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Guia_professor de apoio e a carreira docente

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PROFESSOR DE APOIO E A CARREIRA 
DOCENTE Me. Ana Carolina Caetano Senger 
GUIA DA 
DISCIPLINA 
 2021 
 
 
1 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
1. O PROFESSOR DE APOIO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
Objetivo 
Compreender a função e o que diz a legislação sobre o professor de apoio. 
 
Introdução 
De início, precisamos relembrar que a educação inclusiva tem como objetivo garantir 
que todos tenham o direito à educação, assegurando a igualdade de oportunidades a todos 
os alunos e, da mesma forma, valorizando as diferenças humanas. Dessa forma, provoca 
a transformação da cultura, das políticas e das práticas vigentes na escola, garantindo a 
participação e a aprendizagem de todos. 
 
 
Disponível em: https://pedrogomes.ms.gov.br/wp-
content/uploads/2019/05/PROFESSOR-DE-APOIO.png Acesso em: 04 jul. 2020 
 
A inclusão escolar deve englobar todos os indivíduos, independentemente de sua 
condição, pois segundo a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da 
Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), todos têm o direito a aprender e a se desenvolver em 
qualquer 
 
escola, a qual deve respeitar as diferenças, limites e facilidades de cada estudante. 
Por essa razão, é preciso estruturar as escolas para facilitar que as políticas 
inclusivas sejam seguidas e caracterizar o papel de cada profissional no processo 
de inclusão, para assim poder ajudar os alunos com deficiência intelectual a se 
desenvolverem cada vez mais. (SOUZA; VALENTE; PANNUTI, 2015) 
 
 
As instituições de ensino precisam oportunizar condições de acesso, participação, 
permanência e aprendizagem a todos os alunos. Além disso, no projeto pedagógico deve 
constar o atendimento educacional especializado, o que possibilita a participação das 
https://pedrogomes.ms.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/PROFESSOR-DE-APOIO.png
https://pedrogomes.ms.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/PROFESSOR-DE-APOIO.png
 
 
2 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
crianças especiais nas diversas atividades promovidas pela escola. Por isso devemos 
compreender a função do profissional de apoio na educação especial. 
 
Para Pereira Neto (2009) esse professor deve ser um profissional habilitado ou 
especializado em educação especial, que trabalha com o aluno deficiente que precise de 
apoio intenso e contínuo e que esteja inserido em salas regulares. Deve auxiliar a criança 
deficiente, o professor regente e a equipe técnica que por vezes presta atendimento as 
crianças deficientes. Este deve ser detentor de conhecimentos específicos como código de 
linguagens e técnicas que possibilitem ao aluno o aprendizado dos conteúdos ensinados. 
 
1.1. Funções do profissional de apoio na educação especial 
A presença do profissional de apoio na educação especial permite que o aluno 
supere diversas barreiras. Esse profissional tem como função primordial ajudar os 
educandos em suas atividades básicas do dia a dia escolar, abrindo uma grande 
possibilidade para o desenvolvimento de todas as suas competências e habilidades. Desse 
modo, os alunos com deficiência poderão aproveitar de forma mais efetiva todo o seu 
potencial de atuação. 
 
Dessa forma, é necessário que o professor de apoio e o professor regente firmem 
uma parceria permanente, pois “[...] é fundamental que o professor nutra uma elevada 
expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de 
buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares.” (MANTOAN, 2006, p.48). 
 
Assim, torna-se importante destacar que professor regente, escola e professor de 
apoio trabalhem em parceria, para que suas funções fiquem bem delimitadas e que um 
possa auxiliar o outro quando preciso. Pois, segundo Mousinho, et. al., (2010, p. 2), a 
parceria entre os profissionais de apoio e a escola favorece o estabelecimento de metas 
realistas no que se refere ao desenvolvimento, como também possibilita avaliar a criança 
de acordo com suas próprias conquistas. Sendo assim, o professor de apoio deve ser 
encarado como um profissional que assume o papel de auxiliar na inclusão do aluno com 
deficiência e não o papel de professor principal da criança. 
 
Apesar de todas as publicações acerca do tema, ainda há uma falta de conhecimento 
dos profissionais da educação sobre a função deste profissional. “[...] uma vez que a 
 
 
3 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
inclusão é um processo que será produtivo à medida que todos da comunidade escolar 
estiverem envolvidos, não compreender a real função do professor de apoio, compromete 
a qualidade do ensino que está sendo oferecida a estes alunos.” (NETO, 2009, p.35). 
 
1.2 O profissional de apoio e a Lei nº 13.146 
O Estatuto da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Lei Brasileira de Inclusão da 
Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). Essa lei foi destinada a 
assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das 
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, - seja ela física, mental, sensorial ou 
intelectual - visando à sua inclusão social e na Lei 13.146/15, em seu Artigo 3º, são 
mencionadas três pessoas importantes da equipe multiprofissional e interdisciplinar que 
prestam assistência à pessoa com deficiência: 
 
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem 
remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no 
exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos 
identificados com profissões legalmente estabelecidas; 
 
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, 
higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares 
nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições 
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com 
profissões legalmente estabelecidas; 
 
XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou 
não desempenhar as funções de atendente pessoal. 
 
1.3 Profissional de apoio escolar 
Segundo AIX Sistemas (2018), esse profissional tem conexão direta com o trabalho 
escolar. De acordo com a lei, ficou definido que essa pessoa deve auxiliar o aluno nos 
momentos de higiene, alimentação e locomoção. Sua contratação é um dever da instituição 
de ensino, por isso, é proibido cobrar da família qualquer mensalidade ou anuidade 
 
 
4 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
referente à educação inclusiva e ao atendimento educacional especializado, inclusive para 
a disponibilização de profissionais de apoio. 
O referido site afirma ainda que: 
 
O profissional de apoio escolar não é um monitor ou um auxiliar do professor, 
portanto, sua função principal é facilitar a acessibilidade do aluno com deficiência. 
Cada profissional deve atender, no máximo, três crianças, de forma a facilitar a 
inserção delas na sala de aula da melhor maneira possível. (AIX SISTEMAS, 2018) 
 
Como está estabelecido no inciso XIII do Art. 3° da Lei n° 13.146/2015, não há 
exigências técnicas referentes à formação. Apesar disso, a pessoa que vai exercer esse 
cargo precisa ter a sensibilidade mais aprimorada, porque é importante apresentar empatia 
e certa capacidade de convencimento. 
 
• Atendente pessoal 
Os alunos de inclusão também podem ter um atendente pessoal. “Da mesma forma 
que o profissional de apoio escolar, esse cargo exclui todas as técnicas e procedimentos 
que são identificados como próprios de profissões legalmente estabelecidas.” (AIX 
SISTEMAS, 2018) A sua função é assistir e prestar os cuidados básicos e essenciais às 
crianças com deficiência nas suas atividadesdiárias. 
 
• Acompanhante 
Conforme determina a Lei n° 13.146/2015, o acompanhante pode ou não 
desempenhar as funções de atendente pessoal. 
 
[...] fica a critério da escola restringir, ou não, a presença do atendente pessoal ou 
do acompanhante durante as atividades escolares. 
A melhor forma de analisar essa questão é definir a melhor conveniência para o 
aluno. É de responsabilidade da equipe pedagógica identificar esse ponto. Caso 
seja necessário, é possível contar com a ajuda de profissionais especializados. (AIX 
SISTEMAS, 2018) 
 
Vale lembrar que a instituição escolar também pode contar outras pessoas para 
prestar atendimento dos alunos com necessidades especiais. Entre eles, podemos 
destacar: 
 
• monitores, para auxiliar os professores na sala de aula; 
• acompanhantes para autistas, que devem ser pessoas especializadas; 
• tradutores e intérpretes de Libras; e 
 
 
5 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
• guias intérpretes, que realizem a mediação da comunicação alternativa para 
alunos surdo cegos. 
 
