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02 Roteirização e seus desafios na logística de distribuição

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Roteirização de Veículos e Seus Desafios na Logística de Distribuição
TEÓFILO NEGRÃO
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS E SEUS DESAFIOS NA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
2021
INDICE
INTRODUÇÃO	3
AS DIFICULDADES DA DISTRIBUIÇÃO NAS ZONAS URBANAS	5
1.1. IMPACTOS NEGATIVOS POR CAUSA DO TRÂNSITO	5
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO	6
2.1. AUMENTO DOS CUSTOS	6
2.2. INEFICIÊNCIA DO PROCESSO	7
A FALTA DE ALINHAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO	9
3.1. FALTA DE DIRECIONAMENTO OPERACIONAL	9
3.2. PERDA DE QUALIDADE DO SERVIÇO	9
3.3. PRINCIPAIS ERROS	10
3.3.1. Planejamento Ineficiente de Rotas	10
3.3.2. Falta de Investimento em Tecnologia	11
A MÁ GESTÃO DAS OCORRÊNCIAS	13
4.1. O EXCESSO DE BUROCRACIA	13
MAPEAMENTO DE PROCESSOS	15
5.1. MAPEAMENTO OPERACIONAL	15
O TRANSPORTE E SUA IMPORTÂNCIA PRIMARIA	17
6.1. SAZONALIDADE	17
6.2. NO-SHOW	18
6.3. OCIOSIDADE	19
6.4. RASTREAMENTO E ROTEIRIZAÇÃO	20
ROTEIRIZAÇÃO DE CARGAS	21
7.1. O QUE É ROTEIRIZAÇÃO DE CARGA?	21
7.2. COMO OTIMIZAR ESSE PROCESSO COM AUXÍLIO DA TECNOLOGIA	22
7.3. QUAIS OS OBJETIVOS DESSAS ESTRATÉGIAS	23
7.4. REDUÇÃO DE CUSTO	23
7.5. GARANTIA DE PRAZO DE ENTREGA INFORMADO	23
SOFTWARES DE ROTEIRIZAÇÃO	26
CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERÊNCIAS	32
Teófilo Negrão
Roteirização de Veículos e Seus Desafios na Logística de Distribuição
INTRODUÇÃO
Com a crescente demanda das compras pelo ambiente virtual o número de entregas aumentou em todo país. Anteriormente, as pessoas saiam mais de casa e não sentiam tanta necessidade em fazer comprar imediatas. O ambiente virtual fez com que, em apenas alguns clicks, os consumidores encontrassem o que estavam procurando, explorassem seus desejos e descobrissem um novo mundo onde poderiam ser donas daquele ambiente sem intromissão de alguém que viesse a produzir algum importuno. Desta forma, um dos setores que mais crescem no mundo foi desencadeado: o e-commerce.
Cada vez mais a concorrência tem se mostrado um grande bem para os consumidores, haja vista que quanto maior a concorrência maior o diferencial mostrado por cada empresa. Marcus Marques[footnoteRef:1] no artigo A importância da concorrência explica que “A concorrência reflete a qualidade do produto/serviço, visto que quando há concorrência, há também a busca pela excelência e quanto melhor o produto maior as vendas e assim eleva-se todo o padrão” Diante disso, é possível compreender que uma das formas de elevar a qualidade dos produtos e, consequentemente, das empresas, é entender a concorrência como um fator de auto avaliação para busca de melhorias. [1: Marques, Marcus. A importância da concorrência, 2016.] 
Com o aumento da demanda e da concorrência, as solicitações e exigências dos clientes foram chegando e os desafios no valor de cada produto passaram a ser discutidas centavo a centavo. A busca pela venda do melhor produto com o menor preço e entregue no menor tempo passou a ser a cartilha de várias empresas, tornando-se este o grande desafio das áreas de logística, e consequentemente, de transporte.
O desafio de encontrar um conjunto de rotas iniciando e terminando no depósito, cumprindo a demanda e minimizando o custo total, é denominado de Problema de Roteirização de Veículos. Este problema tem recebido muita atenção nos últimos anos em função de sua aplicabilidade e importância econômica na determinação de estratégias eficientes de distribuição com o objetivo de reduzir os custos operacionais no sistema de distribuição.
Nesse e-book tiramos alguns exemplos explanados por diversos profissionais da área, incluindo gerentes de transportadoras, que elencaram alguns fatores que podem ocasionar um mal funcionamento da operação. A deficiência na comunicação entre as partes dentro da empresa pode interferir diretamente na Roteirização de Veículos e, bem como, na sua distribuição física, entretanto, os setores trabalhando juntos fazem total diferença no resultado final referente aos custos de distribuição, proporcionando, desta forma, uma roteirização mais homogênea.
