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Anatomia das Vias aéreas superiores

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Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
A principal função do sistema respiratório é atuar na 
hematose: a troca do gás carbônico pelo gás oxigênio 
ao nível alveolar para possibilitar a oxigenação do 
nosso sangue e controlar todas as taxas metabólicas.
Componentes: 
Nariz;
Cavidade nasal;
Faringe;
Laringe.
Nariz 
Está disposto como uma pirâmide;
É a parte do sistema respiratório situada acima do 
palato duro, contendo o órgão periférico do olfato;
Dentre as funções do nariz temos: olfação, respiração, 
filtração, umidificação do ar inspirado, além da 
recepção e eliminação de secreções dos seios 
paranasais e ductos lacrimonasais.
Nariz externo:
Limites:
Limite superior - Arcos superciliares
Limite inferior - Base do nariz
Limite lateral - união de uma linha nasogeniana (região 
da bochecha) e uma linha nasopalpebral 
Dentro das narinas encontraremos as vibrissas (pelos 
nasais que tem a função de fazer a filtração do ar e 
auxiliar no processo de umidificação);
As narinas vão até o límen nasal, uma protuberância que 
demarca o fim das narinas e início da cavidade nasal.
Inicia-se próximo a glabela (ponto craniométrico entre 
os arcos superciliares);
Raiz - surge na junção interocular e continua como dorso;
Dorso - é formado pelos ossos nasais e em sua parte 
mais epical por cartilagens, vai da raiz até o ápice nasal, 
onde em sua parte lateral encontraremos as asas nasais;
Columela - prega na região inferior do nariz externo que 
vai separar a abertura das narinas em direita e esquerda;
Narinas - duas aberturas piriformes do nariz externo
Ápice 
Asas 
nasais
Obs: Vestíbulo nasal = região de entrada das 
narinas, indo até o limen;
2. O límen também é chamado de limiar do nariz.
Cartilagens nasais: 
A parte externa do nariz é formada por parte do osso 
frontal, pelos ossos nasais e pelas maxilas;
Além dos ossos, o nariz externo possui uma estrutura 
cartilaginosa formada por várias porções de cartilagem 
hialina ligadas entre si.
Cartilagem alar maior - é par e forma o ápice nasal;
Cartilagem alar menor - possui número de três a quatro 
pequenas lâminas que estão situadas no processo frontal 
da maxila (parte mais lateral do nariz externo);
Cartilagem alar acessória - cartilagem par, de tamanho 
menor e formato sesamóide, presente na região superior 
da cartilagem alar maior;
Cartilagem lateral - é par e está situada abaixo das 
margens inferiores dos ossos nasais, formando a maior 
parte do dorso do nariz.
e
:
a
Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Parte do osso frontal - no teto da cavidade nasal;
Ossos nasais - dorso do nariz;
Osso Etmóide - atua formando as conchas nasais 
(acidentes anatômicos do Etmóide) superiores e a concha 
nasal média;
Maxila;
Esfenoide - parte mais posterior do nariz;
Ossos palatinos - auxiliam junto com a maxila a formar o 
assoalho, a parte mais inferior da cavidade nasal;
Ossos lacrimais - auxiliam na construção do nariz ósseo 
e suas partes laterais.
Obs: CARTILAGEM SEPTAL
A cartilagem septal está presente entre as cartilagens 
laterais direita e esquerda, sendo caracterizada como 
uma cartilagem bem delgada e fina, que irá auxiliar na 
formação do septo nasal.
Nariz interno:
Nariz interno (ou cavidade nasal) é um grande espaço 
na face anterior do crânio que se encontra inferiormente 
ao osso nasal e superiormente à cavidade oral;
Tais cavidades se abrem no exterior através das narinas 
e, posteriormente, na parte nasal da faringe 
(nasofaringe) através das coanas;
Obs: COANAS
Aberturas posteriores da cavidade nasal 
que realiza a comunicação entre a 
cavidade nasal e a faringe.
