Buscar

Resumo: Classificação de risco, gasometria e intoxicação exógena

Prévia do material em texto

Classificação de risco; gasometria; intoxicação exógena 
 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 
TRIAGEM- é um sistema de gerenciamento de risco clínico, implementado em todo o mundo 
para o fluxo de paciente com segurança, quando a necessidade exceder a capacidade. 
 
STM- possui cinco categorias ou níveis. A cada categoria é atribuído um número, cor, nome e 
tempo - alvo máximo aceitável até o primeiro atendimento médico. 
 
 
Nível 1 Vermelho Emergente Imediatamente 0 
min 
Nível 2 Laranja Muito urgente 10 min 
Nível 3 Amarelo Urgente 60 min 
Nível 4 Verde Pouco urgente 120 min 
Nível 5 Azul Não urgente 240 min 
 
 
• O objetivo é identificar e separar rapidamente o doente em situação de risco de morte 
e que precisa ser atendido imediatamente dos que podem esperar com segurança o 
atendimento médico; 
• A dor é um importante critério para medir a urgência; 
• Assegura a reavaliação periódica dos pacientes; 
• Contribui com informações que ajudam a definir a complexidade do serviço e dos 
fluxos internos; 
• Determina a área mais adequada para atendimento conforme risco; 
• A triagem é realizada pelo enfermeiro; 
• Contém 52 fluxogramas para os diferentes problemas apresentados: sete são para 
crianças e dois para catástrofes; 
• Os fluxogramas contem discriminadores gerais e específicos. Discriminadores são 
sinais e sintomas que fazem a discriminação entre as prioridades possíveis. Os gerais 
se aplicam a todos os doentes, independentemente das condições que apresentam. 
São eles: risco de morte, dor, hemorragia, grau de estado de consciência, temperatura 
e agravamento. Os discriminadores específicos são aplicados para casos individuais ou 
a pequenos grupos. 
 
 
 
 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA 
DEFINIÇÃO- intoxicação é a manifestação dos efeitos nocivos resultantes da interação de uma 
substância química ao organismo; pode ser resultante da exposição acidental ou intencional as 
substancias, em quantidades suficientes para causar danos ao organismo. 
 
 
VIAS DE CONTAMINAÇÃO 
 
INGESTÃO- medicamentos, substâncias químicas industriais, derivados de petróleo agrotóxico, 
raticidas, formicidas, plantas, alimentos contaminados (toxinas). 
 
INALAÇÃO- gases e poeiras tóxicas. Ex: monóxido de carbono, amônia, agrotóxicos, cola à base 
de tolueno (cola de sapateiro), acetona, benzina, éter, gases liberados durante a queima de 
diversos materiais (plásticos, tintas, componentes eletrônicos). 
 
ABSORÇÃO CUTÂNEA- inseticidas, agrotóxicos e outras substancias químicas que penetram no 
organismo pela pele ou mucosas. 
 
ENDOVENOSA- toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou droga injetada com 
seringa e agulha. 
 
 
EXAMES 
ECG; glicemia; hemograma; gasometria; analise de urina e hepática; coagulo grama; analise 
toxicológica. 
 
CONDICIONANTES DE GRAVIDADE 
• Tóxico envolvido 
• Dose 
• Formulação 
• Via de contaminação 
• Idade do paciente 
• Comorbidades 
 
 
MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS 
• Delírio (cocaína, anfetamina, pesticidas) 
• Alucinações 
• Agitação 
• Convulsões 
• Miose 
• Midríase 
 
MANISFETAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Hálito característico 
• Diarreia 
• Sialorreia 
• Dor abdominal 
 
MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS 
• Alterações de: 
Ritmo 
Frequência 
Profundidade 
 
MANIFESTAÇÕES CARDIOCIRCULATÓRIAS 
• Taquicardia 
• Bradicardia 
• Pressão arterial 
 
MANIFESTAÇÕES URINÁRIAS 
• IRA 
Mercúrio 
Fósforo 
Inseticidas 
TÓXICOS E SUAS SÍNDROMES 
Anticolinérgica Atropina, Anti-histamínico, Antiparkinsonianos, Ciclobenzaprina, 
Antidepressivos, Plantas belladona 
Anticolinesterásica Organofosforados, Carbonato, Edrofônio e Neostigmia 
Narcótica Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Etanol e Neurolépticos 
Adrenérgica Cocaína, Anfetamina, Efedrina e Bata- agonista 
Opioide Morfina, Heroína, Oxicodona, Meperidina, Clonidina e Imidazólicos 
 
ESTIMLANTES- excitação, taquipneia, taquicardia, fala rápida, boca seca, midríase, diaforese e 
insônia (Cocaína). 
 
DEPRESSORES- lentidão, sonolência, fala ebriosa, bradicardia, bradipneia (sedativos). 
 
NARCÓTICOS- relaxamento, sonolência, miose, diaforese, bradicardia, bradipneia, hipotermia 
(Morfina, ópio, heroína). 
 
ALUCINÓGENOS- taquicardia, midríase, rubor facial, alucinação, ansiedade, depressão 
(Maconha, LSD, haxixe). 
 
QUÍMICOS VOLÁTEIS- perda de contato com a realidade, edema de mucosas, torpor, coma 
(Cola, acetona, éter, lança-perfume). 
 
 
Gasometria 
 
 EQÍLIBRIO ÁCIDO- BASICO- é feito através de mecanismos homeostáticos que existem para 
manter o pH do plasma. 
 
ACIDOSE (pH< 7,35) 
 
 
PaCO2 ↑ HCO3 ↓ 
 
 
Respiratória Metabólica 
 
 
 
 
ALCALOSE (pH>7,45) 
 
 
 PaCO2 ↓ HCO3 ↑ 
 
 
 Respiratória Metabólica 
 
MECANISMO DE COMPENSAÇÃO 
Alcalose com PaCO2 ↑ e HCO3 ↑ = Mecanismo de compensação, porque PaCO2 alto não faz 
alcalose. 
 
Acidose com PaCO2 ↓ e HCO3 ↓ = Mecanismo de compensação porque PaCO2 baixo não faz 
acidose. 
 
DISTURBIO MISTO 
Acidose mista - PaCO2 ↑ + pH ↓ + HCO3 ↓ 
 
Alcalose mista - PaCO2 ↓ + pH ↑ + HCO3 ↑ 
 
BASE EXCESS 
BE muito negativo = Acidose metabólica 
BE muito positivo = Alcalose meabólica 
 
pH 7,35-7,45 
PaCO2 35-45 
HCO3/ BR 22-28 
BE -2 a 2 
 
PaCO2 < 35 = Hiperventilação 
PaCO2 >45 = Hipoventilação 
 
Hiperventilando → Hipocapnia → PaCO2 ↓ - Libera + CO2 
 
Hipoventilando → Hipercapnia → PaCO2 ↑ - Retem + CO2 
 
• Calculo para repor BR - BE.Peso.0,3

Mais conteúdos dessa disciplina