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Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
o Formado pelas costelas, vértebras torácicas e esterno. 
o Dentro tórax contém alguns órgãos, como esôfago, traqueia., pulmões, coração, grandes vasos. 
o Tem um formato cônico e é limitado inferiormente pelo diafragma e superiormente pelo opérculo 
(espaço entre as primeiras costelas). 
o É constituído pelo mediastino e pelas cavidades pleurais direita e esquerda. 
o A função do tórax é a proteção dos órgãos internos e a respiração. 
 
 
 
 
 
 
o Localizado no meio tórax, em qualquer posição é possível visualizar o mediastino. 
o Divide o tórax verticalmente, separando as cavidades pleurais. 
o Limitado de cada lado das cavidades pleurais. 
o Anteriormente, tem o esterno. Posteriormente, tem as vértebras torácicas. Inferiormente, tem o 
diafragma. Superiormente, tem a entrada da caixa torácica (opérculo). 
o Espaço pleural – chamada de espaço virtual, as pleuras estão justapostas. 
 
tórax 
 
mediastino 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
o SUBDIVISÃO DO MEDIATISNO 
 Compartimento Anterior: localizado entre o esterno e o pericárdio, contendo o timo e os 
linfonodos mediastinais anteriores. 
 Compartimento Médio: contém o pericárdio, coração, grandes vasos, porções frênicas e 
superiores do nervo vago, a traqueia, os brônquios principais e seus linfonodos associados. 
 Compartimento Posterior: localizado entre o pericárdio e a coluna vertebral, contendo a aorta 
torácica e o esôfago. 
 
 
 
 
 
o Localizados dentro das cavidades pleurais e separados pelo mediastino. 
o O fígado interfere no tamanho do pulmão, principalmente no pulmão direito. O pulmão direito é 
um pouco mais alto que o pulmão esquerdo, pois o fígado limita essa descida do pulmão direito 
(inferiormente). Superiormente, os pulmões passam de 1-2 cm das clavículas. 
o Hilo (não é uma estrutura, é uma região): abertura na superfície mediastinal por onde passam os 
linfáticos, as vias aéreas e os vasos sanguíneos. Porta de entrada e saída dos pulmões. 
 
 
 
pulmões 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Reveste os pulmões (pleuras viscerais) e a superfície interna da parede torácica e o mediastino 
(pleura parietal). 
o Entre as pleuras, existe um líquido seroso, é um líquido que lubrifica, que otimiza o deslizamento 
entre as pleuras. Esse líquido é produzido e seu desgaste com a própria respiração. 
o A justaposição entre as pleuras ajudam na expansibilidade torácica, pois isso permite a transmissão 
da variação de pressão, ou seja, quando realiza a inspiração gera uma pressão negativa entre as 
pleuras, fazendo com que os pulmões se expandam. 
 
 
 
 
 
o 12 vértebras. 
o As 7 primeiras vértebras se articulam direto no esterno – 2 primeiras no manúbrio com a clavícula 
e as outras 5 no corpo e processo xifoide. 
o 8ª. 9ª e 10ª costelas se articulam indiretamente com o esterno. A 8ª costela se articula com a 7ª 
costela, a 9ª costela se articula com a 8ª costela, a 10ª costela se articula com a 9ª costela. 
o A 11ª e 12ª costelas não se articulam com o esterno, são costelas flutuantes. Servem para origem 
e inserção de alguns músculos. 
 
 
 
 
 
 
pleuras 
 
Cavidade torácica 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o MOVIMENTO DAS COSTELAS 
 As costelas possuem movimentos diferentes entre elas. 
 A 1ª e a 7ª costelas, quando realiza a inspiração ocorre um aumento do diâmetro 
anteroposterior, pois a costela faz um movimento de rotação sobre o próprio eixo de seu 
colo, fazendo com que o esterno suba e desça. 
 Ao mesmo tempo a costela se move sobre seu eixo longo a partir do próprio ângulo do 
esterno, fazendo com que se movimente a parte média das costelas para cima e para baixo, 
aumentando o diâmetro do transverso. 
 Quando inspira ocorre tanto um aumento no diâmetro anteroposterior quanto no diâmetro 
transverso, na região da 1ª a 7ª costelas. 
 Da 8ª até a 10ª costela rodam num padrão similar, porém, a elevação da extremidade anterior 
dessas costelas, produz um movimento para trás da porção inferior do esterno, reduzindo o 
diâmetro torácico anteroposterior – isso faz com que controle a expansão torácica. 
 A 11ª e a 12ª costelas não participam da alteração do contorno torácico, mas atuam como 
pontos de inserção e para proteger o conteúdo abdominal. 
 
 
 
o Principais: diafragma (nervo frênico) e intercostais (nervo intercostal). 
o Acessórios: escalenos, esternocleidomastóideo, peitorais (participam da inspiração) e os abdominais 
(participam mais da fase expiratória) – auxiliam os principais quando há um aumento da demanda. 
o O diafragma se faz em forma de cúpula e é o responsável por 75% da alteração do volume 
torácico. 
o O diafragma contorna as bases dos pulmões. 
o Durante a contração diafragmática, ocorre o aumento da pressão intra-abdominal e a diminuição 
da pressão intratorácica, ocorrendo a respiração. Quando faz a respiração diafragmática, o 
abdômen distende, pois o diafragma desce e comprime o conteúdo abdominal, aumentando a 
pressão e diminuindo a pressão intratorácica em relação a pressão atmosférica, ocorrendo a 
entrada do ar – respiração fisiológica por pressão negativa. 
o Músculos intercostais internos e externos 
 Externos: entre cada par de costelas, participam da inspiração. 
 Internos: sob os intercostais externos, participam da expiração. 
o Músculos escalenos anterior e médio se inserem na 1º costela – movimento discreto. 
o Músculo escaleno posterior se insere na 2ª costela. 
o Músculo esternocleidomastóideo se insere na 1ª costela – eleva a 1ª costela e o esterno. 
o Peitoral maior também participa da respiração, pois o paciente trava os ombros, fazendo a 
inversão da origem com a inserção. Então se o paciente contrai peitoral maior, a região do tórax 
irá se elevar, aumentando o diâmetro anteroposterior. 
MÚSCULOS 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Músculos abdominais – fase expiratória 
 Reto abdominal 
 Oblíquo interno e externo 
o INERVAÇÃO DA MUSCULATURA TORÁCICA 
 Diafragma: par de nervo frênico que se originam como ramos dos nervos espinhais – C3-C5 
no plexo cervical. Cada cúpula diafragmática é inervada por um nervo. 
 Intercostais: nervos intercostais – T2-T11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Circulação Pulmonar 
 Transporta sangue venoso dos tecidos para oxigená-lo e eliminar o CO2. 
 Circulação responsável pela troca dos gases, ocorre a entrega de O2 para o sangue e a 
remoção de CO2 do sangue. 
o Circulação Brônquica 
 Fornece sangue arterial aos pulmões para manter as necessidades metabólicas. 
 Nutrir os pulmões como órgão. 
 Rede linfática. 
 Remove líquido do tecido pulmonar e do espaço pleural. 
 Remove excesso de líquidos, células. 
 
 
 
 
 
Irrigação vascular 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Tronco pulmonar – artéria pulmonar direita e esquerda, acompanhando os brônquios principais 
direito e esquerdo. 
o Tem origem no tronco da artéria pulmonar, que nasce do ventrículo direito. 
o A artéria pulmonar acompanha os brônquios principais, pois conforme vai ocorrendo a ramificação 
dos brônquios, as artérias precisam se ramificar também, para que o diâmetro comece a ser 
reduzido e quando chegar nos alvéolos, essa artéria pulmonar já se transformou em capilar, então 
consegue se unir aos alvéolos e realizar as trocas gasosas. 
o Esta simetria continua a medida em que os brônquios se dividem nos espaços aéreos distais com 
arteríolas pulmonares adjacentes aos brônquios e bronquíolos. 
o As arteríolas pulmonares se estendem até as unidades pulmonares terminais onde se subdividem, 
formandoum leito de capilares alveolares. 
o As arteríolas se ramificam envolvendo os alvéolos em formato de rede, para aumentar a 
superfície de contato e otimizar a troca dos gases. 
o Os capilares alveolares fornecem uma grande área de superfície para o intercâmbio de O2 e 
CO2 – o O2 é mais beneficiado, pois é mais dependente de uma boa área de troca que o CO2. 
o O sangue arterializado deixa os alvéolos através das vênulas pulmonares, as quais se combinam 
formando veias maiores, retornando o sangue arterializado para o átrio esquerdo, ventrículo 
esquerdo e então o sangue irá para o organismo. 
 
 
 
Circulação pulmonar 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Como o sangue venoso misto nas artérias pulmonares não possui O2 suficiente para as 
necessidades metabólicas dos pulmões, um suprimento arterial separado é oferecido. 
o O fluxo sanguíneo através da circulação brônquica é de 1% a 2% do débito cardíaco total. 
 
 
 
o É composto por: 
 Rede de vasos linfáticos. 
 Linfonodos e amigdalas. 
 Timo. 
 Baço. 
o FUNÇÃO: eliminar líquidos do espaço intersticial, também remove bactérias, corpos estranhos e 
resíduos celulares através da linfa, produz também linfócitos e células plasmáticas que auxiliam na 
defesa. 
o Elimina o excesso de líquido entre as pleuras. 
o COMPOSIÇÃO: 
 Vasos superficiais e profundos. 
 A rede superficial drena a superfície pulmonar e pleural. 
 A rede profunda drena o tecido pulmonar mais profundamente. 
 
 
 
o Narinas. 
o Cavidade nasal. 
o Orofaringe – região de transição. 
 NARINAS 
 Prepara o ar inalado através de estruturas vibráteis, as vibrissas (pelos). 
 Realiza a primeira filtragem. 
 Vibrissas (pelos) servem como filtro, são bem sensíveis. 
 Fibras musculares nas paredes laterais – músculos elevadores das narinas. 
 Batimento de asa de nariz – um dos sinais de aumento do trabalho respiratório do paciente. 
 