1.4 Quando o apoio é necessário? 
De acordo com Diversa (2018) a educação inclusiva pressupõe que somos todos 
únicos e que, por isso, o processo de inclusão de cada estudante também é singular. Assim, 
a necessidade de um profissional de apoio deve ser avaliada caso a caso, tendo em vista, 
de um lado, as características do aluno, e do outro, o objetivo do apoio: promover sua 
autonomia e independência. 
 
Nessa investigação, é importante envolver o próprio estudante, a família, os 
educadores e outros atores da comunidade escolar. A participação do professor do 
atendimento educacional especializado (AEE) também pode ser de grande valia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
2. O PROFESSOR DE APOIO E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
ESPECIALIZADO 
 
Objetivo 
Conhecer as características e a importância do Atendimento Educacional 
Especializado. 
 
Introdução 
 Conforme afirma Diversa (2018), a política nacional de educação especial, na 
perspectiva da educação inclusiva, define que a função do atendimento educacional 
especializado (AEE) é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de 
acessibilidade para a eliminação de barreiras em prol da plena participação dos estudantes 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas 
habilidades/superdotação, considerando suas necessidades específicas. 
 
Trata-se de um serviço complementar e/ou suplementar ao processo de 
escolarização para a autonomia e independência desses alunos na escola e fora dela, não 
devendo ser substitutivo, nem acontecer isoladamente. Recomenda-se que o AEE seja 
realizado no contraturno das aulas regulares, preferencialmente na mesma escola e em 
salas de recursos multifuncionais (SRM). Além disso, é fundamental que haja articulação 
entre o atendimento educacional especializado, as equipes pedagógicas e as famílias dos 
alunos atendidos por esse serviço. 
 
A principal lei do país direcionada à educação, a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional – LDB (Lei n° 9.394/1996), em seu art. 4º, dispõe que: 
 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a 
garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de ensino. (BRASIL, 1996) 
 
Este artigo 4° nos traz a questão da transversalidade do atendimento educacional 
especializado, ou seja, o AEE deverá estar presente em todos os níveis, etapas e 
modalidades. 
 
 
 
 
7 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
2.1 Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
Segundo o Ministério da Educação, os serviços atuais da Educação Especial estão 
presentes na escola comum. 
 
A preferência por estarem localizados na escola comum tem a ver com o sentido 
complementar e transversal da modalidade e com o fato de o aluno da Educação 
Especial não ser excluído do ambiente comum de aprendizagem de todos os 
alunos, para que possa ser atendido nas suas peculiaridades. (BRASIL, 2009, p. 
15) 
 
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no 
que tange ao Atendimento Educacional Especializado – AEE: Atendimento Educacional 
Especializado – AEE, explica que esse atendimento "[...] identifica, elabora e organiza 
recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena 
participação dos alunos, considerando suas 
necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). 
 
Disponível em: 
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/hc4oPR8bjowkIBC9KTCdgU2OuCbslgKuC9N9Fn1
PettaZqui946BOYvgI01MbeYs0FNfe8efMNI413Nw8A5aBvfHx5u22wV87ASNvpz__t1CVHW
pT6ffl4pwzKFp9WbbhJ1aE6CY-8_M Acesso em: 05 jul. 2020. 
 
O AEE objetiva à autonomia do aluno da Educação Especial, na escola e fora dela, 
constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. Tudo isso com a intenção de 
complementar e/ou suplementar a formação do aluno. 
 
A frequência do aluno ao AEE é condicionada à sua matrícula no ensino regular. 
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/hc4oPR8bjowkIBC9KTCdgU2OuCbslgKuC9N9Fn1PettaZqui946BOYvgI01MbeYs0FNfe8efMNI413Nw8A5aBvfHx5u22wV87ASNvpz__t1CVHWpT6ffl4pwzKFp9WbbhJ1aE6CY-8_M
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/hc4oPR8bjowkIBC9KTCdgU2OuCbslgKuC9N9Fn1PettaZqui946BOYvgI01MbeYs0FNfe8efMNI413Nw8A5aBvfHx5u22wV87ASNvpz__t1CVHWpT6ffl4pwzKFp9WbbhJ1aE6CY-8_M
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/hc4oPR8bjowkIBC9KTCdgU2OuCbslgKuC9N9Fn1PettaZqui946BOYvgI01MbeYs0FNfe8efMNI413Nw8A5aBvfHx5u22wV87ASNvpz__t1CVHWpT6ffl4pwzKFp9WbbhJ1aE6CY-8_M
 
 
8 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Esse atendimento também pode ser oferecido em Centros de Atendimento 
Educacional Especializado da rede pública ou privada, sem fins lucrativos. Tais 
Centros, contudo, devem estar de acordo com as orientações da Política Nacional 
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e com as 
Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional 
Especializado na Educação Básica (Resolução CNE/CEB nº 4/2009). (BRASIL, 
2009, p. 16) 
 
2.1.1. Como é oferecido o Atendimento Educacional Especializado 
• Sala de Recursos Multifuncionais – SRMF 
Conforme o Ministério da Educação (2009), o AEE deve ser realizado em um espaço 
físico denominado Sala de Recursos Multifuncionais – SRMF, que deve ser parte integrante 
do Projeto Político-Pedagógico da escola em que se situa. 
 
Na Sala de Recursos Multifuncionais, o público-alvo da Educação Especial é 
atendido individualmente ou em pequenos grupos, conforme suas necessidades 
especificadas no Plano de AEE, sempre no turno inverso ao da turma de ensino regular. 
 
 
Disponível em: http://joseofmecar.blogspot.com/2011/11/sala-de-recursos-multifuncionais-tipo-i.html 
Acesso em: 06 jul. 2020. 
 
Em caso de o aluno não ter condições de frequentar a escola, a Resolução nº 4, de 
2 de outubro de 2009 assegura no Art. 6º que “em casos de Atendimento Educacional 
Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo 
respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma complementar ou 
suplementar.” (BRASIL, 2009) 
 
• Planos de Atendimento Educacional Especializado 
Sobre os Planos de Atendimento Educacional Especializado, estes devem ser 
http://joseofmecar.blogspot.com/2011/11/sala-de-recursos-multifuncionais-tipo-i.html
 
 
9 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância[...] elaborados e executados pelo professor responsável pelo atendimento, em 
parceria com o professor da sala de aula comum. A atuação do professor de AEE é 
essencialmente pedagógica/educacional, não tem caráter terapêutico, cabendo-lhe, 
quando necessário, a interface com os profissionais da área clínica e de outras 
áreas. (BRASIL, 2009, p. 15) 
 
Como a Educação Especial integra o Projeto Político-Pedagógico da escola, a oferta 
do AEE deve ser realizada nas Salas de Recursos Multifuncionais, e os seus serviços e 
recursos disponibilizados nos espaços comuns a todos os alunos. Devemos lembrar 
sempre que essa concepção de Educação Especial no contexto do ensino regular envolve 
a participação da comunidade escolar. 
 
O Art. 9º das Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado 
informa ainda que a elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos 
professores que atuam na SRM (sala de recursos multifuncionais) ou nos Centros de AEE, 
em articulação com os demais professores do ensino regular, com a participação das 
famílias e em interface com os demais serviços setoriais de saúde, da assistência social, 
entre outros. 
 