1
AS DIFICULDADES DA DISTRIBUIÇÃO NAS ZONAS URBANAS 
Os grandes aglomerados urbanos brasileiros originam congestionamentos cada vez maiores devido aos milhões de veículos que circulam pelas ruas e estradas do país. Esse aumento do número de veículos nos grandes centros provoca consequências muito mais graves do que atrasos e outros transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas. Os congestionamentos custam muito dinheiro, prejudicam a saúde da população e atrapalham o crescimento do país. Portanto, programas para minimizar ou até mesmo resolver o problema não são apenas um importante incentivo ao desenvolvimento econômico e social, mas também uma questão de conforto e bem-estar. 
1.1. IMPACTOS NEGATIVOS POR CAUSA DO TRÂNSITO 
Um dos maiores impactos negativos no trânsito são os custos logísticos. Caminhões retidos em engarrafamentos por rodarem menos e, consequentemente, fazerem menos entregas, produzem maiores custos. Como esses caminhões cumprem menos ciclos de entrega, as empresas de distribuição precisam aumentar a frota ou subcontratar serviços de entrega adicionais para atender seus clientes e, com isso, colocam ainda mais veículos nas ruas. O planejamento de rotas nestas circunstâncias torna-se uma tarefa árdua com consequências no nível de serviço oferecido, isto é, no cumprimento dos horários previamente agendados com os clientes.
2
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
Aleixo Transportes[footnoteRef:2], no artigo Má logística de distribuição: descubra tudo que pode ser melhorado explica que “A má logística de distribuição é um dos fatores que geram mais reclamação por parte dos clientes”, funcionando como etapa final do processo do pedido é fator de extrema importância para produzir a satisfação do cliente, e possíveis negociações futura. Diante disto, precisa ser estrategicamente planejada e os problemas mitigados. [2: ALEIXO TRANSPORTES. Má logística de distribuição: descubra tudo que pode ser melhorado, 2017.] 
A má logística de distribuição tem como causa principal uma gestão ineficiente, que afeta negativamente não somente a logística, mas impacta a empresa como um todo. Dentre estes impactos podemos mencionar:
2.1. AUMENTO DOS CUSTOS
Um dos primeiros reflexos de uma má logística de distribuição é a elevação dos custos. Segundo Aleixo Transportes[footnoteRef:3] “Um processo ineficiente gera desperdícios (de tempo, dinheiro, mão de obra, materiais, ociosidade de máquinas e equipamentos), perda de produtividade, altos índices de erros e necessidade de retrabalho, entre outros”. Entendemos que tais desperdícios produzem uma necessidade de custos mais elevados para realização dos processos, vale salientar, que enquanto maiores os custos, inclusive os desnecessários, maiores serão os prejuízos da empresa. Em aspectos mais amplos, esta ineficiência compromete a imagem diante do mercado, provocando insatisfações em clientes, bem como, em investidores, afetando o grau de competitividade. [3: Ibidem.] 
2.2. INEFICIÊNCIA DO PROCESSO 
Ângela Sakamoto[footnoteRef:4], em seu Mestrado em Administração de Empresas, desenvolveu a pesquisa intitulada Logística empresarial – distribuição física: análise da viabilidade de criação de um novo centro de distribuição no contexto de uma indústria siderúrgica, e defende que “a Administração Logística está diretamente associada à capacidade e eficiência do planejamento e da definição de metas, onde o acompanhamento constante permite o rastreamento e a correção de possíveis desvios, servindo de apoio para o processo de melhorias contínuas”. Podemos entender que o planejamento eficiente é imprescindível para elevar a qualidade dos processos logísticos. [4: SAKAMOTO, Ângela Ruriko. Logística empresarial – Distribuição física: Análise da viabilidade de criação de um novo centro de distribuição no contexto de uma indústria siderúrgica, 1999. Dissertação (Mestrado em Administração de empresas) – Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 1999, p. 65.] 
