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Apostila História da Moda

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HISTÓRIA
DA
VESTIMENTA
Professoras: Cristiane Brandão
Fernanda Coelho
Simone Marçal
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INTRODUÇÃO AO CONCEITO DA MODA
Origem do termo - Moda-palavra em Latim que significa Modus (modo, maneira, co mportamento) - O
que é? É uma linguagem não verbal = imagem, cultura, arte, expressão.
O conceito - surgiu no fim da Idade Média, início do Renascimento (com o surgimento da burguesia).
Podemos dizer que moda representa o signo das transformações que anuncia as sociedades
democráticas, portanto, possui caráter libertário é então prática social abrangendo prática estética.
ITENS BÁSICOS:
Beleza - Algo que nos agrada – laço estreito entre o belo e o bom – relativismo – depende da época e da
cultura – não absoluto – não imutável – diferentes paradigmas de beleza coexistem.
Circuito da Moda - constituído pelo produtor de matéria prima, criador, executor, mercado, consumidor.
Obs.: holding.
Objeto de Moda – é constituído por códigos da moda.
Códigos - tema, volume, forma, luz e sombra, linha, textura, estampa, suporte, corpo, cor (púrpura na
Roma Antiga e no Império Bizantino era usada apenas pelo imperador) - (vermelho na Idade Média tinha
uma relação direta com a igreja católica e a nobreza).
ASSOCIAÇÕES:
Ideologia – Tribos, fetiches, mensagens aplicadas, amuletos, pensamento (passeatas), esportes e etc...
Economia – Denuncia a classe social.
Lugar – espaço geográfico, Clima, paisagem (lampião/ Ronaldo Fraga).
Cultura – México (sedutora) Inglaterra (austera).
Arquitetura e Arte – colorida e curvilínea, reta e fria.
Política - comunismo soviético.
Historicidade - macro e micro cosmo.
Religiosidade – influência grandiosa.
Pessoal - o gosto e o cotidiano.
CARACTERÍSTICAS:
Dinâmica – as estações.
Efêmera – vida curta.
Reinventa - (sociedade capitalista).
Autodestrutiva – negação de si mesma.
Estratificadora social
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Tempo
Aceitação
por Hab. x 1.000.000
Des uso
Cl áss ic o
Moda
Dicotomica - (reveladora, mas também gera o simulacro).
Paradoxo - (moda / assimilada próxima à decadência).
Estilo - (seletivo – antes).
Moda - (popular – depois).
GRÁFICO
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PRÉ-HISTÓRIA
(Alguns aspectos significativos)
PERÍODO:
Paleolítico inferior – 500.000 anos a.C. +ou-
Paleolítico superior – 30.000 anos a.C. +ou-
Neolítico – 15.000 anos a.C. +ou-
Idade dos Metais -10.000 anos a.C. +ou-
CONTEXTO:
Paleolítico
nômades (viviam em cavernas e mudavam constantemente de moradia, de acordo com a necessidade).
inscrição do negativo das mãos sobre as paredes das cavernas.
desenho naturalista.
acreditavam no poder mágico do desenho.
esculturas de figuras femininas simbolizando a fertilidade – (Vênus).
Neolítico – Idade dos Metais
Sedentários - (moradia fixa).
Abstração.
Racionalização.
Estilo simplificador.
Representação da vida coletiva.
Religiosidade (politeísta - Deuses da natureza).
Produção de cerâmica.
Uso do Metal.
Motivos do vestir
Pudor.
Proteção – clima, natureza.
Adorno – beleza e magia – diferenciações (masculino e feminino justo e drapeado – tropical e ártico).
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VESTIMENTA:
Paleolítico
Folhas vegetais.
Peles – necessidade da forma.
Preparação das peles:
1° - mastigação.
2° - molhar e sovar.
3° - óleos e sovação.
4° - customização (ácido tânico – tanino – encontrados no salgueiro e carvalho).
Invenção da agulha de mão (presas de animais).
Estrutura das duas peças principais:
Saiote/peça sobre o ombro
Neolítico – Idade dos Metais
Fibra animal e fibra vegetal.
desenvolvimento da Agricultura – fibra vegetal- linho, algodão e cânhamo.
Sistema de feltragem – esteira e pressão
Feltro – quente e maleável.
Criação de animais - fibra animal
Tecelagem (fiar e tecer).
Índios Americanos – casca de árvore.
Saiotes, franjas e enfeites.
Final da pré-história: invenção da escrita - passagem para as civilizações.
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MESOPOTÂMIA – 4000 anos a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
Clima – Subtropical
Aspectos Geográficos – As margens dos rios Tigre e Eufrates.
Política – Socialismo teocrático (o templo dividia o trabalho e a colheita).
Deus = rei. Constituído por cidades-estado.
Economia – Agrícola com sistema de irrigação.
Religião – politeísta.
Ideologia – Preocupação com a vida presente.
Sociedade Vários povos (sumérios, a ssírios, babilônicos, persas), escrita cuneiforme utilizada para
assuntos econômicos, administrativos e religiosos.
Arquitetura Construções e m madeira e argila (tijolos secados a o sol). Principal monumento foi o
Zigurate (torre de babel - função administrativa e religiosa).
Arte – Relevos escultóricos.
VESTIMENTA:
Principal peça: Kaunakés (saiote com a fibra em tufos).
Com o tempo surgiram às túnicas com mangas (influência dos montanheses), mais tarde roupas
drapeadas (influência grega - símbolo de civilização).
Tecidos: lã, linho, algodão, seda chinesa e tecidos indianos.
Cabelos longos com cachos (utilizavam pinças quentes para modelar os cachos).
Sapatos com bicos para cima e roupas estampadas (influência persa).
Vestimenta masculina
Kaunakés curto ou longo, torso nu.
Botas (influência dos montanheses).
Chapéu de feltro e calças (influência persa).
Guerreiros- proteção com couro ou metal.
Vestimenta feminina
Kaunakés longos e cobriam o colo.
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Lei assíria de 1200 anos a.C., criou a obrigação do uso do véu.
EGITO – 4000 anos a. C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
Clima - seco e quente (desértico).
Aspectos Geográficos - civilização desenvolvida as margens do rio Nilo.
Política – Primeiro rei 3100 anos a.C. Faraó = rei = Deus - (sistema absolutista).
Economia - agrícola.
Sociedade – Organização social complexa:
1° – Faraó.
2° – Sacerdote.
3° – Nobreza.
4° – Guerreiros.
5° – Povo (comerciantes, escribas, artesãos e camponeses).
6° – Escravos.
Hierarquia estreita baseada na tradição e na inalteração.
Curiosidades – surgimento da cerveja e do vinho/ escrita- hieróglifos.
Religião Acreditavam na vida a pós a morte, por isso construíram grandes templos, arquitetura e
ourivesaria funerária.
Arquitetura Principais monumentos: obeliscos (monumento religioso), esfinge, pirâmide (função
funerária - somente para o faraó). As principais pirâmides são: Quéops (146 metros de altura), Quefrem
e Miquerinos, eram construídas sem argamassa, apenas com encaixes de grandes blocos de pedras.
Arte – regras rígidas, padronizadas, simétrica e idealista-principal característica é a lei da frontalidade.
VESTIMENTA:
A roupa manteve-se inalterada ate 332 anos a.C. e co meça a sofrer mudanças após a invasão de
Alexandre “O Grande”, passando a ter influência da vestimenta grega.
Conservação das peças devido ao clima seco.
Roupa sucinta (calor).
Alguns andavam semi-nus: criança, povo, escravo.
Traje típico - Kalasíris (túnica), costurada na lateral para dar proximidade ao corpo.
Cor mais usada – branco.
Fibra vegetal – linho (técnica melhorada com os sírios), algodão.
Fibra animal - lã para roupa de abrigo, considerada impura, proibida nos templos.
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Usavam perucas - por status, para proteger do sol e em rituais.
Não usavam chapéu, usavam coroa.
Claft - pedaço de tecido amarrado sobre a cabeça.
Sandálias de dedo (palha trançada, papiro, couro, madeira e ouro).
Adornos-pessoas simples (brincos, braceletes, colares) - nobres (peitoral).
Uso de contas de vidro colorido (técnica já dominada).
Jóias – ouro, coral, ágata, ônix.
Flores frescas nos colares.
O couro era de uso militar.
Vestimenta masculina
Uso do Chanti – tanga masculina presa por cinto, drapeada, e ás vezes bordada por fios de ouro.
Mulher na sociedade
A mulher é respeitada, mas com restrições. Não tinha acesso ao conhecimento, era educada para o
matrimônio e a maternidade.
Podia executar trabalhos relacionados ao alimento e a roupa.
Eram consideradas ícones eróticos, mulheres famosas por suas belezas: Nefertiti e Cleópatra (retratos
estereotipados) – importante deusa feminina – Ísis.
Vestimenta feminina
Seios, as vezes descobertos.
Kalasíris longo com mangas ou sem mangas./ loriga justa e com alça
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
Higiene - banhos constantes, depilavam o corpo especialmente a cabeça, massagem, pedicure (unhas
pintadas), essências, esfoliação, preocupação com o sol e as picadas, cremes para a pele (azeite, mel) -
tratamento anti-rugas, limpavam os dentes (mastigando ervas), desodorante (bolas de incenso).
Mulher madura não raspava a cabeça – cabelos longos e trançados.
Barba postiça (somente em luto poderiam deixar a barba crescer).
Utensílios de maquiagem - espelhos, potes de cristal e instrumentos variados.
Olho pintado - beleza e saúde (evitar enfermidade nos olhos).
Tatuagem.
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Seda- somente conheceram com os gregos.
Simbologia das cores: verde (juventude, vida), amarelo (ouro), negro (somente nas p erucas), b ranco
(felicidade).
Cobra - símbolo exclusivo dos faraós.
Flor de lótus-símbolo do Egito.
Olho- proteção e sorte.
Flor de papiro-símbolo da reencarnação.
Inspirações – John Galliano - 1997 e Salvatore Ferragamo - 1956 (75 pares de sandálias).
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CRETA- 2000 a 1400 anos a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
Civilização Minóica ou Egéia - descoberta a um século / 1°civilização Européia (1°ocupação por povos
das cavernas que não sobreviveram a 2°ocupação por povos da Ásia).
Clima- Mediterrâneo.
Aspectos Geográficos - Ilha do Mar Egeu.
Política – Rei = sacerdote.
Economia - exportador de bronze / técnicas de navegação avançadas tornando-os sócios comerciais do
Egito e Babilônia.
Sociedade – Raça alta e delgada e de comportamento livre.
Religião - a principal divindade era feminina (Deusa das serpentes).
Ideologia - grande liberdade de comportamento para homens (podiam andar nus) e mulheres buscavam
o prazer de viver.
Arquitetura - Palácio de Cnossos (2000 anos a.C., 2 andares).
Arte - menos rigidez, cores fortes e temas marinhos.
VESTIMENTA:
A concepção do corte da roupa tem origem em Creta.
Grande diferença entre roupa feminina e masculina.
1750 a 1400 a.C.- período da moda.
Cintura fina para homens e mulheres (uso do cinto desde a infância).
Decoração brilhante em tecidos e adereços - Estampas de motivos marinhos e geométricos.
Vestimenta masculina
Passeavam desnudos livremente.
Usavam tangas – fraldas.
Prendiam as tangas com cintos decorados.
Torso nu.
Utilização de metal em cintos e adornos.
Vestimenta feminina
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HISTÓRIA 
DA 
VESTIMENTA 
Professoras: Cristiane Brandão 
 Fernanda Coelho 
 Simone Marçal 
INTRODUÇÃO AO CONCEITO DA MODA
· Origem do termo - Moda-palavra em Latim que significa Modus (modo, maneira, comportamento) - O que é? É uma linguagem não verbal = imagem, cultura, arte, expressão.
· O conceito - surgiu no fim da Idade Média, início do Renascimento (com o surgimento da burguesia). – Podemos dizer que moda representa o signo das transformações que anuncia as sociedades democráticas, portanto, possui caráter libertário é então prática social abrangendo prática estética. 
ITENS BÁSICOS:
· Beleza - Algo que nos agrada – laço estreito entre o belo e o bom – relativismo – depende da época e da cultura – não absoluto – não imutável – diferentes paradigmas de beleza coexistem.
· Circuito da Moda - constituído pelo produtor de matéria prima, criador, executor, mercado, consumidor. Obs.: holding.
· Objeto de Moda – é constituído por códigos da moda.
· Códigos - tema, volume, forma, luz e sombra, linha, textura, estampa, suporte, corpo, cor (púrpura na Roma Antiga e no Império Bizantino era usada apenas pelo imperador) - (vermelho na Idade Média tinha uma relação direta com a igreja católica e a nobreza).
ASSOCIAÇÕES:
· Ideologia – Tribos, fetiches, mensagens aplicadas, amuletos, pensamento (passeatas), esportes e etc...
· Economia – Denuncia a classe social.
· Lugar – espaço geográfico, Clima, paisagem (lampião/ Ronaldo Fraga).
· Cultura – México (sedutora) Inglaterra (austera).
· Arquitetura e Arte – colorida e curvilínea, reta e fria.
· Política - comunismo soviético.
· Historicidade - macro e micro cosmo. 
· Religiosidade – influência grandiosa.
· Pessoal - o gosto e o cotidiano.
CARACTERÍSTICAS:
· Dinâmica – as estações. 
· Efêmera – vida curta.
· Reinventa - (sociedade capitalista).
· Autodestrutiva – negação de si mesma.
· Estratificadora social
· Dicotomica - (reveladora, mas também gera o simulacro). 
· Paradoxo - (moda / assimilada próxima à decadência).
· Estilo - (seletivo – antes).
· Moda - (popular – depois).
GRÁFICO
 Moda
PRÉ-HISTÓRIA
(Alguns aspectos significativos)
PERÍODO:
· Paleolítico inferior – 500.000 anos a.C. +ou-
· Paleolítico superior – 30.000 anos a.C. +ou-
· Neolítico – 15.000 anos a.C. +ou-
· Idade dos Metais -10.000 anos a.C. +ou-
CONTEXTO:
 
Paleolítico
· nômades (viviam em cavernas e mudavam constantemente de moradia, de acordo com a necessidade).
· inscrição do negativo das mãos sobre as paredes das cavernas.
· desenho naturalista.
· acreditavam no poder mágico do desenho.
· esculturas de figuras femininas simbolizando a fertilidade – (Vênus).
Neolítico – Idade dos Metais
· Sedentários - (moradia fixa).
· Abstração.
· Racionalização.
· Estilo simplificador.
· Representação da vida coletiva.
· Religiosidade (politeísta - Deuses da natureza).
· Produção de cerâmica.
· Uso do Metal.
Motivos do vestir 
· Pudor.
· Proteção – clima, natureza.
· Adorno – beleza e magia – diferenciações (masculino e feminino justo e drapeado – tropical e ártico).
VESTIMENTA:
Paleolítico
· Folhas vegetais.
· Peles – necessidade da forma.
Preparação das peles:
1° - mastigação.
2° - molhar e sovar.
3° - óleos e sovação.
4° - customização (ácido tânico – tanino – encontrados no salgueiro e carvalho).
· Invenção da agulha de mão (presas de animais).
· Estrutura das duas peças principais:
Saiote/peça sobre o ombro
Neolítico – Idade dos Metais
· Fibra animal e fibra vegetal.
· desenvolvimento da Agricultura – fibra vegetal- linho, algodão e cânhamo.
· Sistema de feltragem – esteira e pressão
· Feltro – quente e maleável.
· Criação de animais - fibra animal
· Tecelagem (fiar e tecer).
· Índios Americanos – casca de árvore.
· Saiotes, franjas e enfeites.
· Final da pré-história: invenção da escrita - passagem para as civilizações.
MESOPOTÂMIA – 4000 anos a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
 
· Clima – Subtropical 
· Aspectos Geográficos – As margens dos rios Tigre e Eufrates.
· Política – Socialismo teocrático (o templo dividia o trabalho e a colheita).
· Deus = rei. Constituído por cidades-estado. 
· Economia – Agrícola com sistema de irrigação.
· Religião – politeísta. 
· Ideologia – Preocupação com a vida presente.
· Sociedade – Vários povos (sumérios, assírios, babilônicos, persas), escrita cuneiforme utilizada para assuntos econômicos, administrativos e religiosos.