• Permanência na escola 
O Programa Mais Educação, que faz parte da proposta de escola de tempo integral, 
tangencia os propósitos da Educação Especial e de seu serviço de Atendimento 
Educacional Especializado. O aluno por permanecer na escola, nos dois períodos, como 
os demais colegas, dá continuidade à sua formação, complementada pelo AEE, sendo que 
este serviço cada vez mais se enraíza como um atendimento da escola, participando de 
projetos e de atividades que podem constituir-se em novos cenários da Educação Especial. 
 
Assim, é possível notar que o ambiente de trabalho do ensino especializado e o 
ambiente do ensino comum devem mesclar-se, tornando-se cada vez mais articulados, o 
que favorece a escolarização e a formação dos alunos em geral. 
 
• Intercâmbios de ideias 
Desse modo, é preciso que os professores, do ensino comum, de apoio e do AEE 
tenham, naturalmente, que dividir, entre si, tarefas e atividades, que beneficiarão os alunos, 
entrosando seus objetivos de trabalho, modificando a avaliação do desempenho dos alunos 
nos intercâmbios de ideias que surgirem desses encontros de trabalho. 
 
 
10 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
O AEE não se caracteriza como um reforço das atividades curriculares aos alunos 
da Educação Especial. Todas as ações propostas pelos programas escolares, para 
que os alunos tenham complementadas as atividades curriculares são, portanto, de 
interesse do AEE, para diversificar seus Planos de atendimento. (BRASIL, 2009, p. 
15) 
 
• Recursos de Tecnologia Assistiva 
Segundo o Programa Mais Educação, do Ministério da Educação, 
 
Os Recursos de Tecnologia Assistiva, tais como as Tecnologias da Informação e 
Comunicação – TICs; a comunicação alternativa e aumentativa; a informática 
acessível; o soroban (ábaco), os recursos ópticos e não ópticos, os softwares 
específicos; os códigos e linguagens; as atividades de orientação e mobilidade; 
Português e Libras, como segunda língua, para os surdos, entre outros conteúdos 
da Educação Especial, poderão ser utilizados por todos os alunos e professores e, 
não apenas, pelos que frequentam o AEE. (BRASIL, 2009, p. 16) 
 
 
 
 
 
11 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
3. O PROFESSOR DE APOIO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO NA 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
Objetivo 
Entender as ações que podem ser realizadas em prol do desenvolvimento do aluno 
na educação especial. 
 
Introdução 
É importante que o professor de apoio realize a análise dos processos de ensino e 
aprendizagem que ocorrem durante a aula e apresente um conjunto de princípios e 
estratégias pedagógicas voltados para a criação de condições que facilitem a participação 
e a aprendizagem de todos os alunos, em sua diversidade de características, necessidades 
e interesses. 
 
Como sabemos, a sala de aula é um dos espaços de maior importância no 
desenvolvimento dos alunos, já que é lá que têm lugar os processos de ensino e 
aprendizagem. Assim, a qualidade da aprendizagem dos educandos é influenciada, em 
grande parte, pela qualidade dos processos educacionais que acontecem na classe e pela 
capacidade do professor de analisar e refletir sobre sua prática a fim de tomar decisões que 
promovam a aprendizagem e a participação de todos. 
 
Segundo Duk (2006), os processos de ensino e aprendizagem na sala de aula 
articulam a interação de três elementos básicos: 
 
• os conteúdos escolares, objeto da aprendizagem, 
• os alunos, que constroem significados referentes aos conteúdos de 
aprendizagem, e 
• um professor, que serve de mediador entre os alunos e os conteúdos, facilitando 
tal processo de construção. 
 
Baseando-se nisso, devemos perceber a sala de aula como uma comunidade de 
aprendizagem em que existem relações recíprocas entre docente e alunos e destes entre 
si, em torno da aprendizagem dos conteúdos escolares. O aluno vai formando significados 
a partir dos conteúdos de aprendizagem, a partir de interações, nas quais os professores 
 
 
12 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
são primordiais na classe, fato que determinará se o educando aprende (ou não) de forma 
significativa. Neste contexto interativo de aprendizagem, os colegas da turma também têm 
um papel importante, assim como o demonstram as estratégias de aprendizagem 
cooperativa. 
 
3.1 Aprendizagem significativa 
Duk (2006) afirma que o construtivismo é um dos marcos de referência para explicar 
e orientar os processos de ensino e aprendizagem, pois considera os processos individuais 
na construção do conhecimento. 
 
O construtivismo enfatiza a necessidade de promover aprendizagens significativas 
em lugar de aprendizagens mecânicas, repetitivas e não relevantes para o 
desenvolvimento da criança. Também enfatiza a importância da atividade e a 
atuação como protagonistas dos alunos(a)s em seu processo de aprendizagem, a 
necessidade de partir de seus conhecimentos e experiências prévias, a incidência 
da aprendizagem cooperativa, e a autonomia e auto-regulamentação do processo 
de aprendizagem, entre outros aspectos. (DUK, 2006, p. 172) 
 
 Para que ocorra uma aprendizagem significativa, é preciso proceder a uma 
representação interna e pessoal dos conteúdos escolares, estabelecendo relações 
substantivas entre o novo conteúdo de aprendizagem e o que já se sabe. 
 
Nesta perspectiva, a aprendizagem não é um processo linear de acumulação de 
conhecimentos, mas uma nova organização do conhecimento, que diz respeito 
tanto ao “saber sobre algo” (esquemas conceituais), como o “saber o que fazer” e, 
ainda, como “com o que se sabe” (esquemas de procedimentos) e o “saber quando 
utilizá-lo” (conhecimentos sobre em que situações usar o que se sabe). (DUK, 2006, 
p. 173) 
 
O processo educativo deve pressupor que o aluno ainda não é capaz de executar 
atividades por si só, mas que poderia chegar a realizar se recebesse a ajuda necessária. 
“É nesse espaço dinâmico e participativo que ele deverá contar com a ajuda de seus 
professores(a)e(a)s e companheiros, para compartilhar, confrontar e resolver os conflitos 
cognitivos.” (DUK, 2006, p. 173) 
 
3.2 Organização dos processos de ensino 
Segundo Ainscow (2001), o planejamento é mais eficaz e operacional quando: 
• os esquemas de aula são variados; 
 
 
13 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
• a organização da aula é adequada em resposta à informação proporcionada 
pelos alunos durante as aulas; 
• as estratégias são planejadas para permitir que os alunos encontrem o sentido 
das atividades na sala de aula; e 
• o deverde casa é planejado com a finalidade de reforçar e ampliar a 
aprendizagem. 
 
O planejamento precisa se preocupar em dar resposta ao grupo como um todo e dar 
resposta a cada aluno individualmente, por isso ele precisa ser aberto e flexível. E para 
atender a esses requisitos, o professor, ao planejar, deve conhecer bem seus alunos (seus 
níveis de aprendizagem e de competência curricular, seus interesses e motivações, de que 
maneira aprendem melhor e suas necessidades educacionais específicas). 
 