De modo semelhante Arbache[footnoteRef:5] no livro Gestão de logística, distribuição e trademarketing nos diz que “uma gestão logística eficiente pode auxiliar a empresa bem posicionada no mercado, em termos de produto ou serviço, a diferenciar-se por meio da redução de custos operacionais ou de um serviço benfeito [...], superior ao da concorrência, ou ainda ambos em um segmento específico de clientes, produtos ou mesmo área geográfica”. Diante disto, conceituamos “eficiência” como a melhor forma de executar uma determinada tarefa utilizando a menor quantidade possíveis de recursos. Em comparação, ao tratarmos de “ineficiência” no processo, seguimos Aleixo Transportes[footnoteRef:6] que diz ser um processo que “leva mais tempo do que o necessário para ser finalizado, consome mais recursos que o ideal, gera mais gastos do que deveria”. A falta do planejamento operacional provoca uma má logística e dificulta que as metas estabelecidas venham a ser alcançadas. [5: ARBACHE, Fernando S. et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. 4 ed. FGV, 2011, p. 28. ] [6: ALEIXO TRANSPORTES. Má logística de distribuição.] 
3
A FALTA DE ALINHAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO
Uma visão realista é uma das qualidades mais importantes de quem estipula metas. A busca por alcançar objetivos maiores do que a realidade vivida no negócio tende a tornar os propósitos inatingíveis.
É necessário ter compreensão de tudo aquilo que se tem ao alcance das mãos para estipular as metas para a distribuição, uma boa roteirização irá acontecer ao se ter conhecimento dos clientes com suas especificidades, e consequentemente, gerar subsídios para atingir as metas estipuladas.
3.1. FALTA DE DIRECIONAMENTO OPERACIONAL 
A falta de conhecimento dos clientes, bem como, o não desenvolvimento de metas e planejamentos produz a ineficácia na execução dos processos. Buscar alcançar resultados sem desprender tempo e esforço no planejamento de metas é praticamente impossível, pois as ações acontecem desordenadamente e sem coordenação não atendendo as necessidades do negócio.
3.2. PERDA DE QUALIDADE DO SERVIÇO 
Um dos primeiros sinais de que o negócio está com problemas no que diz respeito a planejamentos e definições de metas é a perda de qualidade e a diminuição da eficiência manifesta através dos retrabalhos. Segundo Aleixo Transportes[footnoteRef:7] “com a ineficiência dos processos, risco de erros e retrabalhos, falta de alinhamento entre o planejamento e os diversos problemas operacionais existentes, existe uma grande chance de que a qualidade dos serviços prestados também não fique dentro do esperado”. Consequentemente há uma elevação na quantidade de reclamações referentes a falhas ou atrasos nas entregas. Esses problemas em cascata, um verdadeiro “efeito dominó”, caso não se busque soluções, provocam a diminuição do faturamento da empresa, visto que, as insatisfações produzidas nos clientes fazem com que eles não voltem mais a fazer negócios. [7: Ibidem.] 
3.3. PRINCIPAIS ERROS 
A má logística de distribuição, como vimos, produzem diversos impactos negativos na logística de distribuição. Vamos analisar alguns fatores que podem ser as suas causas.
3.3.1. Planejamento Ineficiente de Rotas 
Para a maioria das empresas o transporte é essencial para a execução das atividades. Adriano Rosa[footnoteRef:8], no seu Mestrado em Gestão de Produtos Socioprodutivos, defendeu a dissertação Gestão do transporte na logística de distribuição física: uma análise da minimização do custo operacional, e afirmou que “nenhuma firma pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias primas ou de seus produtos acabados”. [8: ROSA, Adriano Carlos. Gestão do transporte na logística de distribuição física: uma análise da minimização do custo operacional, 2007. 90 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Produtos Socioprodutivos) – Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo, 2007, p. 27.] 
Entendemos que o planejamento de rotas tem a responsabilidade de encontrar as melhores rotas para realização das entregas, diversos fatores devem ser levados em consideração, como a distância a ser percorrida, o peso e volume das cargas, bem como sua quantidade e total de locais a serem entregues, e os custos com combustível, além dos prazos. Tantas variáveis são de extrema importância para definir as melhores rotas e atender as demandas dos clientes com alto nível de qualidade, dentro dos prazos estabelecidos e com o menor custo de operação possível.
3.3.2. Falta de Investimento em Tecnologia 
Com a avanço das mais diversas tecnologias surge uma procura crescente das empresas por estes novos meios para dinamizar suas atividades e consequentemente, aumentar o faturamento. Segundo Rosa[footnoteRef:9] “O sucesso ou não de um produto no mercado está muitas vezes relacionado à Logística envolvida desde a fabricação até a venda ao consumidor final. Com o uso das novas tecnologias de segurança, empresas de transporte e embarcadores beneficiam-se das informações em tempo real fornecidas via sistema e aprimoram os processos de venda e distribuição. Bem informados, as transportadoras garantem mais eficiência, com uma melhora sensível na comunicação, e mais agilidade nos processos. A carga pode ser monitorada de ponta-a-ponta, desde o embarque até a entrega ao consumidor final”. [9: Ibidem, p. 53.] 