 
Circulação brônquica 
Rede linfática 
Vias aéreas superiores 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 CAVIDADE NASAL 
 Em toda cavidade nasal é produzido muco. 
 O muco realiza o aquecimento e a umidificação do ar. 
 É nesta região que ocorre a filtragem mais fina, aquecimento e umidificação do ar inspirado. 
 
 
o Laringe. 
o Traqueia. 
o Brônquios. 
o Bronquíolos. 
o Bronquíolos terminais. 
o Bronquíolos respiratórios. 
o Alvéolos. 
 LARINGE 
 Primeiro segmento das vias aéreas inferiores. 
 Localizada nas cordas vocais. 
 Composta por cartilagem e músculo. 
 Parte superior: cartilagem epiglote – válvula, permite a passagem de ar. 
 TRAQUEIA 
 Anéis cartilaginosos com início na extremidade inferior da laringe na carina. 
 
 
 
 BRÔNQUIOS 
 Início na carina, subdividido em 18 “gerações” (ramificações). 
 Conforme ocorre as ramificações dos brônquios, o calibre vai diminuindo. 
 À medida que se distanciam da carina, sofrem divisões com diminuição da luz. 
 Trocam a cartilagem por músculo liso. 
 Conforme os brônquios se ramificam, o fluxo aéreo (velocidade) no brônquio subsequente, o 
fluxo aéreo se torna mais laminar (organizado) após a bifurcação. 
 Na bifurcação, o fluxo aéreo é turbulento. 
 Rico em quantidades de cílios. 
 Os cílios participam da higiene, purificação das vias aéreas. 
 
 
 
 
Vias aéreas inferiores 
 
 As cartilagens servem para que não ocorra o fechamento 
da laringe e da traqueia quando realizar a inspiração. 
 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 BRONQUÍOLOS 
 São condutos aéreos que dão continuidade aos brônquios. 
 São divididos em terminais e respiratórios. 
 BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS 
 Situam-se entre os bronquíolos terminais e os alvéolos. 
 Por conta de estar situado próximo ao alvéolo, é classificado por uma camada de epitélio 
cúbico não ciliado. 
 Não é considerado zona de condução e sim área de troca gasosa. 
 ALVÉOLOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bronquíolos Terminais: são subdivisões dos brônquios (cada pequeno 
brônquio dá origem a aproximadamente 20 bronquíolos). São 
constituídos por músculos liso e epitélio pseudo estratificado. 
 Broncoespasmo (contração da musculatura lisa): crise asmática, crise de 
bronquite. Os bronquíolos terminais geram o “chiado” no peito 
(broncoespasmo). 
 Até o bronquíolo terminal não ocorre troca gasosa, é chamado de 
espaço morto anatômico. 
 
 De formato sacular, se assemelha a um cacho de uva. 
 A parede alveolar se funde com a dos capilares e da origem 
à membrana alvéolo capilar. 
 Esta membrana tem como finalidade permitir a troca gasosa. 
 É no contato do alvéolo com o capilar que ocorre as trocas 
gasosas. 
 Existem algumas estruturas que auxiliam na distribuição do 
gás: 
 
 
▪ Surfactante: lipoproteína, secreção produzida pelos pneumócitos do tipo 2. Impede o 
fechamento dos alvéolos e diminui a tensão superficial dos alvéolos. 
▪ Poros de Khon: comunicam os alvéolos com os alvéolos. 
▪ Canais de Lambart: comunicam os bronquíolos com os alvéolos. 
▪ Canais de Martin: comunicam os bronquíolos terminais. 
 Se ocorrer o fechamento transitório de uma via aérea, o alvéolo que está na sequência 
não irá se fechar, pois o ar irá chegar por outra via. 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
o A circulação pulmonar serve de reservatório sanguíneo para o ventrículo esquerdo, caso o 
enchimento do ventrículo direito seja diminuído ou interrompido, temporariamente. 
o Esta circulação atua também como filtro para partículas, aprisionando-as antes que alcancem a 
circulação sistêmica (ex: coágulo de fibrina ou de sangue, células gordurosas, entre outras) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras funções do pulmão 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
o Metabolismo celular – manter. 
o Sistema respiratório sofre interferências de: 
 Condições ambientais. 
 Demandas metabólicas. 
 Características físicas. 
o O gasto energético varia, pois o sistema respiratório consegue detectar alterações do 
metabolismo que irão sofrer interferências. 
o Sistema controlador são neurônios localizados no bulbo e na protuberância, que desencadeiam 
uma descarga elétrica, mantendo um padrão de respiração cíclico (inspiração/expiração). 
 
 
o A partir da emissão do estímulo elétrico no centro respiratório, ocorre a passagem de estímulos 
elétricos através dos neurônios bulbares e medula, os neurônios motores chegam na caixa 
torácica e então chegam nos músculos respiratórios. 
 
 
o Quimiorreceptores são sensíveis a presença de CO2 e ausência de O2. 
o Quem controla a respiração são os mecanorreceptores, que estão localizados na caixa torácica; 
monitoram o movimento das costelas, distensão dos brônquios e isso faz com que ocorra o 
movimento respiratório. 
o O principal quimiorreceptor é o central (quimiorreceptores centrais) que fica localizado no bulbo, 
são responsáveis por 70% a 80% da manutenção da respiração e são estimulados pela presença 
do CO2. 
o Os quimiorreceptores periféricos (corpúsculos carotídeos e aórticos) são localizados na carótida 
ou na aorta, são responsáveis pelo controle de 20% a 30% da respiração e são sensíveis a 
queda do O2. 
 
Organização do sistema respiratório 
trajeto 
Controle da respiração 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Após os estímulos elétricos, ocorre a contração muscular, isso vai levar a uma negativação da 
pressão pleural e é transmitida para a pressão alveolar (negativa também), isso proporciona a 
entrada do fluxo aéreo. 
o O ar entra apenas por diferença de pressão. A pressão atmosférica é constante, só existe a 
possibilidadede o ar entrar se a pressão interna da via aérea na caixa torácica, ficar inferior a 
pressão atmosférica. 
o A respiração fisiológica só acontece por pressão negativa. 
o O pulmão continua se expandindo até que as forças se igualem, a força de retração fique igual 
a força oponente da parede torácica e dos músculos em contração. 
o Inspiração Ativa: exige gasto energético; vencer a resistência (dificuldade que o ar encontra de 
entrar nas vias aéreas) e a elastância (resistência à deformação). 
o Expiração Passiva: não tem gasto energético e contração de músculo expiratório. 
o Quando expiramos durante a fala, ocorre contração da musculatura. 
o Antes de começar a inspiração, ocorre a negativação de pressão, então ocorre a inspiração. A 
partir do momento que interrompe a contração da musculatura inspiratória, a pressão alveolar é 
maior que a pressão atmosférica, ou seja, o ar sai e ocorre a expiração. Junto com isso, existe a 
retração elástica pulmonar, quando interrompe a contração da musculatura inspiratória o pulmão 
retrai. 
o A expiração acontece por diferença de pressão (alveolar e atmosférica) e pela retração elástica 
pulmonar. 
o Por conta das forças opostas entre o pulmão e a caixa torácica, o pulmão quer retrair e a caixa 
torácica quer expandir, isso faz com que a pressão entre as pleuras tenha uma média de pressão 
negativa de -5 cm de ar. 
o Média de pressão interpleural é de -5 cm de ar – a pressão vem das forças opostas gerada pelo 
pulmão e pela caixa torácica. 
o No final da expiração (antes da inspiração) não tem entrada de fluxo, pois não tem contração da 
musculatura – é o único momento que a pressão alveolar e a pressão atmosférica estão iguais 
 
 
 
o Relação: pressão x volume. 
o Se o pulmão é bastante elástico, precisa de pouca pressão para gerar um bom volume pulmonar. 
o Em algumas patologias, como fibrose cística, precisa de uma alta pressão para gerar um bom 
volume pulmonar. 
 
mecânica 
Propriedades elásticas do pulmão 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Não tem relação com o tecido pulmonar propriamente dito e sim com a resistência das vias 
aéreas, pois o fluxo que entra na via área tromba, tem um atrito com a via aérea (bifurcação da 
via aérea) – isso gera resistência. 
o Se tem um aumento da secreção pulmonar, irá ocorrer um aumento da resistência das vias 
aéreas. 
 
 
o Importante ter uma força respiratória adequada. 
o Determina-se a partir das pressões máximas geradas durante um espaço inspiratório ou 
expiratório contra uma via aérea fechada (manovacuômetro). 
o Avalia a pressão dos músculos respiratórios – o músculo inspiratório gera pressão negativa e o 
músculo expiratório gera pressão positiva – faz o teste de manovacuometria. 
o Quanto melhor alongado estiver o músculo, maior o poder de contração. 
o A força depende do comprimento das fibras musculares no início da contração. 
o Fraqueza Muscular: diminuição das pressões inspiratória máxima e expiratória máxima (mesmo 
sem alterações significativas dos volumes pulmonares). 
 
 
o A quantidade de cada volume vai de acordo com o biotipo de cada pessoa (idade, sexo, raça, 
altura, peso). 
o Volume Corrente (VC): volume de ar que entra e sai dos pulmões durante uma respiração basal. 
o Capacidade Residual Funcional (CRF): volume de ar que permanece nos pulmões após uma 
expiração normal. 
o Volume de Reserva Inspiratório (VRI): quando puxa um pouco mais de ar depois de fazer uma 
inspiração normal. Enche o peito de ar (inspiração profunda). 
o Capacidade Inspiratória (CI): volume de ar que pode entrar nos pulmões a partir da CRF, logo, CI 
= VC + VRF. 
o Capacidade Pulmonar Total (CPT): volume de ar contida nos pulmões após uma inspiração máxima. 
o Volume Residual Expiratório (VRE): volume de ar que pode ser eliminado com força a partir da CRF; 
OBS: Pode realizar a expiração o máximo que conseguir, nunca irá conseguir retirar todo o ar do pulmão. 
o Volume Residual (VR): volume de ar que permanece após uma expiração forçada – evita o 
fechamento dos alvéolos. 
 