Limites:
Limite superior (teto) - é dividido em três partes, 
nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte: 
frontonasal, etmoidal e esfenoidal;
Limite inferior (assoalho) - é mais largo que o teto e é 
formado pelos processos palatinos da maxila e pelas 
lâminas horizontais do palatino;
Limite medial - ou parede medial, é formada pelo septo 
nasal;
Limite anterior - límen (ou limiar) nasal;
Limite posterior - coanas;
Limite lateral - conchas nasais.
Lâmina horizontal 
do osso palatino
Processo palatino 
do maxilar
Límen
Teto nasal
Conchas nasais
Coana
Ossos nasais: 
Obs: as conchas nasais inferiores são 
formadas por um osso próprio.
Obs: a cavidade nasal é revestida por túnica mucosa, 
com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele.
afofadora qe
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Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Septo nasal
O septo nasal é parede medial da cavidade nasal, ou 
seja, ele divide a cavidade nasal em duas partes;
O septo será constituído por uma parte móvel e outra 
parte cartilagínea flexível:
A cartilagem septal;
Lâmina perpendicular do osso Etmóide 
(parte superior do septo)n
E o vômer (parte posteroinferior do septo).
Conchas nasais
As conchas nasais caracterizam-se como lâminas 
ósseas irregulares que se projetam inferiormente na 
parede lateral das cavidades nasais;
Ao todo são três conchas: concha nasal superior, 
concha nasal média e concha nasal inferior;
As conchas nasais superiores e médias são 
acidentes anatômicos do osso etmoide;
A concha nasal inferior é a mais longa e mais larga, 
sendo formada por um osso independente coberto 
por uma mucosa.
Essa mucosa que irá atuar no processo de unificação do 
ar que entra, além de auxiliar na filtração, já que as 
partículas ficarão presas na mucosa gerando as 
secreções nasais.
Concha nasal 
superior
Concha nasal 
média 
Concha nasal 
inferior
Obs: como variação anatômica, ainda, pode 
existir, a presença de uma concha nasal suprema, 
localizada acima da concha nasal superior.
Meatos nasais
Espaço/passagem entre cada concha nasal;
Possui grande importância clínica pois são essas regiões 
de meatos que vão receber a drenagem de diversas 
outras regiões, seios ou células.
Meato nasal superior - é uma passagem estreita 
localizada entre as conchas nasais superior e média, 
recebe a drenagem das células etmoidais posteriores por 
meio de um ou mais orifícios;
Meato nasal inferior - espaço na região inferior da concha 
inferior, recebem a drenagem do ducto nasolacrimal;
Meato nasal médio - é mais longo e profundo do que o 
meato superior, está localizado abaixo da concha nasal 
média, ou seja, entre a concha nasal média e a concha 
nasal inferior; nele encontramos duas principais estruturas:
BULHA ETMOIDAL = projeção arredondada formada 
pelas células etmoidais médias.
Obs: quando o seio paranasal é dividido em 
várias cavidades pequenas, formam-se “células”, 
como no osso temporal e etmoide.
HIATO SEMILUNAR = é uma fenda presente logo abaixo 
da bulha etmoidal, com formato de meia lua que irá 
receber a drenagem das células etmoidais anteriores, do 
seio maxilar e do seio frontal.
•
:
-
- B
B
Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Obs: RECESSO ESFENOETMOIDAL 
Consiste em uma curvatura entre os ossos etmoide e 
esfenoide, situado posterosuperiormente à concha 
nasal superior. Recebe a abertura do seio esfenoidal, 
uma cavidade cheia de ar no corpo do esfenoide.
Bulha etmoidal 
Seios paranasais
Os seios consistem em cavidades cheias de ar para 
diminuir a densidade da cabeça óssea;
São revestidos por mucosas que produzem um muco 
que precisa ser drenado para as cavidades nasais para 
não causar um processo infecioso e inflamatório.