Como podemos perceber a quantidade de informações gerados durante os processos logísticos é imensa e extremamente complexo. Torna-se, então, inviável a execução dessas rotinas de forma manual, incorrendo em maior chance de erros e prejudicando a confiabilidade das informações, além de comprometendo as ações estratégicas.
4
A MÁ GESTÃO DAS OCORRÊNCIAS
Ocorrências são o conjunto de imprevistos que ocorrem na implementação de algum projeto. Para Ricardo Fonseca[footnoteRef:10], no relatório Gestão de ocorrências na Artsecrets – tecnologias de informação S.A. “A Gestão de Ocorrências deve fazer parte de uma série de procedimentos e ferramentas que são usadas como suporte das outras atividades da gestão do projeto". [10: FONSECA, Ricardo L. G. da. Gestão de ocorrências na Artsecrets – tecnologias de informação, S.A. 2007. 68 f. Relatório de estágio curricular (Licenciatura em gestão e engenharia industrial) – Universidade do Porto, Porto/PT, 2007, p. 16.] 
Estes diversos procedimentos visam a identificação das falhas e o controle dos processos acarretando em maior eficiência. Quando nos referimos a logística e ao transporte, a má gestão de ocorrências, por negligenciar aspectos como trafego urbano intenso, violência, sequestro de veículos, roubo de carga, e diversas outras situações que atrasam ou até mesmo interrompem uma entrega, prejudicamos não apenas o cliente que aguarda pelo seu produto, mas geramos prejuízos financeiros, aumentamos os custos e o nome da empresa passa a ser mal visto no mercado. 
4.1. O EXCESSO DE BUROCRACIA
Ao falar tanto em eficiência e melhoria dos processos não podemos deixar de mencionar no excesso de burocracia, que pode provocar demora na saída das cargas. O artigo Burocracia como organização poder e controle, de José Henrique Farias e Francis Kanashiro Meneghetti[footnoteRef:11], explica que a “burocracia é o oposto de autonomia, tanto individual como coletiva. O próprio pensamento da atualidade encontra-se refém da burocratização. [11: FARIA, José Henrique; MENEGHETTI, Francis Kanashiro. Burocracia como organização, poder e controle. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e pesquisa em Direito – ANPAD, 34., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro, 2010, p. 6.] 
No interior das organizações, os trabalhadores são condicionados pelas determinações de que a burocracia impõe (vista como sedimentação da racionalização oriunda da divisão do trabalho). Entendemos que diante da burocratização das instituições, e bem como da logística, a criatividade e a capacidade de autonomia se tornam escravas das regras fixas e do excesso de formalismo.
Assim, algo que deveria servir como acelerador de processos, torna-se em acumulo de papel e de assinaturas, e chaga ao ponto em que “o modo burocráticode pensar leva o homem ao vazio”[footnoteRef:12]. [12: Ibidem, p. 11.] 
Some-se a estas questões, o fato de que muitas empresas tem seus processos realizados de forma manual, que além de elevar o tempo para conclusão de uma demanda aumenta a possibilidade de erros e perdas de informações. Alguns gerentes, como por exemplo André Alvarenga da Jamef Transportes Ltda, têm dito que a desburocratização e o aumento de tecnologias em suas empresas têm proporcionado uma fluidez maior nos processos e uma avaliação positiva dos clientes.
5
MAPEAMENTO DE PROCESSOS
No Mestrado em Engenharia de Produção, Daniele Souza[footnoteRef:13], defendeu a dissertação intitulada Metodologia no mapeamento para gestão de processos, na qual define processo como “uma sequência lógica de atividades que estão interrelacionadas e interagem entre si. Cada entrada vem de um processo ou atividade e cada saída será a entrada para outro processo ou atividade”. E desta forma, o mapeamento de processos nada mais seria que a representação gráfica por meio de fluxogramas de toda a sequência lógica que compõe o processo. [13: SOUZA, Daniele Gonçalves. Metodologia no mapeamento para gestão de processos. 2014. Dissertação (Mestrado em engenharia de produção) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014, p. 23.] 
A importância do mapeamento de processos se dá por tonar mais fácil a organização das atividades, e desta forma melhorar o controle dos processos, além de proporcionar uma visão da atividade como um todo, facilitando a tomada de decisões e dando mais agilidade na conclusão dos processos.
5.1. MAPEAMENTO OPERACIONAL
Toda esta reflexão nos mostra a importância do planejamento para a realização bem-sucedida de qualquer atividade. Um mapeamento consegue dar ao gestor a situação atual e real dos problemas que estão sendo enfrentado e aponta os caminhos a percorrer para alcançar as metas.