Propriedades não elásticas do pulmão 
Avaliação dos músculos respiratórios 
Volumes pulmonares 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Existe uma diferença na distribuição do ar que entra nos pulmões. 
o Não é uma distribuição uniforme, existe uma variação, pois existe uma diferença entre a 
expansão de alvéolos de uma região e alvéolos de outra região. 
o Dependendo da posição que o indivíduo se encontra, a pressão pleural sofre interferência. 
o Na posição em pé ou sentada, a pressão pleural será mais negativa em ápice e menos 
negativa em base. Os alvéolos em ápice serão mais expandidos que os alvéolos localizados na 
base. Os alvéolos de ápice são mais cheios de ar. 
o Por consequência, quando começa a expiração entra mais ar nos alvéolos da base, pois estão 
mais vazios. 
o Se estiver em posição ereta, ventilará mais a base. Se estiver em posição supina (ventral), 
ventilará mais em região posterior. Se o paciente estiver em posição lateral, o pulmão ventilará 
mais o lado que está na parte debaixo. 
 
 
 
o Produto da complacência pela resistência. 
o Complacência: necessidade de gerar pressão para alcançar um volume. 
o Resistência: dificuldade do ar de passar pela região. 
o Tudo isso tem que ter um equilíbrio e quem ajuda manter a distribuição uniforme dos gases é a 
ventilação colateral. 
o Produto da complacência pela resistência devem ser igual, haver equilíbrio. 
 
 
o Sofre alteração de acordo com a posição também. 
o A circulação pulmonar é a de baixa resistência, não impõe grande resistência para a passagem 
de ar. 
o É chamada de circulação de baixa resistência, pois os vasos são distensíveis e são em formato 
de lâmina. 
o É pobre em músculo liso, então não tem grande poder de contração. 
o Perfusão: passagem do sangue. 
o Em pé ou sentado, a base vai ter muito mais sangue que o ápice, pois a circulação pulmonar é 
de baixa resistência e o sangue é atraído pela gravidade. 
 
Distribuição regional do volume pulmonar e da ventilação 
Constante de tempo 
Circulação pulmonar 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
o Pressões sistólicas e diastólicas da artéria pulmonar – 25 a 10 mmHg, com média de 15 mmHg. 
o Pressão capilar pulmonar – média de 10 mmHg. 
 
 
o Existem efeitos passivos e ativos. 
o Efeitos Passivos: não foi a circulação que realizou esse ajuste. 
 Volume pulmonar – se distende muito os alvéolos, irá comprimir muito mais os capilares e 
aumenta a resistência vascular pulmonar. 
 O volume pulmonar interfere diretamente na resistência vascular pulmonar. 
o Efeitos Ativos – foi o próprio vaso que fez. 
 Ação do próprio capilar. 
 Hipóxia é um importante vasoconstritor pulmonar, faz vasoconstrição pulmonar aguda (no 
momento). 
 Hipóxia é um mecanismo que o organismo detecta essa má oxigenação na região e então 
ocorre a vasoconstrição, enviando sangue para outra região, que está sendo bem oxigenada 
– mecanismo reflexo. 
 
 
 
 
Pressões pulmonares e seus efeitos sobre o fluxo sanguíneo pulmonar regional 
Efeitos passivos sobre a resistência vascular pulmonar 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Os pulmões são divididos em 3 partes: terço superior, terço médio e terço inferior. 
o Dependente da ação da gravidade também. 
o Zona 1 (terço superior do pulmão): ápices pulmonares – na posição sentada ou em pé, terá uma 
ausência do fluxo sanguíneo durante qualquer parte do ciclo cardíaco, pois os alvéolos estão mais 
estendidos e os capilares pobres em sangue, que a pressão alveolar vai superar a pressão capilar 
e então o sangue não consegue passar. 
o Zona 2 (terço médio do pulmão): o fluxo sanguíneo é intermitente. O fluxosanguíneo é 
intermitente, pois na sístole a pressão capilar supera a pressão dos alvéolos, porém, na diástole 
a pressão alveolar supera a pressão dos capilares, interrompendo o fluxo. Acontece na sístole e 
é interrompido na diástole. 
o Zona 3 (terço inferior do pulmão): passagem de sangue excelente, o fluxo sanguíneo é contínuo 
na sístole e na diástole, pois a pressão do capilar sempre será superior a pressão alveolar. 
 
 
 
o Os 3 primeiros gases que nós respiramos são O2, CO2 e N2. 
o Cada gás é encontrado na atmosfera numa proporção diferente. 
o A pressão que cada gás exerce é diretamente proporcional a sua concentração. 
o A concentração de O2 é de 21% e sua pressão parcial é de 149 mmHg. 
o A concentração de CO2 é de 0,03% e sua pressão parcial é inferior a 1 mmHg. 
o A concentração de N2 é de 79% e sua pressão parcial é de 563 mmHg. 
o Quanto maior a concentração, maior a pressão parcial. Quanto menor a concentração, menor a 
pressão parcial. 
o A difusão do gás de um meio para o outro, vai depender da diferença de pressão parcial desse 
gás entre os dois meios. 
o Meios: alvéolo e capilar. 
o Por isso que o O2 vai ao alvéolo para o capilar, pois a pressão parcial de O2 no alvéolo é maior 
que no capilar. E o CO2 vai do capilar para o alvéolo, pois a concentração de CO2 no capilar é 
maior que no alvéolo, portanto, a pressão parcial do CO2 é maior no capilar que no alvéolo. 
o O nitrogênio não faz a difusão, pois é muito denso, então ele permanece nos alvéolos e é um 
mecanismo que ajuda a evitar o colabamento alveolar. 
 
 
 
Zona west 
Troca e transporte dos gases 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Lei de Fick: a velocidade do transporte de um gás através de uma camada de tecido (membrana 
alvéolo capilar) é proporcional a área do tecido e à diferença na pressão parcial do gás entre os 
dois lados e inversamente proporcional à espessura do tecido. 
o Membrana alvéolo capilar – quanto maior a área, melhor. 
o Quanto melhor a diferença de pressão parcial, melhor a difusão. 
o Quanto mais espessa for a membrana capilar, mais difícil será a difusão. 
 
 
 
o Dependem da ventilação, captação de O2 e eliminação de CO2. 
o Ventilação é o volume de gás que é inspirado ou expirado em uma unidade de tempo. 
o Ventilação minuto é o produto do volume corrente pela frequência respiratória – para calcular é 
só multiplicar a frequência respiratória pelo volume corrente. 
o O volume corrente inspirado é maior que o volume corrente expirado, pois pela diferença de 
concentração e diferença de pressão parcial dos gases envolvidos (O2 e CO2), sai mais O2 do 
alvéolo para o capilar do que entra CO2 do capilar no alvéolo. 
o A quantidade de O2 captada pelo sangue alveolar é maior que a do CO2, fornecida pelo sangue 
ao gás alveolar, logo, o volume expirado é pouco menor que o inspirado. 
 
 
o O O2 (98%) combina-se rápida e reversivelmente com a hemoglobina nas hemácias. 
o A hemoglobina permanecerá saturada de O2. 
o A % de O2 no sangue é chamada de SAT O2 = 97% e aumenta com o aumento da pressão 
do O2. 
o Não é uma relação linear entre a saturação e a pressão parcial de O2, pois com uma pressão 
baixa, a saturação também é baixa, porém, conforme vai aumentando a pressão, a saturação vai 
aumentar também, mas não de forma linear. 
 
 
 
 
DIFUSÃO 
Trocas gasosas 
Transporte de o2 e co2 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Espaço morto anatômico: área de condução do fluxo aéreo, não existe troca gasosa. 
o Espaço morto alveolar: área ventilada e mal perfundida, troca gasosa é ruim. 
o Espaço morto fisiológico: soma dos dois. 
o Espaço morto é o volume de cada incursão respiratória que não participa da troca gasosa. 
 
 
o Tem retração direto com o espaço morto, pois o ar que entra pela boca, nem todo ele chega 
nos alvéolos. 
o Volume minuto – espaço morto (subtração). 
o A produção de CO2 pode ser enunciada em termos de ventilação alveolar, isto é, para qualquer 
nível de atividade metabólica, a pressão parcial do CO2 varia inversamente com o nível de 
ventilação alveolar. 
o Quanto maior a ventilação alveolar, menor a concentração de CO2. Quanto menor a ventilação 
alveolar, maior a concentração de CO2. 
 
 
o Comparação entre aquilo que ventila, o quanto ventila para o quanto perfunda. 
o Na zona 1, a ventilação é maior que a perfusão, então a relação ventilação-perfusão é alta. 
o Na zona 3, a perfusão é melhor que a ventilação, então a relação ventilação-perfusão é baixa. 
o Depende da equivalência da ventilação e fluxo sanguíneo. 
o A pressão de O2 e a pressão de CO2 alveolar dependem da ventilação/perfusão. 
o Na porção superior pulmonar, a ventilação é 3 x maior que o fluxo sanguíneo. Na porção inferior 
do pulmão, a ventilação alveolar é menor que o fluxo sanguíneo capilar. 
 
 
 
o Sangue que entra no sistema arterial sem atravessar áreas ventiladas do pulmão. 
o Shunt pulmonar: quantidade de sangue que entra no sistema arterial pobre em oxigênio – sangue 
foi oxigenado, mas foi consumido antes de entrar no sistema arterial. 
o Ocorre sempre que a relação ventilação-perfusão estiver abaixo do normal e de sangue que flui 
dos vasos brônquicos e não pelos capilares alveolares. 
 