· Arquitetura – Construções em madeira e argila (tijolos secados ao sol). Principal monumento foi o Zigurate (torre de babel - função administrativa e religiosa).
· Arte – Relevos escultóricos. 
VESTIMENTA:
· Principal peça: Kaunakés (saiote com a fibra em tufos).
· Com o tempo surgiram às túnicas com mangas (influência dos montanheses), mais tarde roupas drapeadas (influência grega - símbolo de civilização).
· Tecidos: lã, linho, algodão, seda chinesa e tecidos indianos.
· Cabelos longos com cachos (utilizavam pinças quentes para modelar os cachos).
· Sapatos com bicos para cima e roupas estampadas (influência persa).
Vestimenta masculina
· Kaunakés curto ou longo, torso nu.
· Botas (influência dos montanheses).
· Chapéu de feltro e calças (influência persa).
· Guerreiros- proteção com couro ou metal.
Vestimenta feminina
· Kaunakés longos e cobriam o colo.
· Lei assíria de 1200 anos a.C., criou a obrigação do uso do véu.
EGITO – 4000 anos a. C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Clima - seco e quente (desértico).
· Aspectos Geográficos - civilização desenvolvida as margens do rio Nilo.
· Política – Primeiro rei 3100 anos a.C. Faraó = rei = Deus - (sistema absolutista).
· Economia - agrícola.
· Sociedade – Organização social complexa:
1° – Faraó.
2° – Sacerdote.
3° – Nobreza.
4° – Guerreiros.
5° – Povo (comerciantes, escribas, artesãos e camponeses).
6° – Escravos.
Hierarquia estreita baseada na tradição e na inalteração.
· Curiosidades – surgimento da cerveja e do vinho/ escrita- hieróglifos.
· Religião – Acreditavam na vida após a morte, por isso construíram grandes templos, arquitetura e ourivesaria funerária.
· Arquitetura – Principais monumentos: obeliscos (monumento religioso), esfinge, pirâmide (função funerária - somente para o faraó). As principais pirâmides são: Quéops (146 metros de altura), Quefrem e Miquerinos, eram construídas sem argamassa, apenas com encaixes de grandes blocos de pedras.
· Arte – regras rígidas, padronizadas, simétrica e idealista-principal característica é a lei da frontalidade.
VESTIMENTA:
· A roupa manteve-se inalterada ate 332 anos a.C. e só começa a sofrer mudanças após a invasão de Alexandre “O Grande”, passando a ter influência da vestimenta grega.
· Conservação das peças devido ao clima seco.
· Roupa sucinta (calor).
· Alguns andavam semi-nus: criança, povo, escravo.
· Traje típico - Kalasíris (túnica), costurada na lateral para dar proximidade ao corpo.
· Cor mais usada – branco.
· Fibra vegetal – linho (técnica melhorada com os sírios), algodão.
· Fibra animal - lã para roupa de abrigo, considerada impura, proibida nos templos.
· Usavam perucas - por status, para proteger do sol e em rituais.
· Não usavam chapéu, usavam coroa.
· Claft - pedaço de tecido amarrado sobre a cabeça.
· Sandálias de dedo (palha trançada, papiro, couro, madeira e ouro).
· Adornos-pessoas simples (brincos, braceletes, colares) - nobres (peitoral).
· Uso de contas de vidro colorido (técnica já dominada).
· Jóias – ouro, coral, ágata, ônix.
· Flores frescas nos colares.
· O couro era de uso militar.
Vestimenta masculina
· Uso do Chanti – tanga masculina presa por cinto, drapeada, e ás vezes bordada por fios de ouro.
Mulher na sociedade
· A mulher é respeitada, mas com restrições. Não tinha acesso ao conhecimento, era educada para o matrimônio e a maternidade.
· Podia executar trabalhos relacionados ao alimento e a roupa.
· Eram consideradas ícones eróticos, mulheres famosas por suas belezas: Nefertiti e Cleópatra (retratos estereotipados) – importante deusa feminina – Ísis.
Vestimentafeminina
· Seios, as vezes descobertos.
· Kalasíris longo com mangas ou sem mangas./ loriga justa e com alça 
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Higiene - banhos constantes, depilavam o corpo especialmente a cabeça, massagem, pedicure (unhas pintadas), essências, esfoliação, preocupação com o sol e as picadas, cremes para a pele (azeite, mel) - tratamento anti-rugas, limpavam os dentes (mastigando ervas), desodorante (bolas de incenso).
· Mulher madura não raspava a cabeça – cabelos longos e trançados.
· Barba postiça (somente em luto poderiam deixar a barba crescer).
· Utensílios de maquiagem - espelhos, potes de cristal e instrumentos variados.
· Olho pintado - beleza e saúde (evitar enfermidade nos olhos).
· Tatuagem.
· Seda- somente conheceram com os gregos.
· Simbologia das cores: verde (juventude, vida), amarelo (ouro), negro (somente nas perucas), branco (felicidade).
· Cobra - símbolo exclusivo dos faraós.
· Flor de lótus-símbolo do Egito.
· Olho- proteção e sorte.
· Flor de papiro-símbolo da reencarnação.
· Inspirações – John Galliano - 1997 e Salvatore Ferragamo - 1956 (75 pares de sandálias).
CRETA- 2000 a 1400 anos a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Civilização Minóica ou Egéia - descoberta a um século / 1°civilização Européia (1°ocupação por povos das cavernas que não sobreviveram a 2°ocupação por povos da Ásia).
· Clima- Mediterrâneo.
· Aspectos Geográficos - Ilha do Mar Egeu.
· Política – Rei = sacerdote.
· Economia - exportador de bronze / técnicas de navegação avançadas tornando-os sócios comerciais do Egito e Babilônia.
· Sociedade – Raça alta e delgada e de comportamento livre.
· Religião - a principal divindade era feminina (Deusa das serpentes).
· Ideologia - grande liberdade de comportamento para homens (podiam andar nus) e mulheres buscavam o prazer de viver.
· Arquitetura - Palácio de Cnossos (2000 anos a.C., 2 andares).
· Arte - menos rigidez, cores fortes e temas marinhos.
VESTIMENTA:
· A concepção do corte da roupa tem origem em Creta.
· Grande diferença entre roupa feminina e masculina.
· 1750 a 1400 a.C.- período da moda.
· Cintura fina para homens e mulheres (uso do cinto desde a infância).
· Decoração brilhante em tecidos e adereços - Estampas de motivos marinhos e geométricos.
Vestimenta masculina
· Passeavam desnudos livremente.
· Usavam tangas – fraldas.
· Prendiam as tangas com cintos decorados.
· Torso nu.
· Utilização de metal em cintos e adornos.
Vestimenta feminina
· Vestidos com babados e pregas.
· Por baixo das saias aro de madeira, junco ou metal.
· Seios em evidência- simbolizando a fertilidade e a fartura.
· Saias longas em formato de sino.
· Avental sobre a saia – elemento nobre- as mulheres menos favorecidas economicamente não usavam avental.
· Blusa costurada nos ombros com mangas.
· Uso do corpete.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Calçados - sapatilhas tipo mocassim, sandálias atadas, botas altas (usavam sapatos apenas fora de casa).
· Tecidos - linho, lã e muitos bordados (geométrico, pássaros, flores, peixes).
· Jóias – influência babilônica (colares de voltas, anéis, botões de ouro, alfinetes decorados).
· Higiene - banhos diários, cremes etc... (influência egípcia).
· Cabelo - ambos os sexos comprido, cacheado, trançado, uso de faixas e pérolas.
· Chapéu - origem dos chapéus elegantes (boina, turbantes, variedade de estilos).
· Base da moda européia no final do século XIX – revival.
ETRUSCOS – Século VII a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Neste período Creta entrava em decadência.
· Aspectos Geográficos - Atual Toscana (Itália - região de colinas).
· Política - Cidades-estado com reis independentes, guerras com cidades gregas gerou a decadência, em seguida Roma que já tinha sido sua cidade-estado toma o poder e destrói outras cidades e culturas.
· Economia - Competiram com gregos e fenícios pela supremacia marítima e comercial / Dominaram boa parte da Itália / Prosperaram como artesões do metal.
· Sociedade - Povos vindos da Ásia Menor que se dividiram em três classes: 1°- governo (arquitetos, guerreiros e mercadores) 2° - serviçais (que trabalhavam por proteção e permissão para serem enterrados no túmulo da família) 3° - escravos .
· As mulheres tinham muita liberdade, participavam da vida pública e bebiam vinho.
· Ideologia - acreditavam na vida após a morte a tal ponto que construíam tumbas como cópias de suas casas.
· Arquitetura - estrutura do quarteirão/aqueduto/arco/abóboda.
· Arte - Pinturas coloridas em tumbas perto de Bolonia com inscrições que não se sabe se é uma língua.
VESTIMENTA:
· Uso de túnicas, xales, mantos e sobreposição (influência grega).
· Estampado geométrico (bordado).
· Tecidos coloridos.
· Costuras e drapeados.
Vestimenta masculina
· Peça principal –Tebena – xale masculino semicircular em forma de lua crescente com bordas enfeitadas- origem da Toga romana.
· Túnica curta ou longa.
Vestimenta feminina
· Túnica feminina – veste longa, sucinta, justa, costurada, meia manga, ás vezes com abertura atrás fechada por fitas.
· Xale longo retangular.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Jóias - broches, alfinetes, colares, braceletes, coroas, fivelas e anéis (usavam vários anéis juntos, especialmente na mão esquerda).
· Sapatos - coloridos (azul, negro, roxo, etc.) botas com bico para cima, sandálias amarradas tipo gregas, botas atadas com laço (tirenianas), sapato tipo mocassim.
· Tecidos - algodão e lã.
· Estampados coloridos (amarelo, roxo, laranja, rosáceos), combinavam várias estampas (mix de estampas).
· Cabelo – com cachos, frisado e trançado - enfeitado com jóias e faixas - curto para os homens, longo para as mulheres.
· Maquiagem - nos olhos e lábios para mulheres e alguns homens.
· Faziam exercícios físicos desnudos.
· As mulheres depilavam o corpo com cera.
· Chapéu - Tutulus (para camponeses e Guerreiros, duro, mais parece uma tiara) para os outros homens etruscos uma boina em formato de cuia.
GRÉCIA - Século VII a I a.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Política - diferentes governos nas cidades–estado (monarquia, oligarquia, democracia).
· Economia - contato comercial com Egito e Oriente.
· Sociedade – homem público – mulher privada, a mulher vivia no anonimato, vivia para servir o seu marido – “O escravo não tem vontade própria, a criança tem vontade, mas incompleta, e a mulher também tem vontade, mas é incapaz”.
· Religião – politeísta - mitologia – com Deuses humanizados.
· Ideologia - pensamento antropocêntrico.
· Arquitetura - principais características: simetria, colunas dórica, jônica e coríntia, frontão e a busca do equilíbrio.
· Arte - idealista (a busca do belo e da emoção da figura) com liberdade para criar - sem regras de sacerdotes ou reis, portanto uma arte sem função religiosa, mas com uma única regra: A valorização do homem.
· Momento histórico importante - Período Helênico - séc. V a.C., esplendor com a unificação, Felipe II, rei da Macedônia domina as cidades-estados, depois Alexandre o Grande constrói o império Grego, que se fragmenta após a sua morte.
· Desenvolvimento da matemática, geometria, filosofia, medicina e outras áreas científicas.
· Dieta - pão, queijo de cabra, azeitona, azeite, vinho.
· Apolo X Dionísio (as duas margens do rio - dualidade) - “A harmonia não é ausência, mas equilíbrio dos contrastes- não se pode anular um dos lados, e sim permitir que vivam em contínua tensão”.
VESTIMENTA:
· Indumentária simples, drapeada, retângulo de tecido, costura mínima, tecidos finos.
· Quíton - túnica, presa por broches e cintos.
· Sobreposição de túnicas.
· Mantos - clâmide – curto e Himation – longo.
· Tecidos - linho, lã e seda importada.
· Tecidos coloridos - Decreto ateniense proibiu os pobres de irem a lugares públicos com roupas tingidas.
· Bordados, aplicações, estampados (cercadura grega).
· Mais preocupados com a estética da roupa do que com o erotismo.
Vestimenta masculina
· Quíton - curto e longo.
· Mantos.
Vestimenta feminina
· Quíton longo.
· Peplo - xale feminino.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Sandália de tiras com amarração– somente para nobres e fora de casa.
· Botas para soldados e homens no trabalho atadas com cordões até a panturrilha.
· Jóias - influência egípcia e oriental.
· Maquiagem, perfumes, cremes.
· Cabelo - simbólico (cortava e entregava ao marido no casamento como símbolo de humildade), lavava o cabelo com água perfumada.
· As vezes usavam perucas.
· Ginástica para homens e mulheres.
ROMA (250 a 400 anos d.C.) - auge Século I e II d.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Mito do nascimento de Roma - Rômulo e Remo (surgimento - 753 anos a.C.-vestígios de 1500 anos a.C.).
· Aspectos Geográficos - Próximo ao Rio Tibre - 25 km do mar.
· Política - República monárquica (rei e senadores) até 31 a.C., brigas levaram a monarquia ditatorial (eram tiranos, altos impostos, escravos); depois retornaram a república / foi o maior império da história ocidental.
· Em meados do séc. III começam as brigas internas pelo poder e a pressão dos povos bárbaros, como conseqüência a preocupação com a arte diminuiu.
· Ocorre a decadência definitiva do Império quando em 395 o Imperador Teodósio dividiu o Império I (I.R do Ocidente - rei Honório, capital Roma, sofreu as invasões bárbaras, durou até 476, fim da Idade Antiga e início da Idade média, mas as invasões continuaram por um longo período) Império II - (I.R do Oriente - rei Arcádio, capital Constantinopla, unidade e forte comércio, permanecendo até 1453, início da Idade Moderna).
· Sociedade - romanos = etruscos + gregos / expressão da realidade vivida+ expressão de um ideal de beleza / realismo+idealismo / no séc. I d.C. superou as duas influências e inicia criações independentes.
· Religião - mitologia (politeísta) e depois o cristianismo (monoteísta).
· Ideologia - espírito prático/ prazer de viver – ex. vomitorium.
· Arquitetura - templos, termas, aquedutos, mercados, edifícios governamentais, pontes, estradas/elementos principais - arco e abóboda absorvidos dos etruscos que permitia a construção de amplos espaços internos (antes com a coluna pouco espaço de circulação, vão limitado pelo tamanho da travessa; depois com o arco- maior vão tensão divida entre o centro e as colunas / Panteão: exemplo de influência dos templos cristãos), livre de excesso de colunas passa a ter maior preocupação com o interior e com a fachada / com o arco foi possível construir teatros maiores e fora das encostas das colinas, o “coliseu” alguns com toldos, 40.000 sentados e 5.000 em pé e a arena passou a ser o palco.
· Arte- pintura colorida e sobre parede – tromp l’oiel (bom exemplo: Pompéia e Herculano, soterradas pelo Vesúvio) esculturas em posições gregas com elementos e realismo romano, menos ênfase em mitologia, mais em cenas de fatos ocorridos, esculturas e relevos comemorativos.
· Curiosidades - Primeira divisão do ano em 12 meses / elaboração das bases do direito.
· Mulher romana - aos 12 anos se casava, era responsável pelas tarefas domésticas / a lei determinava que o marido tinha poder absoluto sobre a mulher e seus filhos, podendo até vender os filhos como escravos / não saiam sozinhas / com o tempo melhorou, passou a existir uma lei que não permitia a mulher ser fiadora de seu marido / algumas mulheres passaram a estudar (personal filósofo).
VESTIMENTA:
· Influência dos etruscos e gregos e outros territórios conquistados.
· Duas peças básicas - túnicas que vestiam sobre a cabeça e tiravam para dormir / e mantos - para se envolverem.
· Cuculus – capuz preso a capa – usado nas regiões frias.
· Preocupação com as vestimentas de estação devido à grande extensão do território.
Vestimenta masculina 
· 1º túnica costurada – Quíton entrava pela cabeça, presa com cinto ou faixas com porta moedas, curtas no joelho no dia-a-dia e comprida em ocasiões especiais e no auge do império eram confeccionadas com mangas até os cotovelos era chamada de “túnica dalmática”, futura veste da igreja, quando totalmente bordada era chamada “túnica palmática”.
