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Prof. Andrea Bonvini
Vírus
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VÍRUS
• NÃO SÃO ORGANISMOS CELULARES
• NÃO SE REPRODUZEM INDEPENDENTEMENTE
• NÃO PRODUZEM A PRÓPRIA ENERGIA
• NÃO PRODUZEM AS PRÓPRIAS PROTEÍNAS
• MUITO, MAS MUITO PEQUENOS
Eucariotas ou Procariotas?
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VÍRUS
Vírus apenas se reproduzem dentro de células, pois 
não podem produzir sua própria energia e proteína.
PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS
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VÍRUS
Comparação entre vírus e células eucariotas
PROPRIEDADE VÍRUS CÉLULAS EUCARIOTAS
Tipo de ácido nucleico DNA ou RNA DNA e RNA
Membrana nuclear Ausente (capsídeo) Sempre presente
Membrana lipídica Ausente (envelope - não
todos)
Sempre presente
Ribossomos Ausentes Presentes
Mitocôndrias Ausentes Presentes
Enzimas Poucas Muitas
Mitose Não Sim
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• Membrana lipoproteica com glicoproteínas de superfície
(FV)
• Confere instabilidade ao vírus → mais sensíveis ao calor, ao
dessecamento e aos detergentes e solventes lipídicos
➢ Vírus NÃO envelopados: MAIS RESISTENTES
Transmissão fecal-oral
Ex: Hepatite A, poliovírus, rotavírus
➢ Vírus envelopados: MENOS RESISTENTES
Transmissão direta (sangue, perdigoto ou contato sexual)
Ex: HIV, herpes-vírus, hepatite B e C, influenza, sarampo,
rubéola, varicela-zóster
ENVELOPE VÍRAL
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ENVELOPE VÍRAL
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• A forma é determinada pelo arranjo de subunidades repetitivas 
que formam o capsídeo (cobertura proteica do DNA ou RNA)
• Capsômero → Capsídeo + DNA ou RNA → Nucleocapsídeo
• Nucleocapsídeos existe em duas formas: helicoidal ou icosaédrica
CAPSÍDEO VÍRAL
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• A forma é determinada pelo arranjo de subunidades repetitivas 
que formam o capsídeo (cobertura proteica do DNA ou RNA)
• Capsômero → Capsídeo + DNA ou RNA → Nucleocapsídeo
• Nucleocapsídeos existe em duas formas: helicoidal* ou icosaédrica
*sempre envelopados
CAPSÍDEO VÍRAL
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• Proteínas do capsídeo: protegem o genoma da degradação por 
nucleases (FV)
• Proteínas da matriz: medeiam a interação entre as proteínas do 
capsídeo e o envelope
• Proteínas de superfície: medeiam a ligação do vírus a receptores 
específicos no hospedeiro (FV) → Classificação de acordo com os 
antígenos de superfície: sorotipos
Sorotipo 1a com antígenos 2a 
→ ligação dos anticorpos 3a
Sorotipo 1b com antígenos 2b 
→ ligação dos anticorpos 3b
PROTEÍNAS VÍRAIS
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• Proteínas de superfície:
➢ Classificação de acordo com os antígenos de superfície: 
sorotipos – Sorotipo X Cepa?
Sarampo
Sorotipo 1
Poliovírus
Sorotipo 1 Sorotipo 2 Sorotipo 3
PROTEÍNAS VÍRAIS
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• Sorotipos: imunidade para sorotipo 1, mas contrair a doença pelos 
sorotipos 2 e 3
➢ Vacinas: devem conter todos os sorotipos
Sarampo
Sorotipo 1
Poliovírus
Sorotipo 1 Sorotipo 2 Sorotipo 3
PROTEÍNAS VÍRAIS
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GENOMA
• DNA ou RNA
• Fita simples ou dupla
• Linear ou circular
• DNA é sempre uma molécula única
• RNA pode ser única ou fragmentada 
• Vírion: forma completa (infectante) do vírus → capsídeo + DNA 
ou RNA
(+) mesma sequencia – AUG/AUG
(−) sequencia complementar – CGU/GCA
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REPLICAÇÃO
Os vírus não infectam qualquer célula, existem critérios:
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REPLICAÇÃO
• Curva de crescimento viral
Período de eclipse
A partir da inoculação, a
partícula viral desaparece,
deixando apenas o ácido
nucleico no interior da célula
Período de latência
Tempo do início da infecção até
o aparecimento do vírus
extracelularmente
Período de crescimento
Um vírion → centenas de vírions
Efeito citopático
Alterações funcionais e
morfológicas promovidas na
célula do hospedeiro ao final do
período de latência
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REPLICAÇÃO
• Eventos do ciclo replicativo viral
• Vírion parental liga-se a membrana celular e penetra na célula 
hospedeira (glicoproteínas do envelope ou ptn do capsídeo)
Adsorção e penetração
• O genoma viral é desnudado pela remoção de proteínas do capsídeo, 
deixando-o livre para funcionar
Desnudamento
• Utilizado para síntese de proteínas, como as enzimas, utilizadas para a 
replicação do genoma
Síntese de mRNA precoce
• Síntese do próprio genoma e de proteínas estruturais, como as do 
capsídeo
Síntese de mRNA tardio
• União do mRNA replicado a partir do progenitor + proteínas do 
capsídeo. Podem “roubar” fosfolípides da membrana celular para o 
envelope. São liberados da célula
Montagem da progênie
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REPLICAÇÃO
• Adsorção, penetração e desnudamento
A) Fusão com a memb. 
plasmática
B) Fusão após endocitose
mediada por clatrina
C) Fusão após endocitose
mediada por caveolina
D e E) Penetração após 
endocitose mediada por 
lipídios
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BACTERIÓFAGOS
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REPLICAÇÃO
• Ciclo lítico
O fago infecta a bactéria, apodera-se dela para sintetizar inúmeros fagos,
e então mata a célula por explosão (Lise).
• Ciclo lisogênico
O fago infecta uma bactéria e insere seu DNA no cromossomo bacteriano,
permitindo que o DNA do fago (agora chamado de prófago) seja copiado
e transmitido pelo próprio DNA da célula.
Em resposta a determinados estímulos, como luz UV, o DNA do prófago é
excisado do DNA da bactéria e o fago entra no ciclo lítico.
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REPLICAÇÃO
Ciclo comum 
do HIV 
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• Recombinação: os vírus trocam segmentos de material genético (DNA
ou RNA) por crossing over quando infectam a mesma célula
hospedeira.
Comum nos vírus da gripe (influenza)
VARIAÇÃO EM VÍRUS
• Mutação aleatória: ocorre uma
alteração espontânea na
sequência de DNA ou RNA de um
vírus.
Comum no HIV
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MECANISMOS DE EVASÃO
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PRINCIPAIS 
DOENÇAS 
VIRAIS