Seio frontal - drena para o meato nasal médio através do 
hiato semilunar;
Seio maxilar - drena para o meato nasal médio através do 
hiato semilunar;
Seio esfenoidal - drena para o recesso esfenoetmoidal;
Seio etmoidal:
SEIO ETMOIDAL ANTERIOR (células etmoidais 
anteriores) - drena para o meato nasal médio, através 
do hiato semilunar;
SEIO ETMOIDAL MÉDIO (células etmoidais médias) - 
drena para o meato nasal médio através da bolha 
etmoidal;
SEIO ETMOIDAL POSTERIOR (células etmoidais 
posteriores) - drena para o meato nasal superior.
Obs: O seio frontal só irá se pneumatizar (abrir) a 
partir dos 7 anos de idade.Obs: O ducto frontonasal é a continuação do 
hiato semilunar pra poder comunicar o meatonasal médio com o seio frontal.
-
B
Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Vascularização nasal: 
Veias etmoidais anteriores e posteriores - vão drenar em 
direção ao seio cavernoso;
 Veia esfenopalatina - drena para o plexo Pterigoide;
Veias labiais superiores - drenam para a veia facial.
Nervo nasopalatino - atua na inervação do septo nasal;
Nervo palatino maior e palatino menor - atuam na 
inervação das conchas nasais;
Nervo etmoidal anterior - atua na inervação da parte 
anterior do nariz, cavidade nasal.
As principais artérias que originarão os Ramos que vão 
em direção ao nariz são as artérias carótidas:
Carótida externa (responsável pela irrigação do pescoço 
e da face) - se ramifica em artéria maxilar e artéria facial;
Carótida interna - origina a artéria oftálmica.
OFTÁLMICA - sairão dela as artérias etmoidais 
(anteriores e posteriores), que vão atuar na irrigação da 
parte superior do nariz, tanto do septo nasal quanto da 
própria cavidade nasal; 
ARTÉRIA FACIAL - emite a artéria labial superior;
ARTÉRIA MAXILAR - emite a artéria esfenopalatina, 
que irá atuar principalmente na irrigação da região 
posterior da cavidade nasal.
Área de Kisselbach:
Está localizada na região anterior do septo nasal;
É uma área extremamente vulnerável por ser o ponto 
de terminação de todas as artérias que nutrem o 
septo;
Artéria palatina, artérias etmoidais (anteriores e 
posteriores), labial superior e esfenopalatina;
Sua importância clínica se dá por ser uma área em que 
algumas rupturas podem causar a epistaxe, ou seja, 
sangramento nasal.
Artéria etmoide anterior 
Artéria etmoide posterior
Artéria 
esfenopalatina
Plexo de 
Kisselbach
Artéria labial 
superior 
Artéria palatina maior
Drenagem:
Obs: o sangramento no nariz é chamado 
de epistaxe ou rinorragia.
Inervação nasal: 
No terço superior da cavidade nasal várias fibras nervosas 
formam o nervo olfatório;
Os terços inferiores consistem na região respiratória, 
possuem função de locomoção de ar.
B
Ei
B
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Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Faringe 
A faringe, ou garganta é um órgão muscular comum a 
dois sistemas (respiratório e digestório);
Caracteriza-se como tubo muscular em forma de funil 
com aproximadamente 13 cm de comprimento;
Tem seu início após as coanas e se estende até a 
borda inferior da cartilagem cricoide, a cartilagem mais 
inferior da laringe; 
Sua parede é constituída por músculos esqueléticos e 
é revestida por túnica mucosa.
Limites:
Limite posterior - Vértebras cervicais;
Limite anterior - Cavidades nasal e oral;
Limite inferior - Laringe
Nasofaringe:
A faringe é subdividida em três partes:
Nasofaringe - primeira porção, mais superior, consiste 
na parte da faringe que se comunica com as cavidades 
nasais, conduz apenas ar;
Orofaringe - segunda porção da faringe, se comunica 
com a cavidade oral, conduz ar e alimento;
Laringofaringe - terceira e última porção, mais inferior, 
localizada posteriormente a laringe, conduz “apenas” 
alimento.