· Ás vezes usavam a subacula - no início era apenas uma saia curta (subligaculum), depois somente atletas e operários poderiam usar a saia.
· 2º toga– manto circular como a “tebena” dos etruscos, a toga era usada antes com saia curta e depois com a túnica, começou pequena até atingir 3,5m de comprimento x 5,5m de largura; usada pela classe alta, a Toga imperial, no auge do Império (Séc. I e II d.C), tinha 6m de largura. Mulheres, escravos e estrangeiros eram proibidos de usar a toga; a cor e a maneira com que se envolvia a toga determinavam a classe social do usuário; ás vezes usavam a toga sem túnica para mostrar cicatrizes de guerra; os senhores tinham escravos especializados em colocar a toga
Vestimenta feminina
· 1º Túnica longa - subacula.
· 2º Stolla - túnica com manga drapeada com broche ou não, com cinto (na cintura, embaixo do peito ou no quadril), o comprimento pode ir até o tornozelo e com muitos bordados.
· 3º Pella – xale retangular, drapeado com broche ou não, sobre a cabeça ou não.
· Podia usar por baixo da subacula o strophium – corpete macio sobre o busto, (tomara–que–caia), futuro sutiã e biquíni, peça similar a uma calcinha tipo sunkini.
· Depois as mulheres passaram a usar lenço , sobrinhas para sol, leques, jóias e diademas.
· Sandálias e botas eram usadas em menor proporção.
· Cores (azul, roxo, amarelo, verde mar, rosa claro) e tecidos diferentes dos homens (leves como o algodão e a seda indiana).
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
Calçado
· Determinados tipos de calçados e cor para cada classe/função.
· Cabartina: sandália – uma peça de couro presa por tiras (gladiador).
· Calceres – chinelo sofisticado.
· Soccus – chinelo para mulheres usar dentro de casa.
· Calceus patricius – chinelo com pedras preciosas (Nero).
· Botas: para tempo frio – “Gallicaes” – influência dos Gauleses, abertas ou fechadas.
· Pintavam o rosto de seu inimigo na sandália para pisá-lo (Egito).
Jóias
· Influência grega e egípcia (colares, brincos, pulseiras, etc.).
· Anéis – homens e mulheres.
· Camafeus – mulheres.
· Alexandria – principal produtora de jóias.
Calça
· Há princípio não aceitavam calças curtas nem compridas por serem usadas por outros povos (Bárbaros).
· Lentamente foram aceitas – primeiramente pelos soldados.
Banhos termais
· Higiene: banhos públicos nas termas – poucos tinham banhos privados em casa (duravam horas).
· Lugar de encontro - homens levavam seus amigos após o trabalho; mulheres freqüentavam pela manhã.
· Etapas: Sudatorium – massagem e limpavam a pele com azeite de oliva, não sabão, vapor quente e raspagem, suador.
Calidarium - água quente (salas mais quentes).
Tepidarium – preparava o corpo para água fria.
Frigidarium – piscinas de água fria para fechar os poros.
· Depois dos banhos, exercícios (pesos, correr, aros) e jogos (damas, jogos de bola, dados e apostas).
· Para os banhos quentes utilizavam o sistema de serpentina usando a “sapartina” tamancos dos escravos que trabalhavam nas fogueiras.
· Água canalizada nas torneiras.
· Sauna (calor seco).
· Banhos turcos (calor úmido).
· Os Romanos popularizaram os banhos medicinais em águas de nascente quentes, eles também bebiam as águas.
Cosméticos
· Base branca (fórmula tóxica) ou rosada, fuligem nos cílios e sobrancelhas, ruge, pintas postiças.
· Máscaras faciais (plantas).
· banho de leite como tratamento anti-rugas 
· Gordura de ovelha + pão + leite (receita de máscara).
· Perfumes - usavam com freqüência.
Penteados
· Cabelo: fazia parte de crendices (não podia lavar muito os cabelos para não perturbar o espírito que morava em cima da cabeça).
· Os soldados não cortavam o cabelo sobre um barco – superstição.
· Cabelo curto para os homens – com cachos de pinça quente.
· Perucas para os calvos (deformidade) ou cabelos colados ao couro cabeludo.
· Júlio César usava coroa constantemente para esconder a calvície.
· Escravos não cortavam e nem enfeitavam.
· Escravos libertos, se enfeitavam, cortavam e usavam gorro de lã (distinção).
· Antes usava barba; depois cabelos e barbas crescidos somente no luto até o imperador Adriano quando as barbas voltaramnovamente.
· Barbeiros / Barbearia: alguns tinham escravos barbeiros particulares e às vezes depilavam a barba.
· Chapéu de feltro sem abas “pileus”.
· Mulheres – para compensar a roupa simples usavam penteados – popularizada a Ornatrix (cabeleireira), o principal penteado era um coque com pequenos cachos emoldurando o rosto.
· Bustos escultóricos com penteados móveis.
· Tiaras.
· Perucas para penteados.
· Véus, às vezes.
· Cabelos tingidos (claros e escuros, antes as prostitutas pintavam, depois as damas) – tinta feita com plantas como casca de nozes , fórmulas fermentada por meses. Ex.: sanguessugas + vinagre curtido, e ao aplicar ficavam no sol com azeite nos dentes para não escurecê-los.
BIZÂNCIO – 476 a 1453 anos d.C.
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Aspectos Geográficos - estreito de Bósforo entre Ásia e Europa.
· Política – Imperador = rei = sacerdote = vice-rei de Cristo na terra/ importante imperador foi Justiniano I e sua esposa Teodora.
· Militarmente não teve tanto sucesso.
· Economia - O centro mundial do comércio, cultura e moda / mercadorias de luxo eram importadas do mundo oriental e depois eram exportadas para a Europa (vestimentas sarcedotais, papiros, porcelana, cristal, incenso, perfumes, mobiliário) / séc. XI as cruzadas levaram ao declínio do império.
· Sociedade-origem em 660 a.C. comunidade de imigrantes gregos/ população multiracial.
· Religião - Cristianismo-religião oficial (ascensão do catolicismo da classe baixa para a classe elitizada)-mais tarde o papado volta para Roma / séc .VIII- IX ruptura entre imperador e a igreja devido ao excesso de idolatria dos ícones e os papas que queriam interferir em questões do imperador gerando a igreja Católica Ortodoxia Romana.
· Ideologia - o corpo é pecado.
· Arquitetura - principal monumento ”Igreja de Santa Sofia” / muito luxo nos palácios (portas maciças de prata, ouro, mármore, cortinas, fontes de água perfumadas, pétalas de rosas, etc... 
· Arte - mosaicos.
· Curiosidades- recodificou o direito Romano que foi base para a Europa até séc. XIX / em 552 descobriram o segredo da produção da seda.
VESTIMENTA:
· Ostentação na vestimenta.
· Túnica ampla em forma de T.
· Tecidos coloridos, bordados e muita pedraria.
· Estampa religiosa, floral e geométrica.
· Aproximação entre roupas civis e religiosas/até que foi proibido ao clero seguir as tendências de moda.
· Cor púrpura apenas para a realeza (cor dos imperadores romanos) / tingimento do tecido guardado sobre segredo.
· Vestimenta que ocultava o corpo aparecia apenas mão e rosto, túnicas que dificultavam a identificar até mesmo o sexo do usuário, o princípio da sedução e utilidade tornaram-se ausentes.
· Mescla do estilo grego+romano+suntuosidade asiática e oriental, essa mescla influenciou a indumentária medieval e renascentista.
Vestimenta masculina
· A princípio a maneira de Roma: 1o – Túnica branca de manga larga, ajustada no joelho ou tornozelo, 2o – Túnica dalmática.
· Quanto Maior a classe mais larga a túnica.
· Trabalhadores usavam bombachas enfiadas nas botas de cano alto e por cima uma túnica e capa até o tornozelo.
· Maniakis- faixa bordada no ombro.
· Uso da toga até séc. VI.
· Trabea- lenço cruzado sobre o peito.
· Tablion - tira na frente do traje.
Vestimenta feminina
· 1º túnica longa ajustada / 2º túnica mais curta com barrados / 3º mantos / chalés / lenço.
· Mulher com vida limitada, a exceção foi a imperatriz Teodora (teve poder de mudar a lei para se casar com Justiniano/ hábil em política e cruel).
· Uso de Stephanos na cabeça (diadema).
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
Tecidos
· Linho do Egito, seda da China.
· Seda, tafetá, adamascado, tapeçarias, brocados, lã, algodão.
· Seda – 2 monges persas trouxeram em talo de bambu o bicho da seda e as mudas das plantas que alimentavam os bichos (missão patrocinada pela Imperatriz Teodora).
· Continuaram importando seda da china (Status).
Calçados
· Cores e materiais do Oriente (seda bordada), botas de cano médio / sapatilhas de pedraria.
· Trabalhadores – botas altas.
Jóias
· Uso excessivo de jóias,coroas e pingentes.
· Mesclas de estilos – homens e mulheres com colares carregados, pendentes, anéis e broches.
· braceletes rígido.
· Técnica do cristal colorido e da esmaltação.
Cuidados
· Termas, cosméticos, perfumaria.
· Penteados elaborados , às vezes usavam turbante.
· Homens – cabelos curtos, depois barba e bigode.
clero
· Bispos e cardeais cobriam a cabeça com faixas, tiaras e jóias. A cor determinava a hierarquia.
BÁRBAROS - Século V a X
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Clima - muito frio.
· Aspectos Geográficos- Os bárbaros eram habitantes do norte e do leste da Europa.
· Política - em 395 o Imperador Teodósio dividiu o Império
· O I.R do Ocidente teve como rei “Honório”,capital Roma ,sofreu as invasões bárbaras, e durou até 476 com a deposição do Imp. Romano “Rômulo”;marcando o fim da Idade Antiga e início da Idade média,mas as invasões continuaram por um longo período - Séc. V a X.
· Economia - em decadência (invasões geram instabilidade).
· Sociedade - povos bárbaros - Vândalos, Vikings, Visigodos, Anglos e Francos, ocorreu sobre eles o processo de romanização.
· Religião - processo de Cristianização.
· Ideologia - do medo e da insegurança.
· Arquitetura - Perdeu os valores clássicos.
· Arte - Ausência da representação humana.
VESTIMENTA:
· Romanização (gosto por adornos).
· Tecidos - lã, linho, cânhamo, algodão, pele e couro.
· Tecidos com trama mais grosseira.
· Túnicas, mantos, calças curtas e compridas.
· Túnicas de linho com pele nas bordas.
· Camisa de linho aberta no peito (por baixo).
Vestimenta masculina
· Túnicas curtas ou compridas, formada por 2 pedaços de couro costurados / lã /ou linho.
· Calças longas, atadas as pernas por faixas de tecido, função protetora - a calça diminui o frio e o atrito no lombo de um animal (principal meio de transporte).
· Calções curtos - “Braies”.
· Manto de couro ou pele de animal.
· Broche / alfinete.
Vestimenta feminina
· Túnica longa presa por broche.
· Cinto, fivela (2 discos de metal oco levavam seus pertences).
· Xale, às vezes, preso por broche.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Cabelos longos – homens e mulheres.
· Toucas – para protegerem de doenças, frio e piolho.
· Calçados fechados e sandálias atadas por correias e cadarços.
· O convívio com a cultura Romana eleva o gosto pelos adornos e cores.
Jóias
· Em virtude de sempre mudarem, produziam mais objetos pequenos, portanto a joalheria foi extremamente desenvolvida.
· Criações: coroa de ferro e a Cruz votiva.
IDADE MÉDIA – (Alta Idade Média ou Período Românico Século V a XII)
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Política- No primeiro momento Invasões (vândalos, vikings, visigodos, anglos e francos); gerando o declínio da autoridade central; e o surgimento do sistema feudal, o poder passa a ser do senhor feudal e o elemento unificador da Igreja/ Em 800, Carlos Magno foi coroado imperador do ocidente pelo papa Leão III, o Império cooperava com a igreja, mas depois houve conflitos (A igreja queria interferir demais).
· Primeira Semente do Renascimento, Carlos Magno soberano dos Francos, tentou a unificação através do canto gregoriano, oficina de arte nos mosteiros e outras ações / No séc. XI as Cruzadas: expedições de saque contra turcos – estabelece alianças de honestidade duvidosa “Espada / Cruz” – objetivo de reconquistar a terra Santa para a Cristandade / acesso a rota comercial / reunificação do império.
· Economia - Crise econômica / invasões (decadência do comércio) – economia agrícola.
· Sociedade - romanização e cristianização dos bárbaros / Êxodo urbano (vida rural); no feudalismo os vassalos e servos juravam lealdade ao seu Senhor em troca de proteção, distinção marcante entre ricos e pobres neste período ,escassez de recursos, comércio de troca e pestes.
· Religião - enriquecimento e fortalecimento político da igreja /superstições e o medo do pecado imposto pela Igreja Católica dominavam as mentes / início das peregrinações (Santiago de Compostela).· Ideologia - “do medo” (das invasões bárbaras e do pecado).
· Arquitetura - Basílica e igrejas que eram bíblias de pedra/mosteiros e castelos medievais que buscavam segurança.
· Arte - Diminuição da produção cultural; depois os Mosteiros: passaram a dominar a produção cultural no período pós-Carlos Magno – especialmente a produção de Iluminuras – (coloridas);
· Século XI – poesia dos trovadores.
· Romances cavaleiros.
· Mulher objeto de amor casto, desejada, mas inatingível.
· Amor cortês.
· Mulher angelical.
· Beleza espiritualizada.
VESTIMENTA:
· Inferior ao luxo bizantino.
· Singularidades isoladas.
· Após as cruzadas uma certa uniformidade ao vestir.
· Corte da roupa semelhante para as diferentes classes.
· Tecidos diferentes entre as classes.
· Novas técnicas de tecelagem (tecidos mais fino / menos grosseiro), (lã, linho e algodão).
· Seda – somente para a classe alta.
· Dia-a-dia menos suntuosos.
· Cores discretas para os camponeses.
· Cores variadas para a classe alta, o vermelho era a cor preferida da nobreza e do clero.
· Cabelos longos para os 2 sexos – presos para mulheres casadas.
· França importava acessórios e tecidos de Bizâncio.
· Cor preciosa (púrpura), difícil elaboração do tingimento / cor – signo de poder ex.: Os menos favorecidos economicamente se vestiam com cores pálidas e modestas. / conceituavam da seguinte forma Cor = fonte de luz = Deus ( Preto: cor dos reis, depois passou a ser também cor dos cavaleiros / Verde: cor nobre / Vermelho: Carrasco, prostituta e depois Igreja e nobres).
Vestimenta masculina
· Gonelle: 1ª Túnica dos homens - bordada nas extremidades (altura da panturrilha para a classe alta / joelho para a classe baixa) presa por cinto.
· 2ª Capa presa no ombro – forrada de pele para o frio (para a guerra de couro coberta por metal).
· Braies: Calções usados com meias, meias por baixo das túnicas, longas ou curtas , amarradas com tecido na perna abaixo do joelho.
· Capas, capuzes, Carlos Magno (Chapéu redondo com borda bordada).
· Couro, tecidos resistentes, placas de metal.
· Calçados de couro, amarrados nas pernas.
Vestimenta feminina
· Túnicas: – Stolla – presas no ombro com broches e cinto.
· Palla – lenço no ombro.
· Manto – longo.
 Clero
· Mitra (cabeça).
· Casulla (capa).
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Joalheria religiosa.
· Conceito de beleza – Tomás de Aquino – ''A beleza tem que possuir 3 coisas – proporção, integridade e as claritas ''(luz), beleza não é apenas uma devida proporção, mas também a integridade das partes que lhe competem (corpo + beleza moral + função real (martelo de cristal é feio). Corpo mutilado era considerado feio.
· O poder encontra manifestações nas armas, armaduras e vestuário (ouro, jóias, roupas de coloridas.
· Belo: pele rosada, olhos verdes e azulados.
· Brasões multicoloridos.
IDADE MÉDIA - (Baixa Idade Média Século XII a XV)
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Política - ressurgimento de uma autoridade central. Solidificação das monarquias européias: França / Inglaterra / Espanha.