Espaço morto 
Ventilação alveolar 
Relação ventilação x perfusão 
shunt 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Vias aéreas superiores 
 1º mecanismo de defesa (nariz). 
o Laringe 
 Vias aéreas superiores às inferiores. 
 Glote em sua abertura (tosse) – dificulta a entrada de algo que não seja ar. 
 Receptores mecânicos e químicos. 
 
 
o Célula ameboide mononuclear que varre a superfície do epitélio alveolar. 
o Células que digerem corpos estranhos que possam ter passado pelos mecanismos de defesas 
anteriores. 
o Esses macrófagos se ligam ao linfático ou ao muco e são transportados pela via aérea. 
o O álcool, hipóxia aguda, tabagismo, inanição, poluentes do ar podem inibir a ação do macrófago 
alveolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de defesa respiratória 
Macrófago alveolar 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
- Não tem um tempo determinado e vai além do 1º contato, ela é constante e se visualiza com a 
prática. 
 
 
o Visa explorar o quadro clínico fornecendo um diagnóstico e orientando um prognóstico nos 
permitindo estabelecer a melhor conduta fisioterapêutica para a cura, reabilitação ou prevenção 
de complicações do quadro clínico. 
o Visa trazer: 
1. Bem estar e segurança ao paciente 
2. Linguagem fácil 
3. Perguntas do paciente 
4. Buscar informações do quadro clínica ou doença em si 
5. Fundamentar as técnicas 
o ITENS DE PROCURA NO PACIENTE 
1. Tempo de existência do problema 
2. Frequência que ocorre 
3. Em que hora do dia ou da noite piora ou melhora 
4. Fatores hereditários 
5. Tipo de atividade atual ou anterior 
6. Condições de moradia 
7. Hábitos e vícios 
8. Cuidados tomados até então com a doença 
9. Informações que o paciente queira prestar – QUEIXA PRINCIPAL 
 
 
 
 
ANAMNESE 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
TOSSE 
 
o QUANTO AO TIMBRE 
 BITONAL: paralisia de uma das cordas vocais – a tosse possui dois tons diferentes. 
 METÁLICA: pela compressão da traqueia e dos brônquios – BRONCOESPASMO 
 ROUCA OU AFÔNICA: paciente com laringite/faringite 
 
o QUANTO A EFICÁCIA 
 Como está a tosse? É eficaz ou ineficaz? Produtiva ou seca? 
 
3) EXPECTORAÇÃO 
- Quando a tosse sai secreção. Como é essa secreção? Quando e quanto ela vem? Quais as 
características desse muco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUCO I SECREÇÃO 
o QUANTIDADE DE MUCO 
 Comum = 100 cm cúbitos 
 O aumento do comum significa uma anormalidadepulmonar que se dá pelas 
anormalidades das glândulas mucosas, que pode ser uma inflamação ou 
infecção. 
o VISCOSIDADE 
 Depende da quantidade de muco e de quanto é fluído, além de quanto há de 
albumina nessa excreção – VISCOSA OU FLUÍDICA (a desidratação pode 
levar a alterações na secreção). 
o COR 
 SANGUE; MUCO; CÉLULAS DE DESCAMAÇAO DO EPITÉLIO; DERIVADOS 
DE HEMOGLOBINA; SUBSTÂNCIAS INALADAS (poeiras, carvão, nicotina). 
 ESBRANQUIÇADA: muco excessivo – BRONCOESPASMO 
 AMARELADA: muco e fragmento células – INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
 ESVERDEADA: muco, exsudato, transudato – INFECÇÃO 
 MARROM: muco, exsudato, transudato, fragmentos do parênquima pulmonar 
com substâncias nela aderida (nicotina) 
 RÓSEA: muco e hemácias - EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
o ODOR 
 Inodora ou muito fedida 
o DENSIDADE 
 Flutuante na água (muco, transudato e líquido. 
 Não flutuante na água (pus) 
o ASPECTO 
 Mucosa; purulenta; amarelada, viscosa, hemorrágica (coágulo); ou 
sanguinolenta (sujo de sangue) 
o HEMOPTISE 
 Sangue na secreção pulmonar em forma de estria. 
 Infecção, neoplasias, traumatismo torácicos, alterações patológicas das paredes dos 
brônquios (BRONQUECTASIA – dilatação anormal e permanente do calibre dos 
brônquios. 
SINAIS E SINTOMAS 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 DISPNÉIA 
 Sofrimento respiratório: má respiração, má perfusão e/ou má difusão (“FALTA DE AR”) 
 O paciente tem que relatar se sente ou não, não dá para ser examinado sem relato. Ele 
explica se tem, como tem, desde quando, fazendo o que etc. 
 Pode levar a uma hipoxemia 
 Pode vir de um enfisema (hiperinsuflação) 
Nível de intolerância ao exercício. 
 
 DOR TORÁCIA 
 DOR PLEURAL: Súbita, forte e geralmente referida, como pontada, piorando com movimentos 
respiratórios e tosse – PLEURITES I PNEUMOTORÁX 
 DOR MEDIASTÍNICA: Dor que aperta o peito na região do mediastino 
 DOR NA PAREDE TORÁCICA: geralmente de origem muscular - Miosite, origem nervosa, 
deformidades torácicas, fratura de costelas, etc. 
 DOR RETROESTERNAL: dor que queima ou arde – ferimento da parede interna da traqueia 
(excesso de tosse ou da FR) 
 DOR PSICOSSOMÁTICA: reação e tolerância à dor de maneiras diferentes 
Recorrente por conta de: Angina pectóris; Pericardites; Aneurisma aórtico; Embolia pulmonar; 
Dores esofagianas 
 
 CIANOSE 
 Coloração azulada na pele, mucosa bucal ou extremidade digital. – PROBLEMA DE OXIGENAÇÃO 
 CAUSAS: hipoventilação, hipoperfusão e hipodifusão = HIPOXIGENAÇÃO 
 SUBDIVIDIDA EM: 
1. CENTRAL: o sangue sai do coração com baixa concentração de hemoglobina – doenças 
cardíacas e pulmonares 
2. PERIFÉRICA: a redução da concentração de hemoglobina se da nas extremidades (no seu trajeto 
que vai perdendo a concentração de hemoglobina) 
 CIANOSE PROLONGADA: crise de tosse; engasgo; afogamento 
 
 SINAIS VITAIS 
 FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 TEMPERATURA 
 PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o É um recurso semiológico destinado a detectar sons normais e patológicos nos pulmões e vias 
aéreas 
o FORMA DA AUSCULTA: direto na pele do paciente (tórax desnudo), pedi para o paciente 
respirar o mais rápido possível, pois a ausculta depende do fluxo. O terapeuta deve auscultar o 
maior número de pontos bilaterais e simétricos possíveis e deve evitar as estruturas ósseas 
(escápula) pois dificulta a ausculta, assim como o tecido adiposo (em casos de pacientes obesos 
ou quando coloca em cima das mamas). O silêncio é importante na hora do exame de ausculta 
por conta de ser sons discretos e necessitar de atenção, e ele tem um tempo ideal, no qual 
não pode ser realizado muito rápido para ter uma efetividade, mas não pode demorar muito 
pois o paciente pode sentir-se mal. Na maioria das vezes, com pacientes patológicos, é feito em 
duas partes a ausculta, deixando no meio o paciente descansar a respiração um pouco. 
o ESTETOSCÓPIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Produzido em diversas regiões como arvore bronquica, laringe e pleura 
- sons de maior importância clínica são produzidos em maior frequência nos bronquíolos, 
bronquíolos terminais e álveolos. 
o SONS NORMAIS (ambos na INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO) 
 SOM LARINGOTRAUIAL: som na região da laringe e da traqueia (periesternal superior, 
pericervical e ântero lateral do pescoço) – SOM MAIS LIMPO POREM RUIDOSO/GROSSEIRO 
 MURMÚRIO VESICULAR: som na região da saída e entrada de ar dos bronquíolos terminais. 
 SONS PATOLÓGICOS 
o ESTERTORES: São ruídos produzidos na luz dos brônquios pela diminuição ou pela presença de 
líquido. Alguns estertores são originados do espaço intersticial, não sofrendo alterações com a 
tosse ou respiração forçada. 
 
 
o Possui olivas, que são as borrachas que fica na parte que coloca no 
ouvido, além disso possuem uma pequena inclinação, importante para o 
aparelho. 
o O estetoscópio é acoplado no tórax com pressão suficiente para 
eliminar sons produzidos pela fricção. 
o O tudo condutor deve ficar livre e sem interferência 
o DESINFECÇÃO FREQUENTE 
AUSCULTA PULMONAR 
SONS PULMONARES 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
ESTERTORES SECOS: São subdivididos em RONCOS, que aparece na INSPIRAÇÃO e na EXPIRAÇÃO, 
independente de qual fase, quer dizer que é uma SECREÇÃO PULMONAR. E tem os SIBILOS, que 
também aparecem na INSPIRAÇÃO e na EXPIRAÇÃO, mas nem sempre a causa é a mesma, pode ser 
por secreção ou broncoespasmo 
 
 
 
 
 
ESTERTORES ÚMIDOS: divide-se em 3 
a. CREPITANTES: são decorrentes de líquido no interstício pulmonar e por 
mais que tussa não se modifica, pois o líquido é fora da via aérea – ; EDEMA 
AGUDO DE PULMÃO. 
b. BOLHOSOS: são decorrentes de líquido na luz bronquial, então está dentro da via aérea, portanto 
a modificação de som no ato de tossir. O som é semelhante com o estourar de bolhas e são 
caracterizados em FINAS, MÉDIAS e PEQUENAS BOLHAS. 
c. SUBCREPITANTES: decorrente de líquido na luz bronquíola por conta de uma reexpansão 
 
 
 
o Consiste em bater com o dedo (médio) a superfície do tórax, identificando o timbre do som 
produzido, portanto apoiar o dedo entre as costelas e bater em cima deste dedo. Avalia-se o 
som que isso gera. 
o SOM ABAFADO E MACIÇO: presença de condensação pulmonar – PNEUMONIA 
o RESSONÂNCIA AUMENTADA: hiper insuflação pulmonar (som hipertimpânico) – ENFISEMA OU 
PNEUMOTORAX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sibilo expiratório geralmente é broncoespasmo, mas também pode ser secreção ou compressão 
de uma via aérea de linfonodo atrofiado. Já o sibilo inspiratório NUNCA será broncoespasmo. 
 
 
 
PRESSÃO DIGITAL 
a. ATELECTASIA 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
o Detecção auscultatória das vibrações da voz através do tórax (som produzido na laringe e 
auscultado na periferia dos pulmões). 
o EXAME DO 33: utiliza as mãos ou o estetoscópio e pedi para o paciente falar 33, quando colocado 
a mão no tórax e o paciente falar 33 tem que sentir uma vibração simétrica. 
Na região da pneumonia o frêmito é aumentado – INFLAMAÇÃO PULMONAR. 
 
