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É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, a partir das regras constantes no Código de Defesa do Consumidor – CDC, dentre outras práticas abusivas:
5 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, a partir das regras constantes no Código de Defesa do Consumidor – CDC, dentre outras práticas abusivas:
A) condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos, ainda que por justa causa.
B) recusar atendimento às demandas dos consumidores, ainda que sem disponibilidade de estoque.
C) executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes.
D) deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação, a não ser que haja expressa previsão contratual.
E) permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo, salvo se não oferecer risco à segurança dos mesmos.
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Enviado por Questões Para o Saber há 4 semanas

Respostas

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há 4 semanas

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC): A) Condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos, ainda que por justa causa. - O CDC proíbe práticas que limitem o acesso do consumidor a produtos, então essa alternativa é vedada. B) Recusar atendimento às demandas dos consumidores, ainda que sem disponibilidade de estoque. - O fornecedor deve atender o consumidor, mesmo que não tenha o produto em estoque, então essa prática é considerada abusiva. C) Executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes. - Essa prática é vedada, pois o consumidor deve ser informado e autorizar o serviço. D) Deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação, a não ser que haja expressa previsão contratual. - O fornecedor deve estipular prazos, então essa prática também é vedada. E) Permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo, salvo se não oferecer risco à segurança dos mesmos. - Essa prática é considerada abusiva, pois pode comprometer a segurança dos consumidores. Analisando as alternativas, todas apresentam práticas que são vedadas pelo CDC. No entanto, a alternativa que mais claramente reflete uma prática abusiva e que é vedada de forma direta é a B), pois recusar atendimento é uma violação clara dos direitos do consumidor. Portanto, a resposta correta é: B) recusar atendimento às demandas dos consumidores, ainda que sem disponibilidade de estoque.

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O Código de Defesa do Consumidor (CDC) È tido pela doutrina como uma norma principiológica, diante da proteção constitucional dos consumidores, que consta, especialmente, do art.5º , XXXII, da Constituição Federal , ao enunciar que " o Estado promoverá , na forma da lei , a defesa do consumidor ". Acerca do tema e da jurisprudência dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinale a alternativa correta:
6 - O Código de Defesa do Consumidor (CDC) È tido pela doutrina como uma norma principiológica, diante da proteção constitucional dos consumidores, que consta, especialmente, do art.5º , XXXII, da Constituição Federal , ao enunciar que " o Estado promoverá , na forma da lei , a defesa do consumidor ". Acerca do tema e da jurisprudência dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinale a alternativa correta:
A) O início da contagem do prazo de decadência para a reclamação de vícios do produto (art. 26 do CDC) se dá após o encerramento da garantia contratual.
B) O prazo de decadência estabelecido no art. 26 do CDC é aplicável à prestação de contas para obter esclarecimentos sobre a cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.
C) O Superior Tribunal de Justiça não admite a mitigação da teoria finalista para autorizar a incidência do Código de Defesa do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), apesar de não ser destinatária final do produto ou serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade.
D) Em demanda que trata da responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço (arts. 12 e 14 do CDC), aplica-se a inversão do ônus da prova previsto art.6º , inciso VIII , do CDC ("ope judicis").
E) N.D.A.

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Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11/09/1990.
10 - Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11/09/1990.
( ) O fornecedor de serviços responde, referente à responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, somente mediante a existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
( ) A Política Nacional das Relações de Consumo deve atender ao princípio que vise a coibição e a repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e a utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos que possam causar prejuízos aos consumidores.
( ) Quanto à aplicação das sanções administrativas, as penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas sem necessidade de procedimento administrativo, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
( ) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem ou da mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
A) (V); (F); (V); (F).
B) (F); (V); (F); (V).
C) (V); (F); (F); (V).
D) (F); (V); (V); (F).

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