Anatomicamente, na região posterior a prega 
salpingofaríngea e ao toro tubal nós temos o recesso 
faríngeo, e, posteriormente ao recesso faríngeo 
encontramos a própria parede posterior da faringe;
Na parede posterior da faringe em sua porção mais 
superior nós encontramos as tonsilas faríngeas.
A nasofaringe corresponde a parte superior da faringe, 
chamada de parte nasal da faringe;
Caracteriza-se como a extensão posterior da cavidade 
nasal, possuindo função respiratória;
É limitada das coanas até o hiato faríngeo, uma região 
de estreitamento entre a úvula e a parede posterior da 
faringe;
Revestida por epitélio colunar pseudoestratificado 
ciliado, onde os cílios irão atuar para mover o muco 
que entra com o ar da cavidade nasal;
A nasofaringe apresenta uma estrutura que comunica a via 
aérea superior com a via auditiva para que haja a troca de 
ar e regulação da pressão do ar da orelha média com a 
pressão do ar do meio externo - o Óstio faríngeo da tuba 
auditiva;
A tuba auditiva se abre na nasofaringe através desse 
óstio, que é contornado por uma estrutura preguiada 
com três pregas específicas:
Toro tubal (ou torus tubal) - prega superior que se continua 
como prega anterior e prega posterior 
Prega Salpingopalatina - continuação anterior do toro tubal, 
vai do óstio até o palato mole;
Prega Salpingofaríngea - prega da região posterior em 
relação ao óstio da tuba auditiva, se estende inferiormente e 
recobre o músculo salpingofaríngeo, que abre o óstio 
faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição.
38 = Prega salpingopalatina 
14 = Prega Salpingofaríngea
15 = Toro tubal
13 = Recesso faríngeo 
16 = Óstio faríngeo da tuba 
auditiva 
Obs: ADENOIDE 
A adenoide consiste na inflamação e, 
consequentemente, o crescimento das tonsilas 
faríngeas, que chegam a obstruir a passagem de ar da 
cavidade nasal para a nasofaringe por conta da 
presença desse edema.
i
:
Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Orofaringe:
Porção da faringe que se relaciona com a cavidade oral, 
tendo funções respiratórias e digestórias, servindo 
como uma via comum para o ar, a comida e a bebida.
 Se estende do hiato faríngeo até a margem superior da 
cartilagem epiglote;
É revestida por epitélio escamoso estratificado não 
queratinizado, por estar sujeita à abrasão por partículas 
de alimentos.
Limites:
Limite posterior - Vértebras C2 e C3;
Limite superior - Palato mole;
Limite inferior - Língua;
Limite lateral - Arcos palatoglossos.
Apresenta estruturas como as tonsilas palatinas, 
conhecidas popularmente como amígdalas, coleções 
de tecido linfoide de cada lado da parte oral da faringe;
As tonsilas palatinas possuem relação íntima com a 
úvula, projeção do palato mole onde saem duas 
pregas/arcos:
Arco palatofaríngeo - mais posterior, vai do palato mole 
até a orofaringe e é formado pelo músculo palatofaríngeo;
Arco palatoglosso - mais anterior, vai do palato mole à 
língua e é formado pelo músculo palatoglosso.
Entre os dois arcos (palatoglosso e palatofaríngeo) 
encontraremos a cavidade tonsilar (também chamada 
de fossa tonsilar), onde se aloja a tonsila palatina;
Além disso, os dois arcos irão ser responsáveis por 
limitar o Istmo de fauces, a abertura que corresponde 
à região de transição entre a cavidade oral e a 
orofaringe.
Obs: em adultos, a tonsila palatina não 
ocupa toda a cavidade tonsilar.
Arco 
palatoglosso 
Tonsila 
palatina
Arco 
palatofaríngeo 
Cavidade 
tonsilar 
Laringofaringe:
Terceira porção da laringe, mais inferior, também 
conhecida como hipofaringe;
Situa-se posteriormente a laringe, estendendo-se da 
margem superior da epiglote até a margem inferior da 
cartilagem cricóidea, onde se estreita e continua como 
esôfago;
Como a parte laríngeo da faringe é tanto uma via 
respiratória quanto digestória como a orofaringe, ela 
também é revestida por epitélio escamoso estratificado 
não queratinizado;
Posteriormente a laringofaringe mantém relação com os 
corpos das vértebras C4 a C6;
Ádito da laringe - região da laringofaringe que se comunica 
com a laringe.