· Economia - Restabelecimento da economia urbana (comércio citadino), revalorização dos centros urbanos.
· Nova técnicas agrícolas (+ alimento + saúde + população): rotação de culturas, arado de ferro, moinho de ventos;
· Sociedade - Surgimento da burguesia (força do Renascimento) = Classe Média.
· Religião - Crescimento do poder da Igreja (Papa), teocentrismo. Valorização do Divino e do sobrenatural, espiritualidade.
· Arquitetura - Catedrais Góticas, ogivas, verticalidade, Vitrais (luz), Rosácea, 3 portais, 3 naves, torres.
· Gótica – palavra proveniente do termo GODOS (pejorativamente) um dos povos bárbaros 
· Arte, Vida cultural; Manuscritos / Iluminuras (livros que eram jóias) – feitos de pele de cordeiro ou vitela (pedras, marfim, ouro, prata e esmalte).
· Cruzadas: séc. XI – XII, Papa Urbano.
· Dante (poeta italiano) - já se interessava por filósofos gregos nos séc. XIII – XIV.
· Universidades – França / Itália.
· Declínio de Constantinopla – Ascensão do Ocidente.
· Surgimento dos grêmios dos artesões/artistas.
· Peste bubônica (negra)1348-1350 – 1/3 da população morreu.
· França x Inglaterra – A guerra dos 100 anos – 1337 a 1453.
· A França depois da guerra ficou forte em todos os sentidos, inicia “Capital Mundial da Moda”.
· Itália (cidades-estados) rica.
· Invenções: Pólvora, canhões, ferradura metálica (cavalo), roda metálica (transporte).
Mulher
· São Tomás de Aquino – “única função de procriar”, não tinham alma.
· A principio Tarefas domésticas, trabalho agrícola.
· Noruega – o marido podia vender a esposa e os filhos.
· Cavaleiros: Código de honra – proteger as mulheres (lei), “Românticos’/não – torneio pela dama.
· Algumas sobressaíram: Joana D´Arc e Hildegarda de Bingen – alemã, religiosa, escritora, compositora, dramaturga e teóloga – 15 livros (filosofia, ciências e medicina).
· Mais importante – Rainha tem poder.
· Esposa do Senhor feudal assumia o comando na sua ausência.
· Médicas, carpinteiras, copista de livros, professora, compositoras, tingidoras de tecidos.
· Podiam ingressar no convento.
· Alguns casos de mulheres que vestiam de homens para irem à universidade.
· Proprietárias de livros.
· Tornaram-se médicas, porque saúde de mulher é assunto de mulher.
Homem
· A posição mais elevada de um nobre era ser cavaleiro, religioso, guerreiro.
· Aos 10 anos: serviam na corte do senhor feudal, durante 4 anos trabalhavam como pajem e aprendiam – montar, nadar, esgrimar, tiro ao alvo, xadrez e poesia.
· Aos 14 anos: escudeiro – ia para a batalha.
· Aos 20 anos: Cavaleiro – ritual cerimonioso com banho da purificação, roupa branca = graça e milagre, vermelho = sangue, preto = não teme a morte.
· Entregavam as armas – imagem romântica, mas na verdade homens rudes, treinados para batalhas sangrentas.
VESTIMENTA:
· Cruzadas – unidade visual (tecidos em alta).
· Tecidos e técnicas de corte.
· As roupas começam a delinear o corpo (parte superior dos vestidos femininos (abotoamento lateral).
· Mangas (cresceram, ampliaram na altura dos punhos).
· Corpo do vestido justo, saias amplas até o pé.
· Silhueta (magra verticalizada, teocentrismo).
· Uso do véu (oriental) – fazendo um círculo em volta da testa (do queixo ao alto da cabeça).
· Cabeças enfeitadas; Chapéu-Bennin.
· Alfaiates não mais em casa (aristocracia).
· Conceito de moda (corte de Borgonha – França) os nobres não gostavam de cópias de suas roupas pela burguesia.
Vestimenta masculina
· Começavam a encurtar, séc. XI usavam meias de lã ou linho, coloridas, cortadas no formato da perna e estampadas em cima.
· Braies: presos por cadarços foram encurtados, justo – classe alta, solto – classe baixa.
· Túnicas: tornavam-se o gibão.
· Séc. XIV – XV: Sapato de bico pontudo e fino, símbolo de nobreza alinhado a ideologia teocêntrica , + nobreza, + permissão para o bico fino.
· Chausses: parecem as meias de golfe modernas, abaixo dos joelhos – séc. XII – Algumas meias subiram até ao meio das coxas. Outras dispunham de sola de couro, dispensando o uso de sapatos em casa (listradas e coloridas).
· Os calções foram diminuindo até se tornarem cuecas invisíveis.
· Na 2ª metade do Séc. XII – capuz separa-se da capa, ficou apenas presa a uma capinha que descia sobre os ombros.
· Gibão – séc. XIV, acolchoado para realçar o peito e curto.
· Sobre o gibão – Cote-hardie – sobre túnica decorada, justa, abotoada na frente (classe baixa, mais larga, não tendo botões). Borda recortada, mangas justas até os cotovelos .
Vestimenta feminina
· Mantiveram longos gorjal, linho fino branco ou seda cobria pescoço e colo, preso no alto das cabeças.
· Beca com cinto, gola alta e reta até as orelhas, menos extravagantes.
· Vestido: justo no corpo, amplo na saia, mangas tão justas (abotoadas na parte de baixo), mangas longas no meio da mão.
· Sobre o vestido, o cote–hardie.
· Plackard – espécie de corpete endurecido na frente (começando o espartilho).
· No final, o véu foi abandonado, (usado, apenas por freiras e viúvas).
· Penteado elaborado.
· Cabelos-Crepine – rede para os cabelos.Adorno de cabeça – entre tantos os Temporais, Adorno coração, Bennin (França e Inglaterra) atingiu 120 cm, a altura dependia da classe social. 
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· A cote-hardie – substituída por uma jaqueta justa, ombros almofadadas, largura dos ombros e mangas bufantes, destacáveis.
· Houppelande – beca (mais velhos e médicos), pregas verticais até o tornozelo – fechado à frente com presilhas, com ou sem cinto – manga larga – forravam a beca com peles.
· O capuz Liripipe – tornou-se um chapéu (chaperon) – rolo circular acolchoado preso com gorjal (turbante pronto
· Uso de botões (cruzados).
· Homens começam a produzir roupas.
· Estilos nacionais diferenciados.
· Emblemas de identificação familiar.
· A peste gerou efeito na moda – roupas extravagantes para tempos de crise
· Séc. XV – Paris – capital da moda masculina.
· Garnache (homens) – veste.
· Hérigant (homem) – sobretudo largo.
· Hopalanda – Túnica para homens e mulher, larga, ajustadas no ombro e mangas amplas.
Tecidos
· Lã, o mais importante.
· Seda, fabricada na Europa.
· Todas as classes utilizavam pele.
· Classe baixa, tecidos grosso.
· Feiras de tecidos (roupas também).
· Jogos de roupas de cama (bordados em ouro).
· Fabricação de tapetes.
· Arcas para guardar as roupas.
Jóias
· Menos que em Bizâncio.
Calçados
· Polaina – Bico fino – lei inglesa 1363: Plebe – 15 cm, Cavaleiros – 37,5 cm e Nobreza – 60 cm.
· Ao final Iniciava o “Bico de Pato”.
Cuidados
· O banho continuou: Tina de cobre, madeira e latão.
· Sistema de canalização de água 
· Higiene mais eficaz nos mosteiros.
· Em casa comia-se com as mãos, pouca higiene.
· Livro de etiquetas (lavar as mãos e secar, e limpar os dente toda manhã), não se falava sobre banhos completos.
· Paris – banhos públicos – 24h, menos nos domingos e feriados.
· Inglaterra – banhos comunitários (acontecimento social)
· O estigma da nudez foi desaparecendo / banhos e aposentos compartilhados – roupas de dormir não existiam até séc. XVI.
· Lábios carnosos – ideal de beleza, batons várias cores.
· Com as cruzadas chegam os perfumes.
· Homens e mulheres usavam espelhos.
· Homens têm cabelos longos e curtos com barbas ou não, dependendo do período.
· Sobrancelhas finas.
RENASCIMENTO
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Final do Séc. XIV ,ápice no Séc. XV , ate final ao Séc. XVI.
· Política- fortalecimento das monarquias nacionais.
· Economia - solidificação da classe burguesa, comerciantes, Banqueiros.
· Sociedade - Em meados do Séc. XV nasce a Imprensa (1452), Gutemberg, início da comunicação globalizada; Época de viagens, inventos, comunicação e descobrimentos.
· Religião - Martin Lutero – elaborou as 95 teses gerando a reforma protestante.
· Norte – protestante.
· Sul – católico.
· Inglaterra – Henrique VIII, igreja da Inglaterra-calvinismo.
· Revival dos ideais da cultura Greco-Romana.
· Estudo dos filósofos.
· Progresso nas Artes, Literatura e Ciência.
· Ideal humanista – antropocentrismo.
· Valorização do homem e da natureza, otimismo.
· Rigor científico.
· Racionalidade, ordem, disciplina e simetria.
· O homem completo – conhecimento em diversas áreas (Da Vinci).
· Arquitetura - Horizontalidade / simetria / proporções. 
· Arte - Pintura, imitação do real. Mecenas: Igreja, os grêmios (Associações artistas) e as Famílias burguesas. Séc. XV – Médicis tornou Florença o centro das artes (Itália), berço da civilização Greco-Romana. Papa Júlio II - capela Sistina.
· França e Inglaterra copiavam Itália.
· Literatura- Maquiavel (O Príncipe) – Base em Roma/ Cervantes (Dom Quixote) – Cavalaria romântica; Antes eram escritos em latim e à mão.
· A burguesia usou a sua própria linguagem (Almanaque, livros de viagem, novelas, poesia, etiqueta, indumentária, mapas – cartografia).
· Personalidades históricas - Cristovão Colombo- América latina / Pedro Alvares Cabral – Brasil /Vasco da Gama- China e Japão 
· elementos exóticos, batata, tabaco, cola, ouro e prata, leque articulado, plumas brilhantes e coloridas de papagaio .
· Medicina moderna – Hospital de Paris – Ambrósio Pare, antigo barbeiro tornou-se cirurgião.
A mulher na sociedade
· Liberdade sem precedentes.
· Isabel (Inglaterra) – Educação semelhante aos homens.
· Isabel de Castela – que financiou Cristóvão Colombo, governou a Espanha com o seu marido – Fernando de Aragon.
· Diana de Poitiers, amante Henrique de Orleans, filho de Francisco I – criou sistema para engravidar Catarina.
VESTIMENTA:
· Produção têxtil (Veneza, Florença, Milão) tecidos de 1ª linha (brocados, veludos, cetins e sedas).
· Devido às monarquias nacionais, ocorreu a identidade de cada país na vestimenta.
· Ponteiras de metal (aglet) para as fitas de amarração.
· Roupas Coloridas (vermelho, cor predileta) incrustações de pedras e diamantes.
· Revolta dos camponeses na Alemanha – uma das reivindicações, o direito de usar vermelho.
· Meados do Séc. XVI – influência espanhola, austeridade, cor negra.
· Diferenças no corte entre homem e mulher.
· Etiqueta rigorosa e altiva.
· Mangas presas por atadores (adorno almofadado para disfarçar).
· Rufo: depois tornou-se a gola Médici. Uma enorme roda engomada, prestígio social, limitava os movimentos.
· Chemise – aparecia parte no colo sob o decote quadrado, e no punho.
· Landsknecht: nasceu na Alemanha. Cortes que faziam aparecer as peças de baixo 
· Sapatos de bicos achatados e largo (horizontalidade), arredondados – arcos romanos., bicos de pato, Saltos baixos, solas de couro, adornados com jóias.
· No final, saltos nos sapatos.
· Dentro de casa calçavam chinelos.
Vestimenta masculina
· Gibão e calção acolchoados – com resíduos de lã, crina de cavalo, algodão e farelo.
· Cinturas finas.
· Tricô – meias mais justas, eliminava as dobras.
· Gibão (paletó) acolchoado com ou sem mangas, abotoado na frente .
· Sobre o gibão, a jacket (túnica aberta na frente e de grande panejamento).
· Calções bufantes.
· Sobre o órgão sexual (suporte) servia para unir à perna da calça a outra (codpiece, braguette) – masculinidade.
· Meias coloridas, às vezes diferentes entre as pernas.
· Heráldico nas roupas.
· Mais efusiva que a moda feminina.
· Cabelos masculinos - lei de1535 - cabelo curto e barba.
· Schaube – sobretudo (forrada de pele), formato de batina (Lutero usa) sem mangas ou com mangas.
· Chapéus: ambientes fechados e ao ar livre (boina macia e baixa às vezes com abas na frente), viajantes e camponeses (chapéu de aba larga).
· Sobre o gibão a jaqueta e a capa, a mesma havia se tornado indispensável. 3 capas: manhã / tarde / noite, mangas bufantes, terminavam acima do cotovelo para ver a manga de baixo.
Vestimenta feminina
· Busca da Sedução com o Vertugado – saia em formato cônico;
· Corpete – cintura fina – triangular (olhar para o órgão sexual);
· Blusa e saia costuradas uma na outra sem liberdade de movimento;
· Saias ricamente bordadas, amplas;
· Mangas longas, largas e almofadadas;
· Cabelo: 1º - adornos leves (rendas, pérolas e tranças), raspavam a frente do cabelo para aumentar a testa; habito iniciado no final da Idade Media 
· Perfumes, luvas, meias e sapatos coloridos;
· Ruffo feminino: depois tornou-se aberto na frente para mostrar o decote 
· Rainha Elizabeth pintava o cabelo de vermelho; e tinha mais de 60 perucas todas ruivas
· suporte de arame para penteados de cabelos;
· Corpete rígido (madeira, mais tarde outros materiais);
· Farthingale: cônica e circular, largura até 1,20m.
· Farthingale – depois cresceu para as laterais (quadris), armações de madeira, barbatanas de baleia e arame
· Botas: no começo trabalho, no fim para todas as ocasiões, até a coxa e justa.
· Luvas de couro – 1º Espanha.
· elegância - lenço de linho bordado.
· Antropocentrismo gerou interesse por si mesmo e conseqüentemente pela moda.
· Moda tornou-se Falta de ocupação e status
· Mercado de roupas usadas.
· Forma do corpo arredondada – horizontalidade.
· Peto ou petillo– tecido que tampava o decote em V.
· Catarina de Médicis – Uma das primeiras a usar calções.
· Patines – plataformas de madeira atada ao sapato com cintasde tecido para protegê-los do mau tempo (chuva).
· Salvaguarda – sobre-saia para proteger o vestido.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
Jóias
· Foi elevada a categoria de arte, Florença.
· Diamante em forma piramidal.
Maquiagem
· Catarina de Médici criou uma Associação que cuidava e experimentava novos cosméticos e publicavam os resultados e receitas.
· Cútis pálida – ideal de beleza.
· O banho não era uma prática comum / maquiagem sobre maquiagem.
· Perfumes (pouco banho).
· Convento – Dominicanos – Florença – 1ª perfumaria.
· Perucas foram usadas.
BARROCO (Século XVII a XVIII)
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Aspectos Geográficos - Ocorreu com mais intensidade na Itália (Roma), Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, França (os 3 mosqueteiros), Inglaterra (os cavaleiros).
· Política - Guerra dos trinta anos (1618–1648), França x Alemanha. Alemanha e Espanha (decline), Inglaterra - Guerra Civil – fecharam os teatros, Rei decapitado - puritanismo e repressão (o povo queria que o rei ouvisse seus representantes e decisões do Rei foram questionadas; lentamente surgiu leis que limitavam o poder da Monarquia e buscavam a democracia.
· Sociedade - O crescimento da ciência moderna. Muita miséria – neve, enchente, praga, solos cansados, diminuição da prata da América, a Espanha cobrava altos impostos para manutenção do luxo.
· Pobreza e revolta popular; ao mesmo tempo a nobreza européia buscava refinamento e elegância.
· Etiqueta à mesa (faca e garfo).
· Idioma francês para os nobres de toda a Europa.
· Rigidez de etiquetas, não a espontaneidade, um teatro.