 
 
 
o CONSTANTE OBSERVAÇÃO e deve examinar o paciente como um TODO 
 
o TIPOS DE RESPIRAÇÃO (se alteram durante o esforço e exercício físico) 
 COSTAL: pessoa respira apenas com o movimento do tórax e não possui movimentação 
do abdômen. 
 DIAFRAGMÁTICA: pessoa respira apenas com o movimento do diafragma e não possui 
movimentação do tórax. 
 MISTA: as duas anteriores juntas. 
 DO PONTO DE VISTA MECANICO TORACO PULMONAR, possui menor gasto energético 
quando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RESPIRAÇÃO PATOLÓGICA 
a. PARADOXAL: dispneia e incoordenação dos músculos respiratórios; inversão do tórax e 
abdômen 
b. APICAL ou TORÁCICA ALTA: fratura cervical 
 
o TIPOS DE TÓRAX 
 EM TONEL: Eixoanteroposterior igual ou maior que o transversal, com costela mais 
horizontalizadas e com espaços intercostais aumentados, com movimento em bloco e uso 
de musculatura acessória – MUITO EM PACIENTES EFISEMATOSOS 
INSPIRAÇÃO = TÓRAX + ABDOMEN + TORAX 
EXPIRAÇÃO = ABDOMEN + TORAX 
OBS: apenas no ponto de vista do gasto energético, não necessariamente uma 
respiração diferente desta será patológica 
 
FRÊMITO TORÁCICO 
EXAME FÍSICO 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EM QUILHA DE NAVIO: peito de pombo, caracterizado pela protusão acentuada no esterno e 
cartilagem costais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TÓRAX CARINADO: conhecido como TÓRAX DE SAPATEIRO, ocorre uma depressão do osso 
esterno mais nítida a nível de processo xifóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RX MAIS ENEGRECIDO POR CONTA DA 
QUANTIDADE DE AR 
 
 
 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 TÓRAX ASSIMÉTRICO: depressão de uma das regiões ântero laterais do quadril costal 
(GIBOSIDADE TORÁCICA) – ESCOLIOSE BASTANTE ALTERADA 
 
 
 
 
 
 
o CURVATURAS ANORMAIS DE COLUNA VERTEBRAL 
 
 
 
 
 
o AVALIAÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA 
 Umas das partes mais importantes da avaliação. 
a. TESTE DO DIAFRAGMA 
o POSIÇÃO: supino. 
o O terapeuta fica as mãos nas costelas do paciente e impõe uma resistência com a 
região hipotênar e externa do dedo mínimo na fase expiratória, visando alcançar o 
diafragma. Pedi para o paciente fazer a respiração diafragmática. 
o GRADUAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Escoliose 
- Hipercifose 
- Cifoescoliose 
* Algo significativo que altere 
capacidade respiratória. 
 
• Grau O: Inativo ou debilitado (não sente a contração) 
• Traço: Depressão do 7º, 8º e 9º pares de costelas 
• Ruim: Ocorre contração do diafragma, porém não o 
suficiente par expulsar a mão do examinador 
• Regular: Ocorre a tentativa de expulsão da mão do 
examinador porem o paciente passa a expandir o 
tórax em vez do abdome 
• Bom ou normal: Ocorre a expulsão da mão do 
examinador 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
b. TESTES DOS MUSCULOS INTERCOSTAIS 
o POSIÇÃO: supino 
o O terapeuta aplica uma pressão no tórax com os polegares no ângulo de sharpay 
(região das costelas com o processo xifoide). Solicita que o paciente respire 
profundamente, enchendo o tórax de ar, e o terapeuta tenta impedir. 
o GRADUAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o RX 
o CT 
o Ressonância magnética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bom: ocorre abaulamento desses músculos e expulsão 
da mão do examinador 
• Regular: ocorre discreto aumento dos espaços 
intercostais, as costelas permanecem verticalizadas com 
discreto abaulamento muscular sem a expulsão da mão 
do examinador 
• Ruim: não há movimento das costelas e estas 
permanecem verticalizadas. Os espaços intercostais 
permanecem imóveis e quase não se percebe 
abaulamento muscular (hipotonia) 
• Zero: não há movimento das costelas e nem 
contração muscular 
 
o Broncoscopia 
o Exame bacteriológico 
o Exame e líquido pleural 
o Espirometria ou prova 
de função pulmonar 
o Gasometria 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o A espirometria é um exame simples e de fácil compreensão. 
o Sendo seus resultados confiáveis e reprodutivos. 
o Pode ser realizada de maneira ideal num laboratório de função pulmonar com equipamentos 
sofisticados, mas também pode ser feita no consultório com equipamentos relativamente simples. 
 
 
 
o Indicar a presença de doença pulmonar. 
o Quantificar a disfunção ventilatória. 
o Prever o prognóstico. 
o Avaliar a resposta ao tratamento. 
o Detectar precocemente a disfunção ventilatória (ortopédica e neurológica). 
 
 
 
o Não utilizar broncodilatadores previamente, bem como evitar café, chá, álcool e principalmente 
cigarro. 
o O exame deve ser precedido de repouso. 
o Caso o paciente apresente expectoração volumosa, o teste deve ser precedido da higiene 
brônquica. 
 
 
 
o Início: na segunda metade do século XIX. 
o Nos anos 40, passou a utilizar um equipamento que girava em velocidade constante, o que 
possibilitou correlacionar as variações de volume com o tempo. 
o Relação entre o volume expirado e o tempo. 
o O início da expiração, o paciente exala uma quantidade maior de ar do que ao final da expiração. 
 
Aplicações da espirometria 
instruções 
História 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Assim, surgiu a curva volume-tempo, que possibilitou estabelecer o VEF1 (volume de expiração 
forçada no primeiro segundo) e calcular também outras variáveis. 
o Observou-se que em indivíduos normais, 80% da CV (capacidade vital) eram eliminados no 
primeiro segundo e que quase toda CV era exalada em 3 segundos. 
o VEF1 significa a quantidade de ar que respiramos forçadamente no primeiro segundo da 
capacidade total forçada – importante em pacientes com disfunção ventilatória. 
 
 
 
o As provas básicas de função pulmonar mensuram volumes e capacidades pulmonares. 
o A combinação dessas mensurações fornece um quadro quantitativo da função pulmonar. 
o As provas da função pulmonar não diagnosticam doenças pulmonares específicas, elas identificam 
a presença e o grau de comprometimento pulmonar, assim como o tipo de doença pulmonar 
presente. 
 
 
 
o Idade, sexo, peso, altura. 
o As condições atmosféricas devem ser constantes no laboratório, principalmente a temperatura 
(20ºC) e pressão (nível do mar), para se evitar erros nas mensurações. 
 
 
 
o Posição: sentado. 
o Deverá usar um clipe nasal para evitar o vazamento de ar pelo nariz. 
o Não deverá olhar para os traçados espirográficos, a fim de, não interferir nos seus próprios 
resultados. 
o Segundo as Normas da American Thoracic Society (ATS) e da British Thoracic Society (BTS), 
cada teste espirométrico deverá ser repetido no mínimo 3 vezes, a fim de, assegurar de que 
não haja erros, sobretudo por falta de compreensão do paciente. 
 
instruções 
Informações necessárias 
Realização do teste 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Volume Corrente (VC): é o volume inspirado ou expirado a cada ciclo respiratório. 
o Volume de Reserva Inspiratória (VRI): é a quantidade máxima de ar que pode ser inspirada, além 
uma inspiração normal. 
o Volume Reserva Expiratória (VRE): é o volume máximo de ar que pode ser expirado além de 
uma expiração normal. 
o Volume Residual (VR): é o volume de ar que permanece nos pulmões mesmo após uma expiração 
forçada. 
o As capacidades pulmonares são virtuais, isto é, não são medidas, e sim estimadas por meio dos 
volumes já descritos, que são as seguintes: 
 Capacidade Inspiratória (CI): é o volume máximo que pode ser inspirado após uma 
inspiração normal. É composta pela soma do VC com o VRI. 
 Capacidade Residual Funcional (CRF): é o volume de ar que permanece nos pulmões, após 
uma expiração normal. É composta pela soma do VRE com o VR. 
 Capacidade Vital (CV): é o volume máximo de ar que pode ser expirado após uma 
inspiração máxima. É composta pela soma do VRI, VC e VRE. 
 Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a quantidade de ar contida nos pulmões após uma 
inspiração máxima, pode ser entendida como a soma dos 4 volumes (VRI, VRE, VC e VR). 
 
o Peak-Flow: é o pico máximo do fluxo respiratório atingido numa expiração forçada (ponto da 
curva expiratória em que a velocidade da expiração for maior). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores a serem observados 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
o Fluxo Expiratório Forçado a 25% (FEF 25%): indica o fluxo expiratório à ¼ da CVF e é muito 
próximo doVEF1. Representa o primeiro quarto de ar que sai dos pulmões. Alguns autores 
atribuem esse fluxo ao ar contido nas vias aéreas superiores e na traqueia. Não sofre alterações 
conforme as alterações nas vias aéreas inferiores. 
o Fluxo Expiratório Forçado a 50% (FEF 50%): indica o fluxo expiratório forçado no ponto médio 
da CVF. Representa a velocidade que o ar da parte central das vias aéreas inferiores deixa o 
sistema respiratório durante a expiração forçada. 
o Fluxo Expiratório Forçado a 75% (FEF 75%): indica o fluxo expiratório forçado a ¾ da CVF e 
representa a velocidade com que sai o último quarto de ar dos pulmões, numa expiração forçada 
– vias aéreas periféricas. 
o Fluxo Expiratório Médio (FEF 25%-75%): é o fluxo médio de ar que ocorre no intervalo entre 
25% e 75% da CVF. Está tem sido considerada uma das mais importantes medidas de fluxo na 
avaliação da permeabilidade das vias aéreas, por representar a velocidade com que sai o ar 
exclusivamente dos brônquios. Sofre interferência das vias aéreas inferiores, não se divide em 
vias aéreas de médio calibre ou pequeno calibre. Informa o fluxo das vias aéreas inferiores. 
o Fluxo Expiratório Forçado a 75%-85%: é o fluxo máximo expirado na porção final da curva da 
CVF. Este valor representa a velocidade com que sai o ar que se encontrava na parte mais distal 
ou além da árvore brônquica (a nível de bronquíolos respiratórios). 
o Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1): é o volume expirado no 1º segundo de 
eliminação da CVF. 
o O volume expiratório forçado pode sofrer alterações de patologias restritivas, é um grande 
indicador de patologias obstrutivas quando reduzidos. 
o Patologias restritivas: fibrose pulmonar, cifo-escoliose. 
o Para que fosse feito a correção de VEF1 em função de uma função restritiva, foi criado o índice 
de Tiffeneau. 
o Índice de Tiffeneau: permite corrigir o valor do VEF1 em função das variações da CVF. Seus 
valores normais variam com a faixa etária. Crianças e adultos jovens maior que 80%; acima de 
45 anos, maior que 75%; idosos, maior que 70%. 
o Enquanto sua redução favorece a presença de componente obstrutivo, seu aumento favorece 
o componente restritivo. 
 
