Seminário de zoo

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Seminário de zoo	
Introdução 
O Octopus vulgaris (ou polvo comum) é conhecido por sua inteligência e por possuir um número significativo de lobos no sistema nervoso, que auxiliam o animal a decodificar problemas com auxílio da percepção visual, táteis e quimiorreceptoras. 
O sistema nervoso é importante para responder estímulos do ambiente, tais como: fugir de predadores, ir em busca de comida, procurar locais de abrigo, entre outras coisas. Segundo estudos, os animais marinhos dependem majoritariamente a quimiorrecepção para diferenciar entre o que é alimento e predador. No entanto, a percepção química pode ser cortada através das correntes marítimas. E a visão, que auxilia o animal a ir direto para a sua presa, pode ser afetada pela turbidez da água e se torna “ineficiente” em animais com hábitos noturnos.
Coleoides apresentam em seu sistema nervoso muita conectividade cruzada, e repertório complexo de comportamentos, os quais podem incluir resoluções visuais, químicas e quimiotáteis. (inserir imagem)
Há relatos de que que quimiorreceptores são importantes nas tomadas de decisões desses animais, experimentos foram feitas onde eles demonstraram gostar de troca de tocar os objetos usando seu sugadores de braço. Para auxiliar sua navegação e memória espacial os Octopus possuem a habilidade de mudar se a forma do seu órgão olfativo indo de relaxado para ereto, com o intuito de perceber diferentes compostas solúveis em água. podemos dizer que esse animal possui algo chamado “cheiro ao toque, sendo uma hipótese de que o seu olfato não fica apenas no órgão olfatório , mas também em outros locais como as ventosas. 
Esses animais sempre tiveram destaque pelo seu sistema visual complexo e a presença de olhos muito desenvolvidos. Esses olhos são compostos por uma retina não invertida uma córnea o marido disse uma lente. 
esses animais possuem a capacidade de captar a luz para mudar a sua cor usando outros sentidos visuais não sendo os olhos, até mesmo sua pele pode perceber a luz e ajudar na camuflagem. 
Usando tanto a visão quantos os quimiorreceptores os polvos podem se camuflar, escapar de predador, perseguir presas, resolver atividades complexas. A integração desses sentidos pode ocorrer em níveis centrais ou periféricos 
DISCUSSÃO 
Na natureza esses animais são predadores naturalistas e a escolha de sua presa pode variar de acordo com os fatores do ambiente. Mas em cativeiro mostraram uma preferência a presas selecionadas. Tanto suas informações químicas quanto as visuais são elaboradas e armazenadas em lobos cerebrais específicos localizados na massa super esofágica e nos lobos ópticos.
A maioria dos estudos sobre esses animais se concentra sobre suas capacidades visuais, mas não foi encontrado nenhum estudo anterior que abordasse qual sentido é usado como preferência na escolha de alimentos. Como a percepção química evoluiu primeiro nos animais pode ser considerada como escolher generalizada. O sistema gerou grande número de genes receptores para reconhecer diversas coisas, no entanto a quimiorrecepção foi subestimada pelos cientistas.
nesse experimento com abordagem etológica foi observado o comportamento de um pequeno grupo de animais de acordo com a regra dos 3Rs (redução, refinamento, substituição) que é permitida pela legislação italiana.
Os animais mostraram uma grande preferência pelas anchovas, mesmo o primeiro toque não sendo consistente com a preferência alimentar e mostrando o comportamento exploratório. Os polvos não tocaram de primeira na comida de preferência, isso pode ser um sinal de que eles não podem confiar apenas na percepção visual ao se aproximarem de uma presa, eles sentem necessidade de adquirir e mais informações usando outros sentidos como químico e tátil. 
nesse estudo ficou claro que eles foram atraídos principalmente pela presença física sem usar a visão a distância. Após o primeiro toque aleatório os animais avaliam uma comida usando o sentido tátil e químico. Mostrando uma hierarquia temporal, onde o polvo primeiramente os sentidos visuais, táteis e químicos. Estudos anteriores também relatam que os polvos são visualmente orientados para um novo objeto e então o exploram com os seus braços. 
No teste de preferência alimentar foi indicado que os polvos reconhecem e preferem anchova, nas tarefas de discriminação (T1-T4), com exceção do controle negativo (T5). Porém na tarefa de confusão fica evidente que o sentido dominante é o químico, pois apesar de serem enganados com uma falsa imagem da comida no interior do pote em 100% dos casos eles escolheram as anchovas. isso fica mais claro quando excluímos as pistas químicas e damos Focus apenas no sentido visual (T2) onde o frasco que continha enchova foi selecionado em apenas 50%. Já o controle negativo (T5) deixa claro que a informação química e visual não foi usada nessa tarefa, sendo a escolha de forma aleatória. 
Esse projeto demonstra que tanto percepções químicas e as visuais são muito importantes na escolha dos alimentos, no entanto, os sinais químicos são as principais entradas. Mas se compararmos o alimento ingerido com a escolha dos potes em todas as tarefas descobrimos que a chuva foi mantida como preferência mesmo quando o pote escolhido não tinha anchova. Analisando todos os dados pode-se observar que a porcentagem de acertos para abrir o pote que continham chuva baseado em pistas químicas foi significativamente maior do que a visual (88,9% versus 11,1% respectivamente)
além do mais os animais gastaram mais tempo para escolher visualmente o alimento preferido do que para escolher com pistas visuais e químicas combinadas ou só por estas químicas. Mesmo considerando que o tempo é afetado pela variabilidade individual, que é comum nesse animal, e o número limitado de animais, os resultados nos mostram que os polvos são capazes de diminuir o tempo para resolver as tarefas operantes com base em informações químicas, sendo muito importante na estratégia de predação, onde a presa não está em um local fechado, mas sim pronta para fugir. Enquanto afirmamos que o povo dê preferência a estímulos químicos do que é os visuais podemos afirmar que o uso dos 2 combinados aumenta a probabilidade de sucesso na caça 
 Nossos resultados demonstram o envolvimento do senso quimiossensorial no comportamento de escolha alimentar do polvo e permitem uma reavaliação da importância da percepção química na ecologia do polvo. O Octopus é, de fato, capaz de detectar pistas ,químicas com diferentes intervalos espaciais por meio de contato ou quimiorrecepção distante. Sua capacidade é baseada na presença do órgão olfatório, estrutura principalmente dedicada a moléculas hidrossolúveis, e nos numerosos quimiorreceptores expostos em suas bordas ventosas que são essenciais para perceber e explorar traços bidimensionais consistindo de moléculas insolúveis liberadas no fundo do mar por sua vez por presas, predadores ou co-específicos [ 74 , 75 ]. Essas considerações abrirão novas perspectivas para estudar o comportamento de um animal tão intrigante que é o polvo.