A questão central da aula inclusiva é a capacidade que o docente tem de organizar 
as situações de ensino de modo a tornar possível personalizar as experiências 
comuns de aprendizagem, ou seja, chegar ao maior nível possível de interação 
entre os estudantes e participação de todos nas atividades propostas, sem perder 
de vista as necessidades concretas de cada um e em particular daqueles com maior 
risco de exclusão em termos de aprendizagem e participação. (DUK, 2006, p. 175) 
 
Ainda segundo a autora, para alcançar esse propósito, é preciso que alguns 
aspectos descritos na literatura sejam considerados, incluindo: 
 
• Motivar os alunos(a)s e conseguir uma predisposição favorável para aprender 
• Ajudar os alunos(a)s a atribuir um significado pessoal à aprendizagem 
• Explorar as ideias prévias antes de iniciar nova aprendizagem 
• Variedade de estratégias e possibilidades de escolha 
• Utilizar estratégias de aprendizagem cooperativa – apoio criança-criança 
• Dar oportunidade para que pratiquem e apliquem com autonomia o que foi 
aprendido 
• Preparar e organizar os materiais e recursos de aprendizagem de forma 
significativa para os estudantes 
• Monitorar permanentemente o processo de aprendizagem dos alunos(a)s para 
ajustar o ensino 
• Organizar o processo de ensino/aprendizagem levando em consideração a 
interdisciplinaridade 
 
 
14 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
• Organizar o horário de aula, considerando o tipo de metodologia e as atividades 
a realizar, assim como o apoio de que alguns alunos(a)s podem precisar. 
 
3.3 O clima da aula 
A premissa de uma aula inclusiva é que todos podem aprender e dessa forma, todos 
os membros da sala de aula têm direitos iguais. “Em uma aula inclusiva, as diferenças são 
consideradas uma boa oportunidade para o aperfeiçoamento e enriquecimento dos 
processos de ensino e aprendizagem.” (DUK, 2006, p. 180) 
 
O clima emocional na sala de aula também influencia não só no bem-estar dos 
alunos, mas também no êxito da aprendizagem. Diversos estudos apontam que os 
aspectos da vida escolar que se relacionam com a autoestima afetam o rendimento escolar. 
 
As descobertas indicaram que um ambiente escolar que estimule a criatividade e a 
livre escolha dos alunos(a)s melhoram sua autoestima. Isso justifica a necessidade 
de o professor(a) estar atento especialmente para a criação de um clima emocional 
favorável à aprendizagem e à participação nas aulas. (DUK, 2006, p. 181) 
 
A autora aponta ainda alguns aspectos que devem ser considerados: 
 
• Reconhecer em cada criança uma pessoa única e dedicar-lhe afeto incondicional 
• Grandes expectativas e retorno positivo 
• Fomentar cooperação e bom relacionamento entre os alunos(a)s 
• Tornar agradável o espaço da sala de aula 
• Estabelecer regras e rotinas de aula 
 
3.4 Avaliação dos processos de ensino e aprendizagem 
Realizar uma avaliação igualitária, que busque conciliar um ensino que respeite as 
diferenças e os processos individuais de aprendizado é uma questão crucial que diz 
respeito à inclusão. 
 
Na orientação inclusiva, o propósito da avaliação não deve ser a ‘classificação ou 
rotulação’ dos aluno(a)s em função de suas características individuais, mas a identificação 
do tipo de ajuda e recursos necessários para facilitar a aprendizagem de todo(a)s, a fim de 
 
 
15 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
que possam participar o máximo possível das atividades educacionais da aula (BLANCO, 
2000). 
 
Partindo da premissa de que a aprendizagem é um processo interativo que depende 
de como os educandos são ensinados e da ajuda que lhes é prestada, Duk (2006) diz que 
é lógico pensar que, diante de alguns maus resultados (baixa performance educacional), 
os professores têm que se indagar se sua metodologia é adequada para que estes 
aprendam: 
 
• será que utilizei as estratégias apropriadas? 
• será que considerei seus conhecimentos prévios? 
• eu motivei os alunos suficientemente? 
• prestei-lhes o apoio e a ajuda necessária? 
 
A autora reforça que quando contamos com tipos diversos e variados de informação 
sobre o processo de ensino e aprendizagem e seus resultados é possível mensurar a 
qualidade e a eficácia das estratégias e dos tipos de apoio adotados, bem como para 
introduzir as modificações e adaptações que eventualmente sejam consideradas 
pertinentes. 
 
 
 
16 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
4. EDUCAÇÃO ESPECIAL, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 
 
Objetivo 
Conhecer os benefícios da tecnologia para os alunos da Educação Especial. 
 
Introdução 
A perspectiva de Werneck (1997, p. 52-53) de escola inclusiva é de um “sistema 
caleidoscópio”: 
 
[...] No sistema de caleidoscópio não existe uma diversificação de atendimento. A 
criança entrará na escola, na turma comum do ensino regular, e lá ficará. Caberá à 
escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada 
aluno, quaisquer que sejam elas. A inclusão [...] tende para uma especialização do 
ensino para todos. [...] A inclusão exige rupturas. 
 
 Nessa concepção, a escola além de receber e integrar o aluno especial, deve 
também oferecer e subsidiar recursos, metodologias e currículos para atender à diversidade 
dos discentes. 
 
 Sendo assim, é necessário usufruirmos da inovação e da tecnologia em prol da 
educação especial. 
 
4.1 Inovação 
Quando pensamos em tecnologia, logo associamos a ela o termo inovação. A 
palavra inovação se refere à “novidade”, “renovação”, a “fazer as coisas diferentes”, mas 
também a “fazer as coisas de forma diferente”. 
 
Kleina (2012) afirma que quando associamos a “inovação” à educação especial e à 
educação inclusiva pensamos no uso de ferramentas que podem contribuir com o 
desenvolvimento do educando com necessidades especiais. Precisamos inovar a forma 
que trabalhamos, adaptando objetivos, conteúdos, metodologias e utilizando recursos 
específicos de acordo com as necessidades de nosso aluno. Além disso, precisamos inovar 
também as nossas atitudes, as formas de avaliar, com o objetivo de promover a construção 
de uma escola acessível. 
 
 
 
17 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
4.1.1. Cultura da inovação 
A cultura de inovação pode às vezes ser confundida com novidade, esse erro pode 
comprometer a implementação desse movimento dentro da instituição, tendo em vista que 
novidade remete a ideia de criação de algo, diferente de inovação, que é uma geração de 
resultados que acima de tudo atendam às nossas necessidades. 
 
De acordo com UFABCJR (2019), a cultura de inovação é uma nova forma de 
trabalhar, é mais que ter potencial de ideias, é ter capacidade de expandir para todas as 
áreas o pensamento inovador. Para inovarmos em educação especial, precisamos analisar 
quatro pontos essenciais: 
 
• ter disponibilidade para o aprendizado e adaptação em todo momento: toda a 
equipe escolar, principalmente os professores, devem ter em mente que é 
preciso estar disponível sempre para aprender e se adaptar ao novo; 
• procurar pela multidisciplinaridade: a multidisciplinaridade é uma das 
competências mais requisitadas hoje em dia, cada dia mais precisamos de 
pessoas que possam atuar em váriasáreas e que tenham uma visão ampla dos 
problemas; 
• apostar em lideranças diversas: é necessário cultivar novas lideranças dentro do 
seu meio: delegar responsabilidades, encorajar iniciativas, assumir riscos e, 
acima de tudo, valorizar o que os outros entregam; 
• incentivar o processo de inovação: para encorajar ainda mais todos os 
envolvidos na inovação, é preciso incentivar processos que avaliam cada nova 
ideia. Visualizar ideias sendo efetivadas dentro do grupo encoraja a fazer 
sugestões e recomendações já que é de senso comum que todas são 
devidamente consideradas. 
 
Precisamos lembrar que quando inovamos, precisamos estar abertos a mudanças. 
“Para que melhoremos cada vez mais nossa prática profissional, temos de, continuamente, 
buscar novas alternativas, adaptá-las, criar e inovar!” (KLEINA, 2012, p. 29) 
4.2 Tecnologia 
Na educação especial, o uso de tecnologia oferece escolhas para o aluno com 
deficiência, pois a sua maior contribuição está em criar novas oportunidades e 
possibilidades de ensino. (KLEINA, 2012) 
 
 
18 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
 
 Conforme afirma Ortega (2019), por muito tempo, a tecnologia foi vista como algo 
nocivo para os estudos, sendo frequentemente atrelada a problemas de concentração. No 
entanto, na prática, isso é muito diferente e o uso de elementos tecnológicos no ensino 
especial pode ser algo extremamente vantajoso e inclusivo. 
 
