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PRÁTICA 7:
Concentrão Micelar Crítica
(CMC)
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Introdução
Surfactantes
“Surface active agent
Moléculas anfipolares
Capazes de se dissolver tanto em meios polares quanto em meios apolares
Surfactantes ou tensoativos são moléculas que
apresentam sua estrutura dividida em duas partes, uma
de pequenas dimensões e que apresenta polaridade,
chamada “cabeça”, e outra apolar e de grandes
dimensões, denominada “cauda”. Devido à essa
anfipolaridade os surfactantes apresentam características
únicas, como a capacidade de dissolver em meios
apolares e polares.
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Introdução
Classificação dos surfactantes
Não iônicos
Iônicos
Aniônicos
Catiônicos
Anfóteros ou Zwitteriônicos
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Compostos tensoativos ou surfactantes são substâncias orgânicas que apresentam como característica principal o
fato de terem um comportamento anfifílico , ou seja, podem interagir tanto com substâncias polares quanto apolares .
Essa propriedade é explicada pelo fato dessas moléculas apresentarem uma região hidrofóbica e outra hidrofílica. A
parte hidrofóbica, que é uma cadeia carbônica interage com substâncias apolares, e a hidrofílica ou iônica com
substâncias polares.
A estrutura orgânica de um tensoativo está esquematizada abaixo:
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2019/02/audio_148778.mp3?version=1629148935
H3C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C-OSO3Na
H3C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C- H2C-OSO3
- + Na+
Esses compostos podem ser classificados em tensoativos aniônico, catiônicos, não iônicos ou anfóteros. Os aniônicos
ao serem dissolvidos em água, dissociam-se de forma que a cadeia carbônica forme um ânion. Um exemplo desse tipo
de tensoativo é o lauril ou dodecilsulfato de sódio, muito utilizado em xampus.
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MICELIZAÇÃO
O aumento da concentração de um surfactante em um meio qualquer gera um fenômeno
conhecido como Micelização, isto é, a formação de micelas. A micela é uma estrutura globular
formada pela união de várias moléculas de surfactante e tem como objetivo minimizar a
superfície de contato entre o solvente e a parte da cadeia do surfactante que interage
repulsivamente ao solvente. Por exemplo, de acordo com a figura 1, a micela (a) se forma em
solvente polares, pois as cabeças polares voltam-se para o solvente, escondendo as cadeias
hidrofóbicas; do mesmo modo, a micela (b) se forma em meios apolares, para que a interação
solvente-cauda apolar seja intensificada, enquanto as partes polares permanecem no interior da
estrutura
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Figura 1: Dois tipos de formação micelar distintos: (a) - meios polares; (b) - meios apolares.
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FORMAÇÃO DE MICELAS
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Introdução
Determinação experimental da CMC
Requer a escolha de uma propriedade cuja variação pode
ser facilmente detectável a partir da formação de micelas
Surfactantes iônicos Condutividade elétrica
Dado importante que podem
ser obtidos por esse método:
Grau de ionização da micela!
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PRÁTICA 7:
Concentração Micelar Crítica 
(CMC)
Introdução
• Surfactantes
• “Surface active agent”
• Moléculas anfipolares
• Capazes de se dissolver tanto em meios polares quanto em meios apolares
Surfactantes ou tensoativos são moléculas que 
apresentam sua estrutura dividida em duas partes, uma 
de pequenas dimensões e que apresenta polaridade, 
chamada “cabeça”, e outra apolar e de grandes 
dimensões, denominada “cauda”. Devido à essa 
anfipolaridade os surfactantes apresentam características 
únicas, como a capacidade de dissolver em meios 
apolares e polares. 
Introdução
• Classificação dos surfactantes
• Não iônicos
• Iônicos
• Aniônicos
• Catiônicos
• Anfóteros ou Zwitteriônicos
Compostos tensoativos ou surfactantes são substâncias orgânicas que apresentam como característica principal o 
fato de terem um comportamento anfifílico, ou seja, podem interagir tanto com substâncias polares quanto apolares. 
Essa propriedade é explicada pelo fato dessas moléculas apresentarem uma região hidrofóbica e outra hidrofílica. A 
parte hidrofóbica, que é uma cadeia carbônica interage com substâncias apolares, e a hidrofílica ou iônica com 
substâncias polares.
A estrutura orgânica de um tensoativo está esquematizada abaixo:
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2019/02/audio_148778.mp3?version=1629148935
 