Desta forma, a operação tem a capacidade de saber, objetivamente, cada atividade que deve executar, mitigando os erros, e seus retrabalhos.
6
O TRANSPORTE E SUA IMPORTÂNCIA PRIMARIA
O transporte tem importância primária em todo o processo logístico, desde a aquisição de material até a entrega do produto. Karina Rodrigues e Maria Helena Rabelo[footnoteRef:14], no artigo A importância do transporte na logística empresarial afirmam que “o transporte é considerado um elemento muito importante para a economia e um dos mais importantes no custo logístico das empresas” [14: RODRIGUES, Karina C.; RABELO, Maria. Helena. da S. A importância do transporte na logística empresarial. Revista acadêmica conecta FAPF, Minas Gerais, v. 2, n. 1, p. 193-207, 2017, p. 193.] 
Diante da importância dos transportes não podemos deixar de pensar nos custos envolvidos, Rodrigues e Rabelo[footnoteRef:15] explicam que “o custo logístico consome aproximadamente 11% da receita das empresas” podendo ainda ser impactada pelos aumentos constantes do custo do combustível. Logo, para tentar minimizar o custo com transporte algumas ações podem ser tomadas. [15: Ibidem, p. 194.] 
6.1. SAZONALIDADE 
Luiz Pereira, no texto As influências da sazonalidade de vendas no fluxo de caixa de uma microempresa do setor de alimentação na cidade de sombrio[footnoteRef:16] afirma que a sazonalidade “é caracterizada pela flutuação na demanda de vendas por um determinado período do ano e isto pode significar uma oportunidade e um risco de mercado”. Na logística de transporte pode-se considerar os períodos de alta concentração de pedidos, que pode acarretar em problemas nos transportes, como falta de espaço em estoque e falta de caminhões. [16: PEREIRA, Luiz E. As influências da sazonalidade de vendas no fluxo de caixa de uma microempresa do setor de alimentação na cidade de sombrio. 2014. Monografia (Bacharelado em Administração – Universidade do extremo sul catarinense, Criciúma, Santa Catarina, 2014, p. 37.] 
Desta forma, a sazonalidade pode ocorrer até mesmo diariamente, em uma determinada hora do dia, ou em eventos específicos, como um evento esportivo, ou uma festa regional. Contratar mais veículos para atender as demandas seria uma das saídas mais fáceis, entretanto pode causar mais problemas do que soluções, se faz necessário o planejamento estratégico, visto que, a sazonalidade deve ser prevista tempos antes, e articulações e parcerias podem ser feitas de modo a garantir baixos custos e não perder o controle dos processos.
6.2. NO-SHOW
Aquiles Rodrigues[footnoteRef:17], no artigo problemas com a logística de distribuição ou em conseguir transporte? Saiba como resolver em sete ações simples e eficientes, define o no-show como “o termo usado pelas companhias aéreas para os passageiros reservados que não se apresentam para o embarque”. [17: RODRIGUES, Aquiles. Problemas com a logística de distribuição ou em conseguir transporte? Saiba como resolver em sete ações simples e eficientes. 2017.] 
No transporte o no-show é corriqueiro e gera grande estresse operacional, principalmente quando se trabalha com algum Transportador Autônomo de Cargas (TACs), o que se acentua em épocas sazonais. Esse absentismo pode ser ocasionado por falhas humanas ou por defeitos nos equipamentos. Todavia, a responsabilidade não deve recair apenas nos erros operacionais, mas sobretudo na falta de planejamento.
Tendo em vista que essas ausências podem provocar graves prejuízos, o controle e até mesmo medidas disciplinares devem ser adotadas para que o no-show produza o menor impacto possível.
6.3. OCIOSIDADE
Aquiles Rodrigues[footnoteRef:18] mostra que aproximadamente “43% da frota brasileira roda ociosa, seja sem ocupação devida (de no mínimo 90%) ou rodando vazios em retorno ou deslocamento até o cliente embarcador”. [18: Ibidem.] 
Esta ociosidade é um sinal da ineficiência do planejamento e mapeamento de rotas e seus custos devem ser ponderados. Se faz importante realizar um levantamento das rotas com maiores índices de ociosidade, e através de articulações com a rede comercial estabelecer planos para melhorar a eficiência dos transportes, e diminuir as viagens vazias.
Para desenvolver estas e outras estratégias o uso de tecnologias deve se fazer presente, realizando a monitoria dos caminhões, aproveitando a cubagem dos caminhões da melhor forma possível e realizando a gestão dos pedidos a entregar.