 
 
 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
Distúrbio VEF1 CVF VEF1/CVF 
Leve 60% - LI 60% - LI 60% - LI 
Moderado 41% - 59% 51% - 59% 41% - 59% 
Grave ≤ 40% ≤ 50% ≤ 40% 
 
 
. 
 
o Caracteriza-se pela redução da CPT. 
o Na prática, a CVF é a variável usada como indicador do distúrbio restritivo. 
o A relação VEF1/CVF costuma ser normal ou aumentada. 
o Caracterizado pela redução do VEF1 (< 80%) e de relação VEF1/CVF. 
o Sendo considerado anormais os valores abaixo do limite inferior de referência, escolhidos para 
cada indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantificação do distúrbio 
Distúrbio ventilatório restritivo (dvr) 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
o Quanto a condição clínica. 
o Causas microbianas. 
o Antibioticoterapia empírica. 
o Pode ser de forma empírica ou específica. 
o Específica – quando de conhece a bactéria que está acometendo o paciente. 
o Empírica – deduz que o paciente está acometido por uma possível bactéria e então administra 
o antibiótico. 
 
 
 
 
o Pneumonia comunitária: aguda ou crônica. 
o Aguda: geralmente de início súbito. 
 A manifestação clínica pode ser Típica ou Atípica. 
 Típica: início súbito de febre, tosse com escarro, dor torácica pleurítica e dispneia. 
 Atípica: diarreia, início gradual de febre, cefaleia, tosse com pequena produção de escarro e 
dispneia leve. 
o Crônica: geralmente, com sintomas aumentando gradualmente em dias, semanas ou meses. 
o Pneumonia Nosocomial (pneumonia hospitalar): após 48 horas de internação – taxa de mortalidade 
de até 70%. O tratamento é muito mais sério, pois as bactérias que ficam no hospital são muito 
mais resistente que as bactérias da comunidade. 
classificação 
Tipos de pneumonia 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Pneumonia Aspirativa: aspirou alguma coisa (líquido ou sólido). Muito comum em pacientes com 
AVC, pois a saliva vai para a via aérea, então fica constantemente aspirando, como isso se torna 
crônico, a tosse fica debilitada (perde o reflexo de tosse). 
 
 
 
1. Inalação de partículas infecciosas. 
2. Aspiração de organismos colonizados na orofaringe. 
3. Disseminação de infecções para os pulmões de estruturas adjacentes/próximas ao pulmão 
(abcesso subdiafragmático). 
4. Disseminação de infecção para os pulmões pela corrente sanguínea. O paciente pode apresentar 
infecção em outra região do corpo e essa bactéria migrar pela corrente sanguínea. 
5. Reativação de uma infecção latente – uma infecção que não estava se manifestando, quando o 
paciente tem uma queda da imunidade, essa infecção aflora e causa a pneumonia. 
 
 
 
o Comunitária 
 Febre., tosse, produção de escarro, dor torácica, dispneia. 
 Baseando-se na manifestação clínica, na anamnese e em certos achados clínicos a beira do 
leito, decide o tratamento. 
 Tratamento empírico – baseado nos achados da avaliação do paciente. Pode substituir o 
antibiótico durante o tratamento, caso não de resultados. 
 Para ser tratamento específico, precisa ter coleta de material (secreção) e mandar para o 
laboratório, mas isso demanda muito tempo. 
o Apresentação Clínica no Idoso 
 Confusão mental. 
 Dispneia. 
 Piora do ICC (insuficiência cardíaca congestiva). 
 Incapacidade de melhora. 
o Pneumonia Nosocomial (Pneumonia Hospitalar) 
 Pode apresentar um novo episódio de febre nos pacientes hospitalizados. 
 Quando entubados, se manifesta com início de febre, secreção purulenta (amarelada, 
esverdeada). 
 Quando em VE, podendo apresentar história de vômito ou convulsão. 
 
patogênese 
Manifestações clínicas 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
o Comunitária 
 Variáveis do Paciente 
 Idade maior que 50 anos. 
 Sexo masculino. 
 Patologias concomitantes (AVC, câncer, diabetes, pneumonia crônica, alcoolismo, 
nefropatia, imunossupressão, ICC, hepatopatia). 
 Parâmetros Clínicos 
 Confusão mental. 
 Hipotensão sistólica (menor de 90 mmHg). 
 Taquipneia (FR maior de 30). 
 Hipotermia (menor de 35ºC). 
 Temperatura acima de 40ºC 
 FC acima de 125 bpm. 
 Local de infecção extrapulmonar. 
 Achados Laboratoriais e Raio X 
 Gasometria. 
 Derrame pleural. 
 Infiltrado multilobar. 
 
 
Necessidade de hospitalização 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Pneumonia Comunitária 
 Idade, gravidade da doença, fatores de risco de micro-organismos específicos e pelos 
resultados dos estudos diagnósticos iniciais. 
 Tratamento específico deve ser utilizado quando as circunstâncias e a avaliação inicial 
sugerem fortemente o diagnóstico microbiológico, ou quando as culturas ou outros estudos 
confirmam a causa. 
 Geralmente – tratamento empírico. 
OBS: o tratamento empírico ou definitivo da pneumonia nosocomial são ditados por dados específicos 
da instituição em relação aos organismos mais comuns e seus perfis de sensibilidade aos antibióticos, 
como também os fatores de risco do paciente e variações geográficas. 
O tratamento pode ser baseada na região em que o paciente se encontra, seja dentro do hospital ou 
em alguma região da comunidade. Em determinadas regiões tem a presença de alguns patógenos, então 
o tratamento será direcionada pelas variações geográficas. 
 
 
 
o Pneumonia Comunitária – evolução clínica (10 a 14 dias). 
 Idosos ou com patologias concomitantes pode ser prolongado. 
 Ausência da febre e melhora do quadro clínico – completa o esquema por VO. 
 Não normalizaçãoda temperatura em 4 a 5 dias – patógeno não detectado. A temperatura 
pode não se estabilizar, se tiver a presença de um patógeno não identificado. 
o Pneumonia nosocomial – 2 semanas. 
 Ausência de melhora – empiema (loja de secreção, não são vascularizadas, então os 
antibióticos não conseguem agir nessa região. Pode ser que o paciente precise ser levado 
para o centro cirúrgico, para fazer a limpeza da região), patógeno não reconhecido, nova 
infecção nosocomial. 
 
OBS: apesar da melhora clínica, pode haver achados anormais no exame físico depois de 1 semana, em 
20% a 40% dos pacientes. Logo no pós tratamento, exames de imagem não são interessantes, pois 
esses exames de imagem vão apresentar imagem típica de pneumonia. 
Em um mês, a resolução radiográfica ocorre em 90% dos pacientes com menos de 50 anos. 
Nos idosos, pode haver persistência de imagem radiológica em até 70%. 
tratamento 
duração 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Imunização em indivíduos com mais de 60 anos. 
o Pneumopatas. 
o Cardiopatas. 
o Profissionais da área que podem agir como transmissores. 
 
 
 
o Lavagem das mãos. 
o Isolamento de pacientes. 
o Controle e vigilância das infecções, em determinados locais. 
o Suporte nutricional (enteral ao invés de nutrição parenteral – NPT – administrada na veia. O 
paciente acaba tendo uma porta de acesso as bactérias). 
o Posição semi ereta – elevação da cabeceira do leito em pelo menos 30º - evita a chance de 
aspiração de saliva, vômitos. 
o Manipulação cuidadosa dos equipamentos de terapia respiratória. 
o Aspiração de secreção orofaringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
prevenção 
Estratégias 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Grupo de doenças: doença pulmonar e doença obstrutiva. 
o Composta por bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar. 
 
 
 
o Condição patológica caracterizada pela presença de obstrução do fluxo aéreo. 
o Enfisema e/ou bronquite crônica. 
o Obstrução – dificuldade de o paciente expirar o ar. 
o O fechamento da via aérea acontece na fase expiratória, ou seja, o alvéolo fica bem insuflado. 
 
 
 
 
 
o Aumento anormal e permanente dos espaços aéreos além dos bronquíolos terminais. 
o O paciente tem um aumento anormal e permanente dos alvéolos, podendo ter destruição dos 
espaços aéreos e dos alvéolos. 
o Destruição das paredes dos espaços aéreos sem fibrose. 
o Não apresenta tecido fibrótico, então não tem um quadro restritivo. 
 
 
DPOC) 
definição 
enfisema 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Quando tem menos tecido elástico, o paciente tem menor condição de soltar o ar, então fica 
mais insuflado e então hiper insuflado. 
o Quanto mais tecido elástico, mais o paciente consegue esvaziar o pulmão. 
o O pulmão menor tem mais tecido elástico. 
 
 
 
 
o Tosse produtiva crônica por no mínimo 3 meses por ano, durante pelo menos 2 anos 
consecutivos. 
o Usualmente progressiva. 
o Pode ser acompanhada com ou sem hiper-reatividade (broncoespasmo) das vias aéreas. 
o Parcialmente reversível. 
 Reversível – o paciente apresenta um aumento do VEF1 após o uso do broncodilatador de 
pelo menos 12%, em relação ao primeiro exame. 
 Tanto na bronquite quanto no enfisema, o paciente não apresenta um aumento do VEF1 de 
12%, apresenta um aumento inferior – PARCIALMENTE REVERSÍVEL. 
 
 
 
 
 
Pulmão com mais 
tecido elástico 
Bronquite crônica 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Tabagismo (80% a 90% das mortes relacionadas com DPOC). 
o Deficiência de Alfa 1 – antitripcina (enfisema genético). 
 
