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organização funcional e básica do sistema nervoso

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1 
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E BÁSICA DO SISTEMA NERVOSO: 
Unidades funcionais: circuito neuronal (conjunto de neurônios). 
Neurônios sensitivos: pseudounipolares e bipolares. 
Interneurônios: anaxônios e multipolares. 
Neurônios eferentes: multipolares. 
 
SINAPSES E NEUROTRANSMISSORES 
Neurotransmissores: mensagem de uma sinapse química. 
Sinapse: região onde o terminal axonal encontra a sua célula-alvo. 
O neurônio que transmite um sinal para a sinapse é denominado célula pré-sináptica, e 
o neurônio que recebe o sinal é chamado de célula pós-sináptica. 
As sinapses químicas ocorrem com a liberação de sinais químicos (neurotransmissores) 
pela célula pré-sináptica que se difundem através da fenda sináptica e se ligam a um 
receptor de membrana localizado na célula pós-sináptica. 
As sinapses elétricas ocorrem no SNC, células da glia, músculos cardíaco liso e células 
beta-pancreática, em que as células estão conectadas através de junções 
comunicantes. São mais rápidas e bidirecionais. 
Receptores neurócrinos: 
 Ionotópicos: altera o fluxo de íons através da membrana, gerando uma resposta 
rápida. 
 Metabotrópicos: regulam a abertura e fechamento de canais iônicos, 
promovendo uma resposta mais lenta e duradoura. 
 
 
 
2 
O principal neurotransmissor inibidor no encéfalo é o ácido gama-aminobutíruco 
(GABA). Os neurotransmissores inibidores hiperpolarizam as suas células-alvo, 
abrindo canais de Cl- e permitindo a entrada de cloreto na célula. 
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA 
O potencial de ação na terminação neuronal possibilita o influxo de Ca2+ que, por sua 
vez, movimenta as vesículas e a consequente liberação de neurotransmissores. 
 
Os neurotransmissores possuem 3 destinos: 
1. Se perdem 
2. Se ligam a receptores 
3. São metabolizados 
 
 
 
 
3 
REFLEXOS NEURAIS 
São respostas involuntárias e rápidas das informações sensoriais; 
Começam com um estímulo que ativa um receptor sensorial. Este, por sua vez, envia 
informações sob a forma de potencial de ação através de neurônios aferentes sensoriais 
para o SNC (centro integrador que avalia as informações); 
Em seguida, desencadeia potenciais de ação nos neurônios eferentes para que estes 
determinem a resposta dos músculos e das glândulas (alvos efetores). 
Classificação dos reflexos neurais: 
1. Divisão eferente do SN que controla a resposta: 
Reflexos somáticos: envolvem neurônios motores somáticos e músculos 
esqueléticos; 
Reflexos autonômicos: respostas controladas por neurônios autonômicos 
(viscerais); 
2. Local onde o reflexo é integrado no SNC: 
Reflexos espinais: são integrados na medula espinal; 
Reflexos cranianos: são integrados no encéfalo. 
3. Dependendo de se o reflexo é inato ou aprendido: 
Inatos: trazemos do nascimento; 
Condicionados: resposta aprendida. 
4. Número de neurônios da via do reflexo: 
Reflexo monossináptico: envolve apenas 1 sinapse entre dois neurônios da via (o 
aferente sensorial e o motor somático eferente); 
Reflexo polissináptico: envolve, pelo menos, 2 sinapses. 
 
REFLEXOS MUSCULARES ESQUELÉTICOS 
Os receptores que detectam alterações nos movimentos articulares, na tensão muscular 
e no comprimento do músculo abastecem o SNC com essas informações, que pode 
responder de duas maneiras: 
 
 
 