6.4. RASTREAMENTO E ROTEIRIZAÇÃO 
Diante dos problemas expostos, a roteirização se torna algo imprescindível nas grandes cidades brasileiras. Eduardo Tófoli e Irso Tófoli[footnoteRef:19], no artigo a roteirização como ferramenta para o sucesso em uma empresa de grande porte no ramo frigorífico, explicam que “a roteirização de transporte é um método de busca, da melhor sequência de visitas a um determinado número de clientes, no interior de uma zona de coleta ou distribuição, ou seja, sequência otimizada de entrega e coleta de produtos, utilizando um software de roteirização especifico para este fim”. [19: TÓFOLI, E. T.; TÓFOLI, I. A roteirização como ferramenta para o sucesso em uma empresa de grande porte no ramo frigorífico. Universitári@: Revista científica do unisalesiano, São Paulo, v. 7, n. 15, p.24-39, 2016, p. 29.] 
Este método, além de garantir a eficiência das entregas é uma fonte de informações, fornecendo aos motoristas não apenas dados dos clientes importantes para a realização da atividade, bem como gerando indicadores que são usando para controle e planejamentos futuros.
7
ROTEIRIZAÇÃO DE CARGAS
A roteirização de cargas é uma estratégia de grande importância para o transporte de cargas e pode ajudar as empresas a entregarem suas mercadorias com rapidez, eficiência e economia. Em um mercado altamente competitivo e com tantos riscos e problemas durante as viagens, é interessante investir nesse recurso. Afinal, o planejamento é a base de toda ação empresarial e, claro, deve estar presente no cotidiano da logística.
7.1. O QUE É ROTEIRIZAÇÃO DE CARGA? 
Roteirização de cargas é o planejamento de rotas para o transporte de cargas que visa otimizar recursose tempo. Por meio dessa estratégia, são escolhidos os melhores trajetos. Para isso, inúmeros fatores são analisados, como as distâncias que serão percorridas, a localização dos postos de coleta de produtos, as condições das vias de rodagem, os índices de roubo, bem como de acidentes, os prazos para entrega, e a localização do destinatário.
Na prática, é preciso ter em mãos todos os pontos de coleta das mercadorias e os endereços de destinos. Desse modo, depois de se analisar todos os aspectos relevantes, consegue-se definir a rota mais vantajosa.
7.2. COMO OTIMIZAR ESSE PROCESSO COM AUXÍLIO DA TECNOLOGIA 
Executar todo o processo de planejamento e roteirização de cargas manualmente não é uma estratégia eficiente. Afinal, além de demorado, esse método pode deixar de analisar aspectos essenciais ao sucesso do transporte. A tecnologia surge como uma alternativa importante e capaz de ampliar a segurança e produtividade do procedimento, principalmente com o uso da geolocalização.
Com a contratação de um software de roteirização, o gerente logístico e sua equipe conseguem obter o mapa de entregas com rapidez e de maneira automatizada.
Esse recurso será o responsável por:
•	Avaliar dados geográficos;
•	Identificar restrições de circulação em determinadas regiões;
•	Determinar a melhor ordem para as entregas;
•	Identificar as rodovias e estradas que o caminhão deve percorrer;
•	Prever o tempo médio necessário para a finalização do transporte.
Perceba que, sem essa ferramenta, o funcionário responsável teria muito trabalho para identificar a rota ideal. Naturalmente, isso afetaria a qualidade e a agilidade da entrega, gerando impactos negativos na reputação do negócio.
7.3. QUAIS OS OBJETIVOS DESSAS ESTRATÉGIAS 
Apostar em tecnologia é sempre uma opção inteligente. Atualmente, é praticamente impossível gerir uma empresa sem o apoio de recursos tecnológicos, e a logística é um dos setores que mais se beneficiam com essa nova realidade.
Quando executada com o auxílio da tecnologia, a roteirização de cargas se torna muito mais eficaz. Na prática, a automatização do processo reduz as chances de erros e garante que o caminhão siga o trajeto mais interessante. Obviamente, esses são apenas alguns dos benefícios dessa estratégia. 
7.4. REDUÇÃO DE CUSTO 
Reduzir custos sem afetar a qualidade do transporte é um grande desafio. No entanto, com o auxílio de um sistema de roteirização, isso se torna plenamente possível, pois a escolha da rota adequada elimina uma série de desperdícios, especialmente, com combustível o que favorece a logística sustentável e também com a manutenção dos veículos em razão das más condições das estradas. Outro aspecto relevante é que o planejamento de rotas pode identificar postos de pedágio e evitá-los de maneira estratégica. Isso reduz o valor do frete e, também, o tempo total do transporte.