Com o uso da tecnologia, estudantes com limitações físicas ou mentais (e até mesmo 
os que têm algumas particularidades no modo de aprender) se tornam protagonistas do 
próprio aprendizado, conduzindo o conhecimento de maneira a se adaptar melhor às 
próprias necessidades. 
 
Para a autora, existem vários benefícios da revolução tecnológica para a inclusão. 
Ortega (2019) diz que a tecnologia incentiva a interação entre alunos e professores. “Com 
a implementação de metodologias que utilizam a tecnologia, esse contato se torna muito 
mais horizontal, já que todos estão em pé de igualdade e podem compartilhar suas 
impressões sobre o conteúdo.” 
 
Além disso, a tecnologia estimula a comunicação entre os estudantes, pois, muitas 
vezes, é necessário conversar para chegar a um denominador comum. 
 
O uso de recursos tecnológicos também diminui o individualismo, pois além de 
incentivar a comunicação entre as partes, o ensino com a tecnologia favorece um ponto 
crucial para as carreiras mais importantes do século XXI: o trabalho em equipe. “Cada vez 
mais, a integração entre os colaboradores é algo buscado pelas maiores empresas e isso 
é constantemente trabalhado na educação inclusiva.” (ORTEGA, 2019) 
 
A tecnologia promove aprendizados diferenciados, sendo assim, investir nela é 
sempre algo vantajoso, principalmente quando falamos sobre o trabalho de habilidades 
diferentes, que, em muitos casos, são negligenciadas no ambiente normal de uma sala de 
aula. Pontos como a empatia, a interação social e o raciocínio lógico são sempre priorizados 
em metodologias tecnológicas. 
 
O uso de instrumental tecnológico permite, também, que o tempo de cada um seja 
respeitado. 
 
 
 
19 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Pessoas diferentes não aprendem em um ritmo igual e tentar forçar isso é algo que 
costuma ser ineficiente. Por isso, com a educação inclusiva, cada um dos 
estudantes poderá seguir o próprio ritmo e, ajudado pelos colegas e pela própria 
metodologia, conquistar um aprendizado mais adequado para si. (ORTEGA, 2019) 
 
A tecnologia respeita os diferentes tipos de inteligência. “Alguns estudantes 
absorvem melhor o conteúdo a partir da audição, enquanto outros têm uma inteligência 
mais lógica ou voltada para a prática. Com a tecnologia, todos têm a chance de brilhar e 
aprender.” (ORTEGA, 2019) 
 
Podemos afirmar também que a tecnologia incentiva a concentração e o foco. Ao 
contrário do que se imagina, o uso da tecnologia e de abordagens diferenciadas é muito 
vantajoso para a concentração. “Isso é especialmente importante quando falamos, por 
exemplo, de estudantes hiperativos ou com déficit de atenção. Estratégias interessantes 
são sempre utilizadas com a tecnologia para garantir o engajamento de toda a classe.” 
(ORTEGA, 2019) 
 
E por fim, é possível dizer que a tecnologia trabalha diversas habilidades 
simultaneamente. “Isso é algo muito interessante para garantir que todos os estudantes 
tenham oportunidades iguais dentro da sala de aula sem que nenhum deles seja 
prejudicado.” (ORTEGA, 2019) 
 
4.3 Tecnologia assistiva 
O Comitê de Ajudas Técnicas do Brasil define Tecnologia Assistiva como: 
 
[...] uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba 
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam 
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com 
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, 
independência, qualidade de vida e inclusão social” (ATA VII – Comitê de Ajudas 
Técnicas – CAT). 
 
Assim, podemos entender que as tecnologias assistivas foram criadas para ajudar 
pessoas com deficiência a terem independência e serem incluídas, seja proporcionando ou 
ampliando suas habilidades de se comunicar, ouvir, ver, andar ou tocar. 
 
A Lei 13.146 de 06 de julho de 2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da 
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) determina que: 
 
 
20 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
 
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, 
incentivar, acompanhar e avaliar: […] 
III – projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional 
especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para 
atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno 
acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o 
exercício de sua autonomia; [...] 
IX - Adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos 
linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a 
criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência; (BRASIL, 
2015) 
 
É importante entender que “serviços e adaptações razoáveis”, como diz a Lei, se 
remetem às tecnologias assistivas. 
 
Em seu Art. 3º, a referida Lei define como 
 
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, 
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a 
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência 
ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade 
de vida e inclusão social; (BRASIL, 2015) 
 
 
4.3.1. Recursos e Serviços de Tecnologia Assistiva 
É importante entender a tecnologia assistiva como sendo composta de dois grandes 
grupos: os recursos e os serviços. 
 
Segundo Rodrigues (2019), os recursos são todo e qualquer item, equipamento ou 
parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, 
manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Normalmente 
recursos são produtos ou itens adaptados. Podem variar de uma simples bengala a um 
complexo sistema computadorizado. 
 
Já os serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa 
com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos. 
 
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando 
selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, 
podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos. 
(RODRIGUES, 2019). 
 
 
 
21 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
UniversidadeSanta Cecília - Educação a Distância 
Os serviços de tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo 
profissionais de diversas áreas, tais como: Fisioterapia, Terapia ocupacional, 
Fonoaudiologia, Educação, Psicologia, Enfermagem, Medicina, Engenharia, Arquitetura, 
Design, e Técnicos de muitas outras especialidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
5. O PROFESSOR DE APOIO E OS RECURSOS DIDÁTICOS 
ADAPTADOS 
 
Objetivo 
Aprender sobre os principais recursos didáticos adaptados utilizados para alunos 
com deficiência visual, física e auditiva. 
 
Introdução 
É importante que o profissional de educação consiga encontrar soluções para 
minimizar as limitações funcionais, motoras e sensoriais do aluno com deficiência, no que 
se refere a recursos pedagógicos adaptados a situações educacionais. É fundamental 
haver uma ação 
 
[...] cooperativa entre educando e professor no processo de ensino-aprendizagem, 
ao valorizar a diversidade como agente de transformação de consciência social, 
viabilizando o exercício da cidadania na construção de uma sociedade inclusiva. 
(BRASIL, 2002) 
 
5.1 Recursos didáticos 
Primeiramente, é preciso entendermos o que são os recursos didáticos: “[...] os 
materiais e equipamentos didáticos são todo e qualquer recurso utilizado em um 
procedimento de ensino, visando à estimulação do aluno e à sua aproximação do 
conteúdo.” (FREITAS, 2007, p. 21) 
 
São inúmeros e variados os materiais e equipamentos didáticos existentes nas 
escolas brasileiras, sem contar que podemos criar ou aproveitar recursos empregados para 
outros fins. 
 
Geralmente, esses materiais são classificados como recursos visuais, auditivos ou 
audiovisuais, ou seja, recursos que podem estimular o estudante por meio da 
percepção visual, auditiva ou ambas, simultaneamente. Muitos deles foram criados 
exclusivamente para fins pedagógicos, isto é, foram pensados para serem didáticos, 
para mediarem a construção do conhecimento que ocorre no ambiente escolar. 
(FREITAS, 2007, p. 22) 
 
Quando trabalhamos com alunos especiais, precisamos entender a importância de 
adaptar esses recursos às necessidades dos educandos. Nesse sentido, o artigo 18 da 
Resolução número 2/2001 aponta algumas competências necessárias ao professor: 
 
 
23 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
• perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos; 
• flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento; 
• avaliar, continuamente, a eficácia do processo educativo; 
• atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação 
especial. 
 