 
 
o Tosse crônica e produção de escarro. 
o Função pulmonar com padrão obstrutivo. 
o Obstrução do fluxo aéreo (redução). 
o Chamados tabagistas sensíveis (15%) – fuma menos, mas tem um enfisema maior. 
o VEF1 – redução. 
o Todos esses sintomas são mais exacerbados nos fumantes. 
 
 
 
o Caracterizada pela redução da proteína alfa 1 – antitripcina, podendo acarretar o início precoce 
do enfisema (2% a 3%). 
o É necessário chegar o nível sérico de alfa 1 – antitripcina. 
o Tratamento específico com reposição intravenoso. 
o Como atua a Alfa 1 – antitripcina 
 Protege a elastina pulmonar (proteína estrutural que suporta as paredes alveolares) da ação 
da elastase dos neutrófilos (proteína que existe no interior dos neutrófilos e que é liberada 
quando estes são atraídos aos pulmões durante uma inflação ou infecção). 
 Elastase tende a quebrar a elastina pulmonar. A elastase é liberada em situação de inflamação 
ou infecção. 
 Em circunstâncias normais, a Alfa 1 – antitripcina neutraliza a ação da elastase dos neutrófilos 
de modo a ação da elastase dos neutrófilos de modo a não digerir a elastina pulmonar. 
 Quando a quantidade de Alfa 1 – antitripcina é reduzida, a elastina é destruída pela ação da 
elastase. 
 
 
Fatores de risco e fisiopatologia 
sintomas 
Deficiência de alfa 1 – antitripcina (enfisema genético) 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Tosse. 
o Produção de escarro. 
o Sibilos – ausculta – chiado no peito na fase expiratória. 
o Dificuldade respiratória. 
o Dispneia lenta e progressiva no início e ocorre tardiamente na evolução da doença (6ª ou 7ª 
década de vida). 
o Na deficiência de alfa 1 – antitripcina a dispneia começa em torno dos 45 anos. 
 
 
 
o Sibilos. 
o Diminuição dos ruídos pulmonares. 
o Sinais de hiperinsuflação. 
o Aumento do diâmetro anteroposterior (tórax em tonel). 
o Achatamento do diafragma. 
o Uso de musculatura acessória. 
o Edema decorrente de cor-pulmonale (insuficiência ventricular direita, devido a um quadro de 
patologia pulmonar. Com o ventrículo direito insuficiente, começa a apresentar congestão e então 
acumula sangue para trás, o paciente apresenta uma congestão venosa e pode apresentar 
edema em membros inferiores). 
o Alteração do estado mental devido a hipóxia ou pela hipercapnia. 
 
 
 
o Estabelecer o diagnóstico de DPOC. 
o Otimizar a função pulmonar – a função pulmonar nunca será normalizada, ela será melhorada. 
Não será normalizada, pois é uma doença crônica. 
o Maximizar o estado funcional do paciente. 
o Qualidade de vida. 
o Simplificar o tratamento médico o máximo possível – diminuir internação, uso de medicação. 
Sinais e sintomas 
Exame físico 
tratamento 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Diferenciar o DPOC da asma. 
o Produção crônica diária de escarro (bronquite crônica). 
o Diminuição da capacidade de difusão dos gases. 
o O diagnóstico de asma é endossado quando o VEF1 for normalizado após o uso de 
broncodilatador. 
o Raio X. – costelas retificadas (horizontalizadas) e diafragma retificado (horizontalizado). 
o Na asma, o paciente apresenta um aumento de 12% e 200 mL após o uso do broncodilatador, 
diferente no caso do DPOC, que tem um aumento. 
 
 
 
o Interrupção do tabagismo. 
o Momentos propícios ao ensinamento (durante episódios da doença, onde o tabagismo pode ser 
caracterizado como um fator de risco). 
o Identificação do tabagismo em efeitos adversos a saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
prevenção 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
o Síndrome clínica caracterizada por obstrução, inflamação e hiper responsividade das vias aéreas. 
o Hiper responsividade: exacerbação (aumento) da resposta frente a um estímulo. 
o Esse estímulo não é obrigatoriamente externo, a parte emocional também pode desencadear a 
asma. 
 
 
 
 
 
 
o Mais de 5% da população dos países industrializados. 
o Aumento de mortalidade. 
o Paciente asmático é maisgrave. 
definição 
Saudável 
Via aérea normal Via aérea com asma Via aérea com 
crise de asma 
Asma Crise de Asma 
Músculos Lisos Relaxados 
Parede mais espessa 
Músculos Lisos 
Contraídos 
Ar aprisionado 
nos alvéolos 
incidência 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o Alérgenos, infecções respiratórias, certas exposições ocupacionais e ambientais, podem produzir 
o espectro da asma. 
o Pode ser desencadeada também por exercícios, inalação de ar frio e sexo, hiperventilação, 
fumaça de cigarro, estresse físico e/ou emocional, inalação de irritantes e agentes farmacológicos. 
 
 
 
o Inala o antígeno e se liga com a molécula IgE específica nas paredes dos mastócitos da mucosa 
brônquica. Os mastócitos degranulam rapidamente (30 minutos), liberando múltiplos mediadores 
como os leucotrienos, histamina, prostaglandinas, fator de ativação das plaquetas e outro 
mediadores, os quais levam a contração dos músculos lisos, à congestão vascular e obstrução do 
fluxo aéreo. 
o O paciente inala um antígeno, que se liga com molécula de IgE, localizada nas paredes dos 
mastócitos da mucosa brônquica. Os mastócitos vão se degranular rapidamente 
(aproximadamente 30 minutos), liberando mediadores inflamatórios, como leucotrienos, histamina, 
prostaglandina, fator de ativação das plaquetas e alguns outros. Esses mediadores inflamatórios 
irão levar a contração da musculatura lisa brônquica (broncoespasmo), levando a uma congestão 
vascular e obstrução do fluxo aéreo. 
o Queda da VEF1. 
 
 
 
o Avaliação clínica e exames laboratoriais. 
o Exame físico normal ou não – paciente asmático na avaliação pode se mostrar normal ou não. 
Se ele estiver fora da crise, não terá nenhuma alteração. 
o Sintomas 
 Sibilos – expiratórios. 
 Dificuldade torácica. 
 Rigidez torácica. 
 Tosse. 
 Provas de função pulmonar (VEF1). 
 
etiologia 
patogênese 
Quadro clínico 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o O diagnóstico de asma exige obstrução reversível do fluxo aéreo. 
o Aumento do VEF1 de no mínimo 12% e 200 mL, após o uso de um broncodilatador. 
o Inicialmente, o paciente faz uma espirometria e no primeiro momento, mostrou um VEF1 reduzido. 
Após isso, oferece um broncodilatador para o paciente, espera algum tempo e repete a 
espirometria. Se o VEF1 aumentar no mínimo 12% e 200 mL após o uso do broncodilatador, o 
paciente tem uma obstrução reversível. 
 
 
 
o Raio X e prova de função pulmonar normais. 
o Indução a obstrução ao fluxo aéreo com histamina, exercícios e inalação de solução salina. 
o Diminuição de 20% no VEF1. 
o Inicialmente, o paciente faz uma espirometria e no primeiro momento, mostrou um VEF1 anormal, 
pois o paciente está assintomático. Após isso, induz uma obstrução do fluxo aéreo do paciente, 
pode ser com exercício físico, inalação de solução salina, entre outros, espera algum tempo e 
repete a espirometria. Se o VEF1 reduzir em 20% em relação ao primeiro, o paciente é 
diagnosticado com asma. 
 
 
 
o Boa qualidade de vida. 
o Prevenção das crises. 
o Controle ambiental – evitar locais que tenha carpete, cortinas, animais. 
o Quatro componentes: 
 Monitorização da função pulmonar. 
 Controle ambiental. 
 Educação do paciente. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Avaliação no período assintomático 
tratamento 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
o A criança asmática pode se tornar um adulto não asmático, pois a asma é uma doença alérgica, 
o corpo da pessoa reage de forma exacerbada frente a um estímulo. Entretanto, o adulto 
asmático será sempre uma pessoa asmática. 
o Ausência ou diminuição dos sintomas. 
o Ausência ou diminuição do uso de agonista beta 2 – medicações broncodilatadoras: estimulam os 
receptores beta 2 (localizados na parede dos bronquíolos) e esses beta 2 quando estimulados, 
fazem broncodilatação (relaxa a musculatura lisa brônquica). 
o Ausência ou diminuição efetivos adversos das medicações. 
o Não limitação de prática de esportes. 
 
 
 
o Não é bem conhecida. 
o A causa pode ser pela perda de calor das vias aéreas, que leva ao broncoespasmo. 
o O uso de medicação antes do exercício pode ajudar – medicamento específico para o esporte. 
 
 
 
o Característico da asma mal controlada. 
o Perda fisiológica do tônus da musculatura. 
o Acomete mais de 2/3 dos pacientes mal tratados. 
o É provável que decorra da diminuição fisiológica do tônus das vias aéreas durante o sono. 
o A aspiração de ácido gástrico pode desencadear – refluxo. 
o Direcionar a medicação para a noite e para o início da manhã quando o tônus das vias aéreas é 
menor. 
 
 
 
 
 
Definição de controle da asma 
Asma induzida pelo exercício 
Asma noturna 
Asma na gravidez 
o Aumento da mortalidade perinatal. 
o Prematuridade. 
o Baixo peso ao nascimento – o uso 
de medicação, ventilação, 
oxigenação interferem no bebê. 
o 1/3 apresenta piora do quadro. 
o 1/3 apresenta estabilidade do quadro. 
o 1/3 apresenta melhor controle do 
quadro. 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
o Dilatação anormal e permanente do calibre dos brônquios causadas pelas alterações destrutivas e 
inflamatórias das paredes das vias aéreas. 
o Os brônquios se dilatam, aumentam o calibre. 
o Inflamações crônicas podem levar a destruição da parede das vias aéreas. 
o É irreversível. 
 
 
 
 
o Bronquiectasia cilíndrica – dilatação uniforme e regular. 
o Bronquiectasia varicosa – padrão irregular com áreas alternadas de constrição e de dilatação. 
o Bronquiectasia sacular – alargamento distal das vias aéreas, resultando em dilatações tipo saco. 
 
