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Determinar as indicações da angio-rm A angio-RM apresenta diversas vantagens em relação a outros métodos, como, por exemplo, a angiografia por subtração digital e a angio-TC, pois permite a obtenção de imagens sem o uso de meio de contraste venoso iodado, em múltiplos planos e sem usar radiações ionizantes. A associação da RM de crânio com angiorressonância venosa é o método de neuroimagem de escolha para diagnosticar e acompanhar os casos de TVC, de acordo com as diretrizes da American Stroke Association A maior indicação da angio-RM é o estudo dos sistemas arterial ou venoso intracranianos. Uma limitação da angio-RM é a análise de segmentos próximos a bifurcações ou ramificações, onde o turbilhonamento fisiológico do fluxo pode dificultar a caracterização de eventuais aneurismas. INDICAÇÕES Suspeita ou o estadiamento de doença vascular oclusiva com localização da estenose, suspeita de dissecção vascular, malformações arteriovenosas intracranianas e na pesquisa de aneurismas cerebrais. Achados na RM A angiorressonância venosa e a RM de crânio possuem a maior sensibilidade para detecção de TVC, nas fases agudas, subagudas e crônicas da doença. Os achados de imagem variam conforme a fase clínica. - Evolução hiperaguda: imagem isointensa nas sequências T1 e hipointensa em T2. - Trombos subagudos: hiperintensos em todas as sequências. A fase venosa da angiografia por RM demonstra a falha de enchimento na topografia do seio acometido. Na sequência T2, o trombo pode ser visualizado diretamente no seio venoso ou veia acometidos, e aparece como uma área hiperintensa. - TVC crônica: o trombo pode ser heterogêneo, com intensidades de sinal variáveis quando comparados ao córtex adjacente. REFERÊNCIAS 1. Bertolucci, P.H F.; et. al. Neurologia: diagnóstico e tratamento. 2ª ed. – Barueri, SP: Manole, 2016.