No início dos anos 1970, observou-se uma intensa rejeição ao estruturalismo em diversas áreas, como linguística, filosofia e história. Essa oposiçã...

No início dos anos 1970, observou-se uma intensa rejeição ao estruturalismo em diversas áreas, como linguística, filosofia e história. Essa oposição estava centrada em duas características interligadas: a negação da importância de um sujeito intencional nos processos sociais e culturais, e a resistência a considerar qualquer impacto significativo da história ou de eventos sobre a estrutura, sendo essas características percebidas como problemáticas, senão inaceitáveis. Diante disso, acadêmicos começaram a desenvolver modelos alternativos nos quais tanto os agentes quanto os eventos desempenhavam papéis mais ativos. Contudo, esses modelos não ganharam grande destaque na antropologia até o final da década de 1970. Ao longo dessa década, o próprio estruturalismo, apesar de seus defeitos e virtudes, emergiu como a base de uma das principais correntes teóricas na antropologia, conhecida como marxismo estrutural. De acordo com o texto e os estudos sobre o estruturalismo e seus críticos, analise as afirmativas a seguir: I. A ação humana, para Strauss, não pode derivar das estruturas sociais. II. Os críticos de Lévi-Strauss argumentam que, ao enfatizar as estruturas inatas, ele não avalia a agência humana no mundo real. III. O antropólogo Lévi-Strauss criou um esquema interpretativo em que os produtos e não os produtores culturais são relevantes. IV. O trabalho de campo em profundidade para avaliar a relação entre mundo social e estruturas mentais foi desqualificado por Lévi-Strauss. Assinale as alternativas corretas.