamenta-se nessa busca de enfrentar estes desafios e proporcionar aos educandos tais experiência. Tendo como base ‘’the four skills’’, que seriam as quatro habilidades principais ao se considerar na hora de aprender o inglês (sendo elas: writing, reading, listening e speaking), percebe-se o quanto as mesmas agregam na hora de relacionar a teoria e prática do idioma, já que através da escrita e leitura é possível abordar a parte técnica e teórica, e pôr isso em prática através do falar e ouvir.
Acredita-se que, ao ter como base essas habilidades durante o processo de ensino-aprendizagem, as chances de conseguir envolver-se e evoluir no estudo de um novo idioma são maiores, pois, segundo Harmer (2007)
Quando estamos envolvidos em uma conversa, somos fadados a ouvir, bem como a falar (...). Palestras frequentemente contam com notas que foram escritas previamente, e as pessoas que assistem à palestras, muitas vezes, escrevem notas por conta própria. Mesmo a leitura, geralmente considerada como uma atividade privada, geralmente, provoca conversa e comentário². (HARMER, 2007 p.265; tradução nossa)
Assim, nota-se que o uso de uma habilidade, consequentemente leva a outra. Dessa maneira, é necessário que o docente de língua inglesa aborde isso em seu planejamento de forma estratégica e criativa, para que seus educandos se sintam parte de algo maior e vivenciem momentos que os façam buscar mais sobre o aprendizados de uma segunda língua.
REFERÊNCIAS
CELANI, Maria Antonieta A. (org.) Professores formados em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas: Mercado de Letras, 2003. p. 223 (Coleção As Faces da Linguística Aplicada)
CHAVES, Carla. O ensino de inglês como língua estrangeira na educação infantil: para inglês ver ou para valer?. 2004.26 p. Monografia (curso em Especialização em Educação Infantil) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2004.
HARMER, Jeremy. The practice of English Language Teaching. Excess: Logman, 2007.
LIMA, Gislaine P. Breve trajetória da língua inglesa e do livro didático de inglês no Brasil. Universidade Estatual de Londrina, 2008. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/sepech/sepech08/arqtxt/resumos-anais/GislainePLima.pdf> Acesso em 07 de março de 2022.
NÓVOA, Antônio. (org.) Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 158.
PICHONELLI, Matheus. A poucos meses de virar obrigatório, ensino de inglês ainda é precário na rede pública. O Globo, 2019. Disponível em <https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/a-poucos-meses-de-virar-obrigatorio-ensino-de-ingles-ainda-precario-na-rede-publica-24073375> Acesso em 11 de março de 2022.
ZABALA, Antoni. A prática educativa/como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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