AULA 09-flashcards (1)

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Prof. Diogo Surdi
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Noções de Direito Administrativo
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Noções de Direito Administrativo
QUAIS SÃO OS REQUISITOS QUE 
SEMPRE ESTARÃO PRESENTES NOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS? 
TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS 
DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, SER 
ESCRITOS? 
QUAL O ATRIBUTO QUE DECORRE DO 
PODER EXTROVERSO DO ESTADO? 
QUAL A FORMA DE EXTINÇÃO DOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS QUE ESTÁ 
PAUTADA NA CONVENIÊNCIA E NA 
OPORTUNIDADE? 
QUAL O CONCEITO RELACIONADO 
COM OS ATOS ADMINISTRATIVOS 
QUE AFIRMA QUE, EM CASO DE 
MOTIVAÇÃO, A ATUAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FICARÁ 
VINCULADA AO MOTIVO EXPOSTO?
A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
TRATA-SE DE UM ATRIBUTO QUE 
GOZA DE PRESUNÇÃO ABSOLUTA OU 
RELATIVA? 
A AUTOEXECUTORIEDADE TRATA-
SE DE UM ATRIBUTO QUE ESTÁ 
PRESENTE EM TODOS OS ATOS 
ADMINISTRATIVOS? 
QUAIS SÃO OS EFEITOS DAS 
EFICÁCIAS EX-TUNC E EX-NUNC? 
Livro Eletrônico
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Noções de Direito Administrativo
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Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Dentre os cinco requisitos dos atos administrativos 
(competência, finalidade, forma, motivo e objeto), apenas a 
competência, a finalidade e a forma estarão sempre presentes. 
Não! Ainda que a imensa maioria dos atos administrativos 
sejam editados por meio da forma escrita, é plenamente 
possível a existência de atos com outros tipos de forma, 
tal como ocorre, por exemplo, com as ordens verbais de 
um superior hierárquico, os gestos e apitos de um guarda 
rodoviário e até mesmo os sinais de uma placa de trânsito.
Trata-se da imperatividade. Por meio deste atributo, a 
Administração Pública pode criar obrigações a terceiros, bem 
como impor restrições aos administrados, independente de 
ter ocorrido a concordância de tais pessoas. 
Por meio da revogação, temos o desfazimento de um 
ato válido, sem vício algum, mas que, por vontade da 
administração pública que o produziu (conveniência a 
oportunidade), deve ser retirado do universo jurídico.
Trata-se da teoria dos motivos determinantes. Logo, ainda que 
a motivação não seja obrigatória em determinado ato, caso a 
Administração Pública apresente um motivo, ficará vinculada 
ao motivo apresentado.
Por meio da presunção de legitimidade, todos os atos editados 
pela administração pública, até que se prove o contrário, são 
tidos como legítimos e prontos para produzir todos os efeitos 
para os quais o ato foi editado. 
Esta presunção, no entanto, não é absoluta, sendo admitida 
prova em contrário. Por isso mesmo, costuma-se afirmar que 
se trata de uma presunção relativa, também conhecida como 
juris tantum (que admite prova em contrário). 
Não! A autoexecutoriedade trata-se de atributo que não 
está presente em todos os atos administrativos, mas sim 
apenas naqueles em que seja possível a atuação direta da 
administração. Uma situação em que não poderá ser feito 
uso deste atributo é no ato de aplicação de uma multa 
administrativa. 
Ao passo que a eficácia ex-tunc (que ocorre com a anulação 
e com a convalidação) possui efeitos retroativos, desde a 
produção do ato, a eficácia ex-nunc (aplicada na revogação) 
possui efeitos prospectivos, ou seja, a partir do momento em 
que o ato foi revogado. 
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QUAIS SÃO OS ATRIBUTOS DO PODER 
DE POLÍCIA? 
O PODER DISCIPLINAR PODE 
SER APLICADO APENAS AOS 
SERVIDORES PÚBLICO QUE ESTEJAM 
SUBORDINADOS À ADMINISTRAÇÃO? 
O PODER DE POLÍCIA PODE SER 
EXERCIDO TANTO DE FORMA 
PREVENTIVA QUANTO REPRESSIVA? 
QUAL O PODER ADMINISTRATIVO 
QUE ESTÁ FUNDAMENTADO NA 
POSSIBILIDADE DE O AGENTE 
PÚBLICO DAR ORDENS, FISCALIZAR, 
REVER E, PRINCIPALMENTE, DE 
AVOCAR E DELEGAR COMPETÊNCIAS?