· A sociedade prosperou, desapareceram superstições que regiam o cotidiano.
· Religião – Norte - protestante/ sul - católico.
· Ideologia - Continuidade do antropocentrismo.
· Na França – Luís XIV e na Itália – Igreja, ambos usavam o Barroco como instrumento de poder – sedução – projeção – controle;
· Arquitetura - Opulência, formas arredondadas e curvas. Fachada do Louvre, Palácio de Versalhes, 
· Arte - Estilo da Contra-reforma, artistas: (El Greco, Caravaggio, Vermeer, Velásquez, Rembrandt / características: (Luz e sombra, cores escuras, diagonal, dramaticidade, teatralidade, temas religiosos e retratos).
· Primeiro Estilo brasileiro – Início da colonização de fato.
· Invenção da Ópera.
· Versalhes - Corte de Luís XIV – 10 mil a 5 mil nobres, 5 mil a serviço (festas/festivais - multidão adorando o Rei).
· Músicos – Bach, Vivaldi e Handel.
· Revolução Científica; Galileu (Sol tem manchas, lua tem crateras, a terra está em movimento – negou para a inquisição), Kepler, , Copérnico, Newton, Descartes (penso, logo existo).
A Mulher na sociedade
· Participação na vida política e comercial (ricas).
· Os salões (homens e mulheres) escritores, políticos, e outros – intercâmbio de idéias.
· Descartes - “A alma e o corpo estão separados”, portanto independente do sexo/gênero.
· As mulheres trabalhavam (salários menores)..
· O Feminismo masculino dizia: A mulher deve respeitar seus maridos, não porque eles têm sempre a razão, mas para manter a paz.
· O casamento e os filhos continuaram sendo a principal atividade feminina.
· As ricas tinham filhos assistidas por um cirurgião.
VESTIMENTA:
· Intensifica o ato da classe média copiar a nobreza e a nobreza tentar inovar.
· Mangas e adornos mudaram várias vezes.
· Mangas: abotoadas , dobradas ou coloridas no pulso, variações de mangas com rendas ou fitas.
· O Rufo ainda maior (Holanda) e depois a queda, inicio da gola caída.
· Movimento, fluidez, natural, sóbrio, elegante, buscou-se o conforto.
· A roupa refletia a personalidade individual – (opinião dos clientes).
· 1650 – Moda francesa dominou a Europa – substituindo a influência espanhola no final do Renascimento.
· Desapareceram os enchimentos.
· Adornadas com laços e rendas.
· Cardenal Richelieu – montou uma Fábrica de renda – contratou artistas para novos desenhos, buscou-se evitar a importação e sim visaram a exportação.
· Lyon – Centro de fabricação de seda e brocados.
· A moda francesa percorria a Europa através de manequins (metade do tamanho de uma pessoa).
· A moda estacional/sazonal.
· Ascensão do desenhador de moda.
· Grêmios de confecção de roupa -homens e mulheres
Vestimenta feminina
· Anágua sob os vestidos.
· Decote profundo, às vezes coberto por renda.
· Liberdade de vestir (descobrimentos, o homem se sente livre).
· Devido a descoberta do sistema sanguíneo, foi aconselhado a retirada dos corpetes de madeira e os de aço.
· A forma exagerada do vertugado foi amenizada, apenas a Espanha usava, substituído por sobreposição de anáguas e saias arredondadas.
· O tamanho do vestido aumentou e as anáguas davam volume às saias.
· As mangas eram mais curtas, com cascata de renda.
· Versalhes – 3 saias, a última com cauda tão grande que tinha pajem para carregar
· Camisa manga curta, sobre camisa com decotes acentuados, mangas no cotovelo. Cintura fina (corpete rígido). Vermelho escarlate, cereja, azul-escuro e às vezes cores claras.
· penteado com ares de despenteados com fitas, com o tempo (rendas, toucas, armações de arame).
· Cobriam as cabeças com capuz de tafetá preto ou xale simples (renda).
· Mouches de beaute (moscas de beleza) pintas de seda preta com desenhos inusitados com colados na face, meias-luas, estrelas, corações, sol, pombas, carruagens, cupidos etc 
· As chopines – tamancas de madeira sob os sapatos continuam em dias de chuva.
· Holanda e Inglaterra – roupas mais recatadas.
· 1670, as golas de renda caída - caem de moda ao ar livre às vezes cobria-se o decote (grande) com um lenço.
Vestimenta masculina
· Estilo cavaleiro, depois mosqueteiros.
· Chapéu da aba larga.
· Calções frouxos e simples 
· Gola de renda.
· Gibão liso (túnica).
· Botas altas.
· Casaca.
· Perucas – Luís XIV – 1655 – 58 fábricas de peruca em Paris.
· Pequenos bigodes.
· Plastrom – rendas e tecidos em torno de pescoço.
· Os calções acolchoados caíram de moda (desuso).
· Luís XIV – Homem mais bem vestido de Europa, as roupas masculinas voltaram a ser suntuosas.
· Às vezes mais de 300 fitas adornavam um casaco.
· Promulgada a lei para restringir o uso de ouro. Usavam em roupas e carruagens (pessoas acumulavam dívidas pela vaidade), a legislação teve pouco efeito. Os artesãos protestaram tanto que o governo retirou a lei.
· Final do Séc. XVII Carlos II – estilo persa (casaco, jaleco, calção – influencia a vestimenta moderna).
· Rhingrave – calções amplos e rebuscados, – culotes (feminilizantes).
· Abrigo largo, inspirou os abrigos masculinos por 3 séculos seguidos.
· 1680 – Começa a usar uma túnica longa que com o tempo encurtou e tornou-se o colete (oriental).
· Última década, gravata de renda.
· Sobretudo – tornou-se o paletó.
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
· Tecidos.
· Rendas – inúmeras fábricas (uso masculino, feminino e crianças).
· Manga – com cascata de renda.
· Vestidos e camisas para o banho levam rendas.
· Rendas e tecidos dominaram a cena, menos bordados e incrustações do que o Renascimento, a vedete era o tecido já muito trabalhado.
· Tecidos lisos, rendas e veludos eram os mais populares.
· No final do Séc. XVII decresceu o uso da renda e cresceu o uso estampas
· Tecidos estampado para o verão.
· Impressão com carimbos (técnicas orientais e indianas) 
Jóias
· Forma de lágrima.
· Pedras enfileiradas, cruzando sobre as golas, ou decotes.
· Pérolas, diamantes e pedras coloridas.
· Os joalheiros mais famosos abandonaram Florença e foram para Paris.
· Jóias falsas.
Cuidados
· A água era considerada nociva para pele, portanto menos banhos.
· Limpavam-se com toalhas molhadas, uma camisa branca podia limpar a pele.
· Muito perfume, França até hoje produz grandes perfumes.
· Creme perfumados, tudo para evitar o banho.
· Bolsinhas para levar saquinhos de perfume.
· Aromatizadores de ambientes (salões, festas, teatros).
· Os aromas eram remédios.
· Chupavam pastilhas perfumadas.
· Fontes com água perfumadas 
· Almofadas perfumadas.
· Lenços e luvas perfumadas.
· Continuou por muito tempo o uso da pinta no rosto (ambos os sexos) – iniciou noSéc. XVI – podia ser feito também de tecido e colada (círculo, estrela e lua) - Guardados em caixas especiais.
· Todos se maquiavam – o clero e os pensadores não concordavam , lábios vermelho, sobrancelhas levantadas.
· Cabelo loiro foi substituído pelo negro e o castanho.
· Penteado adornado com plumas e fitas e com cachos levantados alcançou grandes alturas – 15 a 20 cm.
· Perucas – condenadas pelo clero – excomungavam mulheres que vendiam seus cabelos aos nobres.
· Luís XIII – mecha do amor, um cacho com fita- símbolo de afeto.
· 1660 – Começaram a usar muita peruca, Rainha Margot (França) usou por ser calva, Luís XIV usava para atingir mais estatura. Peruca de cabelo comprido, cachos e altas.
· Taxas de impostos para a peruca, pêlo importado, cores naturais, peruca exportada.
Calçados
· Salto alto, invenção do Séc. XVII, antes usava apenas nas botas para segurar melhor no estribo.
· Luís XIV, 12,5cm de salto, era pequeno.
· Preferências por sapatos vermelhos.
· Decorados com rendas, fivelas e broches.
· Os sapatos masculinos e femininos eram similares, mas no final do Séc. XVII, os homens usavam sapatos mais extravagantes (botas com rendas e dobras no canhão).
Bolsas:
· Para homens e mulheres com diversas funções e estilos: levar fragrância e jogos (hábitos do ócio), dados, fichas e cartas.
· As mulheres usavam mais as bolsas escondidas, sob as saias (às vezes não).
· Guardavam leques, espelhos, relógios, pequena caixa de costura.
· Os homens guardavam as bolsas nos bolsos dos calções.
· Escarcela – bolsinha de pele usada pelos montanheses da Escócia.
Luvas e Manguito
· Origem Séc. XV – Veneza, cortesãs.
· Razões decorativas + que função (pele, cetim, veludo, seda) bordada, com fios de ouro, prata, brilhantes.
Gravatas e lenços
· Origem da gravata – 1650.
· Usavam também laços e outros detalhes para realçar o rosto.
· Algumas se atavam com laços outras com nós.
· Usavam rendas e a princípio toda de renda depois de tecido com detalhes em renda.
Chapéu
· Os chapéus só eram tirados na presença da realeza.
· Grande com abas.
· 1690, tricórnio, 3 abas com plumas.
· França – copa baixa com abas largas.
· Inglaterra – copa alta com abas longas.
Perucas
· Homens e mulheres empoavam com farinha seus cabelos ;Perucas brancas ao final.
· Em casa as perucas eram substituídas por boina bordadas (cabelos curtos).
· Os peruqueiros foram reconhecidos pelo nome (produziram perucas de pelo humano / cabra / cavalo / fibras vegetais).
· Penteados que eram verdadeiros Ninhos de pulgas e piolhos – coçadores de ouro e marfim para aliviar.
· Revolução pelo natural – acabou com as perucas – penteados soltos e naturais.
· Ao final o penteado desalinhado cai de moda, agora eram penteados baixos e empoados no começo, depois eles vão às alturas novamente.
· Ao final como preparação para o Rococó os homens usaram perucas amarradas atrás em rabo de cavalo; Empoados de cinza ou branco, com fita de seda na nuca e na ponta do rabo.
Espartilho
· Desde o Séc. XVI – uma tortura de seda (lesões no fígado, deslocamento de costelas, feridas).
· Símbolo de sedução e posição social.
· Diminuía os movimentos. 
· Corpete com barbatanas de baleia.
PUBLICAÇÕES DE MODA:
· Grande impacto, popularização, democracia.
· 1693 – Séc. XVII – 1ª revista feminina “The Ladies Mercury”.
· Desde 1600, livros sobre vestimentas
· Gastronomia em alta (Versalhes).
ROCOCÓ (Século XVIII)
(Alguns aspectos significativos)
CONTEXTO:
· Lugar de nascimento- França.
· Significado - Rococó = Rocaille = concha – 1710 a 1789.
· Características - Requintado, aristocrático, frívolo. Cores suaves, tons pastéis, formas leves e delicadas, cenas graciosas, quadros e estatuetas pequenas para uso doméstico. Presente no design de interior , paredes cobertas de pinturas de cores claras, espelhos, ornamentos com motivos florais, mas a fachada em barroco mais simples.
· Ideologia - Iluminismo – compreender a natureza e a sociedade através da razão e liberdade; Voltaire – defendia a razão sobre a autoridade – contra o poder do Clero, Governo e Elite Social, contribuindo para a Revolução Francesa – Rousseau – Contrato social “O homem nasce livre e é acorrentado em todas as partes”.
· Brasil – Mobiliário estilo Dom João VI.
· Artistas: Tiepolo, Watteau.
· Porcelana - 1708 – manufatura real de porcelana de Sevres
· Política - Séc. XVIII – começou com a Europa em guerra (Guerra da Sucessão – Espanha 1710-1714), 1776 – USA – Independência. Conclusão: O telão de fundo (história) do Séc. XVIII para a moda foram as Revoluções Francesas e a independência Americana.
· Economia - A indústria e o comércio prosperavam sem apoio dos monarcas; a Classe média crescia e os hábitos dos salões e a moda de Versalhes foram para Paris.
· Reis franceses e suas mulheres da moda. Luís XV – Madame de Pompadour 
· Até a Revolução Francesa, a França era inspiração estética – Espanha, Itália, Portugal (Momentos difíceis).
· Maria Antonieta – esposa de Luís XVI (rainha da moda francesa).
· Reis não franceses - Pedro “O Grande” – Czar da Rússia – elevou seu País e adaptou ao traje ocidental. Ferdinando “O Grande” se recompensa construindo uma réplica do Palácio de Versalhes (Prússia); Na Inglaterra (Potência Mundial) – o Palácio de Buckingham foi construído para o Duque de Buckingham e comprado pelo Rei Jorge III, em 1820 foi redesenhado.
· 1751 – Enciclopédia Francesa.
· Quando Maria Antonieta defendeu Rousseau e outros pensadores do momento, calculou mal o seu impacto; enquanto ela recreava em Versalhes, trabalhadores e agricultores agitavam o país.
· 1789 – Luís XVI – Promulgou um lei que determinava o tipo de roupa para cada classe (nobres – ouro e brocados, meias brancas e chapéu com plumas), (clero – túnicas púrpuras), (plebe – uniforme pouco colorido e triste) – Débil medida para tentar controlar as revoltas contra impostos injustos, o luxo e a frivolidade excessiva da nobreza francesa – 6 semanas depois a Revolução Francesa, o 3º estado havia vencido a Monarquia – Luís XVI e Maria Antonieta foram presos e guilhotinados.
· Levaram 10 anos violentos – para a França deixar de ser uma monarquia absoluta e tornou-se República.
· As igrejas foram fechadas, propriedades vendidas pelo estado e os suntuosos ideais do Rococó foram substituídos pela praticidade da Revolução.
MULHER NA SOCIEDADE:
· Uma mulher que gozava de maior liberdade.
· Rose Bertin – comerciante de roupas e acessórios de moda de Maria Antonieta.
· As mulheres de diferentes classes podiam escrever livros, abrir negócios.
· A mãe de Maria Antonieta ,Imperatriz Maria Tereza , exerceu grande poder político depois da morte de seu pai e depois seu marido.
· Catarina a Grande (Imperatriz da Rússia), reinou durante 30 anos depois da morte de seu marido (mecenas de Voltaire), ao contrário de Pedro o Grande, que mirava a França como inspiração estética, Catarina odiava a frivolidade do Rococó.
· Madame de Pompadour – favorita de Luís XV – tinha poder para decorar suas casas e aconselhar na vida política.
· Maria Antonieta – gastava 258.000 libras por ano em cuidados pessoais – Rainha da moda francesa – casou-se com 15 anos – O Rei demorou para consumar o casamento, ela perseguiu prazer em outros salões, cassinos, corridas de cavalo, bailes de máscara (independência censurada). Só depois consumaram e tiveram filhos.
· A Revolução pôs em ebulição os movimentos a favor da mulher – algumas fizeram discursos públicos e outras pegaram em armas – mas depois não teve direitos políticos e tiveram que retornar a vida privada- o que levou a uma maior ação do movimento feminista.
VESTIMENTA:
· Inspirações ocorridas no Século XX com inspiração no Séc. XVIII (Dior, Vivienne Westwood, Gaultier, Versace); 1985 – (Chanel com Lagerfeld inspirou-se na figura do Pierrot de Watteau).
· 1675 – A produção de roupas passa para (Couturiers); Costureiros, modistas, criadores, trabalhavam nas boutiques, em casa ou na casa de cliente.
· Na França as couturieres (produziam vestido feminino) e as modistas (chapéu) se impuseramnuma profissão que antes era masculina.
· Devido a Rose Bertin- comerciantes de moda passaram de simples costureiras a criadoras reconhecidas- Rose tornou-se “Ministra da moda de Paris” – Grande empresária – Os vestidos de Rose passaram a levar o seu monograma, iniciou a “Marca” da roupa.
· Rose Bertin – estilo e segurança em si mesma – introduziu o vestido redingote (inspirações inglesas, imitação do traje masculino) vestidos de musseline com laço. Depois da Revolução ela foi para Londres, onde descobriu a nivelação social no pós- revolução , clientes de outrora eram agora profissionais da moda.