5.2 Fundamentação legal 
No âmbito pedagógico, consideram-se ajudas técnicas os elementos que permitem 
compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa 
com deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da 
mobilidade. Essa ajuda que pode ser proporcionada a alunos e professores está 
contemplada no Parecer CNE/CEB número 17/2001: 
 
[...] Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar podem 
apresentar necessidades educacionais especiais, e seus professores em geral 
conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem 
necessidades educacionais que requerem, da escola, uma série de recursos e 
apoios de caráter mais especializados que proporcionem ao aluno meios para 
acesso ao currículo. 
 
Conforme a Resolução número 2/2001, os alunos com necessidades educacionais 
especiais são aqueles que durante o processo educacional, apresentam: 
 
I. dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de 
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades 
curriculares compreendidas em dois grupos: 
a) aquelas necessidades não vinculas a uma causa orgânica específica; 
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; 
II. dificuldades de comunicação e sinalização diferenciada dos demais alunos 
demandando a utilização de linguagens e códigos aplicados; 
III. altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os 
levam a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. 
 
5.3 Recursos adaptados para o aluno com deficiência visual 
Como existe a predominância de recursos didáticos eminentemente visuais, isso 
ocasiona uma visão fragmentada da realidade e desvia o foco de interesse e de motivação 
 
 
24 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
dos alunos cegos e com baixa visão. Portanto, os alunos devem ser inseridos em situações 
e vivências cotidianas que estimulem a exploração e o desenvolvimento pleno dos outros 
sentidos. 
 
Para promover a comunicação e o entrosamento entre todos os alunos, é 
indispensável que os recursos didáticos possuam estímulos visuais e táteis que 
atendam às diferentes condições visuais. Portanto, o material deve apresentar cores 
contrastantes, texturas e tamanhos adequados para que se torne útil e significativo. 
(SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. 27) 
 
Segundo Sá, Campo e Silva (2007), o recurso deve ter relevo que seja facilmente 
percebido pelo tato e constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes 
componentes do todo. Contrastes do tipo liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções 
adequadas. O material não deve provocar rejeição ao manuseio e ser resistente para que 
não se estrague com facilidade e resista à exploração tátil e ao manuseio constante. Deve 
ser simples e de manuseio fácil, proporcionando uma prática utilização e não deve oferecer 
perigo para os alunos. 
 
“A disponibilidade de recursos que atendam ao mesmo tempo às diversas condições 
visuais dos alunos pressupõe a utilização do sistema braille, de fontes ampliadas e de 
outras alternativas no processo de aprendizagem.” (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. 27) 
Podem ser também utilizados outros tipos de recursos, tais como modelos e maquetes, 
mapas, sorobã, livro didático adaptado e recursos tecnológicos, como DOSVOX, Virtual 
Vision e Jaws. 
 
5.4 Recursos adaptados para o aluno com deficiência física 
Com alunos com deficiência física, podemos introduzir um recurso que favoreça o 
desempenho da atividade pretendida ou podemos modificar a atividade, para que possa 
ser concluída de outra forma. 
 
Para aqueles que tem limitações de movimentos das mãos, por exemplo, podemos 
utilizar adaptadores, como um engrossador de borracha ou arame “aranha-mola”, que 
facilita a preensão e a escrita. 
 
 
25 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf Acesso em: 10 jul. 2020. 
 
O trabalho com os recursos de tecnologia assistiva, em especial a comunicação 
aumentativa e alternativa, também são alternativas importantes. “A Comunicação 
Aumentativa e Alternativa – CAA é uma das áreas da TA (Tecnologia Assistiva) que atende 
pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade 
comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever.” (SCHIRMER; BROWNING; 
BERSCH; MACHADO, 2007, p. 27) 
 
A Comunicação Aumentativa e Alternativa conta com recursos como as pranchas de 
comunicação, que são construídas com simbologia gráfica (desenhos representativos de 
ideias), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar seus 
questionamentos, desejos, sentimentos e entendimentos. 
 
O objetivo da CAA é tornar o sujeito com distúrbio de comunicação o mais 
independente e competente possível em suas situações comunicativas, podendo 
assim ampliar suas oportunidades de interação com os outros, na escola e na 
comunidade em geral.(SCHIRMER, 2004, p. 46) 
 
 Também podemos contar com acessórios e recursos de comunicação, utilizando 
baixa tecnologia, tais como mesa com símbolos, avental, pasta de comunicação, álbum de 
fotografias, agendas e calendários entre outros. 
 
Uma pessoa com deficiência física, devido a sua limitação de mobilidade e 
comunicação, tende a usar mais o computador e outros recursos de acessibilidade. Há 
muitas adaptações possíveis de serem feitas em teclados e mouses, por meio do uso da 
boca, movimentos de cabeça ou uso dos pés. 
 
Com base na Lei nª 10.098/00, toda escola deve promover ambiente acessível, 
eliminando as barreiras arquitetônicas e adequando os espaços que atendam à diversidade 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf
 
 
26 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
humana. Portanto, é preciso adequar os espaços das escolas já construídas e orientar os 
novos projetos escolares com base em desenhos acessíveis. 
 
Os alunos com disfunções neuro motoras possuem a indicação de recursos 
específicos que supram suas necessidades posturais. Em casos assim, a adequação 
postural é uma das modalidades de Tecnologia Assistiva (TA). 
 
Os serviços de TA são aqueles cuja missão está em resgatar o maior grau de 
funcionalidade e autonomia de indivíduos deficientes e para isso contam com uma 
equipe que avalia, prescreve, confecciona e capacita o usuário na utilização do 
recurso indicado. (SCHIRMER; BROWNING; BERSCH; MACHADO, 2007, p. 112) 
 
 Cadeiras e poltronas também podem ser recursos válidos para manter o tônus 
muscular postural. 
 
5.5 Recursos adaptados para o aluno com deficiência auditiva 
O trabalho pedagógico com os alunos com surdez nas escolas comuns, deve ser 
desenvolvido em um ambiente bilíngue, ou seja, em um espaço em que se utilize a Língua 
de Sinais e a Língua Portuguesa. 
 
Existem três tipos de atendimento que podem ser oferecidos ao aluno com 
deficiência auditiva: o atendimento educacional especializado em Libras na escola comum, 
o atendimento educacional especializado para o ensino de Libras e o atendimento 
educacional especializado para o ensino da Língua Portuguesa. 
 
O atendimento educacional especializado em Libras na escola comum ocorre 
diariamente, em horário contrário ao das aulas, na sala de aula comum. 
 
Os materiais e os recursos para esse fim precisam estar presentes na sala de 
Atendimento Educacional Especializado, quais sejam: mural de avisos e notícias, 
biblioteca da sala, painéis de gravuras e fotos sobre temas de aula, roteiro de 
planejamento, fichas de atividades e outros. (DAMÁZIO, 2007, p. 26) 
 
 O ideal seria ter professores que realizem esse atendimento com pleno domínio da 
Língua de Sinais. O trabalho deveria ser “feito pelo professor especializado, juntamente 
com os professores de turma comum e os professores de Língua Portuguesa, pois o 
 
 
27 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
conteúdo deste trabalho é semelhante ao desenvolvido na sala de aula comum.” 
(DAMÁZIO, 2007, p. 27) 
 
Já o atendimento educacional especializado para o ensino de Libras seria realizado 
pelo professor e/ou instrutor de Libras (preferencialmente surdo), de acordo com o estágio 
de desenvolvimento da Língua de Sinais em que o aluno se encontra. 
 