Recesso piriforme - espaço triangular entre laringe e 
faringe, caracteriza-se como um ponto de engasgo, 
presente na margem da proeminência que é feita sobre a 
cartilagem cricóidea;
Superiormente ao ádito, temos a margem da cartilagem 
epiglote, que irá se continuar como Prega ariepiglótica em 
suas laterais;
A prega ariepiglótica possui protuberâncias chamadas de 
tubérculos, o tubérculo cuneiforme (mais superior) e o 
tubérculo corniculado (mais inferior), sendo um de cada 
lado.
Obs: entre os tubérculos corniculados existe 
uma incisura/depressão chamada de incisura 
interaritenoide.
có
M
tão
Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Ádito da laringe
Prega ariepiglótica 
Tubérculo cuneiforme 
Tubérculo corniculado
Recesso piriforme 
Incisura interaritenóide
A laringe vai da borda superior da cartilagem epiglótica 
até a borda inferior da cartilagem cricoide, assim como 
a laringofaringe;
É caracterizada como uma pequena conexão entre a 
parte laríngea dafaringe e a traqueia;
Encontra-se na linha média do pescoço, anteriormente 
ao esôfago e as vértebras cervicais C4 a C6;
Consiste em um tubo músculo cartilagíneo 
membranáceo composto por nove fragmentos de 
cartilagem, unidas por membranas e ligamentos;
É conhecido por ser um órgão de produção da voz, 
mas sua função mais importante é proteger as vias 
respiratórias, sobretudo durante a deglutição, quando 
serve como “válvula”.
Laringe 
Esqueleto da laringe:
O esqueleto da laringe é formado por nove cartilagens: 
três são ímpares (tireóidea, cricoide e epiglótica) e três 
são pares (aritenóidea, corniculada e cuneiforme)
Cartilagem tireóidea
É a maior das cartilagens, é incompleto 
posteriormente e encontra-se mais inferior, sendo de 
fácil palpação;
Consiste em duas lâminas fundidas de cartilagem 
hialina que formam a parede anterior da laringe e 
conferem a ela um formato triangular, formando a 
proeminência laríngea, conhecida como “Pomo de 
Adão”;
Sua margem superior situa-se oposta à vértebra C4;
Obs: essa projeção (“pomo de Adão”) é bem definida 
em homens em decorrência da influência dos 
hormônios sexuais masculinos, mas raramente é 
visível em mulheres.
Acima dessa proeminência, as lâminas se divergem para 
formar uma incisura tireóidea superior em forma de V;
A margem posterior de cada lâmina projeta-se em sentido 
superior, formando o corno superior que irá se ligar ao 
osso hioide pela membrana tíreo-hioidea, e em sentido 
inferior, formando o corno inferior para se ligar à 
cartilagem cricoide através do ligamento cricotireoideo.
Cartilagem cricóide
Ligamento 
cricotireoideo 
Membrana 
tireo-hióidea
Incisura tireóidea 
superior 
Lâmina da 
cartilagem tireoide 
Osso hioide 
Corno superior da 
cartilagem tireoide 
Corno inferior da 
cartilagem tireoide 
Cartilagem cricoide 
É um anel de cartilagem hialina que forma a parede 
inferior da laringe, sendo o único a circundar 
completamente uma parte da via respiratória;
Tem forma de anel de sinete, ou seja, mais fina na frente 
e mais larga atrás;
Se insere ao primeiro anel de cartilagem da traqueia pelo 
ligamento cricotraqueal;
Está localizada logo abaixo da cartilagem tireóidea, 
fixando-se à sua margem inferior através do ligamento 
cricotireóideo mediano, e embora seja menor do que ela, 
é mais espessa e mais forte;
Representa um marco anatômico de divisão, pois acima 
dela encontramos as VAS e abaixo as VAI.