TANTO OS EMPREGADOS PÚBLICOS 
QUANTO OS SERVIDORES PÚBLICOS 
ESTÃO VINCULADOS AO REGIME 
ESTATUTÁRIO? 
OS CARGOS EM COMISSÃO PODEM 
SER OCUPADOS POR PARTICULARES 
SEM VÍNCULO ANTERIOR COM O 
PODER PÚBLICO? 
O TETO REMUNERATÓRIO, OU 
SEJA, OS VALORES MÁXIMOS A 
SEREM RECEBIDOS PELOS AGENTES 
PÚBLICOS, TRATA-SE DO SUBSÍDIO 
DOS MINISTROS DO SUPERIOR 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA? 
OS MAGISTRADOS, OS DEPUTADOS 
E OS SENADORES SÃO EXEMPLOS DE 
AGENTES POLÍTICOS? 
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Noções de Direito Administrativo
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O poder de polícia apresenta três atributos, sendo eles a 
discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.
A discricionariedade implica em certa margem de liberdade 
que é conferida ao administrador público quando no exercício 
do poder de polícia. 
Trata-se a autoexecutoriedade do atributo que possibilita que 
a administração pública execute as medidas necessárias ao 
alcance dos seus objetivos sem a necessidade de recorrer ao 
Poder Judiciário.
Por fim, a coercibilidade é a possibilidade que a administração 
tem de exigir determinados comportamentos por parte dos 
administrados, utilizando-se, caso for necessário, o emprego 
da força física. 
Não! Duas são as classes distintas de pessoas podem ser 
penalizadas com base no poder disciplinar: os servidores 
públicos e os particulares alheios à atividade pública, sendo 
necessário, neste último caso, a existência de um vínculo 
específico.
Sim! Quanto à forma de exercício, o poder de polícia pode ser 
classificado em preventivo e repressivo. É preventivo todo o 
controle feito como forma de restringir um direito individual 
em prol da coletividade. Já o controle repressivo, por sua vez, 
engloba as sanções aplicadas pela autoridade competente 
quando da ocorrência de infrações por parte dos particulares.
Trata-se do poder hierárquico, decorrente da necessidade de 
organização que os órgãos e entidades possuem para poder 
desempenhar de melhor forma a função pública.
Não! Apenas os servidores públicos são regidos pelas 
disposições de um estatuto funcional. Os empregados 
públicos, por sua vez, são regidos pelas disposições da 
Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT. 
Sim! Os cargos em comissão são aqueles destinados às 
funções de direção, chefia e assessoramento. De acordo 
com a Constituição Federal, os cargos em comissão podem 
ser providos tanto por servidores já ocupantes da carreira 
funcional (e que foram aprovados em concurso público) 
quanto por terceiros que ainda não possuamvínculo 
funcional com o respectivo Poder Público. 
No entanto, deve ser observado um percentual mínimo de 
servidores de carreira para as nomeações destinadas aos 
cargos em comissão.
Não! O intitulado teto remuneratório trata-se do subsídio 
recebido pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
Salienta-se que não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios, as parcelas de caráter indenizatório previstas 
em lei.
Os agentes políticos são aqueles que ocupam os mais altos 
postos no âmbito dos Poderes da República, estando ligados 
às decisões fundamentais do Estado e possuindo grande 
parte de suas competências estabelecidas diretamente pela 
Constituição. 
Como exemplo de agentes políticos, temos os Magistrados, 
os Deputados e os Senadores. 
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O CONCURSO PÚBLICO TRATA-
SE, COMO REGRA GERAL, DO 
PROCEDIMENTO OBRIGATÓRIO PARA 
QUE O PARTICULAR POSSA VIR A 
OCUPAR UM CARGO OU EMPREGO 
PÚBLICO? 
O CANDIDATO ESTÁ OBRIGADO A SE 
SUJEITAR A EXAME PSICOTÉCNICO, 
COMO CONDIÇÃO PARA 
INGRESSO EM CARGO PÚBLICO, 
QUANDO A OBRIGATORIEDADE 
FOR DETERMINADA POR ATO 
ADMINISTRATIVO? 
QUAL A FORMA DE PAGAMENTO DE 
PESSOAL QUE É CARACTERIZADA 
PELA DISPONIBILIZAÇÃO DE 
RECURSOS EM PARCELA ÚNICA, SEM 
ACRÉSCIMOS? 
QUAIS SÃO AS ENTIDADES QUE 
FORMAM A ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA? 
