Na audiência de custódia, o julgador, após constatar a legalidade prisional, converteu a prisão em flagrante em preventiva, em virtude dos antecede...

Analisando as alternativas apresentadas: a) Não será cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, já que se trata de medida cautelar excepcional, aplicada apenas nos casos de crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa - Esta afirmação está incorreta, pois a prisão domiciliar pode ser aplicada em diversos casos, não se restringindo apenas a crimes sem violência ou grave ameaça. b) Para que haja substituição da prisão preventiva pela domiciliar, será imprescindível a fiscalização através de monitoração eletrônica - Esta afirmação está parcialmente correta, pois a monitoração eletrônica pode ser uma forma de fiscalização, mas não é o único meio para a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. c) A decisão proferida no Habeas Corpus coletivo nº 143.641/SP, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que dispõe sobre a prisão domiciliar para mulheres, é extensiva aos homens, desde que cumpridos os requisitos da medida cautelar de prisão domiciliar e outras condicionantes - Esta afirmação está incorreta, pois a decisão mencionada se refere especificamente à prisão domiciliar para mulheres, não sendo extensiva aos homens. d) É cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, desde que o crime não tenha sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa e o réu não possua antecedentes - Esta afirmação está incorreta, pois a existência de antecedentes criminais não impede necessariamente a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. e) Como a prisão domiciliar não possui natureza cautelar de privação de liberdade, não será aplicável a detração da pena, caso haja decisão condenatória definitiva - Esta afirmação está incorreta, pois a prisão domiciliar é uma medida cautelar que envolve a privação de liberdade, e a detração da pena é aplicável mesmo em casos de prisão domiciliar. Portanto, a alternativa correta é: d) É cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, desde que o crime não tenha sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa e o réu não possua antecedentes.