Obs: os principais movimentos nas articulações 
cricotireóideas são rotação e deslizamento da 
cartilagem tireóidea, que modificam o comprimento 
das pregas vocais;
Lagostas
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Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Cartilagem epiglote 
É um segmento de cartilagem elástica que lhe confere 
flexibilidade;
Apresenta uma forma de folha e é recoberta por 
epitélio/túnica mucosa;
Situa-se posteriormente à raiz da língua e ao osso 
hioide (onde sua face anterior é fixado pelo ligamento 
hioepiglótico), e anteriormente ao ádito da laringe 
(região de entrada);
Sua extremidade inferior afilada, chamada de pecíolo 
epiglótico, está fixada ao ângulo formado pelas 
lâminas da cartilagem tireóidea, a partir do ligamento 
tireoepiglótico;
Sua extremidade superior é ampla e livre, não estando 
presa a nenhuma estrutura, o que irá possibilitar os 
movimentos para cima e para baixo como um 
alçapão;
Obs: durante a deglutição, a faringe e a laringe se 
movem para cima. A elevação da laringe faz com que a 
epiglote se mova para baixo, fazendo a vedação da 
região do ádito da laringe, para evitar que o alimento 
caia sobre o final da VAS e adentre pela via aérea 
inferior.
Ligamento hioepiglótico
Ligamento 
tireoepiglótico
Cartilagem aritenóidea
As cartilagens aritenóideas consistem em segmentos 
triangulares formados principalmente por cartilagem 
hialina;
Localizada na região posterior da cartilagem tireóidea, 
onde irá se ligar internamente através do ligamento vocal;
Influenciam as mudanças na posição e na tensão das 
pregas vocais.
Membrana quadrangular - lâmina fina de tecido conjuntivo 
que se estende entre as faces laterais das cartilagens 
aritenóidea e epíglótica. 
MARGEM SUPERIOR DA MEMBRANA = Ligamento 
ariepiglótico - irá formar a prega ariepiglótica;
MARGEM INFERIOR DA MEMBRANA = ligamento 
vestibular - irá formar a prega vestibular.
Cartilagens corniculadas e cuneiformes 
A cartilagem corniculada é uma peça em forma de chifre 
localizada no ápice de cada cartilagem aritenóidea, 
fazendo parte da prega da epiglote;
As cartilagens cuneiformes nem sempre estão presentes, 
quando estão, localizam-se anteriormente às cartilagens 
corniculadas.
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B
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→ a.
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Kalline Castro P2A - Cesmac 09/2021
Obs: CARTILAGEM TRITÍCEA
É uma variação anatômica, aparece entre o 
ligamento do osso hioide a a cartilagem tireoide.
Interior da laringe:
A cavidade da laringe estende-se do ádito da laringe 
(região de comunicação entre a laringe e a 
laringofaringe) até o nível da margem inferior da 
cartilagem cricoide;
Passado o ádito, a primeira região que encontramos é 
a região do Vestíbulo da laringe, parte da cavidade 
laríngea acima das pregas vestibulares (cordas vocais 
falsas);
Abaixo da prega vestibular existe um espaço chamado 
de ventrículo da laringe, recessos que se estendem 
lateralmente entre as pregas;
As pregas vocais (verdadeiras) localizam-se abaixo do 
ventrículo, e abaixo delas encontramos a cavidade 
infraglótica, que é contínua com o lúmen da traqueia.
Obs: as pregas vocais inferiores são consideradas 
verdadeiras porque elas que se movem e possuem 
músculo, capazes de vibrar para emitir som;
Obs: Na glote (aparelho vocal da laringe) o espaço 
entre as pregas vocais verdadeiras é chamado de 
rima da glote, enquanto o espaço entre as pregas 
vocais falsas é chamado de rima do vestíbulo.
- os
a-
Eras
EM
assobiar

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