· A Revolução arruinou a Indústria da moda temporariamente.
Vestimenta feminina
· Aros de metal sob os vestidos, 150 cm de diâmetro – traje da corte, em casa aros menores costurados junto a anágua – com o tempo esta moda foi abolida devido ao incômodo.
· Vestido a La Francesa – supérfluos adornos (Pompadour).
· Vestido Watteau – com as pregas Watteau nas costas das saias ou da Beca.
· Vestido a La Inglesa - simplicidade, influencia campestre.
· Vestido a polonesa – apareciam os tornozelos (mais praticidade) e jaqueta de seda.
· Usou-se saias cônicas com barbatanas; circulares e farthingales lateral; muito veludo,brocado , espartilho, perucas altas e empoadas, altos tamancos, pintas postiças e fitas.
· Vestido aberto ou vestido fechado (sobressaia aberta) e (sobressaia fechada)
· Penteados – gigantescos com Maria Antonieta – feitos com o próprio cabelo ou perucas.
· Mangas nos cotovelos (abaixo ou acima) – aparecendo a manga da chemise com o babado de renda (duplo ou triplo).
· Depois dos excessos Maria Antonieta passou a usar uma indumentária mais simples e o branco tornou-se a cor da moda.
Vestimenta masculina
· Culotte (calções) e jaquetas.
· Jaleco – (adamascado, veludo – tinha bolsos, mangas largas, delicados bordados), paisagens, flores, animais, botões de ouro, prata ou esmaltados.
· Os calções terminavam no joelho onde se uniam as meias de seda e laços.
· Cintura às vezes fina – alguns nobres usavam espartilho.
· Luís XV era o único homem que podia usar jaqueta de brocado..
· Fraque- muito usado.
· jovens ingleses excêntricos com sapatos que faziam barulho – homens extravagantes.
· Culote justo até os joelhos, camisa, colete, casaca, meias brancas e sapatos de saltos (mais baixos).
· Casaco com abertura atrás e na lateral com carreira de botões na frente.
· 1735 – Calções com fivelas sobre as meias 
· O plastrom continuou e surgiu o Stock (pedaço de linho às vezes entrelaçado e afivelado atrás) e também a solitária (gravata preta).
· Durante o diretório – Os incríveis – grupo excêntrico, resistiam a simplicidade da revolução (França).
· Depois da revolução os calções foram lentamente sendo substituídos por calças no tornozelo / redingote de lã / jalecos de couro / colarinho duro e meias soquetes.
PÓS – REVOLUÇÃO FRANCESA:
· Com a Revolução a moda que já vinha simplificando, ficou mais simples.
· A Revolução suprimiu a seda, veludo, brocado e liberou a mulher de usar espartilho, perucas altas e empoadas, altos tamancos, pintas postiças e fita.
· Mulheres revolucionárias – austeridade na vestimenta, expressão das idéias democráticas.
· A volta a natureza.
· A aceitação das roupas de campo inglesas
· Tecido liso ,menos bordados e menos rendas
· As mulheres, robe de chemise como vestido (não tinha bolso nos vestidos devido ao pouco e fino tecido o que levou ao surgimento das bolsas pequenas, chamadas – retícula – ridícula), estruturação do vestido império.
· Sapatilhas sem salto.
· Penteados simplificados, plumas de avestruz.
· Os homens deixaram de usar as meias brancas de seda.
· Substituíram o chapéu tricórnio – pela forma primitiva da cartola.
· Inglaterra considerada terra de liberdade.
· Durante o terror não se usava roupas elegantes.
· Após a morte de Robespierre – voltou-se a preocupar com a elegância (versão fantasiosa das roupas campestres inglesas).
· O casaco inglês tornou-se muito comprido, botas, coletes curtos, colarinhos altíssimos, lenços volumosos. Cabelos desalinhados, estruturação do estilo dandy
CURIOSIDADES ESTÉTICAS:
Tecidos
· invenções mecanizadas (Inglaterra) para a fabricação têxtil.
· 1785 – instalou-se a máquina a vapor em uma fábrica de algodão (produção em massa).
· 1793 – a invenção (USA) de uma descaroçadora de algodão.
· O algodão levou a escravidão – A Inglaterra começou a escravidão em suas colônias ou ex-colônias.
· Produtos de tecidos de algodão: Inglaterra -Índia – USA (escravidão e plantação);
· 1752 – impressões com pranchas de cobre (tela de jouy).
· Maria Antonieta tinha um leque com “tela de jouy” 
· Sedas e brocados com flores (inspiração da natureza).
 
Maquiagem e cuidados
· Poucos banhos – maquiagem branca para disfarçar a sujeira.
· Perfumes (cada dia 1 tipo).
· No final do século ,Maria Antonieta usava perfumes mais leves.
· Perfumarias – Santa Maria Noveles – em Florência / 1730 .
Cabelos
· Empoados para homens e mulheres.
· Perucas para os homens.
· Penteados gigantescos (atingiu mais de 1m) com perucas ou não para as mulheres.
· Levavam até 3 meses sem lavar os cabelos, por isto muito piolho.
SÉCULO XIX
CONTEXTO:
· A Revolução mudou a Europa, os súditos tornaram-se cidadãos (tolerância e igualdade).
· 1804 - (Julho) – Tomada da Bastilha (declarado o Império Francês).
· Influência Greco-romana.
· França estava novamente governada por uma instituição.
· Napoleão (Josefina) – Gênio militar – conquistas: Itália, Alemanha e Espanha (absorveram o ideal da Revolução).
· 1815 – Waterloo, fim do Império de Napoleão 
· Paris tornou-se nesse período uma cidade moderna.
· 1805 – Arco do Triunfo.
· Inglaterra evoluindo na indústria.
· Nas artes - os estilos, neoclássico, romantismo, e o realismo predominaram no séc. XIX.
· Na arquitetura – Palácio de Cristal, Castelo de vidro, Torre Eiffel, Ópera de Paris.
· Revolução Industrial – devido à mão-de-obra excessivamente barata das classes inferiores.
· 1835 - Lançaram o telégrafo.
· 1876 – Telefone, Máquina fotográfica.
· 1879 – Lâmpada elétrica.
· 1885 – Carruagem mecânica.
· Navio a vapor, 15 dias da Inglaterra à Nova York.
· Saúde melhorada em todas as classes.
· Darwin – teoria da evolução (seleção natural).
· Vários hospitais.
· II metade do século – restabeleceu as monarquias na Europa.
· 1870-71 – Ocupação da França pela Prússia - Guerra Franco-Prussiana.
· Chopin, Balzac e Flaubert.
· Era Vitoriana – Rainha Vitória (Inglaterra) – 63 anos de reinado.
· 1851 – Exposição de Londres (invenções científicas, indumentárias).
· 1936 - Palácio de Cristal, destruído por incêndio.
· 1846 – Isaac Singer – máquina de costura.
· “Democratização da moda”, mulheres escravas de suas máquinas, máquina de costura e máquina de tricotar.
· As pessoas visitavam (galerias comerciais, grandes armazéns – vitrine, Bon March),1852 – vendedoras mulheres.
· Alta costura – lojas especiais para as mulheres ricas.
	1800-1830 - Dandysmo (masculino) - depois amenização/sobriedade
	
	
	
	1789-1804
	1804-1815
	1815-1820
	1820-1850
	1850-1890
	1890-1914
	1914
	Diretório, consulado (Robespierre)
4 de julho, tomada da Bastilha
	Estilo Império
	Restauração
‘Busca de um novo estilo para a moda feminina’
	Romantismo
	Era Vitoriana
	Belle Époque
	1ª Guerra
A MULHER NA SOCIEDADE:
· As mulheres trabalhavam mais em casa, depois nas fábricas têxtil (12 a 14 horas/dia, 6 a 7 dias na semana).
· Exploração na área têxtil – denunciada por Karl Marx – trabalho infantil / baixos salários / destruição da família.
· As universidades públicas aceitavam as mulheres.
· 1870 – Colégio de senhoritas.
· Montavam bicicleta / nadavam / esgrimavam.
· Algumas usavam bombachas para praticas exercícios.
· Amélia J. Bloomer (feminista), pantalonas Bloomer, 1818 a 1894, defendeu as pantalonas contra o espartilho.
· Revista Queen – defendeu Amelia Bloomer.
· 1854 – A enfermeira Florence Nightingale (1820 - 1910) – heroína da organização médica para o exército Britânico.
· George Sand – separou-se, era escritora namorada de Chopin, fumava cigarrilhase usava roupas masculinas.
· Novo papel da mulher - demonstrava o poder econômico de seus maridos – símbolo de prestígio social de seu marido (esposa – floreira) até hoje alguns mulheres insistem neste papel.
Josefina Bonaparte
· Divorciada, casou-se com Napoleão (dividiu os gastos das bodas).
· Encabeçou a moda Francesa.
· Pedicure, manicure e massagista.
· Popularizou a cor branca, adornos de pele, xales de caxemira.
· Obsessão por roupas.
Rainha Vitória
· Antes as mulheres inglesas vestiam simples, a rainha trouxe uma sofisticação discreta 
· Influenciou a moda de toda a Europa, mas com a morte de seu marido entrou em reclusão – fim da influência britânica na moda feminina.
CURIOSIDADES:
Jóias
· Conceito de jóias de marca.
· Chaumet & Cia. – desenhou a coroa e a espada de Napoleão em 1830, elegida joalheira oficial.
· 1837 – Charles Lewis Tiffany – USA, Tiffany & Co.
· Final do século, Cartier (Londres e Nova York).
· Van Cleef & Angels (fama no século XX – fez a coroa do Xá do Irã – Reza Pahlavi).
· Faberge - fechou em 1918 - Revolução Russa.
VESTIMENTA NOS ESTILOS DO SÉCULO XIX:
Estilo Império (1804-1820)
Vestimenta feminina
· Conforto e praticidade.
· Influencia inglesa campestre.
· Cintura alta- “cintura império”.
· Mangas bufantes pequenas.
· Luvas longas.
· Sapatilhas.
· Cabelo preso com descrição.
· Jóias elegantes, sem excessos.
· Símbolo do império a abelha (bordado no vestido de Josefina na cerimônia de coroação).
· Fluidez dos vestidos romanos.
· Transparência que levou ao uso da segunda pele.
· Decote quadrado.
· Napoleão aos poucos pôs fim a moda igualitária da Revolução e implantou uma lei que proibia as mulheres de repetir roupas.
· Josefina Bonaparte – encabeçou a moda Francesa, depois de Maria Antonieta. Ela utilizava pedicure, manicure e massagista.
· Neste período popularizou a cor branca, adornos de pele, xales de caxemira .
· Masculino – sobriedade - casaco inglês de caça / botas / golas altas / lenços no pescoço, inicio do Dandysmo .
Romantismo (1820-1850)
· Romantismo inicia na Alemanha e Inglaterra (confusão predominante na Europa), derrota de Napoleão – medo do desconhecido.
· Excesso de razão levou a emoção.
Vestimenta feminina:
· Saias volumosas e rodadas.
· Babados na saia e no decote.
· Uso da ‘berta’ babado de renda colocado no decote ,pode ser avulso.
· Jóias elaboradas, mas poucas peças.
· Sapatos de salto baixo.
· Estampas florais, poás.
· Transparências em detalhes.
· Cinturas marcadas por cintos ou não.
· Decote de ombro a mostra.
· Chapéu boneca, arranjos de flores.
· Grandes chalés.
· Cascata de babados, rendas e laços na manga e nos decotes.
Manga bufante -“presunto”.
· Uso do xadrez escocês e do tecido floral.
· Sobrinhas rendadas.
· O manguito volta a ser usado.
· Muita renda, fitas e laços.
· Ao norte da Europa mantêm-se os elementos, mas de forma mais discreta simples e o ombro não ficou de fora , a manga bufante ficou caída no recorte para dar a idéia de ombro caído.
Era Vitoriana (1850-1890)
· Era Vitoriana – Rainha Vitória (Inglaterra).
· Volume nos ombros.
· Cintura.
· Volume no quadril.
· No inicio ,Continuidade dos momentos anteriores mantém-se as características do romantismo .
· Chapéus pequenos.
· Penteados.
· Cabelos com cachos espirais.
· Amélia Bloomer – tentou reestruturar as roupas femininas, às vezes atingindo o ridículo, foi recebida com hostilidade.
· Ao final tentativas de inserir elementos da roupa masculina.
· Worth (Charles Frederick) - 1857 - Criador da alta costura / Maison Worth – muito luxo. Fazia protótipos dos vestidos. 1ª coleção completa para cada estação.
· Worth Inspirava nas obras dos museus.
· Worth Lançou a Crinolina (saia de suporte constituída por uma cage (gaiola) e uma saia feita de algodão e crina de cavalo).
· Com Worth, o estilista se tornou um artista.
· Crinolina – usado por todas as classes sociais.
· 1864 – Worth declarou a crinolina ultrapassada.
· A crinolina começa a se deslocar para trás e já não e um circulo perfeito.
· 1869 - A silhueta agora é reta na frente, e a crinolina vai cedendo lugar a anquinha.
· 1870 - Anquinhas de crina e em 1880 as anquinhas científicas.
· Muitos babados, fitas (especialmente de veludo), laços, flores, camafeus.
· Imperatriz Eugênia, Imperatriz Isabel (Áustria) entre outras nobres eram clientes de Worth.
· Worth – morreu em 1895 – seus filhos continuaram.
· 1924 – a Maison Worth lança o 1º perfume da alta costura.
· 1956 – Fim da Maison.
· 1875 - Jacques Doucet – a pele foi tratada como tecido. Inspirava nas pinturas do séc. XVII e XVIII. Mulheres desfilaram descalças e sem espartilho.
· Barreiras sociais abolidas – esposas e amantes se misturavam através da moda.
· Trabalharam com Jacques Doucet (Paul Poiret, Madeleine Vionnet – estilistas importantes do séc. XX).
Belle Époque (1890-1914)
· Belle Époque – Art Nouveau (arquitetura, decoração, design gráfico).
· Gosto curvilíneo, orgânico, ornamento.
· Novos materiais na arquitetura: ferro e vidro.
· Corpo feminino, repositório de linhas curvas.
· Cintura muito fina (espartilho) – cirurgias de costelas.
· Estilo de passagem (ápice para a mudança).
· Excesso de cobertura.
· Silhueta ampulheta.
· Volume nos ombros
· Corpo feminino muito coberto (apenas face e mão ficavam de fora).
· Golas altas – escondendo o pescoço.
· As anquinhas desapareceram 
· saias com volume de tecido.
· Formato de sino nas saias.
· Depois saias tão ajustadas que não andavam com conforto.
· Chapéus com flores, coques fofos.
· Uso de botas para não mostrar às canelas.
· Roupas esportivas com certa masculinização (tênis, peteca, arco e flecha, bicicleta).
· Saia- calção, Blommer - calça.
· Tailleur.
· Fins do séc. XIX - banho de mar (antes apenas terapêutico), a roupa de banho era de malha – cobriam tronco e pernas até os joelhos, meias e sapatos.
· Capa para proteção, especialmente ao dirigir.
· Roupa infantil – estilo marinheiro, tema que inspira ate os dias de hoje.
· Moda masculina pouco mudou.
MODA MASCULINA NO SÉCULO XIX
3 HOMENS FORAM DESTAQUES:
George Brummell
· O Belo Brummell, foi à falência pela moda / insanidade mental até a morte.
· O Dandy – dandysmo (1800-1830) – indumentária do cavaleiro.
· Linhas sóbrias e impecáveis (arrogância).
· Ombreiras, calças justas e estilo montaria.
· Botões dourados.
· Relógio de ouro de bolso, óculos de bolso.
· Bengala.
· Cabelo a La ventania.
· Cores discretas.
· Abandono dos acessórios excessivos.
· 6 horas de limpeza toda manhã.
· Pescoço levantado por lenço.
· Popularmente era considerado afeminado, metrossexual.
· Cintura marcada, às vezes por espartilho.
· Em relação aos períodos anteriores houve a busca pelo Conforto, praticidade.
· Influência inglesa campestre.
· Masculino (sobriedade), casaco inglês de caça, botas de montaria , golas altas e lenços no pescoço.