7.5. GARANTIA DE PRAZO DE ENTREGA INFORMADO
Nenhum consumidor gosta de receber um produto fora do prazo informado. No entanto, esse problema pode estar relacionado à falta de eficiência no cálculo do tempo necessário para finalizar a entrega. Via de regra, essa situação pode estar relacionada a falhas humanas, que são recorrentes em processos manuais. Por esse motivo, o uso de tecnologia no planejamento de rotas assegura mais eficiência no cálculo do prazo. Como consequência, a empresa evita atritos e, ao mesmo tempo, melhora a relação com seu público.
A logística é uma área muito demandada na atualidade, e o transporte se destaca como um dos processos logísticos mais relevantes. Com o crescimento da internet e das compras online, o número de cargas que são transportadas se intensificou bastante, tanto no mercado B2B (entre empresas) como no B2C (entre empresa e consumidor). Esse cenário exige uma rápida reposição de estoque e, também, uma entrega ágil ao consumidor final, o que pode ser obtido por meio da automatização do processo de planejamento de rotas.
Conforme mencionado, o consumidor contemporâneo está cada vez mais adepto às compras online e, diante desse perfil de consumo o número de empresas que aderiram ao e-commerce cresceu. No entanto, para alcançar o sucesso nesse mercado, não basta ter uma loja virtual, uma logística de excelência se faz necessária, principalmente naquilo que se refere à entrega dos produtos. Em outras palavras, com o varejo eletrônico em alta, é preciso investir em planejamento de rotas. Isso porque é praticamente impossível executar um transporte eficiente para diversas localidades sem aderir à roteirização.
Sendo assim, o aumento da satisfação dos clientes é mais um benefício expressivo dessa estratégia. Ao receber seus pedidos no prazo acordado e em perfeitas condições, o consumidor estabelece um laço de confiança com a marca e, provavelmente, volta a comprar no futuro. Aplicar tecnologia na roteirização é uma das maneiras mais seguras e precisas de se calcular o valor do frete. Na prática, o valor cobrado ao cliente se torna mais justo e livre de erros.
Vale salientar ainda, que a redução dos gastos com combustível e com possíveis pedágios acaba reduzindo o custo repassado ao cliente. Esse pode ser um poderoso diferencial no mercado, já que 64% dos consumidores deixam de comprar em razão do frete alto. Diante disto, pode-se dizer que o investimento inicial com a aquisição de uma ferramenta com essa funcionalidade é compensado com a redução de gastos no transporte e com o próprio aumento nas vendas 
8
SOFTWARES DE ROTEIRIZAÇÃO
Uma das dificuldades de se modelar e resolver um problema de roteirização advém da grande quantidade de parâmetros que podem influenciar esse tipo de problema. A adequada classificação dos problemas de roteirizarão permite uma melhor compreensão dos aspectos mais relevantes. Esses aspectos devem ser considerados pré-requisitos essenciais para a proposição de uma estratégia de solução adequada, já que o tipo de problema e seus parâmetros são responsáveis por direcionarem essa estratégia.
Vários modelos de roteirização foram desenvolvidos ao longo do tempo, a partir dos trabalhos de Clarke e Wright[footnoteRef:20], assim como diversos softwares de roteirização. Alguns dos softwares disponibilizados no mercado não atendem às necessidades das empresas usuárias devido às especificidades de seus clientes e às suas próprias políticas de distribuição. [20: MIURA, Marcos. Modelagem heurística no problema de distribuição de cargas fracionadas de cimento. 2008. 94 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.] 
Identificar inadequações do software após tê-lo adquirido resulta em prejuízos consideráveis, tanto de recursos financeiros, como humanos, sem considerar as expectativas criadas que não são atendidas.
Os softwares para controle dos processos de roteirização são comercializados no Brasil, entretanto, a grande parte desses sistemas é desenvolvida no exterior. Analisaremos a seguir alguns sistemas e suas principais características:
Trucks: é o sistema mais utilizado que necessita de montagem e está sempre atualizado a uma rede viária realizada a partir de uma mesa digitalizadora. Com o mapa digitalizado, a malha viária é desenhada e os clientes localizados no nível de quarteirão e o sistema define as rotas evitando passagens onde ocorram congestionamentos ou ruas desativadas.