E o atendimento educacional especializado para o ensino da Língua Portuguesa 
seria 
 
[...] desenvolvido por um professor, preferencialmente, formado em Língua 
Portuguesa e que conheça os pressupostos linguísticos teóricos que norteiam o 
trabalho, e que, sobretudo acredite nesta proposta estando disposto a realizar as 
mudanças para o ensino do português aos alunos com surdez. (DAMÁZIO, 2007, 
p. 38) 
 
O objetivo deste tipo de atendimento é desenvolver a competência gramatical ou 
linguística, bem como textual, nas pessoas com surdez, para que sejam capazes de gerar 
sequências linguísticas bem formadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
6. A INFORMÁTICA, O PROFESSOR DE APOIO E A TECNOLOGIA 
ASSISTIVA 
 
Objetivo 
Entender a importância da utilização da informática e da tecnologia assistiva para a 
autonomia do aluno da educação especial. 
 
Introdução 
De acordo com Kleina (2012), o uso da informática no processo de formação dos 
alunos com deficiência é muito importante, pois ela contribui para reforçar a necessidade 
da inclusão social e digital em nossa sociedade. 
 
O uso da informática na educação especial, como ferramenta de trabalho, pode 
ampliar as possibilidades de ensino e romper as dificuldades e as barreiras cridas pela 
deficiência do aluno. 
 
Um grande desafio é motivar os professores a empregar a tecnologia nas atividades 
pedagógicas, realizando as adaptações e modificações necessárias, com o intuito de 
promover a oportunidade de aprendizagem aos alunos. 
 
6.1 A informática e a capacitação docente 
Conforme afirma Pinheiro (2013, p. 7), 
 
A capacitação e a atuação de docentes para o uso da informática educativa em 
educação é um processo que inter-relaciona o domínio dos recursos tecnológicos 
com a ação pedagógica e com os conhecimentos teóricos necessários para refletir 
compreender, transmitir e transformar essa ação. Esse processo de capacitação 
impulsiona a articulação do referencial teórico com as ideias de educadores e 
pesquisadores que trazem contribuições referentes ao uso do ciclo de descrição, 
execução e reflexão. 
 
Assim, quando nos propomos a usar esta ferramenta como um recurso didático 
pedagógico de forma eficiente, é preciso nos prepararmos e sensibilizarmos para melhor 
aproveitar esta tecnologia. 
 
Jacques Delors (1998), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão 
Internacional sobre Educação para o século XXI, intitulado: "Educação, um Tesouro a 
 
 
29 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
descobrir (1996)", apresentou em sua obra quatro pilares necessários a uma educação 
plena, pois, segundo ele, na sociedade do conhecimento, o indivíduo deverá ser capaz de 
aprender ao longo de toda a sua vida. De forma resumida, centram-se em: 
(EDUCAMUNDO, 2018) 
 
• Aprender a conhecer – o indivíduo deve ser capaz de compreender, descobrir, 
construir, reconstruir, e reinventar de maneira prazerosa e autônoma o 
conhecimento, tornando-o duradouro; 
• Aprender a fazer – numa sociedade em constante transformação, é notória a 
evolução que atinge todos os segmentos da sociedade, e não poderia ser 
diferente em relação setor de trabalho. Para fazer parte do mundo atual cada vez 
mais competitivo, o indivíduo deve ser capaz de reaprender a todo instante, 
desenvolvendo não apenas habilidades cognitivas, mas também sociais, que 
passam pela capacidade de trabalhar em equipe, ser colaborativo, ter iniciativa 
e capacidade de arriscar e resolver conflitos. 
• Aprender a ser – além de desenvolver habilidades cognitivas, o indivíduo na 
sociedade contemporânea deve desenvolver-se nas questões éticas, estéticas, 
ser responsável consigo e com os demais, ser autônomo, crítico, criativo, 
inventivo. Em suma, a aprendizagem deve ser de forma integral, desenvolvendo 
todas as potencialidades individuais do ser. 
• Aprender a conviver – numa sociedade formada por desiguais, é fundamental 
que o indivíduo desenvolva a empatia, o respeito e saiba aprender com os 
demais. 
 
Assim, vemos que as escolas regulares e os professores que nelas trabalham, em 
atendimento à Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, devem estar preparados para acolher 
e preparar alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), oferecendo um 
atendimento educacional especializado, a fim de proporcionar a este aluno o 
desenvolvimento pleno de acordo com os 4 pilares da educaçãomencionados acima. 
 
Segundo Kleina (2012, p. 97), o professor de apoio deve, portanto, analisar os 
seguintes aspectos para trabalhar com informática na educação especial: 
 
 
 
30 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
• A quem lecionar: conhecer os alunos, suas singularidades e as possibilidades 
de trabalho. 
• O que lecionar: saber quais são os conhecimentos mais importantes naquele 
momento para o estudante. 
• Por que lecionar: para desenvolver a aprendizagem de conteúdos, a 
comunicação, a escrita, favorecer a socialização etc. 
• Como lecionar: quais os métodos de ensino, os softwares e as tecnologias 
assistivas que serão necessários para atingir os objetivos. 
 
6.2 Recursos de hardware e de software para alunos com Necessidades 
Educativas Especiais 
A todo momento existem pesquisadores e estudantes de tecnologia que pesquisam 
e desenvolvem softwares educacionais que prometem auxiliar na educação alunos com 
deficiência. 
 
Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram o Projeto Participar e 
criaram mais de dez softwares que tem o objetivo de auxiliar pessoas com deficiência 
intelectual e autistas no processo de alfabetização, matemática básica, aprendizagem 
social e entre outros. Aproximar é voltado para o ensino de gestos sociais para autistas, 
Participar para a alfabetização e Somar para o uso social da Matemática, como o uso de 
calculadora, de células monetárias e leitura de relógio digital. 
 
 
 
Saiba mais sobre esses e outros softwares em: 
http://www.projetoparticipar.unb.br/ 
 
 
 
Segundo Balbino (2009), os jogos/softwares educativos se destacam como uma 
ferramenta pedagógica no aprendizado de pessoas com alguma deficiência intelectual que 
possuem dificuldades relacionadas à atenção e concentração, promovendo além da 
aprendizagem, inclusão digital e social. 
 
 
31 Professor de Apoio e a Carreira Docente 
 
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Existem softwares destinados para alunos com deficiência visual, que fazem a 
interface por meio de retorno sonoro, que possibilita ao aluno cego a utilização do 
computador. 
 
Já o estudante com paralisia cerebral, pode contar com o apoio de alguns 
dispositivos e softwares especiais, e conseguindo controlar o computador usando um switch 
ou um joystick, por meio do movimento dos olhos ou de sopros. 
 
 Veja a seguir exemplos de recursos de hardware e de software que podem ser 
utilizados. O AlphaSmart 3.000 trata-se de um teclado portátil chamado AlphaSmart, que 
arquiva os textos digitados que poderão ser descarregados posteriormente em um 
computador ou impressora. 
 
 
Alphasmart 3.000 Fonte: SCHIRMER, C.; BROWNING, N.; BERSCH, R.; MACHADO, R., 2007, p. 51. 
 
Através do software Escrevendo com Símbolos (www.clik.com.br) o professor 
especializado poderá produzir, para o aluno, os textos apoiados por símbolos. 
 
