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Os resíduos químicos que não apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de reutil...

Os resíduos químicos que não apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem. Os resíduos no estado sólido, quando não submetidos a reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser encaminhados para sistemas de disposição final licenciados. Os resíduos no estado líquido podem ser lançados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam respectivamente às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. Os resíduos químicos dos equipamentos automáticos de laboratórios clínicos e dos reagentes de laboratórios clínicos, quando misturados, devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instruções contidas na FISPQ. GRUPO C Os rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo com a natureza física do material e do radionuclídeo presente e o tempo necessário para atingir o limite de eliminação, em conformidade com a norma NE 6.05 da CNEN — RDC 306/ CONAMA 358. GRUPO D Os resíduos do Grupo D devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeáveis, contidos em recipientes e receber identificação conforme descrita anteriormente. GRUPO E Os materiais pérfuro-cortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso em coletores especiais. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder à sua retirada manualmente. Os recipientes devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade e o nível de preenchimento ficar a 5 cm de distância da boca recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os procedimentos específicos dos resíduos do Grupo A ao E podem ser encontrados no Quadro 24.2. CONCLUSÃO Desde os primórdios da humanidade há questionamentos sobre o que é a saúde. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde não é a ausência de doença mas sim o estado perfeito de bem-estar físico, mental e social, sendo ela garantida como um direito a todos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada em 1948 pela Organização das Nações Unidas. Entretanto, a capitalização da medicina orientou o tratamento da saúde para a cura da enfermidade ao invés da prevenção (LEFF, 2001). Consciente deste fato, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, incluiu em sua pauta de discussões a questão da saúde. O documento final desse encontro, a Agenda 21, dá ênfase na atenção primária à Gestão Ambiental de Resíduos nos Serviços de Saúde 233 QUADRO 24.2 Classificação dos resíduos dos serviços de saúde e seus procedimentos específicos de tratamento, de acordo com as Resoluções CONAMA 358, de 29 de abril de 2005 (BRASIL, 2005), e ANVISA RDC 307, de 7 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004b) Grupo Resíduos Procedimento específico por resíduo A1 Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio, devem ser acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a que serão submetidos. Submeter a processos de tratamento em equipamento que promova redução de carga microbiana compatível com nível III de inativação microbiana. Após o tratamento, se não ocorrer descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em saco branco leitoso. Os sacos devem ser substituídos quando atingirem dois terços de sua capacidade, ou uma vez a cada 24 horas, e ser identificados. Ocorrendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D. Encaminhar para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de resíduos dos serviços de saúde. A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos Resíduos contendo microrganismos Classe de Risco 4 devem provenientes de animais submetidos a processos de ser submetidos a tratamento no local de geração. Os experimentação com inoculação de microrganismos, resíduos não enquadrados anteriormente recebem o bem como suas forrações, e os cadáveres de animais mesmo tratamento que pode ser realizado fora do local suspeitos de serem portadores de microrganismos de de geração mas não podem ser encaminhados para relevância epidemiológica e com risco de disseminação, tratamento em local externo ao serviço. Submeter a que foram submetidos ou não a estudo anátomo- processo de tratamento com redução de carga microbiana patológico ou confirmação diagnóstica; compatível com nível III de inativação microbiana. Encaminhar para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de resíduos dos serviços de saúde, ou sepultamento em cemitério de animais acondicionados em sacos brancos leitosos identificados com a inscrição “PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS”. Quando houver necessidade de fracionamento em função do porte do animal, a autorização do órgão de saúde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS. A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto Quando não houver requisição pelo paciente ou familiares de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que e/ou não tenham mais valor científico ou legal, devem ser 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou encaminhados para sepultamento em cemitério, desde idade gestacional menor que 20 semanas, que não que haja autorização do órgão competente do Município, tenham valor científico ou legal e não tenha havido do Estado ou do Distrito Federal, ou tratamento térmico requisição pelo paciente ou familiares; por incineração ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim. Se forem encaminhados para tratamento, devem ser acondicionados em sacos vermelhos que serão substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados com a inscrição “PEÇAS ANATÔMICAS”. O órgão ambiental competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos de destinação. A4 Kits de linhas arteriais

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2008 - Farmacia Clinica e Atencao Farmaceutica
527 pág.

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Os resíduos químicos dos equipamentos automáticos de laboratórios clínicos e dos reagentes de laboratórios clínicos, quando misturados, devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instruções contidas na FISPQ.

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