TransCAD: é um sistema que gerencia e analisa dados de transporte, combinando um SIG[footnoteRef:21] e um sistema de modelagem de capacidades de transporte em uma plataforma integrada SIG que é utilizado para a realização de coletas e entregas, no planejamento da distribuição, bem como para calcular distâncias percorridas. [21: Sistema de Informação Geográfica] 
ROTAcerta: utilizado no roteamento e programação de veículos em áreas urbanas, geralmente utilizado para coleta e distribuição à atacadistas; visitas de assistência técnica, entre outros. Este sistema determina os roteiros de coleta ou entrega e seus respectivos horários da frota, a fim de atender um conjunto de clientes ou tarefas, minimizandoos custos totais de distribuição.
ArcLogisticsRoute: tem como função a capacidade de atribuir paradas a veículos, além de construir sequências de paradas considerando fatores como tempo, custo, capacidade e produtividade de veículos.
Controlog: para empresas de transportes, saber o que já foi entregue e o que ainda falta entregar faz toda a diferença. Um aplicativo de baixa de entregas ajuda a manter esse controle. Sem um sistema de comunicação entre os responsáveis pela entrega e a central é preciso esperar o retorno do entregador para atualizar os dados.
Truckpad: se, antes, era o agenciador que aproximava transportadoras e caminhoneiros, agora este sistema pode fazer essa mediação. O funcionamento é simples: o caminhoneiro inclui seus dados e informa quais regiões pretende atender. Em seguida, passa a receber ofertas e escolhe as que são do seu interesse. Já as empresas, só precisam informar diretamente no aplicativo as características do frete para receber uma lista de caminhoneiros disponíveis para fazer o serviço. Depois, enviam a oferta de carga para fechar negócio no chat do aplicativo. O sistema permite que o caminhoneiro compartilhe sua localização com o cliente e até acompanhe notícias sobre o trajeto que percorrerá.
SontraCargo: de forma semelhante ao que faz o TruckPad, o SontraCargo ajuda os caminhoneiros a encontrarem os fretes mais próximos ao seu caminhão. Trata-se de uma ferramenta bastante útil, tanto para o caminhoneiro quanto para o cliente. Como têm acesso mais rápido aos motoristas autônomos, as transportadoras passam a ter processos mais ágeis e produtivos, principalmente em períodos de pico, quando a oferta e a demanda ficam desequilibradas.
TNT Radar: esse é o aplicativo da transportadora de encomendas expressas TNT. O usuário pode rastrear o andamento de cargas rodoviárias domésticas a qualquer momento, diretamente no celular. O sistema identifica o dia do pedido, a localização da carga, suas movimentações e seu status. Todas as informações são repassadas em tempo real.
JSL: com esse aplicativo é possível localizar lojas da rede Movida Rent a Car, filiais da JSL e postos de combustíveis conveniados. O sistema permite, ainda, traçar rotas até determinado destino. Para caminhoneiros, o aplicativo oferece a visualização de cargas da JSL disponíveis e permite que eles se candidatem para transportá-las. Quando estiver em serviço, o motorista vê a rota até o destino com informações e contatos do cliente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Hoje, os clientes estão mais exigentes, e procuram informações sobre a situação de seus pedidos, tais como: quando os seus produtos serão entregues e onde se encontra a carga. O monitoramento da carga é essencial para empresas que buscam por reduzir os estoques, e desta forma, há um controle mais preciso da distribuição dos produtos, e contribui para evitar situações emergenciais irreparáveis. 
Portanto, os softwares de roteirização executam a programação em tempo real por meio da Internet. Com a utilização de aparelhos portáteis, os motoristas dos veículos podem se comunicar, bem como obter informações sobre tráfego, as condições do tempo, além de trocar mensagens com os clientes para solicitar assistência, quando for preciso.
A empresa que adquirir um sistema de roteirização pode obter ganhos significativos, na perspectiva financeira, na redução dos custos operacionais, nos termos de qualidade do serviço, que pode gerar um aumento de clientes, além da confiabilidade dos consumidores. Os ganhos provindos do uso racional dos sistemas de gestão de transporte são de grande importância por propiciar uma melhor integração da cadeia de suprimentos e fornece vantagens competitivas.
A tecnologia, é a ferramenta que ditará as regras, para a competitividade operacional, principalmente quando você consegue enxergar onde sua empresa está e onde ela quer chegar. Os seus colaboradores precisam de mais conhecimentos, pois não importa o sistema que será utilizado se a empresa não tiver profissionais capacitados para inserir no sistema e explorar o que ele pode fornecer de informações que irá direcionar toda companhia e assim alcançar os resultados esperados.
O tipo de roteirizado eletrônico a ser utilizado, em qualquer escala de importância já estará trazendo um ganho para empresa, agregando valor a marca e passando confiabilidade aos seus clientes.
REFERÊNCIAS
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