4 
Se a resposta apropriada for a contração muscular, o SNC ativa neurônios motores 
somáticos que inervam as fibras musculares; 
Se um músculo precisa relaxar para produzir a resposta, os estímulos sensoriais ativam 
interneurônios inibidores no SNC que, por sua vez, inibem a atividade de neurônios 
motores somáticos que controlam o músculo. 
 A ativação dos neurônios motores somáticos sempre provoca a contração do músculo 
esquelético. Não há neurônio inibidor que faça sinapse com músculos esqueléticos e os 
faça relaxar. Ao contrário, o relaxamento resulta da ausência de estímulo excitatório 
pelo neurônio motor somático. 
COMPONENTES: 
1. Receptores sensoriais: denominados propioceptores, estão localizados nos 
músculos estriados esqueléticos, nas cápsulas articulares e nos ligamentos. 
Monitoram a posição dos nossos membros no espaço, nossos movimentos e a 
força que exercemos para levantar objetos. A sinalização é enviada para o SNC 
através de neurônios sensoriais; 
2. SNC: integra o sinal através de redes e vias de interneurônios excitatórios e 
inibidores; 
3. Neurônios motores somáticos: enviam a sinalização eferente. Os que inervam as 
fibras musculares esqueléticas são chamados de neurônios motores alfa; 
4. Efetores: fibras musculares esqueléticas contráteis ou fibras musculares 
extrafusais. 
FUSOS MUSCULARES: 
São receptores de estiramento que enviam informações para a medula espinal e o 
encéfalo sobre o comprimento muscular e suas alterações. 
Consiste em uma cápsula de tecido conjuntivo que engloba um conjunto de fibras 
musculares denominadas fibras intrafusais. As extremidades contráteis dessas fibras têm 
a sua própria inervação pelos neurônios motores gama. 
 
Os fusos musculares são ancorados em paralelo às fibras musculares extrafusais. 
Qualquer movimento que aumenta o comprimento do músculo também estende os 
fusos musculares e faz suas fibras sensoriais dispararem com maior frequência. 
 
 
 
5 
O estiramento do músculo e do fuso gera uma contração muscular reflexa para evitar 
danos por estiramento excessivo. A via reflexa na qual o estiramento muscular inicia 
uma resposta de contração é conhecida como reflexo de estiramento. 
 
REFLEXOS DE ESTIRAMENTO E INIBIÇÃO RECÍPROCA: 
O conjunto de vias que controlam uma única articulação é chamado de unidade 
miotática. 
 
 
 
 
 
REFLEXOS FLEXORES: 
São vias reflexas polissinápticas que puxam um braço ou uma perna, afastando-os de 
um estímulo nocivo, como uma picada de agulha ou um forno quente. 
Ao percutir um pequeno martelo 
de borracha no tendão patelar 
abaixo do joelho, o músculo 
quadríceps, situado na região 
anterior da coxa, sofre 
estiramento. Esse estiramento 
ativa os fusos musculares e envia 
potenciais de ação através das 
fibras sensoriais para a medula 
espinal. Os neurônios sensoriais 
fazem sinapse diretamente com 
os neurônios motores que 
controlam a contração do 
músculo quadríceps femoral (um 
reflexo monossináptico). A 
excitação dos neurônios motores 
faz as unidades motoras do 
quadríceps contraírem e a perna 
se move para a frente. 
 
O único estímulo da percussão no tendão efetua tanto a contração do músculo quadríceps femoral 
quanto a inibição recíproca dos isquiotibiais. As fibras sensoriais ramificam-se ao entrar na medula 
espinal. Algumas das ramificações ativam neurônios motores que inervam o quadríceps femoral, ao 
passo que as outras ramificações fazem sinapse com interneurônios inibidores. Os interneurônios 
inibidores suprimem a atividade dos neurônios motores que controlam os isquiotibiais (um reflexo 
polissináptico). 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
Quando o pé entra em contato com 
a ponta de um prego, nociceptores 
(receptores de dor) presentes no pé 
enviam informação sensorial à 
medula espinal. Nesta, o sinal 
diverge, ativando vários 
interneurônios excitatórios. Alguns 
desses interneurônios excitam 
neurônios motores alfa, levando à 
contração dos músculos flexores do 
membro estimulado. 
Simultaneamente, outros 
interneurônios ativam interneurônios 
inibidores, os quais causam o 
relaxamento dos grupos de músculos 
antagonistas. Devido a essa inibição 
recíproca, o membro é flexionado e 
afastado do estímulo doloroso. 
Os reflexos flexores, sobretudo nas pernas, são geralmente acompanhados pelo reflexo extensor cruzado 
(ou contralateral). O reflexo extensor cruzado é um reflexo postural que ajuda a manter o equilíbrio quando 
um pé é erguido do chão. A retirada rápida do pé direito de um estímulo doloroso (um prego) ocorre 
combinada com a extensão da perna esquerda para que esta perna possa suportar a repentinatransferência de peso. Os extensores contraem na perna esquerda (de apoio) e relaxam na perna direita, 
ao passo que o oposto ocorre para os músculos flexores. 
	sinapses e neurotransmissores
	comunicação sináptica
	reflexos neurais
	reflexos musculares esqueléticos

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