Conde de Orsay
· 1830 – escrevia uma coluna de moda.
· Dandismo – Inglaterra.
· Alfaiataria em expansão.
· Calça parecida com as de hoje.
· Justeza na roupa (espartilho).
· Impecável - sem rugas.
· Casaco / camisa / coletes / calções ou calça.
· Golas altas adornadas .
· Cartola, símbolo de status e poder.
Príncipe Albert
· Marido da Rainha Vitória
· Vestia Poole & Co. 
· Capa de montar Albert 
· Fraque/veste para noite, obrigatório
DURANTE O SÉC. XIX NASCERAM IMPORTANTES MARCAS MASCULINAS:
· Brooks Brothers, 1818.
· Poole & Co. Ganhou força, 1846, 1º grande marca masculina.
· Nasceu neste período, o conceito de que o caro é sempre melhor (nem sempre é verdade).
· A sobriedade e descrição eram as mais importantes características para os homens, gerando ate mesmo a uniformização masculina.
· Ao final do século o homem já estava de terno, colete e gravata.
SÉCULO XX
(Alguns aspectos significativos)
· No séc. XX entende-se que a moda possui caráter social.
· As Guerras geram: fibras sintéticas / outros continentes produzindo moda (fim da hegemonia européia).
· Culto ao corpo.
· Tendência a simplificação.
· Mudanças nos uniformes militares: menos adornos / cores camuflagem (cáqui e verde).
· Simplificaçãomasculina – menos formal e mais clara.
· Chapéu feminino – no início do século muito usado, hoje usado quase somente pela realeza.
· Desapareceram as anáguas / corpetes / entre guerras – fim do espartilho.
· Luta pelo direito ao voto feminino (1920 - USA / 1945 - França), licença maternidade.
· 1964 – Kennedy proclama igualdade feminina perante a lei.
· 1970 – 50º aniversário do direito ao voto – queimaram sutiãs e aventais – USA.
· 1ª - alta costura – Maison. 2ª - departamento de confecção que copiava alta costura = Ready to wear = prêt-à-porter.
· 1960 – o termo estilista foi criado.
· Fim do Século, museus / exposições e escolas de moda em crescimento / o estilo pessoal que determinava a roupa.
· Fim do colarinho e chapéu rígido para o homem.
· Tecidos flexíveis - passam a mostrar mais o corpo, roupas mais curtas, meias finas.
· Explosão da publicidade – acelera o uso de shampoo, perfume, desodorantes cremes e filtro.
· 1946 - invenção do biquíni, depois o monoquíni e fio dental.
· 1960 – cuidados com o corpo, aumento da freqüência as praias e piscinas (surgem as academias de dança, ginástica e dietas).
· Mini-saia anos 60 .
· 1970– cultivar um esporte passou a ser um dever – moda esportiva.
Linha do tempo da primeira metade do século
	
	I G.M (1914-1918)
	
	II G.M (1939-1945)
	1890-1914
	1918-1920
	1929
	1930
	
	1945
	Belle Époque
	Pós-guerra
	Quebra da Bolsa de NY Crash
	
	
	Pós-guerra
	
	Anos 10
	Anos 20
	Anos 30
	Anos 40
BELLE ÉPOQUE:
Banho de mar 
 
· homens e mulheres passaram a usar maiôs até o joelho.
· Cor Preta, azul-marinho – detalhes de branco.
· Sapatos de lona com sola de borracha ou corda, presos ao tornozelo por cadarços.
· Uso de meias era obrigatório.
· Toucas na cabeça (moças muito recatadas – tomavam banho na cabana).
Homens
· Chapéus (cartola / feltro / palha).
· Sobrecasaca.
· Calças estreitas, vincadas.
· Colarinhos engomados e altos.
· Gravatas.
· Ternos.
· Roupas distintas para cada ocasião ( dirigir, praticar esporte).
· Masculina: simples e prática (uniformização), fim do colarinho duro e chapéus rígidos (depois da guerra).
Roupa Infantil
· Antes sem preocupações.
· Alfaiataria da Idade Média – mini adultos.
· Século XVIII – Rousseau – especialista em educação começa a abordar teoricamente as questões da infância.
· Lentamente, pós-Rousseau as crianças foram mudando sua vestimenta buscando o conforto.
· 1860 – 1900 – as roupas infantis voltaram a ser desconfortáveis.
· Depois, ameniza-se novamente – “Marinheiros”.
· 1900 – Jeanne Lanvin – especialista em roupas infantis, e as irmãs de Paul Poiret, também fizeram sucesso com roupa infantil.
Vestimenta feminina
· Antes da guerra, ápice da burguesia, tons pastéis (influência do Rococó).
· Sofisticação, luxo, extrema alegria de viver, excessos – mulheres excessivamente ornamentadas.
· Paul Poiret (chumbos nas bainhas e cores fortes) – ele foi contrario o estilo vigente / tirou o espartilho, queria conforto / reduziu o mínimo de roupas e enfeites.
· USA: Blusas cintadas até 1902, mulheres mais liberais.
· Silhueta em “S”.
· 1906 – Influência de Poiret, saias mais curtas e muitos botões.
· 1909 – Expedições ao Pólo Norte – capas e chapéus de pele, estilo esquimó.
· 1910 – Nova versão das blusas cintadas (tecidos mais leves).
· 1911 – Saias mais curtas e justas.
· 1913 – cabelos soltos.
· 1915 – saias e vestidos encurtaram até as canelas (trabalho).
· Ao final, sapatos à mostra – pernas com meias escuras.
· Teatros de Paris iluminados para ver as vestimentas.
· Tailleurs para as mulheres que trabalhavam (jaquetas curtas).
· Cortesãs (cocotes).
· Espartilho (S).
· Blanchet (metal nos seios).
· Saia sino, tulipa.
· Estilo Art Nouveau; na arquitetura e decoração influenciou a moda.
· Durante o dia, golas altas.
· Vestido de festa com decotes.
· Chapéu pequeno – 1904 – Chapéu grande, depois pequeno. 
· Saias (justas embaixo).
· Turbantes (quimonos justos), Chanel e Vionnet.
CONTEXTO HISTÓRICO:
Brasil
· Primeiros anos da República.
· Início da urbanização.
· 1900 – Santos Dumont voava.
· 1º carro a motor / explosão chegava ao Brasil.
· Cinema (fim do século XIX, principal diversão).
· Rua do Ouvidor – passarela da moda.
· Roupas francesas inadequadas.
 Durante a Guerra e Pós-Guerra
· Escassez de matéria-prima: mudou o modo de vestir da mulher / mudou a frivolidade.
· Vestimenta de luto nas páginas das revistas.
· Sapatos à mostra e meias com costura.
· Trabalhos feitos à mão (revista).
· 1916 – Gabrielle Coco Chanel – chapeleira e estilista.
· Chanel – Jérsei antes de roupas íntimas, agora conjuntos práticos.
· Jeanne Lanvin.
· Durante a guerra (estagnação). Uso do preto – materiais simples, baratos.
· “Anos Loucos” – Mudança de classe social.
· A moda voltou-se para atores, escritores, artistas americanos que enriqueceram com a guerra – esse público freqüentava boates com jazz.
· Ernest Hemingway.
· Mulher trabalhando.
· Continuidade do encurtamento das saias.
· Estilo andrógino (aspecto tubular da saia) que caracterizou os anos 20.
· 1919 – Saia tipo barril.
· Mulher cortava cabelos, fumava, dirigia.
· Paul Poiret – referência oriental (não durou muito).
· Os anos 20, já estavam definidos no fim dos anos 10.
Anos 20
· Chamados de anos loucos.
· 1918 a 1923 – nada muito definido: andrógino, cintura baixa, La garçonne, saia barril, tecidos leves.
· 1925 – Saias abaixo dos joelhos.
· Bustos e cintura escondidos, achatadores de seios.
· Uso da combinação.
· Chapéu cloche (sino) até 1928.
· Cabelo curto (gomalina).
· Lábios vermelhos / sobrancelhas realçadas / pó de arroz e ruge.
· 1927 – Saias curtas na frente, compridas atrás.
· Sapatos do tecido da roupa.
· Funcionalismo.
· Silhueta curta e tubular.
· Liberdade.
· Dança – Charleston, Foxtrot e Jazz.
· 1920 – Sneaker – Adolf Dassler – 1º sapato de corrida “Pai do tênis”.
· Sapatos bicolores – 20, 30 e 60.
· Meias cor da pele.
· Sapato levemente aberto no calcanhar, presilhas na lateral.
· 1925 – sutiã.
· Estilistas: Jean Patou, Madeleine Vionnet, Jeanne Lanvin, Lucien Delong, chanel.
· Chanel (chapéus / chemisier / uso do Jérsei / 1918 - Cardigans e twin sets / 1920 – calças largas, inspiradas na boca de sino dos marinheiros / Vestidos como forro costurados / Pretinho básico).
· Vionnet – produziu projetos em pequenas bonecas – corte enviesado, costuras diagonais / gola capuz / frente única / franjas / sobreposição de tecidos / saias compridas atrás, prenunciando os anos 30.
· Jean Patou – Sportwear / simplicidade / malhas baseadas no cubismo .
· Art Déco – (na 2ª metade, Poiret se influenciou reagindo contra a simplicidade de Chanel, geometrização, especialmente nos acessórios) ,esse estilo da arquitetura influenciou a moda em todos os aspectos.
· As jóias passaram a ser semi-jóias.
· Chanel divulga o uso de pérolas falsas.
· Fim da década, depilavam a sobrancelha – faziam pintas a lápis – ruge – boquinhas pequenas (coração) bem vermelhos.
· Plumas de avestruz.
· Bordados / decotes.
Vestimenta masculina
· Tecido – príncipe de Gales, colete caem de moda, chapéu coco (Charles Chaplin).
· Fraque, depois passou para o Smoking.
· Colarinhos menos rígidos.
· Calça de golfe com meias xadrez.
· No Brasil - Lojas conhecidas pela proposta do luto pós-guerra (A casa das fazendas Pretas / Rio Branco Artigos de Luto). Aumento da produção de tecido na Europa e USA diminuía a exportação, Influência Parisiense. Divulgação dos Esportes.
· 1922 - Semana de 22 (Pagu) .
· Sapato boneca (biqueira de verniz).
· Melindrosas e os almofadinhas.
· Bolsas pequenas, bordadas, geometrizadas.
· Vestidinhos curtos.
· Calças curtas (escoteiros).
· Lei Seca: Anos 20, levou ao tráfico de bebidas, gângster (luxo duvidoso).
· Bertha Haley – Desenhista, roupas com peças independentes, praticidades.
· Rádio, musicais, voto feminino.
· USA, principal produtor de sapato (imigrante italiano – Perugia – designer de sapatos).
· Estilo Andrógino, Inglaterra, USA / França vestido tubular.
· Dia (crepe/chiffon) – Noite (brocados, lã, cetins, veludos).
· Luvas – Paris ainda o centro da moda– mas começa a aparecer outros centros como USA.
· 1926 – Maiôs com cinto até os joelhos, touca.
· 1928 – Saias ligeiramente acima dos joelhos.
· 1929 – Crack da bolsa de NY – crise mundial, desemprego, inflação, regimes autoritários: nazismo – Alemanha, Fascismo – Itália.
Anos 30
· Grande parte das revoluções ocorridas no setor da moda nos anos 20 foram anuladas nos anos 30, na história da moda poucas vezes foi possível observar uma cisão tão clara entre duas décadas, a masculinidade e o estilo desportivo dos anos 20 foram substituídos por uma feminilidade tradicional e elegante, as formas angulares por linhas fluidas.
· Os vestidos e os cabelos das mulheres voltaram a serem usados compridos.
· Cabelos curtos e lisos substituídos por ondulados e compridos.
· A cintura sobe, a elegância adquire novos contornos, fazendo lembrar as estatuas gregas.
· As saias são justas em cima e vão alargando em baixo como sino.
· A altura das saias: 25 cm do chão( comprimento midi ).
· Costas de fora, ombros largos (ombreiras), quadris estreitos.
· Capinhas e boleros, mantôs, peles (com cabeça de animal: lontra e castor).
· Chapéus grandes e pequenos (voilletes / veuzinhos). Chapéus pequenos equilibrados sobre a testa, boinas para os jovens.
· Echarpes estampadas – boinas para jovens.
· Luvas – pelica, camurça, punho engomado, curtas e longas.
· Produção / invenção / criação cultural intensa.
· A classe alta parece viver sua crise escondendo a crise.
· Mulheres luxuosas com seus motoristas uniformizados.
· Cinema - Greta Garbo / Marlene Dietrich / Katharine Hepburn / Zarah Leander.
· Homens - Cary Grant / Fred Macmurray / Fred Astaire (fraque com gravata branca, camisas pólo e caças largas) / Clark Gable (despiu a camisa no filme “It happened one night” revelando que não vestia “camisola” interior, logo depois as vendas caíram drasticamente).
· Os casacos desportivos faziam parte da indumentária masculina.
· O cinema já sonoro tornou-se importante veículo difusor da moda, com figurinos criados especialmente para os filmes.
· Comédias para esquecer o cotidiano.
· 1931 – Paris – Exposição colonial, impacto: Chapéu barrete africano / ombros de fora.
· Vestidos longos, chapéus de estilos variados.
· Pareciam alheios a II Guerra que iria estourar no fim da década.
· Valorização das costas ao invés das pernas.
· Vestido do dia – ombreiras / quadris estreitos / decotes acentuados.
· Silhueta andrógina desapareceu – 1928 – revalorização do corpo.
· Sutiãs modernos.
· Cintas de tecido.
· Vestidos justos, retos.
· Bolero para os vestidos do dia.
· As meias, curtas ou compridas, com sandálias.
· Sapatos plataforma 
· Bolsas pequenas e luxuosas.
· Pantalonas criadas por Chanel em 20, agora era saída de praia.
· Luxo X Recessão - auge da crise de 29, foi em 1932, com cerca de 30 milhões de desempregados, levando a sociedade européia a se interessar pela propaganda nacionalista e fascista.
· Alguns países reforçaram a identidade nacional através da roupa.
· A ideologia que permeava a mulher era um enorme passo atrás em relação à emancipação da mulher, ela deveria dedicar-se as tarefas domésticas.
· Culto ao corpo, bronzeamento.
· Roupas de banho mais expostas.
· Sonia Delaunay – pintora e etilista – lança o pareô como saída de praia.
· Short.
· Meias calças.
· Roupa de tênis, branca, comprimento acompanhando a moda – saia aberta dos lados e short até os joelhos.
· Estilistas: Chanel - tira as ombreiras – 1937, vestidos para noite com tecidos transparentes. 
· Vionnet – drapeados, inspiração nas estátuas antigas – corpo ajustado. 
· Elsa Schiaparelli – italiana, botões criativos, contratava artistas para colaborar com suas criações, cores alegres (Coleções – “Circo”, “Instrumentos Musicais”) chapéus, sapatos, perfumes, bordados, influenciados pelo surrealismo (Salvador Dali).
· Nina Ricci
· Cristóbal Balenciaga – espanhol, antes alfaiate e costureiro – ombros caídos, cintura estreita, quadris arredondados prenunciando o New Look.
· Fracas tentativas do que seria a Prêt-à-porter de custo mais barato.
· Segunda metade dos anos 30, roupas com aparência militar, prenunciando a II guerra.
Anos 40
· II Guerra (1939-1945) / Recessão.
· Fecham-se as Maisons.
· Autoridades militares da Alemanha queriam transferir para Viena e Berlim a indústria da moda.
· Alguns estilistas (Lucien Delong) produziram para as mulheres dos oficiais alemães.
· Criou-se uma Escola de Costura pela “Câmara Sindical da Alta Costura”.
· Materiais sumiram do mercado.
· Alternativa: sapatos de madeira, ou cortiça / Chapéu de lascas de madeira ou jornal.
· Turbantes / lenços sobre a cabeça (cabelos presos pelo trabalho / falta de cabeleireiro e produtos cosméticos).
· Bolsas de couro eram raras, a maioria eram pequenas e de tecido, de mão.
· Depois começaram a surgir as bolsas de alças compridas / bolsa tiracolo para carregar mantimentos .
· 1938 – Salvatore Ferragano – plataforma de diversas alturas (Anabela) – feltro, tiras de pano e crochê.