 
 
o Bronquiectasia local (em determinada região) 
 Inalação de corpo estranho. 
 Tumor benigno das vias aéreas. 
 Compressão brônquica por linfonodos. 
 
 
definição 
 
Três padrões principais 
Condições predisponentes 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
o Bronquiectasia Difusa (no pulmão todo) 
 Fibrose cística. 
 Discinesia ciliar. 
 Deficiência de alfa 1 – antitripsina. 
 Infecções pulmonares graves – acomete os dois pulmões, associado com uma inflamação. 
 
 
 
o Escarro. 
o Dispneia. 
o Hemoptise – estrias de sangue na secreção. 
o Raio X. 
o Tomografia computadorizada – melhor exame. 
 
 
 
o Antibióticos. 
o Fisioterapia – higiene brônquica, minimizar a quantidade de secreção nas vias aéreas. 
o Broncodilatador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
avaliação 
tratamento 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
o Pleura visceral – contato íntimo com os pulmões.. 
o Pleura parietal – contato íntimo com a parede interna da caixa torácica. 
o Pleura diafragmática – recobre o diafragma. 
o Pleura mediastinal – recobre o mediastino. 
o Hilo – a pleura visceral encontra a pleura parietal e mediastinal. 
o Pressão de -5 cmH2O. 
o Ápice pulmonar tem a pressão mais negativa. 
 
 
 
 
 
o Qualquer quantidade anormal de líquido no espaço pleural. Suas causas são categorizadas baseadas 
em sua etiologia e no conteúdo do líquido. 
o Principal via de remoção: estomas que se conectam com os linfáticos intercostais, penetram nos 
linfonodos antes de drenarem no duto torácico e veia subclávia esquerda. 
 
 
Espaço pleural – visão e definição 
 
Derrames pleurais 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Espaço interpleural tem o líquido que reveste as pleuras, um líquido que lubrifica as pleuras e 
permite um deslizamento melhor entre as pleuras. É um líquido mais produzido do que consumido 
pela nossa respiração, mas é removido pelos estomas pleurais. 
o Os estomas ficam na pleuraparietal. 
 
 
 
 
 
 
o Tipo de derrame que se forma quando não existe dano no espaço pleural. 
o Esses derrames se formam quando as pressões hidrostáticas e oncóticas são anormais. 
o As pressões hidrostática e oncótica invertem. 
o Pressão hidrostática – é a pressão que o líquido faz dentro do vaso na tentativa de sair dentro 
do vaso. 
o Pressão oncótica – é a pressão gerada pelas proteínas plasmáticas que faz com que o líquido 
fique dentro do vaso. 
o Em situações normais, a pressão oncótica é maior que a pressão hidrostática. 
o Esse tipo de derrame pleural pode ser causado por algumas patologias, entre elas: ICC 
(insuficiência cardíaca congestiva), síndrome nefrótica, hepatopatias. 
 
 
 
TIPOS DE Derrames pleurais 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
o Na ICC ocorre o aumento da pressão do átrio esquerdo e veias pulmonares. Esses derrames 
ocorrem quando a capacidade dos vasos linfáticos é superada. A ICC precisa ser no ventrículo 
esquerdo, pois quando o ventrículo esquerdo fica insuficiente começa a acumular líquido do lado 
esquerdo e por consequência nas veias pulmonares. Acumulando líquido nas veias pulmonares, a 
pressão hidrostática vai superar a pressão oncótica e então, ocorre o extravasamento. 
o A síndrome nefrótica faz com que os rins perda mais de 3g de proteínas por dia na urina, levando 
a uma dificuldade em manter a pressão oncótica adequada. Nesse caso, a pressão hidrostática 
não aumenta, mas a pressão oncótica cai, então a pressão hidrostática supera a oncótica e ocorre 
o extravasamento. 
o Nas hepatopatias, é comum ocorrer na fase final o acúmulo de líquido na cavidade abdominal, 
conhecido com ascite. Como a pressão do abdômen aumenta muito por conta do líquido e 
durante a respiração a pressão intratorácica se torna negativa, o líquido pode ser levado para 
dentro do tórax, com ou sem lesão no diafragma. 
 
o Decorrente de uma inflamação pulmonar ou pleural. Estes possuem mais células do que os do 
tipo transudato. Realiza-se a toracocentese para saber as características biológicas, é feita através 
de uma punção (coloca uma agulha no espaço pleural e punciona o líquido). 
o O derrame pleural parapneumônico é um tipo do derrame exsudativo. É formado pelo fato de a 
inflamação aumentar a água pulmonar intersticial e a produção de líquido pleural. Na pneumonia, 
ocorre a inflamação do interstício e aumento da quantidade de líquido, ocorre o extravasamento. 
A pressão hidrostática supera a pressão oncótica devido a uma inflamação/infecção. 
o Derrame pleural parapneumônico complicado – conteúdo proteico suficiente para coagular, 
formando estrias de fibrina entre as pleuras parietal e visceral, promovendo acúmulo de líquido 
pleural em pequenas cavidades no interior da cavidade pleural. Devido as estrias de fibrina, não 
consegue realizar a drenagem do líquido. 
o A evolução para um empiema é caracterizada pela presença de bactérias no espaço pleural, 
confirmada pela presença de pus ou bactérias – drenagem. 
o O derrame pleural pode acontecer também em pacientes com tumores malignos. É comum o 
derrame pleural unilateral em indivíduos com mais de 60 anos de idade. Câncer de pulmão e 
câncer de mama são os principais que podem ocorrer derrame pleural. Muitas vezes, o 
tratamento do processo neoplásico já consegue tratar o derrame pleural. O cirurgião pode realizar 
a pleurodese, coloca antibiótico ou talco entre as pleuras para gerar um processo inflamatório 
bem intenso, fazendo com que as pleuras grudem, leva a uma aderência muito grande entre as 
pleuras, eliminando o espaço pleura. Se elimina o espaço pleural, não tem mais onde o líquido se 
acumular. 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Os pós operatórios também podem gerar um derrame pleural, principalmente cirurgias de tórax 
(predominantemente do lado esquerdo, onde há a artéria mamaria, em cirurgias de 
revascularização do miocárdio usa a artéria mamaria e é necessário abrir a pleura para ter acesso). 
Cirurgias em abdômen superior levam a um derrame pleural por conta do diafragma, pois ocorre 
uma agressão no mesmo, levando uma inflamação e causando o derrame pleural. 
 
o Ocorre pela ruptura do duto torácico 9parte dos vasos linfáticos que drena a linfa, se desemboca 
na artéria subclávia esquerda) que vai do abdômen até o mediastino. Geralmente, por tumores, 
cirurgias ou traumas. 
 
o Presença de sangue no espaço pleural. 
o Traumatismos torácicos penetrantes ou fechados. 
o Sangramento de artérias ou veias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
o Presença de ar no espaço pleural, podendo ser pneumotórax espontâneo ou traumático. 
o Dor intensa de início abrupto (acontece de uma hora para outra, sem nenhum motivo), sem piora 
com a palpação. 
o Esforço respiratório. 
o Dispneia em 2/3 por diminuição da capacidade vital e da PO2. 
o Se fizer avaliação, consegue identificar a redução só da capacidade vital e da PO2, tende a fazer 
hipóxia. 
 
 
o Pneumotórax traumático – por ferimento torácico. 
 Fechado – fratura de costela, pode ocorrer lesão alveolar e extravasar ar, formando o 
pneumotórax. 
 Penetrante – tiros e facadas, pode ser tratado de forma conservadora com tubo torácico, 
abertura torácica quando na presença de sangramento não controlado. Normalmente, os 
pacientes são drenados, mas depende muito da condição clínica do paciente, da evolução 
que o pneumotórax vai apresentar. 
o TIPOS DE PNEUMOTÓRAX 
 Iatrogênico 
 Tipo mais comum de pneumotórax traumático. 
 O médico pode ter feito uma biópsia pulmonar, toracocentese ou passagem de cateter 
venoso central e pode ocorrer a lesão do pulmão, então forma um pneumotórax. 
 Geralmente, lesões pequenas com resolução em 24 horas sem uso de tubos torácicos. 
 Normalmente, não necessita de drenagem. 
 Neonatal (espontâneo) 
 1 a 2% das crianças logo após o nascimento apresentam derrame pleural. 
 As crianças podem aspirar algum conteúdo e então obstruir a via aérea, só que a criança 
continua respirando, então como ela faz a expansão torácica o ar não entra na via aérea. 
 Essa diferença de pressão entre os alvéolos e a pressão interpleural faz com que leve 
uma ruptura do tecido pulmonar, causando o pneumotórax. 
 
 
Feito por Victoria Message E YULE LEMOS 
FISIOTERAPIA APLICADA À RESPIRATÓRIA 
 
 Por elevação das pressões transpulmonares, que ocorre durante o nascimento associado 
a bloqueios brônquicos transitórios por aspiração de mecônio, muco ou aspiração de 
sangue, pode produzir gradientes de pressão transpulmonar elevados. 
 Espontâneo 
 Pneumotórax espontâneo primário: 
▪ Não existe doença pulmonar adjacente. 
▪ Ocorre em adolescentes ou início da segunda década de vida. 
▪ Em pessoas longilíneos (pessoas altas e magras). Nessas pessoas deve-se observar 
o ângulo de Sharpy, ângulo formado pelas últimas costelas no processo xifoide. 
Normalmente, o ângulo de Sharpy em pessoas longilíneos é inferior a 90º. 
▪ Tabagismo. 
 Pneumotórax espontâneo secundário: 
▪ Existe uma doença pulmonar. 
▪ DPOC, principalmente enfisema. 
 
 
 
o Pneumotórax de tensão (hipertensivo) 
 Quando o ar no espaço pleural excede a pressão atmosférica. 
 A pressão no espaço pleural fica superior que a pressão atmosférica. 
 Raio X: desvio do mediastino para o lado oposto, depressão diafragmática e depressão das 
costelas. 
 Em VM aumenta se não tratados. 
 A respiração espontânea se faz por geração de pressão negativa em relação a pressão 
atmosférica, se a pressão entre as pleuras fica superior a pressão atmosférica, não consegue 
negativar a pressão pleura e então não consegue respirar. 
o Edema Pulmonar de Reexpansão 
 Quando o pneumotórax vai ser drenado pode ter complicação, o edema pulmonar de 
reexpansão. 
 Quando

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