A CRIAÇÃO DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS OCORRE POR MEIO DA 
DESCENTRALIZAÇÃO?
QUAIS SÃO AS MODALIDADES 
DE ATOS DE IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA? 
EM CASO DE LESÃO AO PATRIMÔNIO 
PÚBLICO OU DE ENRIQUECIMENTO 
ILÍCITO, AS COMINAÇÕES DA LEI N. 
8.429 PODEM SER ESTENDIDAS AOS 
SUCESSORES?
PARA QUE UMA CONDUTA 
SEJA CONFIGURADA COMO 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, 
DEVE ELA TER SIDO PRATICADA, 
OBRIGATORIAMENTE, DE FORMA 
DOLOSA? 
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Sim! O concurso público trata-se do procedimento 
estabelecido na Constituição Federal como condição 
necessária para que os particulares possam vir a ocupar tanto 
um cargo público (sendo regidos por um estatuto) quanto 
um emprego público (sendo regidos pela CLT).
Não! De acordo com o entendimento do STF, exposto na 
Súmula Vinculante n. 44, “Só por lei se pode sujeitar a exame 
psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público”. 
O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento 
realizado em parcela única, sendo vedado o acréscimo 
de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de 
representação.
Constitui o subsídio a forma mais transparente de remunerar 
os servidores públicos, uma vez que evita as chamadas 
gratificações imprecisas ou pouco detalhadas.
Quatro são as entidades que, em conjunto, forma a 
Administração Pública Indireta, sendo elas as autarquias, as 
empresas públicas, as sociedades de economia mista e as 
fundações. 
Não! Os órgãos públicos são criados pela desconcentração, 
que pode ser entendida como a técnica administrativa 
por meio do qual a administração direta ou indireta divide, 
internamente, suas atividades.
Quatro são as modalidades de atos de improbidade 
administrativa, sendo elas: 
a) Atos de Improbidade Administrativa que Importam 
Enriquecimento Ilícito;
b) Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo 
ao Erário;
c) Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra 
os Princípios da Administração Pública;
d) Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de 
Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou 
Tributário;
Sim. De acordo com a Lei n. 8.429, o sucessor daquele 
que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer 
ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite 
do valor da herança.
Sim! De acordo com a doutrina majoritária, as condutas que 
resultam em enriquecimento ilícito necessitam, para a sua 
configuração, da presença de dolo (intenção) do agente 
público para a sua configuração. Dessa forma, a simples 
conduta culposa do agente não enseja a configuração de 
improbidade administrativa nesta espécie de improbidade.
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QUAIS SÃO OS REQUISITOS QUE 
DEVEM ESTAR PRESENTES PARA QUE 
SEJA POSSÍVEL A DETERMINAÇÃO DA 
INDISPONIBILIDADE DOS BENS NO 
CURSO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA? 
QUAIS SÃO AS SANÇÕES APLICADAS 
EM CASO DE IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA POR DANO AO 
ERÁRIO? 
DE ACORDO COM A LEI N. 8.429, 
QUAIS SÃO OS MOMENTOS EM 
QUE O AGENTE PÚBLICO DEVE 
DEMONSTRAR A DECLARAÇÃO DE 
BENS? 
QUAIS SÃO OS TIPOS DE LICITAÇÃO 
PREVISTOS NA LEI N. 8.666?
QUAL O PRAZO, APÓS A ENTREGA 
DAS PROPOSTAS, QUE OS 
LICITANTES NÃO CONVOCADOS PELA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FICAM 
LIBERADOS DOS COMPROMISSOS 
ASSUMIDOS? 
QUAIS SÃO AS MODALIDADES 
LICITATÓRIAS PREVISTAS NA LEI N. 
8.666? 
COM BASE NO VALOR TOTAL 
DO PROCEDIMENTO, QUAIS AS 
MODALIDADES QUE PODEM SER 
UTILIZADAS EM SUBSTITUIÇÃO AO 
CONVITE? 
QUEM ESTÁ OBRIGADO A 
RESPONDER PELOS DANOS QUE 
SEUS AGENTES, NESSA QUALIDADE, 
CAUSAREM A TERCEIROS? 
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De acordo com a doutrina majoritária, dois são os requisitos 
que devem estar presentes, sendo eles o fumus boni juris e o 
periculum in mora.
O fumus boni juris consiste na probabilidade de os fatos 
imputados ao agente público serem verossímeis.
O periculum in mora, por sua vez, refere-se à possibilidade 
daquele que está indiciado dilapidar o seu patrimônio, 
impossibilitando a devolução dos valores devidos aos cofres 
públicos.
