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CIRURGIA PEDIÁTRICA - 15. Higroma Cístico

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CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
1 
 
 
Patologias em Cirurgia 
Pediátrica 
Disciplina de Cirurgia Pediátrica 
FASM 
MAYARA SUZANO DOS SANTOS 
TURMA XIV A 
6º Semestre – 2021.1 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
2 
 
HIGROMA CI STICO 
EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA 
Incidência: 1:12000 
Localização: 
▪ 75% região cervical, no triângulo posterior 
E (região do ducto torácico) 
▪ 20% axilares 
▪ 5% mediastinais 
Proporção semelhante entre gêneros 
Congênito 
 
Infecção do 
higroma: 
bactérias do 
grupo dos 
estafilococos 
Higromas e linfangiomas são malformações congênitas do sistema linfático que parecem ser graus variáveis de 
uma mesma entidade patoglógica. Algumas teorias propõe que derivam do sequestro de tecido linfático 
embrionário com crescimento irregular e contínuo, além disso sua intercomunicação seria consequencia da 
atrofia das paredes císticas pela pressão da linfa. Outras teorias dizem que derivam da transformação dos sacos 
linfáticos jugulares e que seria causados pelo arrancamento de parte desses sacos ou por falta de comunicação 
com os canais linfáticos principais. 
Embora sequestrados do resto do sistema linfático, os higromas são forrados por células endoteliais e continuam 
a produzir linfa → forma-se uma tumoração de tamanhos e comprometimento variáveis 
 
QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Sinais e sintomas: maioria assintomático 
▪ TU lobulado, cística, não aderida a 
pele, mas aderida aos planos 
profundos, transiluminável¹ 
▪ Infecção e até abcesso 
▪ Se crescer rapidamente (infecção, 
hemorragia), podem comprimir 
estruturas importantes do pescoço 
(traqueia, carótida, jugular, nervos) → 
IrpA e disfagia 
▪ Crescem acompanhando o 
crescimento 
▪ Durante o parto, quando muito 
grandes, podem causar distócia 
Malformações multiloculares, do tipo macrocístico, que podem ser 
localizadas ou infiltrativas: micro ou macrocistos multiloculados com 
conteúdo linfático. Manifesta-se ao nascimento (65-75%), 
diferentemente dos cistos branquiais. 
 
Exame físico: Transiluminação 
 
USG pré-natal²: presença de bolsa líquida na região do pescoço 
▪ Se descoberto até 30ª semana, geralmente está associado a outras 
malformações 
▪ Após 30ª semana, malformação isolada 
 
TC e RNM pós-natal3: verificar extensão e comprometimento das 
estruturas locais, além da presença de outras malformações linfáticas 
associadas 
 
Diagnóstico diferencial: hemangiomas (TU + avermelhados), cistos 
branquiais, lipomas e mielomeningocele (quando nucais) 
Ressecção: 
▪ Completa → se não houver acometimento de estruturas 
nobres 
▪ Parcial (para não lesar estruturas nobres), se houver 
acometimento das estruturas adjacentes, podendo ser 
complementada com a injeção esclerosante para 
tratamento do TU residual 
 
Injeção de substâncias esclerosantes: Bleomicina, OK-432, 
Triancinolona 
▪ Punção com seringa 
▪ Sucção do líquido 
▪ Injeçao da mesma quantidade de medicação 
▪ Necessário 4-6 sessões no CC para conseguir reduzir toda 
tumoração 
 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
3 
 
HIGROMA CI STICO 
DETALHES IMPORTANTES: 
 
 
FIGURA 1.1. Higroma cístico de face FIGURA 1.2. Higroma cístico cervical 
FIGURA 2. USG pré-natal com higroma cístico 
FIGURA 3. RNM pós-natal 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
4 
 
REFERÊNCIAS: 
MAKSOUD, João Gilberto. Cirurgia pediátrica/ vol II. [S.l: s.n.], 2003.

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