H
3
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C-OSO
3
Na ⇒ 
H
3
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C- H
2
C-OSO
3 
- + Na+
Esses compostos podem ser classificados em tensoativos aniônico, catiônicos, não iônicos ou anfóteros. Os aniônicos 
ao serem dissolvidos em água, dissociam-se de forma que a cadeia carbônica forme um ânion. Um exemplo desse tipo 
de tensoativo é o lauril ou dodecilsulfato de sódio, muito utilizado em xampus.
https://www.google.com/url?q=https://www.infoescola.com/quimica/sistema-anfifilico/&sa=D&source=editors&ust=1633395051488000&usg=AOvVaw1Pj-LMKAAc1yxzvQC8d3IN
https://www.google.com/url?q=https://www.infoescola.com/quimica/polaridade/&sa=D&source=editors&ust=1633395051488000&usg=AOvVaw1lQmX2fRiv-57jnGfwcR1R
https://www.google.com/url?q=https://www.infoescola.com/quimica/cadeia-carbonica/&sa=D&source=editors&ust=1633395051488000&usg=AOvVaw3E1B2gdOUEAJJKACm9cOVd
https://www.google.com/url?q=https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/sodio/&sa=D&source=editors&ust=1633395051710000&usg=AOvVaw3SQM6y7SHqbPOKlIrAPLS5
MICELIZAÇÃO
O aumento da concentração de um surfactante em um meio qualquer gera um fenômeno 
conhecido como Micelização, isto é, a formação de micelas. A micela é uma estrutura globular 
formada pela união de várias moléculas de surfactante e tem como objetivo minimizar a 
superfície de contato entre o solvente e a parte da cadeia do surfactante que interage 
repulsivamente ao solvente. Por exemplo, de acordo com a figura 1, a micela (a) se forma em 
solvente polares, pois as cabeças polares voltam-se para o solvente, escondendo as cadeias 
hidrofóbicas; do mesmo modo, a micela (b) se forma em meios apolares, para que a interação 
solvente-cauda apolar seja intensificada, enquanto as partes polares permanecem no interior da 
estrutura 
Figura 1: Dois tipos de formação micelar distintos: (a) - meios polares; (b) - meios apolares. 
FORMAÇÃO DE MICELAS
Introdução
• Determinação experimental da CMC
• Requer a escolha de uma propriedade cuja variação pode 
ser facilmente detectável a partir da formação de micelas
• Surfactantes iônicos → Condutividade elétrica
• Dado importante que podem 
ser obtidos por esse método:
• Grau de ionização da micela!
DETERMINA ̇ˆO DA CONCENTRA ̇ˆO MICELAR 
CRÍICA DE ÁCIDOS HÚMICOS POR MEDIDAS 
DECONDUTIVIDADE E ESPECTROSCOPIA
Solange Leite de Moraes* e Maria Olímpia Oliveira 
Rezende
Instituto de Química de Sªo Carlos, Universidade de 
Sªo Paulo, Av. Trabalhador Sªocarlense , 400, 
13560-970 Sªo Carlos – SP
Quim. Nova, Vol. 27, No. 5, 701-705, 2004
Procedimento
Medidas de Condutividade
https://www.google.com/url?q=https://docs.google.com/file/d/1ZFfQ0_xrbTf3i7pz1EjuS8boYLA-mDtC/preview&sa=D&source=editors&ust=1633395054381000&usg=AOvVaw1Yw85thuEg4E1BXv7IrJka
SOLUÇÃO SDS 40 
mmol/L
25 mL de 
àgua
 
1. Ferver 200 mL de água para eliminar o CO
2
 dissolvido
2. Prepare 50 mL de uma solução 40 mmol/L do surfactante dodecilsulfato de sódio (SDS).Utilizar a água 
livre de CO
2
 do item 1.
3. Através de uma bureta adicione pequenas quantidades, de 1,0 
mL em 1,0 mL, da solução estoque de SDS em 25 mL de água 
preparada (água de coleta suficiente para cobrir a janela do 
eletrodo) em agitação constante. A cada adição, aguarde cerca de 
20s, anote o valor de condutividade. Adicione no total de 25 mL da 
solução estoque. Calcular a concentração de SDS após cada adição 
da solução da bureta. 
V/mL k/
(μS.cm) 
CSDS/
mmolL- 
1,0 96,34 
2,0 167,5 
3,0 242,4 
4,0 306,7 
5,0 368,5 
6,0 423,4 
7,0 462,7 
8,0 483,8 
9,0 502,2 
10,0 520,5 
11,0 536,1 
12,0 551,2 
13,0 567,0 
14,0 580,5 
15,0 593,9 
16,0 607,1 
17,0 619,9 
18,0 629,6 
19,0 638,6 
20,0 646,3 
21,0 659,9 
22,0 669,8 
23,0 677,3 
24,0 685,7 
25,0 692,9 
Tratamento de Dados Experimentais.
Determinação da CMC do surfactante
(a) Faça um gráfico de condutividade versus a concentração do 
surfactante e determine o valor da CMC (ponto de 
descontinuidade).
(b) Calcule o coeficiente angular das regiões abaixo e acima da 
CMC e determine o grau de ionização das micelas.
Referências Bibliográficas
• 1 – Apostila prática de Físico-Química Experimental da Universidade Federal 
do Espírito Santo, 2012. 
• 2 – Krister Holmberg, Bo Jönsson, Bengt Kronberg. Surfactants and 
Polymers in Aqueous Solution. John Wiley & Sons, Ltd, 2002 
• 3 – Laurier L. Schramm. Emulsions, Foams and Suspensions. WILEY-VCH 
Verlag GmbH & Co, 2005. 
• 4 – Barney L. Bales. A Definition of the Degree of Ionization of a Micelle 
Based on Its Aggregation Number. J. Phys. Chem. B 2001, 105, 6798-6804.

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