Nesta espécie de improbidade, teremos a suspensãodos 
direitos políticos de 5 a 8 anos, o pagamento de multa de até 
2 vezes o valor do dano e a proibição de contratar ou receber 
benefícios do Poder Público por 5 anos.
Dois são os momentos distintos, de acordo com a lei de 
improbidade, em que o agente público deve demonstrar a 
sua declaração de bens: na posse e no exercício da função 
pública. 
Assim, ao ser empossado, o agora servidor deve apresentar 
a declaração de todos os bens que constituem o seu 
patrimônio. Posteriormente, a cada ano, o agente público 
deve demonstrar a mesma declaração, até que ocorra a sua 
saída do respectivo cargo, mandato, emprego ou função.
Os tipos de licitação previstos são o menor preço, a melhor 
técnica, a técnica e preço e o maior lance ou oferta.
De acordo com a Lei n. 8.666, decorridos 60 dias da data da 
entrega das propostas, sem convocação para a contratação, 
ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.
Cinco são as modalidades previstas, sendo elas: concorrência, 
tomada de preço, convite, concurso e leilão. 
Nos casos em que for possível a utilização de convite, a 
Administração Pública poderá fazer uso da tomada de preços 
ou da concorrência. 
De acordo com a Constituição Federal, as pessoas jurídicas de 
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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A TEORIA DO RISCO 
ADMINISTRATIVO É CLASSIFICADA 
COMO OBJETIVA OU SUBJETIVA? 
É CORRETO AFIRMAR QUE, COM 
RELAÇÃO AOS ATOS LEGISLATIVOS 
E JUDICIAIS, VIGORA A TEORIA DA 
IRRESPONSABILIDADE ESTATAL? 
QUANDO O CONGRESSO NACIONAL, 
EXERCENDO A COMPETÊNCIA 
QUE LHE FOI ATRIBUÍDA PELA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SUSTA 
OS ATOS NORMATIVOS EXPEDIDOS 
PELO PODER EXECUTIVO, ESTAMOS 
DIANTE DO CONTROLE PRÉVIO, 
CONCOMITANTE OU POSTERIOR? 
NO ÂMBITO DO CONTROLE DE 
LEGALIDADE, A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA PODE ANULAR OS ATOS 
POR ELA EDITADOS? 
É POSSÍVEL A EXIGÊNCIA DE 
DEPÓSITO OU ARROLAMENTO 
PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS 
PARA ADMISSIBILIDADE DE 
RECURSO ADMINISTRATIVO?
A LEI N. 8.112 É APLICADA AOS 
SERVIDORES PÚBLICOS DE TODOS OS 
ENTES FEDERATIVOS? 
DE ACORDO COM A LEI N. 8.112, 
QUAL A DEFINIÇÃO DE CARGO E DE 
SERVIDOR PÚBLICO?
QUAIS AS FORMAS DE PROVIMENTO 
QUE TAMBÉM SÃO, DE ACORDO COM 
A LEI N. 8.112, FORMAS DE VACÂNCIA 
NO CARGO PÚBLICO? 
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A teoria do risco administrativo é considerada uma teoria 
objetiva, pois não leva em conta quem foi o agente que 
praticou o dano, mas sim se o mesmo foi cometido pela 
administração pública no âmbito do direito público.
Sim! Diferentemente do que ocorre com os atos emanados 
pela Administração Pública, os atos legislativos e judiciais 
não admitem, em regra, a responsabilização estatal. Vigora 
para tais atos, por isso mesmo, a teoria da irresponsabilidade 
estatal.
Nesta situação, estamos diante do controle posterior, 
subsequente ou corretivo, que é aquele que é exercido 
posteriormente à prática do ato administrativo. É por meio 
do controle posterior, desta forma, que torna-se possível a 
retirada ou a confirmação do ato administrativo anteriormente 
praticado.
De acordo com a Súmula n. 473 do STF, a administração pode 
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos (...). 
Não! De acordo com a Súmula Vinculante n. 21, é 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento 
prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 
administrativo. 
Não! As disposições da Lei n. 8.112 são aplicadas aos servidores 
públicos civis da União, das autarquias, inclusive as em regime 
especial, e das fundações públicas federais.
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser 
cometidas a um servidor. Servidor, por sua vez, é a pessoa 
legalmente investida em cargo público.
A promoção e a readaptação são, ao mesmo tempo, formas 
de provimento e de vacância dos cargos públicos federais. 
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