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Púrpura Trombocitopênica: Causas e Tratamentos

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE
Centro Universitário Estadual da Zona Oeste 
Rio de Janeiro, de Junho de 2015.
Professor: Fabio Mesquita		Disciplina: Hematologia clinica
Alunos: Angélica, Cleverson , Erika Menezes, Isabel e Thais Figueiredo.
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Púrpura Trombocitopênica
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A doença:
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Púrpura
Púrpuras Trombocitopênicas (contagem de plaquetas abaixo do normal)
Púrpuras não-Trombocitopênicas (contagem normal de plaquetas no sangue)
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O que é Púrpura Trombocitopênica?
Púrpura é o nome que se dá às manchas e a placas de cor roxa que ocorrem na pele, órgãos e membranas mucosas (incluindo o revestimento da boca).
 Sinônimos: manchas de sangue, hemorragias na pele
http://dermaamin.com/site/atlas-of-dermatology/1-a/138-autoimmune-thrombocytopenic-purpura-.html
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 É uma doença auto-imune caracterizada pela redução de plaquetas no sangue, que são destruídas pelos anticorpos normais do organismo.
 O paciente possui quantidade de plaquetas no sangue inferior a 10000/mm³.
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 Púrpura Trombocitopênica Trombótica : tipo raro de púrpura trombocitopênica mais frequente em mulheres entre os 20 e os 40 anos de idade.
 Púrpura Trombocitopênica Idiopática: mais frequente em mulheres em idade fértil, que surge devido ao uso de alguns remédios, infecções virais ou bacterianas.
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 Pode ser hereditária ou adquirida; 
 Junção das plaquetas, criando coágulos que podem obstruir pequenos vasos sanguíneos;
 Tem cura, mas o seu tratamento deve ser feito o mais rápido possível para evitar a perda de plaquetas, anemia, problemas neurológicas ou renais.
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 Chama-se idiopática, porque a causa da doença ainda não foi identificada; 
 Se provocada por lúpus ou HIV, pode ser chamada de púrpura trombocitopênica imunológica; 
 Situação aguda nas crianças que passa com o tempo. No adulto, é um problema crônico.
 afeta uma em cada 10 mil pessoas. Crianças podem apresentar uma forma aguda e auto-limitada de PTI, em geral decorrente de um quadro infeccioso viral. 
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https://sites.google.com/site/cmoraleskristinedawn/acute-thrombocytopenic-purpura
http://www.medicinenet.com/image-collection/henoch-schonlein_purpura_picture/picture.htm
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Quantitativa: diminuição do número normal de plaquetas ou Qualitativo: modificações na estrutura das plaquetas;
 Se constatada uma diminuição das plaquetas > determinar a causa disso ou a impossibilidade de determiná-la;
Doenças da medula óssea ou se o tecido formador de plaquetas tiver sido destruído por quimioterapia ou radioterapia ou por destruição acelerada das plaquetas; 
Os defeitos de função podem ter causas adquiridas como a insuficiência renal crônica ou certos medicamentos.
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Sintomas:
Pequenos pontos vermelhos sobre a peles, resultados de pequenos sangramentos
Sangramento do nariz, gengivas, trato digestivo e urinário
Pequenas manchas roxas nos pés, pernas, braços e nádegas
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Diagnóstico
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Hemograma: um reduzido número de plaquetas, mas as outras células do sangue não são afetadas. Contagem de plaquetas abaixo de 150.000/mcL
 Esfregaço de sangue periférico: observa-se as células do sangue ao microscópio de luz, e exclue doenças hematológicas malignas. 
 O aspirado e biópsia da medula óssea são, em geral, realizados para excluir outras causas de trombocitopenia, mas, quando a apresentação clínica é típica, são negativos. 
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Os megacariócitos (células da medula óssea precursoras das plaquetas) podem estar aumentados em número, mas têm uma morfologia normal.
O plasma de muitos doentes com PTI possui anticorpos (imunoglobulinas G ou M) contra complexos glicoproteicos da membrana das plaquetas (e.g., GPIIb/IIIa)
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A anemia é universal e marcante
Marcada reticulocitose e hemácias nucleadas circulantes ocasionais
Bilirrubina indireta aumentada 
 LDH elevada em proporção com a gravidade da hemólise; teste de Combs negativo
Testes de coagulação normais 
PTI, TIPICAMENTE, É UM DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO, E ESTES TESTES SÃO REALIZADOS PARA EXCLUIR OUTRAS DOENÇAS POTENCIALMENTE MAIS GRAVES
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Avaliação da ADAMTS13
Determinação dos níveis de antígenos da ADAMTS13, da sua atividade e dos anticorpos antiADAMTS13 
Reage com múltiplos domínios do ADAMTS-13.
Maioria do tipo IgG.
Teste rápido para detecção de anti–humano ADAMTS-13 anticorpos (IgG) no soro ou plasma.
Confirma o diagnostico clínico da PTT.
Facilita a diferenciação de PTT adquirida (auto-anticorpos) da forma congênita.
Utilizado no controle da plasmaférese.
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Tratamento:
Objetivo: Garantir um nível seguro de plaquetas, prevenir complicações hemorrágicas e minimizar os efeitos colaterais.
Recomendações:
Restrição de atividades, sobretudo os esportes de contato, 
Medicamentos com atividade antiplaquetária (por exemplo, ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios não esteroides).
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Tratamento:
Corticoticóides: 
Dose: 
	 Prednisona 2,0 mg/Kg/dia (dose padrão) por 21 dias; 		 	 Prednisona 4,0 mg/Kg/dia por 7 dias com desmame; 	 	 	 Prednisona 4,0 mg/Kg/dia por 4 dias; 
	 Metilprednisolona 30 mg/Kg/dia por 3 dias; 
Efeitos Colaterais : Fadiga, irritabilidade, cefaléia, ganho de peso, acne, dor epigástrica e rebaixamento do humor.
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Tratamento:
Imunoglobulina Intravenosa (IVIg): 
Mecanismo de Ação: Age inibindo o receptor da fração Fc em macrófagos e com isto reduz o reconhecimento do complexo Ac-plaqueta; 
Custo elevado; 
Estudos clínicos randomizados demonstraram sua eficácia em elevar rapidamente a contagem de plaquetas;
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Tratamento:
Imunoglobulina Intravenosa
Dose: - IVIg 0,4 g/Kg/dia por 5 dias; 
	- IVIg 0,8 a 1,0 g/Kg em dose única; 
Efeitos Adversos Comuns (15 a 75% dos casos):cefaléia, febre, náuseas, vômitos; 
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Tratamento:
Esplenectomia: 
É alternativa em pacientes com trombocitopenia persistente por mais de 1 ano e com sangramentos importantes; 
O baço é fonte de produção de anticorpos antiplaquetários e o principal sítio de destruição de complexos Ac-plaqueta; 
Entre 70-90% dos esplenectomizados se mantêm em remissão da PTI;
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Fluxograma de Tratamento da Púrpura Trombocitopênica IDIOPÁTICA:
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Fonte: Ministério da Saúde, 2013.
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Prevenção:
 Métodos para a prevenção da Púrpura ainda são desconhecidos
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http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-3-6.pdf
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O objetivo foi buscar artigos que comprovem eltrombopag ( agonista dos receptores da trombopoitina) como uma nova e revolucionária opção de tratamento para a doença.
Eltrombopag terá uso inicialmente limitado a pacientes com contra-indicações a esplenectomia.
 No entanto, se os dados mais recentes suportarem a ausência de toxicidade em períodos mais longos, o eltrombopag será um medicamento de primeira linha, poupando os pacientes da cirurgia. 
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