· USA – sapatilhas.
· Tecidos de cortina.
· patchwork.
· Calça generalizou-se.
· Usava-se todo material disponível.
· O artesanato se desenvolveu.
· Meias finas – desapareceram durante a guerra – pois o nylon foi utilizado na produção de pára-quedas (em substituição pintavam as pernas-Meia de maquiagem).
· 2 peças ( saia e blusa) para todos os momentos (saias justas / casacos) / versáteis – aproveitamento – várias composições.
· Tecidos simples / vendas-metragem estabelecida para cada mulher – determinada pelo governo (Inglaterra, até 1949 e outros países liberaram antes).
· Monotonia na moda (driblaram com golas, punhos e recortes coloridos etc..., gerando aproveitamento de tecidos.
· 1946 - Projeto de Marketing – Exposição – “O teatro da moda” – pequenas bonecas de 70 cm vestidas pela alta costura – 13 cenários – 237 bonecas.
· Estilistas : Balenciaga / Dior / Givenchy / Balmain / Jacques Fath e outros.
· Tecidos de decoração.
· Sapatos – Carmem Miranda/ plataforma continuam, e o scarpin começa a ser divulgado por Dior no final da década .
· Com o fim da guerra – as meias voltaram, 3 grandes satisfação do pós-guerra: inseticida / penicilina / e a volta das meias.
· Saia-calça, ombreiras, bicicletas.
· A era do BABY BOOM.
· Ready to wear nasce em USA (indústria da moda).
· 1946 – Os franceses lançaram o Prêt-à-Porter.
· 1946 – O biquíni – criado pelo Francês – Louis Reard, nome dado em homenagem ao “Atol de Bikini” no Oceano Pacífico, que sofreu com o bombardeio atômico – difusão e aceitação apenas nos anos 60.
· A moda dos óculos “Ray Ban” tornando se um clássico.
· Tribos iniciaram com os Zooties – USA (jovens com maneiras próprias de se expressarem através da roupa).
· 1947 – Dior lança o New Look.
· 1950 – 55% das exportações de alta costura era de Dior – baseado na feminilidade. Linha Corola – cinturas marcadas, seios volumosos – corte godê (guarda-chuva) – bom para as fábricas têxtil.
· A Europa descobre o Jazz e as meias americanas de nylon.
· Chanel reabre, filas de espera para o Chanel nº 05.
· Em Londres o New Look – demorou a pegar devido ao racionamento de tecido.
Anos 50
· Resgate da feminilidade.
· New Look – luxo e glamour “Anos Dourados”.
· A moda tem 3 polos: Inglaterra / USA / Paris.
· Cintura de vespa.
· Scarpins (mesmo tecido do vestido).
· Bijoux imitando jóias.
· Luvas
· saias (retas e longas) –linha H
· abaixo dos joelhos / volumes- New Look.
· linha A- já prenunciando o trapézio 
· linha Y – golas gigantes em V
· Vestido chemisier.
· Estampa Xadrez para homens e mulheres.
· Desuso do colete (homens).
· Depois do Baby Boom as mulheres tinham que “Cuidar de bebês” – Rainha do lar.
· Americanas – estilo próprio (calças cigarretes e sapatilhas).
· Linha College: cardigã de malha / Saias rodadas / meias soquetes / sapatos baixos / rabo de cavalo.
· Homens: Calça jeans / barra virada / camiseta T-shirt.
· James Dean – Brilhantina e costeleta.
· Marlon Brando, jeans e T-shirt.
· Elvis Presley.
· Os playboys e os Teddy boys.
· Sportwear.
· Ícones da beleza: Elizabeth Taylor / BrigitteBardot / Marylin Monroe / Rita Hayworth / Grace Kelly.
· No Brasil, o ícone da beleza foi Martha Rocha.
· Estilistas: Cristian Dior, Pierre Balmain, Cacharel, Jean Desses, Jacques Griffe, Charles James, Givenchy, Balenciaga, Chanel, Pierre Cardin, Jacques Fath, Madame Grés, Nina Ricci e outros.
Anos 60
· “O futuro era ali”.
· Conquista espacial – lua em 1969.
· Jovens rebeldes.
· Guerra do Vietnã - John Kennedy.
· Brasília - JK, e depois Jânio Quadros.
· Conflitos raciais – Luther King.
· “Jovialidade” – jovens do Baby Boom.
· Moda: Francesa – sofisticada / Inglesa e Americana – contestadoras.
· André Courréges / Pierre Cardin / Yves Saint Laurent (inspirou na obra do pintor Mondrian, linha trapézio em 1958 e a seguir os ternos femininos) / Paco Rabanne ( uso do metal - chamado por Chanel de “metalúrgico da moda”) / Guy Laroche.
· No Brasil - Zuzu Angel, e o estilista Dener.
· Butiques em expansão.
· Consolidação do Prêt-à-porter.
· Jeans (afirmação jovem); nasce a Levi’s 501.
· Mary Quant – difundiu a mini-saia.
· Mulheres referências - Jacqueline Kennedy, Audrey Hepburn, Catherine Denueve , Cher, Angela Davis.
· No Brasil a referência foi a miss universo, Ieda Maria Vargas, a Jovem Guarda, Os Mutantes e vários da bossa nova.
· Beattles: terninhos / cabelos tigelinha , depois passaram a usar roupas indianas após viagem à Índia.
· Nasce os Rolling Stones.
· Os Jacksons Five divulgando o cabelo Black Power que seria moda na década seguinte.
· Emilio Pucci (terninho – estamparia geométrica/ psicodélica ).
· Psicodelismo / acrílico / plástico.
· Fibras sintéticas / coloridos (tecidos).
· Meias finas coloridas / mix de estampas.
· Pop Art – Produtos de consumo (Andy Warhol e Roy Liechtenstein) / Op Art – Efeitos óticos (Victor Vasarely).
· Twiggy – modelo símbolo da época (olho de boneca / rímel / cílios postiços).
· O homem mais a vontade – esportivo.
· Moda “Unissex” – II metade – modo coletivo de uniformização – comunitário
· A marca Lacoste sendo divulgada.
· Hippies – posição ideológica (detalhes – artesanais / patchwork / bijoux populares / saias longas de crepe indiano / calça boca-de-sino “pata de elefante” / cabelos longos).
· 1968 – Passeata em Washington – flores nos canos dos revólveres dos policiais “Flower is Power – “Peace and Love” – “Make Love not war”.
· 1969 - Woodstock (Jimmy Hendrix, Janis Joplin) – divulgação dos conceitos hippies.
· O Biquini e a mini-saia foram as vedetes da década.
Anos 70
· Referências da moda Hippie / Hippie chic
· cabelo Black Power – contra o racismo (Ângela Davis / cultura caribenha).
· Vários estilos.
· Jovialidade / conforto / praticidade.
· Revivalismo (1º momento em que foi citado).
· New Romantic – estampas florais / rendas / chapéus de palha.
· Mulher independente – masculinização / ternos / saias e casacos.
· Roupas esportivas Trainning para Cooper / moletons e malha.
· Casual – jeans: boca de sino / baggy e semi-baggy.
· Estilo de vida ligado à natureza: Country / Étnico.
· Unissex.
· Crise do Petróleo abala a produção dos tecidos sintéticos.
· Uso de tecidos rústicos – tricôt etc...
· Coletes e casacos com pele por dentro.
· Ícones- AllStar, casaco Burberry, lacoste, T-shirt, Levi’s 501.
· Lançou-se – meados dos anos 70 – Première Vision (Primeira Visão) – feira da moda têxtil ( 2x por ano).
· Bureaux de style – escritório de moda, – promostyl, pesquisavam as necessidades de mercado.
· Homens: roupas menos formais (camisas justas, gola pontuda).
· Meados dos 70 – “Glamour” – “movimento glam”, ou “Glitter” – Rock (Bryan Ferry, Roxy music / David Bowie / Rod Stewart / Elton John) – muito brilho / excentricidade: bota de cano alto e salto plataforma.
· Movimento : Black is Beautiful – “Ritmo Soul”.
· Mulheres - Jane Birkin, Jane Fonda, Sharon Tate, Margaux Hemingway.
· Estilistas- Halston, Bill Blass, Giorgio Armani, Missoni, Karl Lagerfeld, Miyake, Valentino, Alaia, Gianni Versace, Ungaro , Kawakubo, Kenzo, Jean Paul Gaultier, Pierre Cardin e outros.
· 1974 a 1975 – Inglaterra – Punks - “No Future” – King Road: Vivienne Westwood e seu marido Malcon Mclaren (líder do Sex Pistols) - uso do couro / borracha / tendência sadomasoquista / preto / aspecto rasgado / correntes / cabelo espetado (moicano) / cabelos coloridos / alfinetes / rebites / coturnos e piercings.
· Village People – São Francisco – grupo musical – vestidos de policial / mineradores etc... Homossexuais, bigodes fartos, descontração e humor.
· USA: Calvin Klein / Ralph Lauren (roupas práticas e descontração).
· Estilos variados / supermercado de estilos – democratização – grandes etiquetas – conceito de griffe (acessível, porém assinada e com estilo) / Griffe em francês = garra; (a velha necessidade de elitizar a moda).
· No Brasil, no final da década e nos anos 80, tiveram ênfase as marcas Fiorucci – e a Dijon lançando como modelo Luiza Brunet.
· Final, discoteca – John Travolta com o filme “Os embalos de sábado à noite”.
Anos 80
· Pluralidade e antagonismo.
· Justos x amplos.
· Cores sólidas x cores vivas.
· Simples x exagerado.
· “Tribos da moda” – moda aliada à antropologia e a sociologia.
· Fidelidade ao seu próprio estilo.
· Punk chic.
· Góticos – aspecto romântico, religiosidade, questões existenciais, cor preta – maquiagem escura e palidez, capas e medo da guerra nuclear (fim do mundo).
· Criadores japoneses – em Paris. Minimalistas / Rei Kawakubo, Issey Miyake e Yohji Yamamoto, Kenzo (Less is more, pretos coloridos e sobriedade, austeridade e visual andrógeno).
· Esportivo: culto ao corpo, alto astral, roupas justas, coloridas e segunda pele.
· Yuppies: jovens profissionais urbanos – “arrumadinhos”, linho e crepe, chique e sofisticado 
· ombreiras para mulheres e homens
· Cor preta – identidade dos anos 80 (góticos e minimalistas), não aparenta fuligem típica dos grandes centros urbanos.
· Tribos compostas por ambos os sexos – diminuindo a diferença entre o feminino e masculino.
· A moda unissex – gerou a masculinização feminina (tailleur – ombreiras) e aumentou as ombreiras masculinas ficando andrógino.
· Estilistas exuberantes (oposição ao minimalismo): Jean Paul Gaultier – Madonna / androgenia / aspectos étnicos, Christian Lacroix – excessos de volume e estampas / More is more / Flores / listras / xadrez / rosa choque / laranja / amarelo / vermelho e babados 
· minissaias e saias longas.
· Chanel – contrata Karl Lagerfeld e também a primeira modelo de contrato exclusivo, Inés de La Fressange.
· Mulheres referência: Bianca Jagger, Edwige, Paloma Picasso,Tina Chow.
· Boy George fez estilo na época.
· Outros estilistas: Angelo Tarlazzi, Norma Kamali, Claude Montana, Alaia.
· Lycra e linho foram tecidos de muito sucesso.
· Novidade – área têxtil – (microfibra – não amarrota / seca rápido – praticidade).
· Informatização do setor de moda – programas para modelagem e estamparia.
· Revivalismo histórico da Idade Média, Barroco, etc... (Brechós em alta).
· Ídolos musicais – Prince / Madonna / Michael Jackson.
· Palavra-chave dos anos 80 – individualismo (ter o próprio estilo – dentro de uma tribo) – ser igual entre os diferentes e, ao mesmo tempo, diferente entre os iguais de uma outra tribo.
· Paradoxo – “Tendências” x Fidelidade visual a uma tribo
· Iniciam as polemicas campanhas publicitarias da Benetton
Anos 90
· Palavra chave-Liberdade.
· Falta de identidade = a própria identidade, metáfora da globalização.
· Liquidificador de estilos visuais.
· Opostos / paradoxos.
· Caro x barato.
· Oriental x ocidental.
· Natural x sintético.
· Masculino x feminino.
· Falso x verdadeiro.
· Exótico x belo.
· 1989 – Queda do muro de Berlim – fim de ideologia – início da liberdade – busca da união e aceitação de pessoas, conceitos, valores e liberdade cultural.
· Quebra das barreiras / preconceitos – conceito da década.
· Releituras históricas da moda.
· 1990 – Metropolitan Museum of New York – exposição “The Historical Mode” - A história da moda.
· Moda = misturas tribais
· Releituras.
· Grunge – vinda de Seattle – USA – peças sobrepostas, roupas oversize, camisa de flanelaxadrez amarrada na cintura.
· Clubbers.
· Drag Quenns.
· Cybers.
· Ravers 
· Streetwear.
· Sportswear.
· Desconstrutivismo – Líder Martin Margiela (estilista belga), bainha desfiada – overlock aparente.
· Preocupação ecológica – denúncia.
· Brasil, temática nacionalista (sem ser folclórica).
· Produção literária de moda.
· Principal evento no Brasil – Phytoervas Fashion, que se tornou Morumbi Fashion – e em 2001, novo formato, novo nome – São Paulo Fashion Week.
· Berlim – possível capital da moda no futuro – Love Parade – Techno music, maior encontro anual de jovens.
· Desde a 2ª Guerra – música e moda andam juntas.
· Itália – Gianni Versace (dourados, estampas arrojadas, sensualidade) – morreu e sua irmã Donatella assumiu a empresa.
· Moschino – irreverência e bom-humor.
· Marcas que surgiram ou renovaram-se Comme des garçons, Louis Vuitton, Trussardi, Loewe, Prada, Dolce e Gabbana, Chanel, Dior, Givenchy, Chloe, Hermes, Gap, Gucci.
· Estilistas – Oscar de La Renta, Thierry Mugler, John Galliano, Alexander Mcqueen, Marc Jacobs, Donna Karan, Stella Mccartney, Gaultier, Helmut Lang, Gianfranco Ferre, Tom Ford.
· Os estilistas orientais continuaram com muito sucesso no ocidente.
· USA – visões comerciais, lançamentos antecipados qualidade em alta escala.
· Palavra-chave – Rejuvenescimento da aparência do meio empresarial – começou com o Chanel nos anos 80 e tornou-se mania nos anos 90 “novos talentos para dar uma nova cara às marcas já consagradas”.
· Imagem – manequins, fotógrafos, estilistas – criadores de conceito (da marca ou da coleção) mais importante do que o produto – campanhas com imagem às vezes sem a roupa.
· Valorização do fotógrafo de moda Bruce Weber / Oliviero Toscani / Mario Testino / David Lachapelle.
· Status para quem divulgava moda - Personal Style.
· A moda tenta adquirir um status de arte – 1996 (bienal da moda) – Itália – museus / galerias.
· A microfibra evoluiu, surgiram os tecidos inteligentes (fios metálicos que mudavam de cor de acordo com o estado de espírito do usuário).
· Uso da calça fuso, parka, estampas étnicas.
· A década das modelos – top-models, superavam em fama, estrelas da música e do cinema + status e dinheiro para a moda (Cindy Crawford, Linda Evangelista, Naomi Campbell, Kate Moss).
· Os desfiles espetáculos (performances / artistas / músicos / bailarinas).
· Celebridades referências: Lady Diana, Björk, Prince, Stallone, Mike Tyson.
INÍCIO DO SÉCULO XXI
(Algumas percepções possíveis)
· Em contraposição às tendências estilísticas, ganhou força a customização = personalização (interferência subjetiva).
· Releituras .
· Sofisticação e luxo ao extremo para evitar as cópias e manter o status e diferenciação das classes.
· Templos da moda como a Daslu.
· Recessões econômicas mundiais x brilho / sofisticação / luxo e alto preço.
· SPFW – entra para o calendário da moda internacional.
· Surgiu a Fashion Rio – segmento Beach wear.
· Reconhecimento dos criadores e top models brasileiras (Gisele Bündchen e outros).
· Moda = expressão de um povo e de sua cultura. Rio que flui e banha as margens por onde passa.
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Desuso
Clássico