 
Texto produzido com o software “Escrevendo 
com Símbolos”. Fonte: SCHIRMER, C.; BROWNING, N.; BERSCH, R.; MACHADO, R., 2007, p. 52. 
 
http://www.clik.com.br/
 
 
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Um exemplo de software de pranchas dinâmicas, muito utilizado em Comunicação 
Aumentativa e Alternativa (CAA) é o Speaking Dynamically Pro (www.clik.com.br). 
 
É muito comum encontrarmos um grande número de alunos com necessidades 
educacionais especiais, em especial os paralisados cerebrais, que são falantes não 
funcionais ou não-falantes e isso justifica a necessidade de aprofundarmos o 
conhecimento sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa, vislumbrando sua 
implementação no Atendimento Educacional Especializado. (SCHIRMER, C.; 
BROWNING, N.; BERSCH, R.; MACHADO, R., 2007, p. 57.) 
 
Ao acessar um dos símbolos que aparece na tela do monitor, é emitido um som com 
a mensagem que o símbolo representa. Na ilustração a seguir, vemos uma prancha 
principal onde o usuário fala que deseja “ir”, aparece então outra prancha com os lugares 
de sua escola. Ele então seleciona o “bar”. Neste momento, há novamente a mudança da 
prancha e então o aluno pode pedir o que deseja comprar e depois retornará à prancha 
principal. 
 
 
Pranchas dinâmicas do Speaking Dynamically Pro. Fonte: SCHIRMER, C.; BROWNING, N.; 
BERSCH, R.; MACHADO, R., 2007, p. 83. 
 
O acesso ao símbolo que está no monitor do computador pode acontecer por 
apontamento direto, através de mouse convencional, mouse adaptado ou tela de 
toque e ainda pode-se optar pela varredura automática. Neste último caso, a 
escolha é feita através de um acionador de pressão, tração, sopro ou qualquer outro 
que atenda à necessidade específica e a possibilidade de controle de movimento 
do aluno. (SCHIRMER, C.; BROWNING, N.; BERSCH, R.; MACHADO, R., 2007, p. 
83.) 
 
6.3 Tecnologia Assistiva 
Conforme já foi mencionado anteriormente, 
 
Tecnologia assistiva é uma expressão utilizada para identificar todo o arsenal de 
recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades 
funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida 
http://www.clik.com.br/
 
 
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independente e inclusão. (SCHIRMER, C., BROWNING, N., BERSCH, R. e 
MACHADO, R., 2007, p.31) 
 
A tecnologia assistiva (TA) é uma ferramenta importante na resolução de problemas 
funcionais, pois permite o desenvolvimento das potencialidades humanas, a valorização de 
desejos, habilidades, expectativas positivas e também da qualidade de vida, as quais 
incluem recursos de comunicação alternativa, de acessibilidade ao computador, de 
atividades de vida diárias, de orientação e mobilidade, de adequação postural, de 
adaptação de veículos, órteses e próteses, entre outros. 
 
SCHIRMER, C., BROWNING, N., BERSCH, R. e MACHADO, R., 2007, p.53) 
afirmam que 
 
A tecnologia assistiva (TA), na perspectiva de inclusão escolar, não deve se voltar 
unicamente a promover uma habilidade no aluno, fazendo com que ele realize 
tarefas como as de seus colegas. A TA na educação será o meio pelo qual esse 
aluno possa fazer do seu jeito e assim ele se tornará protagonista de sua história, 
ativo no seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. 
 
6.3.1. Categorias de Tecnologia Assistiva 
Segundo Assistiva (2020), a classificação foi escrita originalmente em 1998 por José 
Tonolli e Rita Bersch e sua última atualização é de 2017. Ela tem uma finalidade didática e 
em cada tópico considera a existência de recursos e serviços. 
 
Esta proposta de classificação foi desenhada com base nas diretrizes gerais da ADA, 
em outras classificações utilizadas em bancos de dados de TA e especialmente a partir da 
formação dos autores no Programa de Certificação em Aplicações da Tecnologia Assistiva 
– ATACP da California State University Northridge, College of Extended Learning and 
Center on Disabilities. 
 
A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela 
promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, 
pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de 
serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos 
recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do 
usuário final. (ASSISTIVA, 2020) 
 
 Observe a lista das onze categorias existentes: (ASSISTIVA, 2020) 
 
 
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1. Auxílios para a vida diária: Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras 
tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades 
pessoais, manutenção da casa etc. 
2. CAA (CSA) Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa: Recursos, 
eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressivae receptiva das 
pessoas sem a fala ou com limitações da mesma. São muito utilizadas as 
pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores 
e softwares dedicados para este fim. 
3. Recursos de acessibilidade ao computador: Equipamentos de entrada e saída 
(síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de 
luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de 
reconhecimento de voz etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem 
o computador. 
4. Sistemas de controle de ambiente: Sistemas eletrônicos que permitem as 
pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos 
eletroeletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu 
quarto, sala, escritório, casa e arredores. 
5. Projetos arquitetônicos para acessibilidade: Adaptações estruturais e reformas 
na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações 
em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, 
facilitando a locomoção da pessoa com deficiência. 
6. Órteses e próteses: Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de 
funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recursos 
ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits 
ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que 
funcionam como lembretes instantâneos. 
7. Adequação Postural: Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de 
sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da 
pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como 
posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura 
adequada do corpo através do suporte e posicionamento de 
tronco/cabeça/membros. 
8. Auxílios de mobilidade: Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases 
móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na 
melhoria da mobilidade pessoal. 
 
 
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9. Auxílios para cegos ou com visão subnormal: Auxílios para grupos específicos 
que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes 
telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, 
publicações etc. 
10. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo: Auxílios que inclui vários 
equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com 
teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros. 
11. Adaptações em veículos: Acessórios e adaptações que possibilitam a 
condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas 
modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal. 
 
 
 
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https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/educacao-inclusiva-como-a-tecnologia-ajuda-nesse-processo/#:~:text=Outra%20vantagem%20do%20uso%20da,que%20nenhum%20deles%20seja%20prejudicado.
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/educacao-inclusiva-como-a-tecnologia-ajuda-nesse-processo/#:~:text=Outra%20vantagem%20do%20uso%20da,que%20nenhum%20deles%20seja%20prejudicado.
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/educacao-inclusiva-como-a-tecnologia-ajuda-nesse-processo/#:~:text=Outra%20vantagem%20do%20uso%20da,que%20nenhum%20deles%20seja%20prejudicado.
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/educacao-inclusiva-como-a-tecnologia-ajuda-nesse-processo/#:~:text=Outra%20vantagem%20do%20uso%20da,que%20nenhum%20deles%20seja%20prejudicado.
https://institutoitard.com.br/tecnologia-assistiva-o-que-e-e-como-usar-na-escola-sem-saber-informatica/#:~:text=Uma%20tecnologia%20%C3%A9%20considerada%20assistiva,quando%20favorecem%20seu%20acesso%20e
https://institutoitard.com.br/tecnologia-assistiva-o-que-e-e-como-usar-na-escola-sem-saber-informatica/#:~:text=Uma%20tecnologia%20%C3%A9%20considerada%20assistiva,quando%20favorecem%20seu%20acesso%20e
https://institutoitard.com.br/tecnologia-assistiva-o-que-e-e-como-usar-na-escola-sem-saber-informatica/#:~:text=Uma%20tecnologia%20%C3%A9%20considerada%20assistiva,quando%20favorecem%20seu%20acesso%20e
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https://ufabcjr.com.br/cultura-da-inovacao-e-sua-importancia/?gclid=CjwKCAjwjLD4BRAiEiwAg5NBFlibEcvokjXXWHu0_9z-clhIhXsiqfkxhG2uDPsBcbYJF0DEzX1n8hoCPhcQAvD_BwE